Fala Produtor

  • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP 16/05/2007 00:00

    Produtores rurais que procurem Asilo!<br />

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    “Lula e a maravilhosa economia, indústrias podem se modernizar importando maquinas e assim ganhar competitividade.”<br />

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    O cambio, novamente ele, parece que nos do agro negocio somos incompetentes e culpamos o cambio por nosso amadorismo.<br />

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    Realmente a muitos amadores, mas mesmo esses que não desconhecem leis de oferta e demanda e fatores mercadológicos sabem produzir, apesar de afetar a leis de oferta e demanda prejudicando o setor.<br />

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    Mas o problema no Brasil é esse cambio não por ele estar valorizado frente ao dólar, mas por não haver equilíbrio e coerência na pratica do valor cambial.<br />

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    Como é possível produzir produtos agrícolas se mesmo com o dólar a R$1,99 os insumos custam o preço do dólar de R$4,00 reais?<br />

    Os fertilizantes subiram 50%, há custo Brasil, fatores mercadológicos e outros fatores. Mas esses fatores sempre existiram, agora estão usando como desculpa para justificar os preços praticados.<br />

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    E ninguém fala do setor agropecuário na mídia geral, e quando falam prejudicam. Noticiam super safra, recuperação, volta do poder do agro negocio, onde esta essa realidade? Noticias utópicas! Ninguém menciona como o cambio afeta os produtores rurais.<br />

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    Nos não temos acesso a maquinas importadas baratas com esse cambio. Ou alguém consegue comprar trator direto dos EUA ou Alemanha? O mesmo vale para os insumos, hoje com o dólar a menos de R$ 2,00 o custo do herbicida glifosate é o dobro do que quando o dólar chegou a R$ 4,00. Óleo diesel teve uma alta exorbitante e óleos lubrificantes mais que triplicaram de preço, como exemplo em 2002 um balde de 20 litros de determinado óleo lubrificante 15W40 custava R$ 58,00, hoje esta R$ 170,00.<br />

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    E o dólar, o dólar caiu, a soja caiu. E os custos? Esses subiram mesmo com a queda do dólar.<br />

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    Por que não podemos comprar agros químicos baratos importados. No Paraguai a produtos idênticos e de qualidade que custam oito vezes menos que aqui. Nos não temos acesso às vantagens da queda do dólar. Só amargamos as desvantagens.<br />

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  • Dirceu A. S. Rubin Cruz Alta - RS 15/05/2007 00:00

    Caro Jo&atilde;o Batista! Tudo o que foi dito, comentado e sugerido para resolver o problema do endividamento rural, tanto pelo agricultor como por voc&ecirc;s, nossos porta-vozes, reflete a pura realidade do campo hoje. Concordo plenamente com os que defendem a id&eacute;ia de uma mobiliza&ccedil;&atilde;o nacional como forma de press&atilde;o. S&oacute; que lamentavelmente, nossas &quot;lideran&ccedil;as&quot;, n&atilde;o demonstram nenhum empenho para levar adiante tal atitude. Chego a me questionar de que lado est&atilde;o nossos Sindicatos, Federa&ccedil;&otilde;es, Confedera&ccedil;&otilde;es e outras entidades ligadas ao setor. Ser&aacute; que todos est&atilde;o do lado mais forte da corda, ou n&atilde;o querem descer do muro?. Como se diz por aqui, n&atilde;o h&aacute; mais lugar para &quot;pelegos&quot;. Ou nossas lideran&ccedil;as e representantes pol&iacute;ticos est&atilde;o ao nosso lado ou est&atilde;o contra n&oacute;s. N&atilde;o est&atilde;o criando mais uma loteria &quot;timemania&quot; para que o governo arrecade aproximadamente 1 bilh&atilde;o e 200 milh&otilde;es, devidos pelos clubes de futebol. Em 2004 n&atilde;o anistiaram uma d&iacute;vida de 512 milh&otilde;es, s&oacute; de juros, da empresa americana AES. Portanto, somente uma mobiliza&ccedil;&atilde;o e press&atilde;o organizada, despertar&aacute; a vontade pol&iacute;tica dos governantes, que est&aacute; faltando para resolver t&atilde;o grave situa&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o criada por n&oacute;s. Cordialmente, um abra&ccedil;o.

