Fala Produtor

  • ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 31/05/2007 00:00

    Recolocando uma mensagem postada em 20 de abril...<br />

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    Agora que o Papa já foi embora, não resolveu nossos problemas, fico na torcida para que o adubo e os defensivos SUBAM mais uns 30%!<br />

    Só assim é capaz de realizar-se a minha expectativa de reduzir ao menos 10% a área de plantio na próxima safra.<br />

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    Veja a mensagem, ela continua muito válida:<br />

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    Alerta Geral<br />

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    se você obteve uma safra normal, dentro do mínimo previsto e mesmo assim não consegue pagar as suas contas...<br />

    <br />

    faça o seguinte: Não entregue ou não venda a sua produção até que o valor alcance o esperado.<br />

    <br />

    Deixe o dólar cair para R$ 1,85 o adubo subir quanto quiserem, mas venda apenas o mínimo necessário.<br />

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    Está provado que a sociedade e muito mais os políticos, só entendem a linguagem da ESCASSEZ. <br />

    Está provado também, e eles sabem muito bem disso, que não haverá esta escassez em conseqüência de redução da área de plantio - apostam na nossa desorganização e acabamos plantando igual.<br />

    <br />

    O que é muito mais fácil de executar, já fizemos isto varias vezes sem combinar direito ou organizados, é provocar ESCASSEZ por ausência de vendedores.<br />

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    E, linguagem de ESCASSEZ para mim significa falta de mercadoria na prateleira do Supermercado.<br />

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    Se você não acredita nisso ou ainda, duvida que uma ação neste sentido seja possível, não chore! Descubra o endereço da Mitra Diocesana da sua paróquia e envie uma queixa ao Bispo...<br />

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    Aja rápido. Assim o Bispo poderá levar as cartinhas ao Papa agora em maio.<br />

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    Telmo Heinen - Abrasgrãos<br />

    Formosa (GO)

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  • Adriane Suzin Silveira Muraro Medianeira - PR 31/05/2007 00:00

    João Batista, sou esposa de pequeno produtor da região oeste do Paraná,que para ter uma renda melhor adquiriu uma colheitadeira. Esta tentando prorrogação da dívida e não obtem êxito. Se os preços estivessem mantidos ao da época da aquisição(2004), seria mais fácil para pagar. Para piorar a situação as lavouras que presta serviço e a nossa não tiveram boa produção nos últimos anos. A safra do verão passado melhorou um pouco, porém o preço da semente, dos insumos, fertilizantes e outros é muito elevado e o preço do produto muito baixo. E agora para piorar ainda mais o milho safrinha foi prejudicado com a geada, fazendo com que esta safra esteja perdida em pelo menos 70%.<br />

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  • Robson Martini Peabiru - PR 31/05/2007 00:00

    Jo&atilde;o Batista: Agora em junho come&ccedil;a a vencer a prorroga&ccedil;&atilde;o das d&iacute;vidas agr&iacute;colas, e os Bancos n&atilde;o est&atilde;o sabendo nos orientar. Aqui na minha cidade ningu&eacute;m est&aacute; conseguindo pagar as contas. Com este pre&ccedil;o de R$25,00 a saca de soja e R$13,00 a saca de milho, n&atilde;o h&aacute; quem consiga saldar as d&iacute;vidas! Com tudo isso, o que podemos esperar da Bancada Ruralista? J&aacute; que, geralmente, suas decis&otilde;es s&atilde;o muito demoradas? E n&oacute;s, agricultores, precisamos de uma resposta para &quot;ontem&quot; ? Sem uma boa not&iacute;cia do governo sobre as d&iacute;vidas passadas, n&oacute;s n&atilde;o podemos nem pensar em uma nova safra, pois, os insumos aqui na minha regi&atilde;o, tiveram alta de 40%... Jo&atilde;o Batista, n&oacute;s precisamos &eacute; de PRAZO, n&atilde;o de refinanciamento, onde s&oacute; pagamos juros sobre juros! Infelismente, esse nosso Governo &eacute; o &quot;Governo da Teoria&quot;: s&oacute; fala e n&atilde;o faz nada! Na Bandeira Nacional est&aacute; escrito: &quot;ORDEM E PROGRESSO&quot;. Ordem, n&atilde;o tem; porque nosso Congresso Nacional &eacute; uma verdadeira &quot;baixaria&quot;, e Progresso tamb&eacute;m n&atilde;o; porque esse &eacute; o Pa&iacute;s da fome e do desemprego...

