Fala Produtor
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ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 31/05/2007 00:00
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Adriane Suzin Silveira Muraro Medianeira - PR 31/05/2007 00:00
João Batista, sou esposa de pequeno produtor da região oeste do Paraná,que para ter uma renda melhor adquiriu uma colheitadeira. Esta tentando prorrogação da dívida e não obtem êxito. Se os preços estivessem mantidos ao da época da aquisição(2004), seria mais fácil para pagar. Para piorar a situação as lavouras que presta serviço e a nossa não tiveram boa produção nos últimos anos. A safra do verão passado melhorou um pouco, porém o preço da semente, dos insumos, fertilizantes e outros é muito elevado e o preço do produto muito baixo. E agora para piorar ainda mais o milho safrinha foi prejudicado com a geada, fazendo com que esta safra esteja perdida em pelo menos 70%.<br />
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Robson Martini Peabiru - PR 31/05/2007 00:00
João Batista: Agora em junho começa a vencer a prorrogação das dívidas agrícolas, e os Bancos não estão sabendo nos orientar. Aqui na minha cidade ninguém está conseguindo pagar as contas. Com este preço de R$25,00 a saca de soja e R$13,00 a saca de milho, não há quem consiga saldar as dívidas! Com tudo isso, o que podemos esperar da Bancada Ruralista? Já que, geralmente, suas decisões são muito demoradas? E nós, agricultores, precisamos de uma resposta para "ontem" ? Sem uma boa notícia do governo sobre as dívidas passadas, nós não podemos nem pensar em uma nova safra, pois, os insumos aqui na minha região, tiveram alta de 40%... João Batista, nós precisamos é de PRAZO, não de refinanciamento, onde só pagamos juros sobre juros! Infelismente, esse nosso Governo é o "Governo da Teoria": só fala e não faz nada! Na Bandeira Nacional está escrito: "ORDEM E PROGRESSO". Ordem, não tem; porque nosso Congresso Nacional é uma verdadeira "baixaria", e Progresso também não; porque esse é o País da fome e do desemprego...
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Renato Ferreira Dourados - MS 31/05/2007 00:00
Afonso Vieira 22.05.2007<br />
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Todos os dias lemos e assistimos notícias de políticos e empresários sendo presos Brasil afora, não se passam 24 horas para nos depararmos com algo novo, pode não ser neste município ou estado, mas no país, há algum tempo convivemos com novos escândalos como se fosse parte da rotina diária. <br />
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O recente episódio da operação navalha é apenas a ponta do iceberg. Qualquer pessoa com o menor conhecimento do funcionamento da máquina estatal, sabe que quase a totalidade das grandes licitações do poder público sofre algum tipo de irregularidade, o difícil é documentar o ilícito. O papel é frio e aceita tudo, em uma auditoria dificilmente se encontrará algo irregular no procedimento licitatório, apesar de todas as amarras previstas na Lei 8666/93, só mesmo alguém muito incompetente para não formalizar um contrato com a padronização estabelecida. <br />
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Sem hipocrisia e sendo claro, é praticamente impossível que um órgão público sobreviva sem que cometa algo irregular, quem tem vivência no assunto entende o que escrevo. A chamada “química”, é prática corriqueira nas unidades administrativas, é ilegal mas não imoral, infelizmente os caminhos burocráticos nos obrigam a isso. Da mesma forma que não há como imaginar que todas as aquisições obedeçam aos estágios da despesa, empenho, liquidação e pagamento, existem coisas prioritárias, que não têm como aguardar dotação orçamentária. <br />
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Mas o que presenciamos não são irregularidades banais, e sim crimes previstos na legislação em vigor. O próprio empresariado já apresenta a proposta de preços levando em conta o valor da propina. As licitações são praticamente todas direcionadas em favor desta ou daquela empresa, difícil não encontrar envolvidos diretos com estes procedimentos sem a respectiva culpa. <br />
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Dizer “eu não sabia” ou “fui traído”, só engana a massa de manobra ignorante e analfabeta funcional. Discursos populistas e demagogos proliferam proporcionalmente com a impunidade reinante. A corrupção há muito passou da endemia, isso é para tranqüilizar os incautos, pandemia é o termo correto para a situação degradante em que vivemos. <br />