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  • Fernando Vieira Perez Santa Helena de Goiás - GO 15/05/2007 00:00

    Caro colegas, sou de Santa Helena de Goi&aacute;s, a 30 km de Rio Verde-GO. Por aqui a crise n&atilde;o &eacute; diferente. A situa&ccedil;&atilde;o est&aacute; lament&aacute;vel, n&atilde;o pela produtividade obtida nesta safra, mas pelas condi&ccedil;&otilde;es que ficamos, ou seja &agrave; merc&ecirc; dessa pol&iacute;tica desastrosa do Governo. Neste ano plantamos aqui uma &aacute;rea de 200 ha, e produzindo normal pagaremos somente o custo. E a primeira parcela da prorroga&ccedil;&atilde;o? Como ficamos??

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  • Paulo José Iuhniseki São Gabriel do Oeste - MS 15/05/2007 00:00

    PREÇO DE COMBUSTIVEL/PETROBRAS:<br />

    Joao Batista. O insumo que esta inviabilizando o setor produtivo e o preço dos combustiveis, ou seja, oleo diesel. Hoje o custo com a colheita de soja é de 10 a 13% da produção. Isso ninguem esta questionando, principalmente nossos ilustres deputados. Pergunto, a PETROBRAS gasta de U$$ 4,00 a 7,00 por barril de petroleo, para extrair e industrializar. Vende para nos por U$$ 50,00 a 60,00 por barril, sobre isto, encontram-se acrescido os impostos, chegando a nos consumidores ao preço de U$$ 100,00 a 120,00 por barril. Sendo a Petrobras uma empresa brasileira, o governo vem lucrando em média U$$ 100,00 por barril. Primeiro, aonde será que vai este dinheiro, e isto inviabiliza o setor. Não vejo nenhum deputado falando deste pouca vergonha. Sugiro a Ana Amelia, que faça uma entrevista com o Presidente da Petrobras ou ao Ministro Guido Mantega se ele acha moral esta pouca vergonha.

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  • Pedro Vidotto Cruzeiro do Sul - PR 14/05/2007 00:00

    Jo&atilde;o Batista, os sucessivos pacotes econ&ocirc;mico dos nossos governos v&ecirc;m tirando a renda do agricultor -- em torno de 30 % ao ano -- da&iacute; a raz&atilde;o do endividamento rural. Jo&atilde;o Batista, o Banco do Brasil est&aacute; cobrando 65% de juros no contrato agr&iacute;cola. Estamos sendo roubados pelo banco... Jo&atilde;o Batista, o agricultor n&atilde;o est&aacute; sendo remunerado de acordo com suas necessidade, pois o custo de produ&ccedil;&atilde;o da soja &eacute; de 26,00 reais, e a estamos comercializando por 26,00 reais. Isso &eacute; uma vergonha... Pera&iacute; ser&aacute; que sou louco!!! Sim, descubre que sou louco de plantar soja no Brasil... E se o agricultor n&atilde;o est&aacute; sendo remunerado como vamos pagar nossas contas? Eu pergunto: cad&ecirc; os companheiros agricultores endividados??? Ningu&eacute;m diz nada??? Ser&aacute; que est&atilde;o satisfeitos?? Gente, vamos botar a boca no trombone!!! Jo&atilde;o, eu pergunto &ndash; quem neste pa&iacute;s trabalha sem ser remunerado??? S&oacute; mesmo o agricultor, n&atilde;o &eacute;??!! abra&ccedil;os.

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  • Romano Rodrigo Markoski Seberi - RS 14/05/2007 00:00

    O agricultor brasileiro esta emarrado a uma camisa de força: de um lado uma safra como nunca se viu antes, com recordes de produção e de outro um endividamento que se arrasta sem solução a três anos, sufocando qualquer tentativa do produtor de graõs de investir. Será que poderemos plantar a proxima safra ou dessa vez vamos pindurar as chuteiras de vez.

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  • Romano Rodrigo Markoski Seberi - RS 11/05/2007 00:00

    <font size="2"><span style="font-family: Verdana;">De que adianta fazernos nossa parte esse ano se esse governo n&atilde;o faz a dele, deixando essas multinacionais fazerem o que querem conosco n&atilde;o basta o que passamos a tr&ecirc;s anos atras!!!! o que &eacute; isso meu Deus!!! onde j&aacute; se viu pagar 50 reais por 50 kilos de &uacute;reia, &eacute; so um exemplo!!!!! como plantar, como produzir num cenario assim!!! </span></font>

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  • Gilmar Dellosbel Querência - MT 11/05/2007 00:00

