Fala Produtor
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Giovani Giotti Luis Eduardo Magalhães - BA 08/05/2007 00:00
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Dário José Magnani Pranchita - PR 08/05/2007 00:00
eu preciso de um site que me indique quando o produto vai subir ou cair de preço porque os site que eu conheço só comenta porque subio ou porque caio isso eu faço tambem.
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Luciano Rodrigues Queiroz SETE LAGOAS - MT 08/05/2007 00:00
O grande problema de nossa agricultura de grãos é que muitos produtores (principalmente descedentes de japoneses, alemães, italianos) querem resolver seu problema individualmente. Investem alto em tecnologia (ILUDIDOS PELAS MULTINACIONAIS) e que leva a altas produções e consequentemente preços baixos, e como estão com custo alto, a margem de lucro é mínima. Se nos uníssemos e adotássemos tecnologia média e/ou baixa teríamos no global menores produções e consequentemente preços melhores, maior lucro e estabilidade financeira ao produtor, pois esse não estaria trabalhando para as multinacionais vendedoras de insumos, mas para si e pelo seu País.
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Cláudio Sérgio Pretto Água Boa - MT 08/05/2007 00:00
Estas relatos de que o Agrishow teve volume de vendas 40% maior que a versão passada é pura conversa fiada, na prática isto não é verdade, na realidade produtores visitam o Agrishow, se empolgam, vão na conversa de vendedores e fazem pedidos de máquinas e quando voltam pra casa pensam melhor e não realizam mais o negócio, outra coisa, os bancos não financiam nada na feira, apenas acatam propostas que para serem liberadas passam por toda a burocracia normal e muitos financiamanetos não são liberados.<br />
Esta é a realidade.
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Romano Rodrigo Markoski Seberi - RS 07/05/2007 00:00
Diz um ditado: quem sonha não desiste nunca. Mas do jeito que as coisas se encaminham o sonho está virando pesadelo e o desanimo começa a tomar conta do campo de novo. Não adianta a mídia vir com noticias contraditórias falando em super safra, euforia no campo, dinheiro as bulhufas, TUDO MENTIRA!!! A COISA TÁ FICANDO PRETA!!! De que adiantou colhermos bem esse ano se há três anos atrás não colhemos nada, absolutamente NADA!!! Safra 2003/2004 quebra de 40% na soja, no milho, quebra de 80%. Safra 2004/2005 grande seca quebra de 90% na soja sem colheita de milho na minha região. 2005/2006 boa safra, mas não dava pra comprar um quilo de banana com uma saca de soja, muito menos com uma de milho. E agora vem a mídia e diz que temos dinheiro!!! Claro não é no deles que está ardendo. Desculpe pelos termos, mas me revolto pela situação que chegamos. João Batista um abraço e continue a nos defender.
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Dário José Magnani Pranchita - PR 07/05/2007 00:00
Vendo a imprensa divulgando o recorde de venda na feira de Ribeirão Preto isso é um chamariz para o agricultor se endividar. E tem agricultor na sua grande maioria que vai na onda e compra e depois aparece na televisão chorando porque não pode pagar comprou na emoção e se ferrou na razão, o que o agricultor tem que fazer é parar não investir nada não comprar para se gabar. Tem que fazer o básico só comprar insumos para a planta, máquinas nem uma. Das minhas máquinas a mais nova é de 1992 e esse ano bati meu recorde de produção porque aconteceu isso, porque parei.