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Difícil é ter esperanças, quando os mesmos corruptos presos e envolvidos em crimes, são eleitos e “anistiados” pelas urnas, falta memória e vergonha na cara também ao cidadão brasileiro. É difícil esperar muito de um povo que mal consegue ler, que vê o “jeitinho brasileiro” como algo a ser exaltado, que já se acomodou com as mazelas políticas e só pensa no almoço. Difícil ter esperanças em um país que as instituições chafurdam em um mar de lama, que o preso de hoje é o governante de amanhã. Triste e real. <br />
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http://afonsocachorrao.spaces.live.com/blog<br />
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Dirceu A. S. Rubin Cruz Alta - RS 30/05/2007 00:00
Caro João Batista! No último 25/05/2007, sexta-feita, houve uma audiência pública, na Câmara de Vereadores de minha cidade, Cruz Alta, RS, para tratar do endividamento agrícola. Estavam presentes; agricultores, vereadores, o Presidente do Sindicato Rural, o Presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais, outros representantes de sindicados da região, o deputado estadual desta cidade, Dr. Pedro Westphalen, o deputado federal Luis Carlos Henze, nossso légitimo representante na Câmara Federal, o deputado federal eleito pela região Dr. Emídio Perondi e outros. Após mais de 3 horas de debates e exposições de dados concretos foi elaborado um documento para encaminhamento aos orgãos competentes. Dentre os iténs debatidos, destaco alguns, a seguir: <br />1) A agricultura brasileira continua abondonada, sem nenhum apoio dos orgãos governamentais. Não há nenhuma política agrícola definida ou em fase de implementação, para os próximos anos. <br />2) Nos últimos vinte anos, de 1987 à 2007, o setor passou por 5 situações de endividamento, por diversos fatores, sem que nada tenha sido feito em termos de política agrícola. A única prática largamente utilizada foi o barrigaço. <br />3) Os juros oficiais atuais, de 8,75% a.a., representam hoje, 167,8% da projeção da inflação, completamene impraticáveis. <br />4) Os saldos devedores dos investimentos e prorrogações realizados nos últimos anos, especialmente a partir de 2003/2004, vem crescento em média a 15% ao ano, enquanto as atividades desenvolvidas não mais apresentam rentabilidade. <br />5) Enquanto a agricultura em todo o mundo e tratada como uma questão de segurança nacional, com mecanismos de proteções e/ou subsidios, aquí é menosprezada e deixada a mercê e juros livres, abusivos e extorsivos, que chegaram a até 27% a. a. nos últimos tempos. <br />6) Por fim, não há vontade política para resolver a atual e mais grave crise por que passa o setor, o que faz pensar que há algo orquestrado e planejado para evitar o crescimento do agronegócio e de outras atividades produtivas do país. Está se priorisando o setor especulativo em detrimento do produtivo. Agradeço a oportunidade. Um abraço.
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Tedaldo Buratti Jr. São Paulo - SP 30/05/2007 00:00
João Batista, pelo amor de Deus!!! A substituição da Política Agrícola para a mandioca é adicioaná-la na farinha de trigo? Quer dizer que a saída para o produtor de mandioca é obrigar o cidadão a comer macarrão com sabor farinha de mandioca? Vai falar isso em país sério, para ver... Fala isso na <br />Italia... Caí o Governo!!! Aqui é a banana comendo macaco! <br />Nós já fomos auto-suficiente em trigo, sendo que é fundamental para rotação soja-trigo-milho, como cultura de inverno. Naquela época era o presidente João Batista... Figueiredo. É preciso avisar ao Aldo Rebelo que o que precisa é Política Agrícola para mandioca e outra para o trigo. E ainda aprova essas besteiras, para variar!!! <br />Porque não obrigar assistência técnica, como era através da circular do Banco Central n° 602? Foi o principal fator para a auto-suficiência e junto com a assistência técnica vieram preços do governo que garantiam a produção. <br />E olha que a produtividade aumentou muito daquela época para cá. Sabe o fizeram? Estatizaram a assistência ao produtor, deu nisso!!! <br />Quando a gente acha que vai melhorar... <br />Pior, aprovado por unanimidade!!! Para ver, como o Congresso está longe do povo... <br />
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Pedro Vidotto Cruzeiro do Sul - PR 29/05/2007 00:00
João Batista: É preciso que o Governo olhe mais para o campo, pois não vamos ter êxito nesta colheita. Não tem nenhum agricultor ganhando dinheiro na atividade. Faz 2 anos que venho pedindo prorrogações das dívidas de acordo com a minha capacidade de pagamento, mas não estou sendo atendido. Estamos perdendo o que ganhamos em 50 anos. Vender soja a R$ 26,00 a um custo de R$ 26,00. Não acredito!! Só no Brasil de Lula.
