Fala Produtor
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Guilherme Frederico Lamb Assis - SP 16/05/2007 00:00
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Dirceu A. S. Rubin Cruz Alta - RS 15/05/2007 00:00
Caro João Batista! Tudo o que foi dito, comentado e sugerido para resolver o problema do endividamento rural, tanto pelo agricultor como por vocês, nossos porta-vozes, reflete a pura realidade do campo hoje. Concordo plenamente com os que defendem a idéia de uma mobilização nacional como forma de pressão. Só que lamentavelmente, nossas "lideranças", não demonstram nenhum empenho para levar adiante tal atitude. Chego a me questionar de que lado estão nossos Sindicatos, Federações, Confederações e outras entidades ligadas ao setor. Será que todos estão do lado mais forte da corda, ou não querem descer do muro?. Como se diz por aqui, não há mais lugar para "pelegos". Ou nossas lideranças e representantes políticos estão ao nosso lado ou estão contra nós. Não estão criando mais uma loteria "timemania" para que o governo arrecade aproximadamente 1 bilhão e 200 milhões, devidos pelos clubes de futebol. Em 2004 não anistiaram uma dívida de 512 milhões, só de juros, da empresa americana AES. Portanto, somente uma mobilização e pressão organizada, despertará a vontade política dos governantes, que está faltando para resolver tão grave situação, não criada por nós. Cordialmente, um abraço.
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Fernando Vieira Perez Santa Helena de Goiás - GO 15/05/2007 00:00
Caro colegas, sou de Santa Helena de Goiás, a 30 km de Rio Verde-GO. Por aqui a crise não é diferente. A situação está lamentável, não pela produtividade obtida nesta safra, mas pelas condições que ficamos, ou seja à mercê dessa política desastrosa do Governo. Neste ano plantamos aqui uma área de 200 ha, e produzindo normal pagaremos somente o custo. E a primeira parcela da prorrogação? Como ficamos??
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Paulo José Iuhniseki São Gabriel do Oeste - MS 15/05/2007 00:00
PREÇO DE COMBUSTIVEL/PETROBRAS:<br />
Joao Batista. O insumo que esta inviabilizando o setor produtivo e o preço dos combustiveis, ou seja, oleo diesel. Hoje o custo com a colheita de soja é de 10 a 13% da produção. Isso ninguem esta questionando, principalmente nossos ilustres deputados. Pergunto, a PETROBRAS gasta de U$$ 4,00 a 7,00 por barril de petroleo, para extrair e industrializar. Vende para nos por U$$ 50,00 a 60,00 por barril, sobre isto, encontram-se acrescido os impostos, chegando a nos consumidores ao preço de U$$ 100,00 a 120,00 por barril. Sendo a Petrobras uma empresa brasileira, o governo vem lucrando em média U$$ 100,00 por barril. Primeiro, aonde será que vai este dinheiro, e isto inviabiliza o setor. Não vejo nenhum deputado falando deste pouca vergonha. Sugiro a Ana Amelia, que faça uma entrevista com o Presidente da Petrobras ou ao Ministro Guido Mantega se ele acha moral esta pouca vergonha.
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Pedro Vidotto Cruzeiro do Sul - PR 14/05/2007 00:00
João Batista, os sucessivos pacotes econômico dos nossos governos vêm tirando a renda do agricultor -- em torno de 30 % ao ano -- daí a razão do endividamento rural. João Batista, o Banco do Brasil está cobrando 65% de juros no contrato agrícola. Estamos sendo roubados pelo banco... João Batista, o agricultor não está sendo remunerado de acordo com suas necessidade, pois o custo de produção da soja é de 26,00 reais, e a estamos comercializando por 26,00 reais. Isso é uma vergonha... Peraí será que sou louco!!! Sim, descubre que sou louco de plantar soja no Brasil... E se o agricultor não está sendo remunerado como vamos pagar nossas contas? Eu pergunto: cadê os companheiros agricultores endividados??? Ninguém diz nada??? Será que estão satisfeitos?? Gente, vamos botar a boca no trombone!!! João, eu pergunto – quem neste país trabalha sem ser remunerado??? Só mesmo o agricultor, não é??!! abraços.