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  • Renato Ferreira Dourados - MS 31/05/2007 00:00

    Afonso Vieira 22.05.2007<br />

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    Todos os dias lemos e assistimos notícias de políticos e empresários sendo presos Brasil afora, não se passam 24 horas para nos depararmos com algo novo, pode não ser neste município ou estado, mas no país, há algum tempo convivemos com novos escândalos como se fosse parte da rotina diária. <br />

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    O recente episódio da operação navalha é apenas a ponta do iceberg. Qualquer pessoa com o menor conhecimento do funcionamento da máquina estatal, sabe que quase a totalidade das grandes licitações do poder público sofre algum tipo de irregularidade, o difícil é documentar o ilícito. O papel é frio e aceita tudo, em uma auditoria dificilmente se encontrará algo irregular no procedimento licitatório, apesar de todas as amarras previstas na Lei 8666/93, só mesmo alguém muito incompetente para não formalizar um contrato com a padronização estabelecida. <br />

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    Sem hipocrisia e sendo claro, é praticamente impossível que um órgão público sobreviva sem que cometa algo irregular, quem tem vivência no assunto entende o que escrevo. A chamada “química”, é prática corriqueira nas unidades administrativas, é ilegal mas não imoral, infelizmente os caminhos burocráticos nos obrigam a isso. Da mesma forma que não há como imaginar que todas as aquisições obedeçam aos estágios da despesa, empenho, liquidação e pagamento, existem coisas prioritárias, que não têm como aguardar dotação orçamentária. <br />

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    Mas o que presenciamos não são irregularidades banais, e sim crimes previstos na legislação em vigor. O próprio empresariado já apresenta a proposta de preços levando em conta o valor da propina. As licitações são praticamente todas direcionadas em favor desta ou daquela empresa, difícil não encontrar envolvidos diretos com estes procedimentos sem a respectiva culpa. <br />

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    Dizer “eu não sabia” ou “fui traído”, só engana a massa de manobra ignorante e analfabeta funcional. Discursos populistas e demagogos proliferam proporcionalmente com a impunidade reinante. A corrupção há muito passou da endemia, isso é para tranqüilizar os incautos, pandemia é o termo correto para a situação degradante em que vivemos. <br />

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    Difícil é ter esperanças, quando os mesmos corruptos presos e envolvidos em crimes, são eleitos e “anistiados” pelas urnas, falta memória e vergonha na cara também ao cidadão brasileiro. É difícil esperar muito de um povo que mal consegue ler, que vê o “jeitinho brasileiro” como algo a ser exaltado, que já se acomodou com as mazelas políticas e só pensa no almoço. Difícil ter esperanças em um país que as instituições chafurdam em um mar de lama, que o preso de hoje é o governante de amanhã. Triste e real. <br />

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    http://afonsocachorrao.spaces.live.com/blog<br />

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  • Dirceu A. S. Rubin Cruz Alta - RS 30/05/2007 00:00

    Caro Jo&atilde;o Batista! No &uacute;ltimo 25/05/2007, sexta-feita, houve uma audi&ecirc;ncia p&uacute;blica, na C&acirc;mara de Vereadores de minha cidade, Cruz Alta, RS, para tratar do endividamento agr&iacute;cola. Estavam presentes; agricultores, vereadores, o Presidente do Sindicato Rural, o Presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais, outros representantes de sindicados da regi&atilde;o, o deputado estadual desta cidade, Dr. Pedro Westphalen, o deputado federal Luis Carlos Henze, nossso l&eacute;gitimo representante na C&acirc;mara Federal, o deputado federal eleito pela regi&atilde;o Dr. Em&iacute;dio Perondi e outros. Ap&oacute;s mais de 3 horas de debates e exposi&ccedil;&otilde;es de dados concretos foi elaborado um documento para encaminhamento aos org&atilde;os competentes. Dentre os it&eacute;ns debatidos, destaco alguns, a seguir: <br />1) A agricultura brasileira continua abondonada, sem nenhum apoio dos org&atilde;os governamentais. N&atilde;o h&aacute; nenhuma pol&iacute;tica agr&iacute;cola definida ou em fase de implementa&ccedil;&atilde;o, para os pr&oacute;ximos anos. <br />2) Nos &uacute;ltimos vinte anos, de 1987 &agrave; 2007, o setor passou por 5 situa&ccedil;&otilde;es de endividamento, por diversos fatores, sem que nada tenha sido feito em termos de pol&iacute;tica agr&iacute;cola. A &uacute;nica pr&aacute;tica largamente utilizada foi o barriga&ccedil;o. <br />3) Os juros oficiais atuais, de 8,75% a.a., representam hoje, 167,8% da proje&ccedil;&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o, completamene impratic&aacute;veis. <br />4) Os saldos devedores dos investimentos e prorroga&ccedil;&otilde;es realizados nos &uacute;ltimos anos, especialmente a partir de 2003/2004, vem crescento em m&eacute;dia a 15% ao ano, enquanto as atividades desenvolvidas n&atilde;o mais apresentam rentabilidade. <br />5) Enquanto a agricultura em todo o mundo e tratada como uma quest&atilde;o de seguran&ccedil;a nacional, com mecanismos de prote&ccedil;&otilde;es e/ou subsidios, aqu&iacute; &eacute; menosprezada e deixada a merc&ecirc; e juros livres, abusivos e extorsivos, que chegaram a at&eacute; 27% a. a. nos &uacute;ltimos tempos. <br />6) Por fim, n&atilde;o h&aacute; vontade pol&iacute;tica para resolver a atual e mais grave crise por que passa o setor, o que faz pensar que h&aacute; algo orquestrado e planejado para evitar o crescimento do agroneg&oacute;cio e de outras atividades produtivas do pa&iacute;s. Est&aacute; se priorisando o setor especulativo em detrimento do produtivo. Agrade&ccedil;o a oportunidade. Um abra&ccedil;o.