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Francyimar Rocha Tarumirim - MG 29/05/2007 00:00
Diante da insegurança em que vivem os brasileiros do campo onde faltam estradas, telefone, saneamento, saúde, educação, segurada, etc... É lamentável ver o Senado, a Câmara o Executivo nadando em dinheiro da corrupção e o que nos deixa indignados é a nossa bancada ruralista e bancada evangélica ou cristã ficarem de braços cruzado e de boca fechada assistindo tudo aguardando as próximas eleições. É lamentável um parlamento onde os decursos deveriam ser em prol da sociedade das crianças dos idosos dos trabalhadores dos estudantes. Eles estão preocupados com CPI somente para saber será o campeão da roubalheira certamente ninguém e será punido. É lamentável dizer que as nossas crianças e jovens estão vendo e talvez aprendendo estes exemplos, a política brasileira esta a beira de um abismo, é lamentável.
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Waldir Sversutti Maringá - PR 29/05/2007 00:00
Desta vez meu comentário é sobre o que disse o Sr. Amado de Oliveira Filho da Famato, artigo postado pelo Sr.Renato Ferreira - Dourados/MS: “Pelo amor de Deus, não plantem!”, em 24/05/2007. <br /><br />Digo o seguinte: Este e o próximo são anos de se plantar soja até em cima do carreador do visinho. Os preços internacionais serão bons. O confisco da renda do produtor através do dolarzinho furado são outros 500 ... coisa de gente mal intencionada em cima do produtor e bem intencionada em favor do consumidor de alimentos ... <br /><br />Nas últimas três safras a soja foi plantada com o dólar mais alto e nas respectivas comercializações as vendas ocorreram com sua cotação, m/m R$ 0,50 mais baixo nas duas primeiras e, R$ 0,20 na última. Agora que ele está no fundo do poço, o perigo que o plantador de soja corre na próxima safra, será vendê-la, desta vez, com o dólar mais caro ou no mínimo, ao nível da cotação desta planta. <br /><br />O que me preocupa no Artigo do Sr. Amado “Pelo amor de Deus não plantem” é que, justamente, as duas próximas safras de soja serão as duas melhores de preços em dólares das cinco próximas, devido à repetição do El Nino em 2008 nos EE.UU. cujo fenômeno rebaixa a produção deles em m/m 20%, nessas ocasiões, com reflexos de preços favoráveis para nós no segundo semestre de 2008 e em cheio na colheita de 2009, mas já em processo de baixa. <br /><br />Além disso, espera-se que os produtores americanos migrem novamente para a produção de milho mais 10% da área de soja, como fizeram neste plantio de 2007. Nesse caso, teríamos aí uma redução na produção de soja deles, em 2008, de m/m 30%, algo em torno de 25 milhões de toneladas de soja, e, na minha opinião, a sua cotação em Chicago, iria desta vez, a mais de US$ 12,50 o bushel, US$ 459,31 por tonelada, US$ 27,50 por saco no Porto, m/m US$ 20,00 dólares nas regiões produtoras. <br /><br />Talvez eu esteja cansando os colegas internautas com comentários repetitivos, neste site, mas eu não me cansarei, estarei o tempo todo tentando alertar os produtores de soja sobre este assunto, o último na semana passada, para que aproveitem as significativas altas que ocorrem aqui no Brasil, como aconteceu no final do ano de 2003 e início de 2.004. <br /><br />Apenas 3 vezes nos últimos 33 anos, a soja ultrapassou US$ 10,50 o bushel, = US$ 387,66 dólares por tonelada, = US$ 23,25 por saco no Porto, como ocorreu no final de 2003/início de 2.004, elevando a soja em algumas regiões a R$ 52,00 e 54,00 a saca, ainda assim, muitos produtores não aproveitaram o pico dessa alta, achando que ela iria a R$ 60,00 e perderam dinheiro, vendendo depois na baixa. Faltou orientação nessa hora. Em 1973 ela atingiu quase US$ 13,00 o bushel e em 1988, US$ 11,00, verificado hoje, quando o Sr. Telmo, por e-mail mandou-me o gráfico da soja de 1972 até 2006, que agradeço e peço a ele publicar neste espaço. <br /><br />Com os estoques mundiais baixos, como vem informando o Sr. Sartóri, aumento do consumo na China, Índia e outros paises, biodiesel, h-bio, e perspectiva de repetição do mencionado fenômeno em 2008, é certo que a era dos preços baixos da soja, em dólares, encerraram. Abaixo