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Romano Rodrigo Markoski Seberi - RS 14/05/2007 00:00
O agricultor brasileiro esta emarrado a uma camisa de força: de um lado uma safra como nunca se viu antes, com recordes de produção e de outro um endividamento que se arrasta sem solução a três anos, sufocando qualquer tentativa do produtor de graõs de investir. Será que poderemos plantar a proxima safra ou dessa vez vamos pindurar as chuteiras de vez.
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Romano Rodrigo Markoski Seberi - RS 11/05/2007 00:00
<font size="2"><span style="font-family: Verdana;">De que adianta fazernos nossa parte esse ano se esse governo não faz a dele, deixando essas multinacionais fazerem o que querem conosco não basta o que passamos a três anos atras!!!! o que é isso meu Deus!!! onde já se viu pagar 50 reais por 50 kilos de úreia, é so um exemplo!!!!! como plantar, como produzir num cenario assim!!! </span></font>
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Gilmar Dellosbel Querência - MT 11/05/2007 00:00
<font size="2"><span style="font-family: Verdana;">João Batista! Nós, agricultores, temos muito que agradecer a voces por transmitirem a dura realidade do homem do campo. Eu também gostaria que mostrasse aos brasileiros que a crise do campo já se reflete nos grandes centros. Por exemplo: O poder público não consegue dar segurança, moradia, saúde, educação e outras assistências, não porque os profissionais estão ficando incapazes, mas sim porque o abandono do homem do campo, por causa desta política agrícola desastrosa, faz inchar os grandes centros. <br /><br />DESEMPREGADO TAMBEM COME!</span></font>
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Ivan Biasotto Tangara da Serra - MT 11/05/2007 00:00
<font size="2"><span style="font-family: Verdana;">Jõao Batista, aconteceu o que se temia: o Mato Grosso quebrou no ano passado e este ano ficará impossibilitado de seguir plantando. O lucro da safra 2006/2007 não pagou o juro da rolagem da divida. As entidades que representam a Agricultura só sabem pedir prorrogação de contas... E a viabilidade de produzir, como fica? Os agricultores tem que se unir rapidamente e protestar em Brasilia, sob pena de terminarem suas vidas em situação de pobreza absoluta. Vamos acordar e parar de bater palmas para o Lula.</span><br style="font-family: Verdana;" /><br style="font-family: Verdana;" /><span style="font-family: Verdana;"> Abraço Ivan Biasotto</span></font>
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Cristiano Zavaschi Cristalina - GO 11/05/2007 00:00
<font size="2"><span style="font-family: Verdana;">Caro João Batista. Veja o tamanho da alta dos insumos agrícolas em 2007. Uma alta muito maior do que o aumento de receita obtido com as recentes altas nos preços internacionais. E aqui vai uma sugestão: porque não fazemos como a construção civil que tem seu indíce inflacionário próprio -- o Indíce de Preços da Construção Civil? Poderiamos reajustar contratos, preços mínimos, etc. por um índice de preços da Agricultua e da Pecuária. Nosso setor tem que se organizar e mostrar ao governo e a sociedade que alguém só pode continuar produzindo alimento barato se puder comprar insumos com preços compatíveis para tal finalidade. Não estamos sabendo comunicar nossas dificuldades de maneira objetiva para a sociedade que acha que nossos problemas estão resolvidos com o advento da bioenergia,o que é um grande engano. Se ganharmos em receita, perderemos no custo, que fatalmente subirá. Um abraço e até mais!</span></font>
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Anderson Gonçalves de Souza Posse - GO 10/05/2007 00:00
Caro João Batista!<br />
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Gostaria de entender o que ocorre com nosso país.<br />
Nós produtores estamos a tempos esperando medidas como as do FAT, que ao meu ver foi apenas manobra de nos enrolar, sabemos e nossos governantes também, que necessitamos de mais prazo para os pagamentos de investimento e dívidas renegociadas, e no entanto sempre chegamos em cima da hora para que se tomam medidas ou ainda, que não a teremos, como o caso do FAT. Enquanto o nosso presidente lula paga horrores para investidores, especuladores e ainda fornece de bandeja descontos ao país visinho na aquisição de uma estatal brasileira.<br />
Isto tudo nos proporciona cada vez mais desestímulo para continuarmos em nossa atividade, estou começando a ficar vencido com tato descaso.<br />
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Obrigado por vocês do canal rural estarem sempre nos motivando.