    <font size="2"><span style="font-family: Verdana;">Jo&atilde;o Batista! N&oacute;s, agricultores, temos muito que agradecer&nbsp;a voces por&nbsp;transmitirem&nbsp;a dura realidade do homem do campo. Eu tamb&eacute;m gostaria que mostrasse aos brasileiros que a crise do campo j&aacute; se reflete nos grandes centros. Por exemplo:&nbsp;O poder p&uacute;blico n&atilde;o consegue dar seguran&ccedil;a, moradia, sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o e outras assist&ecirc;ncias, n&atilde;o porque os profissionais est&atilde;o ficando incapazes, mas sim porque o abandono do homem do campo, por causa desta pol&iacute;tica agr&iacute;cola desastrosa, faz inchar os grandes centros. <br /><br />DESEMPREGADO TAMBEM COME!</span></font>

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  • Ivan Biasotto Tangara da Serra - MT 11/05/2007 00:00

    <font size="2"><span style="font-family: Verdana;">J&otilde;ao Batista, aconteceu o que se temia: &nbsp;o Mato Grosso quebrou no ano passado e este ano ficar&aacute; impossibilitado de seguir plantando. O lucro da safra 2006/2007 n&atilde;o pagou o juro da rolagem da divida. As entidades que representam a Agricultura s&oacute; sabem pedir prorroga&ccedil;&atilde;o de contas...&nbsp;E a viabilidade de produzir, como fica? Os agricultores tem que se unir rapidamente e protestar em Brasilia, sob pena de terminarem suas vidas em situa&ccedil;&atilde;o de pobreza absoluta. Vamos acordar e parar de bater palmas para o Lula.</span><br style="font-family: Verdana;" /><br style="font-family: Verdana;" /><span style="font-family: Verdana;">&nbsp;Abra&ccedil;o Ivan Biasotto</span></font>

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  • Cristiano Zavaschi Cristalina - GO 11/05/2007 00:00

    <font size="2"><span style="font-family: Verdana;">Caro Jo&atilde;o Batista. Veja o tamanho da alta dos insumos agr&iacute;colas em 2007. Uma alta muito maior do que o aumento de receita obtido com as recentes altas nos pre&ccedil;os internacionais. E aqui vai uma sugest&atilde;o: porque n&atilde;o fazemos como a constru&ccedil;&atilde;o civil que tem seu ind&iacute;ce inflacion&aacute;rio pr&oacute;prio --&nbsp;o Ind&iacute;ce de Pre&ccedil;os da Constru&ccedil;&atilde;o Civil?&nbsp;Poderiamos reajustar contratos, pre&ccedil;os m&iacute;nimos, etc. por um &iacute;ndice de pre&ccedil;os da Agricultua e da Pecu&aacute;ria. Nosso setor tem que se organizar e mostrar ao governo e a sociedade que algu&eacute;m s&oacute; pode continuar produzindo alimento barato se puder comprar insumos com pre&ccedil;os compat&iacute;veis para tal finalidade. N&atilde;o estamos sabendo comunicar nossas dificuldades de maneira objetiva para a sociedade que acha que nossos problemas est&atilde;o resolvidos com o advento da bioenergia,o que &eacute; um grande engano. Se ganharmos em receita, perderemos no custo, que fatalmente subir&aacute;. Um abra&ccedil;o e at&eacute; mais!</span></font>

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  • Anderson Gonçalves de Souza Posse - GO 10/05/2007 00:00

    Caro João Batista!<br />

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    Gostaria de entender o que ocorre com nosso país.<br />

    Nós produtores estamos a tempos esperando medidas como as do FAT, que ao meu ver foi apenas manobra de nos enrolar, sabemos e nossos governantes também, que necessitamos de mais prazo para os pagamentos de investimento e dívidas renegociadas, e no entanto sempre chegamos em cima da hora para que se tomam medidas ou ainda, que não a teremos, como o caso do FAT. Enquanto o nosso presidente lula paga horrores para investidores, especuladores e ainda fornece de bandeja descontos ao país visinho na aquisição de uma estatal brasileira.<br />

    Isto tudo nos proporciona cada vez mais desestímulo para continuarmos em nossa atividade, estou começando a ficar vencido com tato descaso.<br />

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    Obrigado por vocês do canal rural estarem sempre nos motivando.