de US$ 7,00 por bushel, provavelmente, nunca mais. <br /><br />A sustentação dos atuais preços, US$ 8,13 para julho, com compras dos grandes Fundos e Fundações, talvez já decorram também, da percepção do ano/repeteco do El Nino, na planta deles em 2008 e não de possíveis secas ainda este ano por lá, porque não é de costume. Portanto a previsão de alguém do mercado de que ela poderia alcançar US$ 9,00 por bushel ainda este ano, divulgada pelo Sr. João Batista no programa de ontem é muito difícil de acontecer. <br /><br />Então, Sr. Amado, não acho que é o caso de conclamar a todos para não plantarem. Como o senhor mesmo disse em sua entrevista, os plantadores do Paraná e outros estados, com boa logística em relação aos Portos, certamente plantarão 100% de suas terras. As regiões mais distantes terão que antecipar a entrada na produção do biodiesel. <br /><br />É preciso que a Famato, a Fundação MT, e outras entidades representativas, façam um estudo científico dos custos de produção por regiões de sua área/estado, para que, aquelas que não tenham condições de plantarem soja devido à sua logística desfavorável plantem produtos de consumo interno, tanto alimentar (milho e...) como para agroenergia, (pinhão manso e ...) cotados em reais. Diversifiquem ao máximo suas produções, sugiro uma visita no site www.plantebiodiesel.com.br e outros sobre o assunto. <br /><br />Mas, deixar de plantar não é o caso. Escolher melhor o que plantar, de acordo com cada região, sim, e com muita atenção nos custos. <br />
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Álvaro Luiz Caon Porto Alegre - RS 28/05/2007 00:00
O alerta vem de Allan Greenpan: Desde fevereiro de 2007 (após ter saído do FED) parece estar trocando seu discurso alertando aos EUA da "EXUBERÂNCIA IRRACIONAL" para a realidade econômica dos dias atuais... Os EUA apresentam um déficit orçamentário médio da ordem de 1 trilhão de dólares. Esses dólares vem de emissão de dívida pública (títulos que pagam juros, os bradies) ou via emissão de Euros, numa gangorra sustentado pelo G-8 ... Ao declarar semana passada que o crescimento chinês não tem sustentação, Greenspan estaria falando contra o sistema capitalista mundial?? ou o que pretende? A China tem reservas em dólares da ordem de 1 trilhão de dólares norte-americanos... O total montante de moeda emitida, da ordem de 15 trilhões de dólares desde a crise do México de 1994, se tornou de fato moeda podre, o dólar ainda é aceita nos mercados globais, apesar da significativa apreciação de mais de 70 moedas globais ante o dólar e mesmo ante o Euro. Só mesmo emitindo moeda sem controle algum é que a coisa parece se sustentar... Resultado: Dólar desvalorizando (apodrecendo) perante toda as moedas. Ante o real vale, por exemplo, míseros R$ 1,93 a R$ 1,95 ... Onde ficam os agentes financeiros mundiais, FMI, por exemplo??? Pois parece que não há controle financeiro de emissão de moeda nenhum no mundo, nem mesmo dos organismos financeiros da ONU, o World Bank, e assim por diante... Impressiona o fato de tal emissão de moeda ocorrer sem geração de inflação, o que vai sustentando todo os sitema financeiro global, mas até quando? Por isso as bolsas sobem sem parar, não há controle algum da moeda e valor dos ativos, tudo se desenrola ao laissez-faire financeiro... Sem falar dos subsídios agrícolas globais, financiamentos de guerras sem fim, orçamento militar global de 1 trilhão de dólares, déficits previdenciários, baby boomers, desemprego estrutural, etc...etc... Do jeito que tá a moeda dólar tende a zero, pois se sua emissão é contínua e sem controle; quanto mais se emite, menos vale, e as bolsas tendem ao infinito, pois se trata de empilhamento de dinheiro sobre dinheiro dia após dia... E os preços reais da economia, commodities minerais e agrícolas, petróleo e grãos? Estes vão sendo levados de forma a manter algum poder de consumo às massas empobrecidas; isso ao custo de quem produz de fato... mas até quando tudo isso? <br /><br />(Para ler, e refletir. Noticia publicada no dia 26/02/2007 - Greenspan alerta para possível recessão nos EUA, diz o Wall Stret Journal. (Folha Online). "O ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o