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ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 05/05/2007 00:00
Manda que pode, obedece quem necessita...<br />
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Uma Fábula "confabulada" com José Zokner, o Juca.<br />
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Numa região autônoma chinesa, quase limítrofe com o Quiguistão e não longe da fronteira do Cazaquistão, um pulinho, de avião,lá da Mongólia, vivia uma família, constituída pelo pai Reh Beh Nyu, pela mãe Roh Shin Keh e pela filha Shein Zuh Dek. O casal se dedicava às atividades agrícolas, numa área de terra que havia sido adquirida na reforma agrária que a China havia promovido no fim da década de 1940 e começo da de 50 e que o casal havia herdado. Shein Zuh Dek estudava e ajudava a mãe nas tarefas da casa. <br />
Quando a China começou uma pequena abertura em sua economia, Reh Beh Nyu anteviu a possibilidade de adquirir um empréstimo bancário, a fim de executar na sua agricultura familiar alguns pequenos investimentos como um silo, uma colheitadeira, esta, juntamente com outros vizinhos, numa espécie de condomínio. Havia necessidade de ir para Xangai, a fim de manter contato com os encarregados do Banco que se intitulava de fomento e que era formado por capitais privado e estatal, nos primórdios da abertura da economia chinesa. E lá foi Reh Beh Nhu conversar com o, digamos, Gerente do Banco. <br />
Após explicar a razão da sua visita ao gerente, este lhe falou que, como Reh Beh Nyu não tinha conta corrente, ele precisava de reciprocidade. “O que é isto?”, perguntou, já que jamais tinha ouvido pronunciar tal palavra. O gerente, sem muitas explicações claras e convincentes, ofereceu algumas ações do Banco e que aumentaria o empréstimo, retendo a importância para tal. Reh Beh Nhu alegou que não estava em condições de fazer aplicações fora de sua atividade nem achava necessário entrar em esquemas do decadente capitalismo de tantos países, principalmente do Ocidente. “Mas é um bom negócio”, argumentou o Gerente. “O nosso Banco, à semelhança de certos Bancos de um país no Ocidente, mais precisamente no Brasil, como o Banco Econômico, Bamerindus, Nacional, Noroeste são Bancos sólidos que estão dando bons dividendos”. “Mas eu não necessito ganhar dinheiro fora da minha atividade”. O Gerente fez de conta que não ouviu ou não entendeu e falou em seguro do automóvel. “Eu não tenho carro. Tenho uma carroça que é puxada por uma junta de bois. Não vou segurar os meus bois nem a carroça. Qual a necessidade disso?”. “Não importa. Tem que fazer seguro de qualquer jeito, como se fosse um carro. E seguro contra incêndio do silo e dos bens que serão dados em garantia”. “Mas, eu ainda nem construí o silo. Só vou levantar o silo quando tiver o dinheiro pra comprar o material. Por ora, não necessito”. “Espere um minuto que eu vou lhe dizer quanto deverá sair para todas as parcelas que compõem a reciprocidade”, falou o gerente, pondo-se a usar um ábaco, muito usado pelos chineses antes do advento da máquina de calcular. Quanto o gerente forneceu o valor, Reh Beh Nyu teve um sobressalto e reiterou que não necessitava de tais “acessórios e firulas inócuas para as suas necessidades de expansão”. “Se for assim eu não posso conceder o empréstimo. São ordens da central”. “Tá bem. Eu preciso do empréstimo. Com capital próprio, que eu não possuo, eu não faria nada do que eu estou idealizando. Aceito as condições da tal reciprocidade, mesmo achando que não são necessárias”. E assim se fez.<br />
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Moral da história: Manda quem pode; obedece, quem não necessita.<br />
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Reenviada por Telmo Heinen - Formosa (GO)
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José Francisco Piloto Junior Uberaba - MG 05/05/2007 00:00
Venho aqui para convocar a todos para uma campanha chamada Safra ZERO, isso mesmo, pois para mim o governo só vai nos dar valor se ninguém plantar nada nesta próxima safra, pois não temos nenhuma perspectiva de renda, plantar para que, pergunto a todos os produtores?? Não chega de dívidas ?? Nas últimas safras a ÚNICA coisa que conseguimos foi acúmulo cada vez maior de dívidas!! Na minha opnião, a única saída para a agricultura nacional seria uma equalização e alongamento dos débitos com uma prespectiva de renda para liquidação das mesmas, pois se continuar do jeito que está não dá. Vamos ser realistas, temos que parar de ficarmos sonhando do tipo "vou arriscar mais esse ano quem sabe dá". O jeito é ninguém plantar. Temos que fazer pressão antes do plantio porque se deixar para depois, como em todos esses últimos anos, vem a mídia com safra recorde e o governo garantido de alimentos e fazem vistas grossas aos nossos problemas. Vamos acordar antes que o cavalo vá pro brejo, porque a vaca já foi faz tempo !!!