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  • João Alves da Fonseca Paracatu - MG 09/05/2007 00:00

    Será o que aconteceu com o chamado FRA (Fundo de Recebíveis do Agronegócio), alguns dias atrás só se falava nele, foi só o Ministro do Trabalho Carlos Lupi vetar o uso do FAT que o mesmo saiu de linha.<br />

    Não se fala nele, ninguém faz mais nada, parlamentares, executivos e principalmente lideranças rurais.<br />

    Será que num passe de mágica todos agricultores endividados com o setor privado acertaram sua contas? Aqui na nossa região os cartéis (BUNGE, CARGILL, SYNGENTA, BASF, BAYER, Bancos das indústrias de máquinas etc) e seus respectivos representantes estão botando pra quebrar, executando, penhorando, pressionando e até bloqueando contas bancárias por via judicial.<br />

    Quando e ex Ministro Roberto Rodrigues diz que o produtor está com a consciência alegre (por produzir uma boa safra) e com o bolso triste (por ñ ter renda pra honrar seus compromissos) dá-se a exata dimensão do atoleiro em que nos encontramos.<br />

    Caros colegas é hora de uma reflexão profunda, de que adianta sustentar todo um processo de riquezas se quem é locomotiva só trabalha para manter o comboio sanguessuga (fornecedores, trabalhadores, intermediários, tradings, prestadores de serviços e governo). A dilapidar-nos até o último esforço e depois nos taxar de chorões, incompetentes e caloteiros.<br />

    Pense nisto, coloque este tema para ser discutindo com a sua comunidade, unidos seríamos imbatíveis.<br />

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    João Alves da Fonseca<br />

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    Paracatu (MG).<br />

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  • Jesus Adelungue Domingos Poços de Caldas - MG 08/05/2007 00:00

    Caro Giovani Giotti,os agricultores(assim como eu no passado)estão chorando o aumento dos fetilizantes,da baixa do dolar,(qdo aumenta o dolar aumenta os fertilizandos , os inseticidas , herbicidas, etc, etc, qdo o dolar baixa aumenta tôdos os produtos novamente)choramos o endividamento porque o govêrno não nos apoia, estamos querendo fazer reunião em cooperativa para comprar em bloco (plantar+)insistimos em produzir +)onde nunca houve respaldo do govêrno somos uma classe em extinção(agricultura de grãos)não percebemos , que o melhor preço é o da oferta e da procura.<br />

    Se houve uma produção record foi porque compramos + se compramos + houve mais procura dai o aumento do prêço , sem contar a inundação da fábrica de uréia na Russia.<br />

    Na safra 2006/7 vários agricultores assim como eu nos manifestamos para que a área plantada fosse reduzida diminuindo a oferta e consequentemente aumento nos preços , porém diante de várias opiniões qtos espertalhões aproveitaram a oportunidade e plantaram + ,se a maioria pensa assim "assim aconteceu" por sorte veio a febre do etanol a ilusão do biodiesel e o mundo com mêdo da escassez (por alimentos),passou a estocar ,caso contrário (sem política agricola )muitos espertalhões teriam que engolir a sua safra.<br />

    Qto ao assunto de aumento de 40%de venda de máquinas agrícolas na agrishow,deve-se levar em conta que a agricultura e dívidida em vários seguimentos, uns setores vão maravilhosamente bem outros vão mal , o aumento de venda de máquinas se deu + p/usinas de açucar e alcool e para a cafeicultura dois setores em espanção,qto a área de grãos ,arroz, soja ,feijão etc qual foi a porcentagem de venda de máquinas ?, essa é minha opinião Enquanto não houver uma política agrícola nos moldes da União Européia , Estados Unidos , não adianta insistir , pois como diz o Daud, no Brasil se emprestar a juros zero para a gricultura é um mal negócio (grãos).

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  • Romano Rodrigo Markoski Seberi - RS 08/05/2007 00:00

    De que adianta fazernos nossa parte esse ano se esse governo n&atilde;o faz a dele, deixando essas multinacionais fazerem o que querem conosco. N&atilde;o basta o que passamos a tr&ecirc;s anos atr&aacute;s?&nbsp;O que &eacute; isso meu Deus!!! Onde j&aacute; se viu pagar 50 reais por 50 quilos de &uacute;reia, &eacute; so um exemplo!!!!! Como plantar, como produzir num cen&aacute;rio assim???

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  • Dirceu A. S. Rubin Cruz Alta - RS 08/05/2007 00:00

    Caro Jo&atilde;o Batista! &Eacute; com indigna&ccedil;&atilde;o, decep&ccedil;&atilde;o e revolta que encerramos mais uma safra com boa produtividade, visto que mal conseguiremos pagar o custo da lavoura, sem nenhuma condi&ccedil;&atilde;o de quitarmos contas prorrogadas. <br />Por oportuno, sugiro ao Tribunal de Contas que fa&ccedil;a uma auditoria nas CPR-Financeiras, contratadas com juros de at&eacute; 24% cobrados por dentro. Tamb&eacute;m, aos custeios e investimentos tomados com recursos livres, cujos juros chegavam &agrave; 15%. <br />Grato pela oportunidade.

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