BC americano), Alan Greenspan, disse que o déficit orçamentário dos EUA continua a ser uma "preocupação significativa" e que a economia americana pode entrar em recessão no fim deste ano, segundo reportagem desta segunda-feira do diário americano "The Wall Street Journal". Para Greenspan, a economia americana vem se expandindo desde 2001, mas já há sinais de que o atual ciclo econômico está chegando ao fim. "Quando nos distanciamos tanto de uma recessão, invariavelmente algumas forças começam a se acumular para a próxima recessão, e, de fato, estamos começando a ver sinais", disse. "Por exemplo, nos EUA, as margens de lucro (...) começaram a se estabilizar, o que é um sinal precoce de que estamos nos estágios finais de um ciclo [de expansão]", afirmou Greenspan. "Embora, sim, seja possível que tenhamos uma recessão nos últimos meses de 2007, a maioria dos analistas não pensa assim e fazem projeções para 2008 (...) de alguma desaceleração." Para o ex-presidente do Fed, embora fazer previsões para um futuro muito distante pode ser "bastante falho", ele disse que não se pode descartar a possibilidade de uma recessão no fim deste ano. Greenspan destacou, no entanto, que não houve efeitos significativos do desaquecimento do mercado imobiliário residencial dos EUA sobre a economia do país. "Estamos agora bem no período de contração [do mercado imobiliário] e até agora não vimos nenhum sinal significativo de efeitos sobre a economia americana." Déficit Sobre o déficit orçamentário americano, ele disse que continua a ser "uma preocupação bastante significativa para nós que tentamos avaliar tanto o futuro imediato da economia americana como o da economia do resto do mundo". Segundo comunicado elaborado pela bancada democrata do Comitê Orçamentário do Senado dos EUA, divulgado no fim de janeiro, o déficit federal bruto do país cresceu de US$ 5,8 trilhões em 2001 para um resultado projetado de US$ 9 trilhões no fim de 2007. Segundo o comunicado, a situação de curto prazo "não apaga o dano causado pelas políticas fiscais do governo Bush nos últimos seis anos". "Colocar a casa em ordem em termos fiscais irá requerer escolhas duras, um esforço dos dois partidos e uma verdadeira liderança do presidente." A preocupação com a situação orçamentária nos EUA vem de longe. Em março do ano passado, o presidente do Fed, Ben Bernanke (que substituiu Greenspan) afirmou que o Orçamento "deve sofrer muita pressão à medida em que as mudanças demográficas impulsionarem mudanças rápidas nos gastos com benefícios". "Ao manter baixo o crescimento da poupança nacional e a acumulação real de capital, o crescimento do déficit do orçamento irá pôr em risco os padrões de vida no nosso país." No mês passado, Bernanke disse que o déficit orçamentário pode ficar estável ou moderado nos próximos anos, mas, "infelizmente, o que estamos experimentando provavelmente é a calma que precede a tempestade". No primeiro trimestre do ano fiscal de 2007 --período de outubro a dezembro de 2006--, o déficit orçamentário dos EUA caiu para US$ 80,4 bilhões, 32,6% abaixo do registrado no mesmo período de 2005 (US$ 119,4 bilhões). Para o atual ano fiscal, no entanto, a previsão é de que o déficit irá superar o registrado no ano fiscal de 2006 (outubro de 2005 a setembro de 2006), US$ 248 bilhões. A previsão do Escritório do Congresso é de um déficit de US$ 286 bilhões. <br />
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Wagner Marchesi Britânia - GO 28/05/2007 00:00
Prezado João Batista. Sou presidente do Sindicato de Britânia e Aruanã - Goias, pequenos municípios do oeste goiano, no Vale do Araguaia, onde a economia é baseada na pecuária de corte. Estamos trabalhando para mobilizar a categoria mais desorganizada e dispersa do agronegócio, os pecuaristas. Seria de grande valia para nós, o vosso apoio e divulgação no sentido de unir a categoria e tornar conhecida a única lei que poderá salvar a pecuária, a "lei da Oferta e Procura". Hoje sofremos porque produzimos demais, e produzir excedentes em um País sem política agropecuária, infra-estrutura, seguro, garantia de renda e cambio desfavorável. "É SUÍCIDIO". Desde já, agradeço!