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João Alves da Fonseca Paracatu - MG 09/05/2007 00:00
Será o que aconteceu com o chamado FRA (Fundo de Recebíveis do Agronegócio), alguns dias atrás só se falava nele, foi só o Ministro do Trabalho Carlos Lupi vetar o uso do FAT que o mesmo saiu de linha.<br />
Não se fala nele, ninguém faz mais nada, parlamentares, executivos e principalmente lideranças rurais.<br />
Será que num passe de mágica todos agricultores endividados com o setor privado acertaram sua contas? Aqui na nossa região os cartéis (BUNGE, CARGILL, SYNGENTA, BASF, BAYER, Bancos das indústrias de máquinas etc) e seus respectivos representantes estão botando pra quebrar, executando, penhorando, pressionando e até bloqueando contas bancárias por via judicial.<br />
Quando e ex Ministro Roberto Rodrigues diz que o produtor está com a consciência alegre (por produzir uma boa safra) e com o bolso triste (por ñ ter renda pra honrar seus compromissos) dá-se a exata dimensão do atoleiro em que nos encontramos.<br />
Caros colegas é hora de uma reflexão profunda, de que adianta sustentar todo um processo de riquezas se quem é locomotiva só trabalha para manter o comboio sanguessuga (fornecedores, trabalhadores, intermediários, tradings, prestadores de serviços e governo). A dilapidar-nos até o último esforço e depois nos taxar de chorões, incompetentes e caloteiros.<br />
Pense nisto, coloque este tema para ser discutindo com a sua comunidade, unidos seríamos imbatíveis.<br />
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João Alves da Fonseca<br />
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Paracatu (MG).<br />
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Jesus Adelungue Domingos Poços de Caldas - MG 08/05/2007 00:00
Caro Giovani Giotti,os agricultores(assim como eu no passado)estão chorando o aumento dos fetilizantes,da baixa do dolar,(qdo aumenta o dolar aumenta os fertilizandos , os inseticidas , herbicidas, etc, etc, qdo o dolar baixa aumenta tôdos os produtos novamente)choramos o endividamento porque o govêrno não nos apoia, estamos querendo fazer reunião em cooperativa para comprar em bloco (plantar+)insistimos em produzir +)onde nunca houve respaldo do govêrno somos uma classe em extinção(agricultura de grãos)não percebemos , que o melhor preço é o da oferta e da procura.<br />
Se houve uma produção record foi porque compramos + se compramos + houve mais procura dai o aumento do prêço , sem contar a inundação da fábrica de uréia na Russia.<br />
Na safra 2006/7 vários agricultores assim como eu nos manifestamos para que a área plantada fosse reduzida diminuindo a oferta e consequentemente aumento nos preços , porém diante de várias opiniões qtos espertalhões aproveitaram a oportunidade e plantaram + ,se a maioria pensa assim "assim aconteceu" por sorte veio a febre do etanol a ilusão do biodiesel e o mundo com mêdo da escassez (por alimentos),passou a estocar ,caso contrário (sem política agricola )muitos espertalhões teriam que engolir a sua safra.<br />
Qto ao assunto de aumento de 40%de venda de máquinas agrícolas na agrishow,deve-se levar em conta que a agricultura e dívidida em vários seguimentos, uns setores vão maravilhosamente bem outros vão mal , o aumento de venda de máquinas se deu + p/usinas de açucar e alcool e para a cafeicultura dois setores em espanção,qto a área de grãos ,arroz, soja ,feijão etc qual foi a porcentagem de venda de máquinas ?, essa é minha opinião Enquanto não houver uma política agrícola nos moldes da União Européia , Estados Unidos , não adianta insistir , pois como diz o Daud, no Brasil se emprestar a juros zero para a gricultura é um mal negócio (grãos).