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  • Tedaldo Buratti Jr. São Paulo - SP 30/05/2007 00:00

    Jo&atilde;o Batista, pelo amor de Deus!!! A substitui&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;tica Agr&iacute;cola para a mandioca &eacute; adicioan&aacute;-la na farinha de trigo? Quer dizer que a sa&iacute;da para o produtor de mandioca &eacute; obrigar o cidad&atilde;o a comer macarr&atilde;o com sabor farinha de mandioca? Vai falar isso em pa&iacute;s s&eacute;rio, para ver... Fala isso na <br />Italia... Ca&iacute; o Governo!!! Aqui &eacute; a banana comendo macaco! <br />N&oacute;s j&aacute; fomos auto-suficiente em trigo, sendo que &eacute; fundamental para rota&ccedil;&atilde;o soja-trigo-milho, como cultura de inverno. Naquela &eacute;poca era o presidente Jo&atilde;o Batista... Figueiredo. &Eacute; preciso avisar ao Aldo Rebelo que o que precisa &eacute; Pol&iacute;tica Agr&iacute;cola para mandioca e outra para o trigo. E ainda aprova essas besteiras, para variar!!! <br />Porque n&atilde;o obrigar assist&ecirc;ncia t&eacute;cnica, como era atrav&eacute;s da circular do Banco Central n&deg; 602? Foi o principal fator para a auto-sufici&ecirc;ncia e junto com a assist&ecirc;ncia t&eacute;cnica vieram pre&ccedil;os do governo que garantiam a produ&ccedil;&atilde;o. <br />E olha que a produtividade aumentou muito daquela &eacute;poca para c&aacute;. Sabe o fizeram? Estatizaram a assist&ecirc;ncia ao produtor, deu nisso!!! <br />Quando a gente acha que vai melhorar... <br />Pior, aprovado por unanimidade!!! Para ver, como o Congresso est&aacute; longe do povo... <br />

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  • Pedro Vidotto Cruzeiro do Sul - PR 29/05/2007 00:00

    Jo&atilde;o Batista: &Eacute; preciso que o Governo olhe mais para o campo, pois n&atilde;o vamos ter &ecirc;xito nesta colheita. N&atilde;o tem nenhum agricultor ganhando dinheiro na atividade. Faz 2 anos que venho pedindo prorroga&ccedil;&otilde;es das d&iacute;vidas de acordo com a minha capacidade de pagamento, mas n&atilde;o estou sendo atendido. Estamos perdendo o que ganhamos em 50 anos. Vender soja a R$ 26,00 a um custo de R$ 26,00. N&atilde;o acredito!! S&oacute; no Brasil de Lula.

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  • Francyimar Rocha Tarumirim - MG 29/05/2007 00:00

    Diante da inseguran&ccedil;a em que vivem os brasileiros do campo onde faltam estradas, telefone, saneamento, sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o, segurada, etc... &Eacute; lament&aacute;vel ver o Senado, a C&acirc;mara o Executivo nadando em dinheiro da corrup&ccedil;&atilde;o e o que nos deixa indignados &eacute; a nossa bancada ruralista e bancada evang&eacute;lica ou crist&atilde; ficarem de bra&ccedil;os cruzado e de boca fechada assistindo tudo aguardando as pr&oacute;ximas elei&ccedil;&otilde;es. &Eacute; lament&aacute;vel um parlamento onde os decursos deveriam ser em prol da sociedade das crian&ccedil;as dos idosos dos trabalhadores dos estudantes. Eles est&atilde;o preocupados com CPI somente para saber ser&aacute; o campe&atilde;o da roubalheira certamente ningu&eacute;m e ser&aacute; punido. &Eacute; lament&aacute;vel dizer que as nossas crian&ccedil;as e jovens est&atilde;o vendo e talvez aprendendo estes exemplos, a pol&iacute;tica brasileira esta a beira de um abismo, &eacute; lament&aacute;vel.