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Juliano Cunha Uberlândia - MG 28/05/2007 00:00
Caro João Batista, Estou formando este semestre em Gestão de Agronegócios, e outro dia um professor que ministra a matéria Mercado de Capitais, informou que o País está entre um dos melhores paises para se investir em virtude do Risco País estar baixando a cada dia (por volta de 139 pontos) e também por ter, como você sempre diz, as maiores taxas de juros do planeta, o que atrai o investidor especulativo. De certo modo, para o país como um todo, isso pode ser benéfico. No entanto, para o agronegócio é o fim do mundo. E muito pior para os exportadores. Se a situação continuar desta forma o setor irá quebrar. Para piorar ainda mais o governo não pode baixar as taxas de juros, pois a inflação irá se elevar -- o que poderá vir a causar desempregos a médio prazo. Estamos em uma situação delicada, uma "sinuca de bico", pois o governo não consegue segurar o dólar, as taxas de juros não podem ser baixadas bruscamente e, pra piorar, é pouco o investimento produtivo que ocorre no País em virtude desta taxa de juros elevada, alem de toda a burocracia, tributações e falta de infra-estrutura logística. Tendo este cenário em mente o que poderia ser feito para reverter tal situação? Esta situação pode ser resolvida só pelo governo? O que nos podemos fazer para reverter o quadro sem dependência do governo? Abraços Juliano Cunha, Gestor em Agronegócios.
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Giovani Giotti Luis Eduardo Magalhães - BA 27/05/2007 00:00
Sr. João Batista, eu não concordo com um novo tratoraço em Brasilia, para resolver os problemas do endividamento, pois isso só irá beneficiar os latifundiarios novamente. O alvo deve ser Cuiabá (MT), mais precisamente o governador Blairo Maggi, que disse, durante a campanha politica, que o Lula resolveu todos os problemas do setor de forma rapida, e que agora está tudo bem... Portanto, devemos cobrar dele -- pois foi ele que vendeu a falsa idéia que está tudo bem para sociedade. E aquele R$ 1bilhão, quem não se lembra? <br />Sem mais, Giovani Giotti, Luis Eduardo Magalhães (Bahia)
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Samuel Henrique Fornari São José do Rio Pardo - SP 27/05/2007 00:00
Porque pararam as entrevistas com as cooperativas de café???Cooxupé, cooparaíso, cocatrel, entre outras, essas principais não foram entrevistadas!!!! Porque???<br /> O formato das entrevistas vinha sendo excelente, passando por expectativa de safra em relação a passada, preço, custo de produção e principalmente estoques nas mãos das cooperativas!!!<br /> Espero que o site noticiasagricolas de continuação a este excelente trabalho que vinha sendo realizado!!!