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Joanir Borchartt Amambai - MS 04/05/2007 00:00
Há 4 anos eu e meus sócios, pequenos produtores da cidade de Céu Azul (PR), viemos para a cidade de Amambaí (MS) e sofremos com a seca, custo alto e preços baixos. Mas na safra 2006/2007 não conseguimos crédito com a nossa cooperativa (que havia incentivado que nós plantássemos em novas fronteiras agrícolas), mas no ano que passou não liberou nada! Nem a soja depositada, que tínhamos colocado lá, não foi liberada.. Nem sequer para sobrevivência de nossa família. Minha filha precisou de um tênis para ir para escola e não pude comprar. Teve que ir com o tênis furado, e isto me cortou o coração. Fora isso, no Banco do Brasil também não pudemos prorrogar 100%. Fomos lá na área jurídica do banco, tentando negociar, mas até agora nada. Banco e cooperativa conversam, mas não sei o que eles estão pensando em fazer... Penso que estão querendo tomar minha propriedade no Paraná... Só o presidente Lula não vê o buraco que agricultura chegou... Ao tempo do Sarney houve a anistia das dividas; no tempo do Fernando Henrique houve a securitização das dividas.. Só mesmo o presidente Lula não faz nada pela agricultura -- que está bem pior que nos anos passado. Desse jeito não conseguiremos plantar. O que fazer?? João Batista, continue a nos defender...
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Claudio Boszczovski Eldorado - MS 04/05/2007 00:00
Os produtores que tiveram o gado abatido em Eldorado, Mundo Novo e Japorã ainda não receberam pagamento por parte do governo e estão dispostos a endurecer -- não permitindo mais abates sem indenização previa. Os assentados de Japorã que também tiveram gado abatido estão se organizando para não mais permitir o acesso dos veterinários da Iagro nas propriedades para serviços de vigilância epidemiológica até que seja efetuado o pagamento aos produtores. No sábado haverá reunião dos produtores da região com representantes do governo no Sindicato Rural de Eldorado e, pelo que tudo indica, o bicho vai pegar.
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Romano Rodrigo Markoski Seberi - RS 04/05/2007 00:00
o governo acha-se estar num mar de tranquilidade record de pontos na bolsa de valores, inflaçao controlada, reservas cambiais muito gdandes, pac pra la e pac pra ca. Mais a realidade e outra so quem produz sabe o que esta passando. O produtor brasileiro esta sendo esmagado por essa politica economica. Depois que virarmos sucata nao adianta nada o governo querer reciclar lixo estrgado, abre o olho lula antes que seja tarde demais esse dolar ta matando nos the!!!
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José Manfio Jr. Assis - SP 04/05/2007 00:00
Estou indignado... não bastasse o clima aqui na nossa região (onde sempre chove na hora errada), e o câmbio (que tira a nossa competitividade perante o exterior, e deixa nossa commoditie com preço medíocre), agora vemos os preços dos insumos subirem 35% -- como é o caso do adubo. Nossa margem de lucro praticamente não existe se você tiver problemas na cultura ou se for arrendatário... A sociedade agrícola não vai se mobilizar contra este cartel de fornecedores de adubo??? Não é justo!!! O que vai acabar acontecendo é que vamos diminuir a quantidade de adubo aplicado na próxima safra. O que adianta eles aumentarem o preço se acabam vendendo menos?