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 29/05/2007 00:00

    Desta vez meu coment&aacute;rio &eacute; sobre o que disse o Sr. Amado de&nbsp;Oliveira Filho da Famato, artigo postado pelo Sr.Renato Ferreira - Dourados/MS: &ldquo;Pelo amor de Deus, n&atilde;o plantem!&rdquo;, em 24/05/2007. <br /><br />Digo o seguinte: Este e o pr&oacute;ximo s&atilde;o anos de se plantar soja at&eacute; em cima do carreador do visinho. Os pre&ccedil;os internacionais ser&atilde;o bons. O confisco da renda do produtor atrav&eacute;s do dolarzinho furado s&atilde;o outros 500 ... coisa de gente mal intencionada em cima do produtor e bem intencionada em favor do consumidor de alimentos ... <br /><br />Nas &uacute;ltimas tr&ecirc;s safras a soja foi plantada com o d&oacute;lar mais alto e nas respectivas comercializa&ccedil;&otilde;es as vendas ocorreram com sua cota&ccedil;&atilde;o, m/m R$ 0,50 mais baixo nas duas primeiras e, R$ 0,20 na &uacute;ltima. Agora que ele est&aacute; no fundo do po&ccedil;o, o perigo que o plantador de soja corre na pr&oacute;xima safra, ser&aacute; vend&ecirc;-la, desta vez, com o d&oacute;lar mais caro ou no m&iacute;nimo, ao n&iacute;vel da cota&ccedil;&atilde;o desta planta. <br /><br />O que me preocupa no Artigo do Sr. Amado &ldquo;Pelo amor de Deus n&atilde;o plantem&rdquo; &eacute; que, justamente, as duas pr&oacute;ximas safras de soja ser&atilde;o as duas melhores de pre&ccedil;os em d&oacute;lares das cinco pr&oacute;ximas, devido &agrave; repeti&ccedil;&atilde;o do El Nino em 2008 nos EE.UU. cujo fen&ocirc;meno rebaixa a produ&ccedil;&atilde;o deles em m/m 20%, nessas ocasi&otilde;es, com reflexos de pre&ccedil;os favor&aacute;veis para n&oacute;s no segundo semestre de 2008 e em cheio na colheita de 2009, mas j&aacute; em processo de baixa. <br /><br />Al&eacute;m disso, espera-se que os produtores americanos migrem novamente para a produ&ccedil;&atilde;o de milho mais 10% da &aacute;rea de soja, como fizeram neste plantio de 2007. Nesse caso, ter&iacute;amos a&iacute; uma redu&ccedil;&atilde;o na produ&ccedil;&atilde;o de soja deles, em 2008, de m/m 30%, algo em torno de 25 milh&otilde;es de toneladas de soja, e, na minha opini&atilde;o, a sua cota&ccedil;&atilde;o em Chicago, iria desta vez, a mais de US$ 12,50 o bushel, US$ 459,31 por tonelada, US$ 27,50 por saco no Porto, m/m US$ 20,00 d&oacute;lares nas regi&otilde;es produtoras. <br /><br />Talvez eu esteja cansando os colegas internautas com coment&aacute;rios repetitivos, neste site, mas eu n&atilde;o me cansarei, estarei o tempo todo tentando alertar os produtores de soja sobre este assunto, o &uacute;ltimo na semana passada, para que aproveitem as significativas altas que ocorrem aqui no Brasil, como aconteceu no final do ano de 2003 e in&iacute;cio de 2.004. <br /><br />Apenas 3 vezes nos &uacute;ltimos 33 anos, a soja ultrapassou US$ 10,50 o bushel, = US$ 387,66 d&oacute;lares por tonelada, = US$ 23,25 por saco no Porto, como ocorreu no final de 2003/in&iacute;cio de 2.004, elevando a soja em algumas regi&otilde;es a R$ 52,00 e 54,00 a saca, ainda assim, muitos produtores n&atilde;o aproveitaram o pico dessa alta, achando que ela iria a R$ 60,00 e perderam dinheiro, vendendo depois na baixa. Faltou orienta&ccedil;&atilde;o nessa hora. Em 1973 ela atingiu quase US$ 13,00 o bushel e em 1988, US$ 11,00, verificado hoje, quando o Sr. Telmo, por e-mail mandou-me o gr&aacute;fico da soja de 1972 at&eacute; 2006, que agrade&ccedil;o e pe&ccedil;o a ele publicar neste espa&ccedil;o. <br /><br />Com os estoques mundiais baixos, como vem informando o Sr. Sart&oacute;ri, aumento do consumo na China, &Iacute;ndia e outros paises, biodiesel, h-bio, e perspectiva de repeti&ccedil;&atilde;o do mencionado fen&ocirc;meno em 2008, &eacute; certo que a era dos pre&ccedil;os baixos da soja, em d&oacute;lares, encerraram. Abaixo de US$ 7,00 por bushel, provavelmente, nunca mais. <br /><br />A sustenta&ccedil;&atilde;o dos atuais pre&ccedil;os, US$ 8,13 para julho, com compras dos grandes Fundos e Funda&ccedil;&otilde;es, talvez j&aacute; decorram tamb&eacute;m, da percep&ccedil;&atilde;o do ano/repeteco do El Nino, na planta deles em 2008 e n&atilde;o de poss&iacute;veis secas ainda este ano por l&aacute;, porque n&atilde;o &eacute; de costume. Portanto a previs&atilde;o de algu&eacute;m do mercado de que ela poderia alcan&ccedil;ar US$ 9,00 por bushel ainda este ano, divulgada pelo Sr. Jo&atilde;o Batista no programa de ontem &eacute; muito dif&iacute;cil de acontecer. <br /><br />Ent&atilde;o, Sr. Amado, n&atilde;o acho que &eacute; o caso de conclamar a todos para n&atilde;o plantarem. Como o senhor mesmo disse em sua entrevista, os plantadores do Paran&aacute; e outros estados, com boa log&iacute;stica em rela&ccedil;&atilde;o aos Portos, certamente plantar&atilde;o 100% de suas terras. As regi&otilde;es mais distantes ter&atilde;o que antecipar a entrada na produ&ccedil;&atilde;o do biodiesel. <br /><br />&Eacute; preciso que a Famato, a Funda&ccedil;&atilde;o MT, e outras entidades representativas, fa&ccedil;am um estudo cient&iacute;fico dos custos de produ&ccedil;&atilde;o por regi&otilde;es de sua &aacute;rea/estado, para que, aquelas que n&atilde;o tenham condi&ccedil;&otilde;es de plantarem soja devido &agrave; sua log&iacute;stica desfavor&aacute;vel plantem produtos de consumo interno, tanto alimentar (milho e...) como para agroenergia, (pinh&atilde;o manso e ...) cotados em reais. Diversifiquem ao m&aacute;ximo suas produ&ccedil;&otilde;es, sugiro uma visita no site www.plantebiodiesel.com.br e outros sobre o assunto. <br /><br />Mas, deixar de plantar n&atilde;o &eacute; o caso. Escolher melhor o que plantar, de acordo com cada regi&atilde;o, sim, e com muita aten&ccedil;&atilde;o nos custos. <br />