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Romano Rodrigo Markoski Seberi - RS 08/05/2007 00:00
De que adianta fazernos nossa parte esse ano se esse governo não faz a dele, deixando essas multinacionais fazerem o que querem conosco. Não basta o que passamos a três anos atrás? O que é isso meu Deus!!! Onde já se viu pagar 50 reais por 50 quilos de úreia, é so um exemplo!!!!! Como plantar, como produzir num cenário assim???
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Dirceu A. S. Rubin Cruz Alta - RS 08/05/2007 00:00
Caro João Batista! É com indignação, decepção e revolta que encerramos mais uma safra com boa produtividade, visto que mal conseguiremos pagar o custo da lavoura, sem nenhuma condição de quitarmos contas prorrogadas. <br />Por oportuno, sugiro ao Tribunal de Contas que faça uma auditoria nas CPR-Financeiras, contratadas com juros de até 24% cobrados por dentro. Também, aos custeios e investimentos tomados com recursos livres, cujos juros chegavam à 15%. <br />Grato pela oportunidade.
Produtores rurais que procurem Asilo!<br />
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“Lula e a maravilhosa economia, indústrias podem se modernizar importando maquinas e assim ganhar competitividade.”<br />
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O cambio, novamente ele, parece que nos do agro negocio somos incompetentes e culpamos o cambio por nosso amadorismo.<br />
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Realmente a muitos amadores, mas mesmo esses que não desconhecem leis de oferta e demanda e fatores mercadológicos sabem produzir, apesar de afetar a leis de oferta e demanda prejudicando o setor.<br />
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Mas o problema no Brasil é esse cambio não por ele estar valorizado frente ao dólar, mas por não haver equilíbrio e coerência na pratica do valor cambial.<br />
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Como é possível produzir produtos agrícolas se mesmo com o dólar a R$1,99 os insumos custam o preço do dólar de R$4,00 reais?<br />
Os fertilizantes subiram 50%, há custo Brasil, fatores mercadológicos e outros fatores. Mas esses fatores sempre existiram, agora estão usando como desculpa para justificar os preços praticados.<br />
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E ninguém fala do setor agropecuário na mídia geral, e quando falam prejudicam. Noticiam super safra, recuperação, volta do poder do agro negocio, onde esta essa realidade? Noticias utópicas! Ninguém menciona como o cambio afeta os produtores rurais.<br />
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Nos não temos acesso a maquinas importadas baratas com esse cambio. Ou alguém consegue comprar trator direto dos EUA ou Alemanha? O mesmo vale para os insumos, hoje com o dólar a menos de R$ 2,00 o custo do herbicida glifosate é o dobro do que quando o dólar chegou a R$ 4,00. Óleo diesel teve uma alta exorbitante e óleos lubrificantes mais que triplicaram de preço, como exemplo em 2002 um balde de 20 litros de determinado óleo lubrificante 15W40 custava R$ 58,00, hoje esta R$ 170,00.<br />
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E o dólar, o dólar caiu, a soja caiu. E os custos? Esses subiram mesmo com a queda do dólar.<br />
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Por que não podemos comprar agros químicos baratos importados. No Paraguai a produtos idênticos e de qualidade que custam oito vezes menos que aqui. Nos não temos acesso às vantagens da queda do dólar. Só amargamos as desvantagens.<br />