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José Pamplona Peixoto Rio de Janeiro - RJ 03/05/2007 00:00
Caro amigo João Batista, meus parabéns pela coragem de divulgar o e-mail do Sr Meneguel, de Cascavel (PR) e a ele, pela iniciativa de rechaçar de forma enérgica e desassombrada ao crescente ataque do MST e congêneres ao estado direito e a própria Nação Brasileira. Todos nós devíamos nos juntar a seu exemplo e dar um basta a essas invasões e desmandos, de vez que o inclito Governo convive tranquilamente com essa afronta as leis brasileiras e aos nossos direitos. Convém lembrar aos colegas produtores que o art.1210, § 1, do nosso Código Civil, diz textualmente: “O possuidor turbado ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se, por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção ou a restituição da posse”. Vamos usar a lei e nos unirmos para resistir. Os invasores, a bem da verdade, praticam diversos crimes quando perpetram as suas invasões, como, por exemplo, dano [art.163, CP.], invasão de estabelecimento agrícola [art 202 CP.] etc. Chega-se ao cúmulo de ver-se o MST invadir próprios federais e cabines de pedágio. Aonde vamos parar caro João Batista, se de um lado temos o MST no campo e do outro, nas cidades, o crime organizado??? Com nossas homenagens, encerramos nosso e-mail.
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Samuel Henrique Fornari São José do Rio Pardo - SP 03/05/2007 00:00
Primeiramente, parabéns pelo excelente trabalho que vem realizando este site!!!!<br />
As entrevistas com as cooperativas de café tem nos sido de grande utilidade.<br />
Caro Aleksander Horta, gostaria de pedir para explorar as cooperativas a fim de saber o quanto elas possuem nos seus estoques, uma comparação com o remanescente do ano passado, pois, o mercado está especulando muito em cima disso!!!<br />
Esse questionamento foi apresentado ao Anselmo da Cocapec e gostaria que fosse estendida aos demais participantes!!!<br />
No mais, as entrevistas estão excelentes!!! Tratando de temas como expectativa de safra, qualidade esperada, entre outros!!! Parabéns<br />
Abraço
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Cláudio Sérgio Pretto Água Boa - MT 02/05/2007 00:00
Na edição do dia 1º de maio do jornal da Globo fez-se uma reportagem com o Título: Indústria do Agronegócio e nela fala-se novamente em reaquecimento e euforia no meio rural.<br />
Fiquei revoltado cm estas mentiras e enviei um email para a redação do Jornal, cujos dizeres seguem abaixo:<br />
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"Senhores diretores, redatores e jornalistas do Jornal da Globo:<br />
Acho que a realidade que vocês estão vendo sobre o agronegócio é outra, vcs devem estar falando de outro país, no Brasil não existe nada do que foi dito ontem no Jornal da Globo sobre o agronegócio.<br />
O agronegócio ainda vive a crise gerada há dois anos, neste ano houve uma razoável produção agrícola, porém o dólar ainda está em baixa e a renda ainda é pífia no setor, mal dá pra pagar os custos de produção da safra e na reportagem de ontem(1º/05)fala-se em explosão da venda de máquinas agrícolas, ora os produtores estão ainda tentando novamente prorrogar o pagamento dos investimentos passados.<br />
Outro fato a ser destacado é o de que para a próxima safra os insumos estão aumentando abusivamente(mais de 50% de alta) e isso pode inviabilizar o plantio da próxima safra.<br />
Acho que deve-se primeiro ver a realidade para depois fazer-se reportagens e dizer a verdade, não fantasias como essa.<br />
Acho que quem fez essa reportagem deve falar com quem entende do assunto, no canal rural a verdade de fato é mostrada, ainda bem que assisto aquele canal e posso saber a verdade, além de sentir na carne a realidade, pois trabalho na área e sei o que realmente acontece e lamento que milhões de pessoas neste país tenham que ter esta informação mentirosa que é passada pela Rede Globo".<br />
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Peço aos Srs. produtores do país que façam o mesmo, enviem emails de protesto, encham a caixa postal deles e protestem contra isto.
João Batista, tenha uma sugestão para o produtor se protejer destes aumentos abusivos dos fertilizantes e demais insunmos: os agricultores deveriam se reunir no sindicato rural de sua cidade, e chamar os representantes das industrias de adubos e demais insumos da região, e comprar em bloco da empresa que oferecer o melhor preço. Dessa forma, com certeza, iremos reduzir bastante os nossos custos. Devemos lembrar que um graveto só é facil de quebrar mas, juntos estaremos mais forte... A união faz a força!!!. Sem mais, Giovani Giotti