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  • Álvaro Luiz Caon Porto Alegre - RS 28/05/2007 00:00

    O alerta vem de Allan Greenpan: Desde fevereiro de 2007 (ap&oacute;s ter sa&iacute;do do FED) parece estar trocando seu discurso alertando aos EUA da &quot;EXUBER&Acirc;NCIA IRRACIONAL&quot; para a realidade econ&ocirc;mica dos dias atuais... Os EUA apresentam um d&eacute;ficit or&ccedil;ament&aacute;rio m&eacute;dio da ordem de 1 trilh&atilde;o de d&oacute;lares. Esses d&oacute;lares vem de emiss&atilde;o de d&iacute;vida p&uacute;blica (t&iacute;tulos que pagam juros, os bradies) ou via emiss&atilde;o de Euros, numa gangorra sustentado pelo G-8 ... Ao declarar semana passada que o crescimento chin&ecirc;s n&atilde;o tem sustenta&ccedil;&atilde;o, Greenspan estaria falando contra o sistema capitalista mundial?? ou o que pretende? A China tem reservas em d&oacute;lares da ordem de 1 trilh&atilde;o de d&oacute;lares norte-americanos... O total montante de moeda emitida, da ordem de 15 trilh&otilde;es de d&oacute;lares desde a crise do M&eacute;xico de 1994, se tornou de fato moeda podre, o d&oacute;lar ainda &eacute; aceita nos mercados globais, apesar da significativa aprecia&ccedil;&atilde;o de mais de 70 moedas globais ante o d&oacute;lar e mesmo ante o Euro. S&oacute; mesmo emitindo moeda sem controle algum &eacute; que a coisa parece se sustentar... Resultado: D&oacute;lar desvalorizando (apodrecendo) perante toda as moedas. Ante o real vale, por exemplo, m&iacute;seros R$ 1,93 a R$ 1,95 ... Onde ficam os agentes financeiros mundiais, FMI, por exemplo??? Pois parece que n&atilde;o h&aacute; controle financeiro de emiss&atilde;o de moeda nenhum no mundo, nem mesmo dos organismos financeiros da ONU, o World Bank, e assim por diante... Impressiona o fato de tal emiss&atilde;o de moeda ocorrer sem gera&ccedil;&atilde;o de infla&ccedil;&atilde;o, o que vai sustentando todo os sitema financeiro global, mas at&eacute; quando? Por isso as bolsas sobem sem parar, n&atilde;o h&aacute; controle algum da moeda e valor dos ativos, tudo se desenrola ao laissez-faire financeiro... Sem falar dos subs&iacute;dios agr&iacute;colas globais, financiamentos de guerras sem fim, or&ccedil;amento militar global de 1 trilh&atilde;o de d&oacute;lares, d&eacute;ficits previdenci&aacute;rios, baby boomers, desemprego estrutural, etc...etc... Do jeito que t&aacute; a moeda d&oacute;lar tende a zero, pois se sua emiss&atilde;o &eacute; cont&iacute;nua e sem controle; quanto mais se emite, menos vale, e as bolsas tendem ao infinito, pois se trata de empilhamento de dinheiro sobre dinheiro dia ap&oacute;s dia... E os pre&ccedil;os reais da economia, commodities minerais e agr&iacute;colas, petr&oacute;leo e gr&atilde;os? Estes v&atilde;o sendo levados de forma a manter algum poder de consumo &agrave;s massas empobrecidas; isso ao custo de quem produz de fato... mas at&eacute; quando tudo isso? <br /><br />(Para ler, e refletir. Noticia publicada no dia 26/02/2007 - Greenspan alerta para poss&iacute;vel recess&atilde;o nos EUA, diz o Wall Stret Journal. (Folha Online). &quot;O ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o BC americano), Alan Greenspan, disse que o d&eacute;ficit or&ccedil;ament&aacute;rio dos EUA continua a ser uma &quot;preocupa&ccedil;&atilde;o significativa&quot; e que a economia americana pode entrar em recess&atilde;o no fim deste ano, segundo reportagem desta segunda-feira do di&aacute;rio americano &quot;The Wall Street Journal&quot;. Para Greenspan, a economia americana vem se expandindo desde 2001, mas j&aacute; h&aacute; sinais de que o atual ciclo econ&ocirc;mico est&aacute; chegando ao fim. &quot;Quando nos distanciamos tanto de uma recess&atilde;o, invariavelmente algumas for&ccedil;as come&ccedil;am