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Waldir Sversutti Maringá - PR 25/05/2007 00:00
Já que este valioso site permite, felizmente, a interatividade entre os internautas, quero mais uma vez escrever sobre o que disse o Sr. Fabio Barbante de Barros de Londrina, Pr. sobre o cambio, a soja e o clima.<br /> <br /> “” No momento em que se realiza uma operação financeira de “trava”, entre um insumo e a produção, elimina-se todo o risco de variação, seja de ordem cambial ou mesmo de preço.”<br /> <br /> Mas é justamente aí que a coisa pega. Neste momento não convém eliminar o risco da variação, nem do dólar, nem do preço da soja, porque ela será para melhor, se ocorrer. Travar o dólar com ele tão baixo é perda na certa, pq essa história q ele vai cair a R$ 1,85 é balela, ele tem é que subir, pois ele está muito abaixo do sensato, do razoável, do nível mínimo que se poderia imaginar, já provocando um tremendo desemprego. É muito arriscado pq ele pode voltar, mesmo que não ao nível que gostaríamos, mas pode. Então, empréstimos em dólar, nem pensar, mesmo “ com o lastro em soja “.<br /> <br /> Quanto a soja, fixar hoje o preço da saca para o ano que vem a US$ 11,10, em Rondonópolis, como já estou sabendo de oferta das multinacionais, é perder de novo, como já ocorreu em 2006/2007, quando, para se financiarem, fecharam a saca a US$ 9,00 e 9,50 e ela foi a US$ 12,50/13,00. Para se aproveitar a alta que virá em 2008 não se pode fixar agora. Na safra 2008/2009, aí sim, fixar antes de plantar ou colher, pq a planta deles de 2009 voltará ao normal e ela cairá aqui na época da safra como aconteceu em 2004.<br /> <br /> “ não é possível prever o clima, quanto menos o desempenho dos mercados.<br /> Fundamentos muito mais sólidos que previsões climáticas, já foram utilizadas para prever altas, mas não se concretizaram”<br /> <br /> Quanto a isso, realmente o Sr. tem razão. Já aconteceram muitas previsões furadas. Mas na questão da repetição do fenômeno El Niño, nos EE.UU em 2008, gostaria que alguém do mercado ou dos sites ligados à soja, fizessem um trabalho de verificação de gráficos das altas ocorridas nos segundos semestres dos anos de 1973, 1978, 1983, 1988, 1993, 1998 e 2003, anos que ocorreram o El Nino. Não fiquem só na minha observação, pq, agora q estou divulgando essa ocorrência repetitiva do El Ninõ, posso vir até a cair do cavalo, e ela não ocorrer, mas a minha intenção é apenas ajudar os produtores a capitalizar essa altas, que até aqui vem ficando para o “mercado” deixando para o produtor só as prorrogações de dívidas e frustrações. <br /> <br /> Estou querendo compartilhar essa observação minha, que não vi publicada em lugar nenhum da imprensa ligada ao agronegócio da soja, pois a diferença de preços, para mais nessas ocasiões, é muito grande e pode representar o lucro de duas ou três safras normais para o produtor Quero que essa percepção que tive já em 1993 perdendo grandes somas de dinheiro por vender a safra antes das altas que ocorreram quando se repetia o El Niño, seja checada, com a verificação dos gráficos desses anos e contestada se for o caso. Verifiquem isso nos EE.UU. <br /> <br /> Quanto a mim tenho certeza de que a repetição ocorrerá e vou aguardar o “El Nino, menino na língua portuguesa” passar pelo EE.UU em 2008, infelizmente, duas veses, pq perdem os produtores de lá e os de cá, que vendem antes e deixam os enormes lucros para as empresas multinacionais compradoras.<br /> <br /> Anotem e me digam depois se tenho ou não razão. <br /> <br /> [email protected]<br />
Recolocando uma mensagem postada em 20 de abril...<br />
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Agora que o Papa já foi embora, não resolveu nossos problemas, fico na torcida para que o adubo e os defensivos SUBAM mais uns 30%!<br />
Só assim é capaz de realizar-se a minha expectativa de reduzir ao menos 10% a área de plantio na próxima safra.<br />
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Veja a mensagem, ela continua muito válida:<br />
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Alerta Geral<br />
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se você obteve uma safra normal, dentro do mínimo previsto e mesmo assim não consegue pagar as suas contas...<br />
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faça o seguinte: Não entregue ou não venda a sua produção até que o valor alcance o esperado.<br />
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Deixe o dólar cair para R$ 1,85 o adubo subir quanto quiserem, mas venda apenas o mínimo necessário.<br />
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Está provado que a sociedade e muito mais os políticos, só entendem a linguagem da ESCASSEZ. <br />
Está provado também, e eles sabem muito bem disso, que não haverá esta escassez em conseqüência de redução da área de plantio - apostam na nossa desorganização e acabamos plantando igual.<br />
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O que é muito mais fácil de executar, já fizemos isto varias vezes sem combinar direito ou organizados, é provocar ESCASSEZ por ausência de vendedores.<br />
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E, linguagem de ESCASSEZ para mim significa falta de mercadoria na prateleira do Supermercado.<br />
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Se você não acredita nisso ou ainda, duvida que uma ação neste sentido seja possível, não chore! Descubra o endereço da Mitra Diocesana da sua paróquia e envie uma queixa ao Bispo...<br />
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Aja rápido. Assim o Bispo poderá levar as cartinhas ao Papa agora em maio.<br />
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Telmo Heinen - Abrasgrãos<br />
Formosa (GO)