a se acumular para a pr&oacute;xima recess&atilde;o, e, de fato, estamos come&ccedil;ando a ver sinais&quot;, disse. &quot;Por exemplo, nos EUA, as margens de lucro (...) come&ccedil;aram a se estabilizar, o que &eacute; um sinal precoce de que estamos nos est&aacute;gios finais de um ciclo [de expans&atilde;o]&quot;, afirmou Greenspan. &quot;Embora, sim, seja poss&iacute;vel que tenhamos uma recess&atilde;o nos &uacute;ltimos meses de 2007, a maioria dos analistas n&atilde;o pensa assim e fazem proje&ccedil;&otilde;es para 2008 (...) de alguma desacelera&ccedil;&atilde;o.&quot; Para o ex-presidente do Fed, embora fazer previs&otilde;es para um futuro muito distante pode ser &quot;bastante falho&quot;, ele disse que n&atilde;o se pode descartar a possibilidade de uma recess&atilde;o no fim deste ano. Greenspan destacou, no entanto, que n&atilde;o houve efeitos significativos do desaquecimento do mercado imobili&aacute;rio residencial dos EUA sobre a economia do pa&iacute;s. &quot;Estamos agora bem no per&iacute;odo de contra&ccedil;&atilde;o [do mercado imobili&aacute;rio] e at&eacute; agora n&atilde;o vimos nenhum sinal significativo de efeitos sobre a economia americana.&quot; D&eacute;ficit Sobre o d&eacute;ficit or&ccedil;ament&aacute;rio americano, ele disse que continua a ser &quot;uma preocupa&ccedil;&atilde;o bastante significativa para n&oacute;s que tentamos avaliar tanto o futuro imediato da economia americana como o da economia do resto do mundo&quot;. Segundo comunicado elaborado pela bancada democrata do Comit&ecirc; Or&ccedil;ament&aacute;rio do Senado dos EUA, divulgado no fim de janeiro, o d&eacute;ficit federal bruto do pa&iacute;s cresceu de US$ 5,8 trilh&otilde;es em 2001 para um resultado projetado de US$ 9 trilh&otilde;es no fim de 2007. Segundo o comunicado, a situa&ccedil;&atilde;o de curto prazo &quot;n&atilde;o apaga o dano causado pelas pol&iacute;ticas fiscais do governo Bush nos &uacute;ltimos seis anos&quot;. &quot;Colocar a casa em ordem em termos fiscais ir&aacute; requerer escolhas duras, um esfor&ccedil;o dos dois partidos e uma verdadeira lideran&ccedil;a do presidente.&quot; A preocupa&ccedil;&atilde;o com a situa&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria nos EUA vem de longe. Em mar&ccedil;o do ano passado, o presidente do Fed, Ben Bernanke (que substituiu Greenspan) afirmou que o Or&ccedil;amento &quot;deve sofrer muita press&atilde;o &agrave; medida em que as mudan&ccedil;as demogr&aacute;ficas impulsionarem mudan&ccedil;as r&aacute;pidas nos gastos com benef&iacute;cios&quot;. &quot;Ao manter baixo o crescimento da poupan&ccedil;a nacional e a acumula&ccedil;&atilde;o real de capital, o crescimento do d&eacute;ficit do or&ccedil;amento ir&aacute; p&ocirc;r em risco os padr&otilde;es de vida no nosso pa&iacute;s.&quot; No m&ecirc;s passado, Bernanke disse que o d&eacute;ficit or&ccedil;ament&aacute;rio pode ficar est&aacute;vel ou moderado nos pr&oacute;ximos anos, mas, &quot;infelizmente, o que estamos experimentando provavelmente &eacute; a calma que precede a tempestade&quot;. No primeiro trimestre do ano fiscal de 2007 --per&iacute;odo de outubro a dezembro de 2006--, o d&eacute;ficit or&ccedil;ament&aacute;rio dos EUA caiu para US$ 80,4 bilh&otilde;es, 32,6% abaixo do registrado no mesmo per&iacute;odo de 2005 (US$ 119,4 bilh&otilde;es). Para o atual ano fiscal, no entanto, a previs&atilde;o &eacute; de que o d&eacute;ficit ir&aacute; superar o registrado no ano fiscal de 2006 (outubro de 2005 a setembro de 2006), US$ 248 bilh&otilde;es. A previs&atilde;o do Escrit&oacute;rio do Congresso &eacute; de um d&eacute;ficit de US$ 286 bilh&otilde;es. <br />

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  • Wagner Marchesi Britânia - GO 28/05/2007 00:00

    Prezado Jo&atilde;o Batista. Sou presidente do Sindicato de Brit&acirc;nia e Aruan&atilde; - Goias, pequenos munic&iacute;pios do oeste goiano, no Vale do Araguaia, onde a economia &eacute; baseada na pecu&aacute;ria de corte. Estamos trabalhando para mobilizar a categoria mais desorganizada e dispersa do agroneg&oacute;cio, os pecuaristas. Seria de grande valia para n&oacute;s, o vosso apoio e divulga&ccedil;&atilde;o no sentido de unir a categoria e tornar conhecida a &uacute;nica lei que poder&aacute; salvar a pecu&aacute;ria, a &quot;lei da Oferta e Procura&quot;. Hoje sofremos porque produzimos demais, e produzir excedentes em um Pa&iacute;s sem pol&iacute;tica agropecu&aacute;ria, infra-estrutura, seguro, garantia de renda e cambio desfavor&aacute;vel. &quot;&Eacute; SU&Iacute;CIDIO&quot;. Desde j&aacute;, agrade&ccedil;o!

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  • Juliano Cunha Uberlândia - MG 28/05/2007 00:00

    Caro Jo&atilde;o Batista, Estou formando este semestre em Gest&atilde;o de Agroneg&oacute;cios, e outro dia um professor que ministra a mat&eacute;ria Mercado de Capitais, informou que o Pa&iacute;s est&aacute; entre um dos melhores paises para se investir em virtude do Risco Pa&iacute;s estar baixando a cada dia (por volta de 139 pontos) e tamb&eacute;m por ter, como voc&ecirc; sempre diz, as maiores taxas de juros do planeta, o que atrai o investidor especulativo. De certo modo, para o pa&iacute;s como um todo, isso pode ser ben&eacute;fico. No entanto, para o agroneg&oacute;cio &eacute; o fim do mundo. E muito pior para os exportadores. Se a situa&ccedil;&atilde;o continuar desta forma o setor ir&aacute; quebrar. Para piorar ainda mais o governo n&atilde;o pode baixar as taxas de juros, pois a infla&ccedil;&atilde;o ir&aacute; se elevar -- o que poder&aacute; vir a causar desempregos a m&eacute;dio prazo. Estamos em uma situa&ccedil;&atilde;o delicada, uma &quot;sinuca de bico&quot;, pois o governo n&atilde;o consegue segurar o d&oacute;lar, as taxas de juros n&atilde;o podem ser baixadas bruscamente e, pra piorar, &eacute; pouco o investimento produtivo que ocorre no Pa&iacute;s em virtude desta taxa de juros elevada, alem de toda a burocracia, tributa&ccedil;&otilde;es e falta de infra-estrutura log&iacute;stica. Tendo este cen&aacute;rio em mente o que poderia ser feito para reverter tal situa&ccedil;&atilde;o? Esta situa&ccedil;&atilde;o pode ser resolvida s&oacute; pelo governo? O que nos podemos fazer para reverter o quadro sem depend&ecirc;ncia do governo? Abra&ccedil;os Juliano Cunha, Gestor em Agroneg&oacute;cios.

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  • Giovani Giotti Luis Eduardo Magalhães - BA 27/05/2007 00:00

    Sr. Jo&atilde;o Batista, eu n&atilde;o concordo com um novo tratora&ccedil;o em Brasilia, para resolver os problemas do endividamento, pois isso s&oacute; ir&aacute; beneficiar os latifundiarios novamente. O alvo deve ser Cuiab&aacute; (MT), mais precisamente o governador Blairo Maggi, que disse, durante a campanha politica, que o Lula resolveu todos os problemas do setor de forma rapida, e que agora est&aacute; tudo bem... Portanto, devemos cobrar dele -- pois foi ele que vendeu a falsa id&eacute;ia que est&aacute; tudo bem para sociedade. E aquele R$ 1bilh&atilde;o, quem n&atilde;o se lembra? <br />Sem mais, Giovani Giotti, Luis Eduardo Magalh&atilde;es (Bahia)

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  • Samuel Henrique Fornari São José do Rio Pardo - SP 27/05/2007 00:00

    Porque pararam as entrevistas com as cooperativas de caf&eacute;???Cooxup&eacute;, coopara&iacute;so, cocatrel, entre outras, essas principais n&atilde;o foram entrevistadas!!!! Porque???<br /> O formato das entrevistas vinha sendo excelente, passando por expectativa de safra em rela&ccedil;&atilde;o a passada, pre&ccedil;o, custo de produ&ccedil;&atilde;o e principalmente estoques nas m&atilde;os das cooperativas!!!<br /> Espero que o site noticiasagricolas de continua&ccedil;&atilde;o a este excelente trabalho que vinha sendo realizado!!!

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 25/05/2007 00:00

    J&aacute; que este valioso site permite, felizmente, a interatividade entre os internautas, quero mais uma vez escrever sobre o que disse o Sr. Fabio Barbante de Barros de Londrina, Pr. sobre o cambio, a soja e o clima.<br /> <br /> &ldquo;&rdquo; No momento em que se realiza uma opera&ccedil;&atilde;o financeira de &ldquo;trava&rdquo;, entre um insumo e a produ&ccedil;&atilde;o, elimina-se todo o risco de varia&ccedil;&atilde;o, seja de ordem cambial ou mesmo de pre&ccedil;o.&rdquo;<br /> <br /> Mas &eacute; justamente a&iacute; que a coisa pega. Neste momento n&atilde;o conv&eacute;m eliminar o risco da varia&ccedil;&atilde;o, nem do d&oacute;lar, nem do pre&ccedil;o da soja, porque ela ser&aacute; para melhor, se ocorrer. Travar o d&oacute;lar com ele t&atilde;o baixo &eacute; perda na certa, pq essa hist&oacute;ria q ele vai cair a R$ 1,85 &eacute; balela, ele tem &eacute; que subir, pois ele est&aacute; muito abaixo do sensato, do razo&aacute;vel, do n&iacute;vel m&iacute;nimo que se poderia imaginar, j&aacute; provocando um tremendo desemprego. &Eacute; muito arriscado pq ele pode voltar, mesmo que n&atilde;o ao n&iacute;vel que gostar&iacute;amos, mas pode. Ent&atilde;o, empr&eacute;stimos em d&oacute;lar, nem pensar, mesmo &ldquo; com o lastro em soja &ldquo;.<br /> <br /> Quanto a soja, fixar hoje o pre&ccedil;o da saca para o ano que vem a US$ 11,10, em Rondon&oacute;polis, como j&aacute; estou sabendo de oferta das multinacionais, &eacute; perder de novo, como j&aacute; ocorreu em 2006/2007, quando, para se financiarem, fecharam a saca a US$ 9,00 e 9,50 e ela foi a US$ 12,50/13,00. Para se aproveitar a alta que vir&aacute; em 2008 n&atilde;o se pode fixar agora. Na safra 2008/2009, a&iacute; sim, fixar antes de plantar ou colher, pq a planta deles de 2009 voltar&aacute; ao normal e ela cair&aacute; aqui na &eacute;poca da safra como aconteceu em 2004.<br /> <br /> &ldquo; n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel prever o clima, quanto menos o desempenho dos mercados.<br /> Fundamentos muito mais s&oacute;lidos que previs&otilde;es clim&aacute;ticas, j&aacute; foram utilizadas para prever altas, mas n&atilde;o se concretizaram&rdquo;<br /> <br /> Quanto a isso, realmente o Sr. tem raz&atilde;o. J&aacute; aconteceram muitas previs&otilde;es furadas. Mas na quest&atilde;o da repeti&ccedil;&atilde;o do fen&ocirc;meno El Ni&ntilde;o, nos EE.UU em 2008, gostaria que algu&eacute;m do mercado ou dos sites ligados &agrave; soja, fizessem um trabalho de verifica&ccedil;&atilde;o de gr&aacute;ficos das altas ocorridas nos segundos semestres dos anos de 1973, 1978, 1983, 1988, 1993, 1998 e 2003, anos que ocorreram o El Nino. N&atilde;o fiquem s&oacute; na minha observa&ccedil;&atilde;o, pq, agora q estou divulgando essa ocorr&ecirc;ncia repetitiva do El Nin&otilde;, posso vir at&eacute; a cair do cavalo, e ela n&atilde;o ocorrer, mas a minha inten&ccedil;&atilde;o &eacute; apenas ajudar os produtores a capitalizar essa altas, que at&eacute; aqui vem ficando para o &ldquo;mercado&rdquo; deixando para o produtor s&oacute; as prorroga&ccedil;&otilde;es de d&iacute;vidas e frustra&ccedil;&otilde;es. <br /> <br /> Estou querendo compartilhar essa observa&ccedil;&atilde;o minha, que n&atilde;o vi publicada em lugar nenhum da imprensa ligada ao agroneg&oacute;cio da soja, pois a diferen&ccedil;a de pre&ccedil;os, para mais nessas ocasi&otilde;es, &eacute; muito grande e pode representar o lucro de duas ou tr&ecirc;s safras normais para o produtor Quero que essa percep&ccedil;&atilde;o que tive j&aacute; em 1993 perdendo grandes somas de dinheiro por vender a safra antes das altas que ocorreram quando se repetia o El Ni&ntilde;o, seja checada, com a verifica&ccedil;&atilde;o dos gr&aacute;ficos desses anos e contestada se for o caso. Verifiquem isso nos EE.UU. <br /> <br /> Quanto a mim tenho certeza de que a repeti&ccedil;&atilde;o ocorrer&aacute; e vou aguardar o &ldquo;El Nino, menino na l&iacute;ngua portuguesa&rdquo; passar pelo EE.UU em 2008, infelizmente, duas veses, pq perdem os produtores de l&aacute; e os de c&aacute;, que vendem antes e deixam os enormes lucros para as empresas multinacionais compradoras.<br /> <br /> Anotem e me digam depois se tenho ou n&atilde;o raz&atilde;o. <br /> <br /> [email protected]<br />

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