Fala Produtor

  • Thomaz Hartmann Salvador - BA 19/05/2008 00:00

    Sobre a cultura do cacau:

    Os preços no mercado mundial em torno de $2700/t estão num nível alto não visto há quase 30 anos.

    Entretanto esta alta não tem base em elementos fundamentais e é resultado de forte ação especulativa, em grande parte ligada à alta geral de commodities provocada pela crise financeira mundial depois do colapso do mercado de crédito imobiliário nos Estados Unidos e vários países na Europa.

    Infelizmente o produtor brasileiro de cacau não usufrui os benefícios desta alta devido à supervalorização do dólar. O preço atual no mercado do produtor, em torno de R$72/75,00 por arroba de 15 kg já havia sido praticado em 2004, quando a cotação externa estava em apenas $1700/t mas o dólar era cotado em mais de R2,70 em vez dos atuais menos de R$1,60.

    Na realidade, a receita atual do produtor é bem menor do que esteve em 2004, devido à elevação dos seus custos de produção. Se, em 2004, o custo anual de um trabalhador com um salário mínimo correspondia a cerca de 55 arrobas de cacau, atualmente, no mesmo nível de preço, são precisas quase 88 arrobas para cobrir esse custo. Já nos longínquos tempos de 1979/80, quando os preços mundiais em dólar estiveram no atual nível, não chegava a 30 arrobas.

    Sobre o PAC do Cacau:

    Infelizmente, apesar da implementação dessas medidas ter sido prometida desde setembro do ano passado, elas ainda não foram divulgadas. A lavoura de cacau da Bahia esperava que isso acontecesse na visita do Presidente da República a Ilhéus na semana antepassada, mas ela ficou decepcionada por nada mais receber que mais uma protelação e uma promessa.

    O que se sabe é que as medidas abrangerão a repactuação das dívidas existentes dos cacauicultores e a abertura de novas linhas de crédito para a recuperação das plantações de cacau e a diversificação da atividade agropecuária na região cacaueira.

    A dívida, cujo valor atual gira em torno de R$900 milhões a R$1 bilhão, resulta em sua quase totalidade de passivos gerados pelos financiamentos de Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira da Bahia, iniciada em 1995. Esses financiamentos foram concedidos para custear práticas agrícolas destinadas ao combate e o controle da doença de fungo chamada de vassoura-de-bruxa, que estava devastando as culturas de cacau e fez com que a produção anual da Bahia caísse de 400 mil para 100 mil toneladas. Acontece, porém, que as práticas agrícolas indicadas e obrigatoriamente impostas pelas autoridades que controlavam o programa, não só foram totalmente ineficazes nas suas fases iniciais, mas chegaram a aumentar a destruição das plantações, enquanto que, nas fases finais, essas mesmas autoridades entregaram material genético de baixa produtividade e pouca resistência à doença para os produtores executarem a renovação genética. Assim, os recursos foram em grande parte desperdiçados por culpa da má orientação do governo e os produtores continuam com a mesma baixa produtividade de suas fazendas, mas onerados pelas dívidas que assumiram de boa fé.

    Não bastasse isso, toda crise, provocada pela infestação das plantações de cacau na Bahia pelo fungo da vassoura-de-bruxa introduzida da Amazônia por ação humana, aparentemente intencional, se deveu a atos falhos e omissões do próprio Poder Público, a começar pela desastrosa decisão do governo militar nos anos 70 de promover o plantio de cacau em regime de monocultura em amplas áreas contíguas na Rondônia, o que transformou a doença, existente endemicamente há milênios no Estado do Pará, onde as culturas de cacau convivem com ela sem sofrer maiores prejuízos, numa epidemia que acabou sendo trazida para a Bahia, onde devastou os cacauais, passando pelo fracasso de um organismo governamental, a CAVAB, especificamente criado para evitar que o fungo fosse introduzido da Amazônia para a Bahia, tarefa em que falhou estrondosamente, e culminando na ineficácia total das medidas iniciais que tentavam conter a ação do fungo às primeiras áreas limitadas de infestação, verificadas em 1989, permitindo que a doença se espalhasse sobre toda região produtora no curso dos seis anos seguintes.

    De lá para cá, as dívidas dos cacauicultores multiplicaram-se em 4 a 5 vezes. Agora o governo atual, através do PAC do Cacau, propõe descontos entre 5% e 80% - segundo indicam as informações já obtidas e pretende conceder descontos maiores para as dívidas menores, como se os que devem mais tivessem tido prejuízos menores, quando ocorre exatamente o oposto. Também, segundo essas informações, pretende estabelecer-se prazos de carência e de amortização não condizentes com a realidade da lavoura de cacau, muito mais curtos do que exigiria o ciclo de produção da cultura do cacau.

    Quanto aos novos financiamentos, consta que o total dos créditos a serem disponibilizados, tanto para a renovação dos cacauais quanto para a diversificação seria da ordem de R$2,2 bilhões, enquanto, segundo cálculo elaborados, só para a renovação das plantações de cacau seriam necessários mais de R$15 bilhões a serem liberados ao longo dos próximos 10 anos.

    Na verdade, se o Poder Público quisesse agir com responsabilidade, deveria extinguir as dívidas existentes e indenizar os cacauicultores da Bahia pelos danos causados pela ação e omissão governamental no passado que, segundo estimativas, montam a R$11 bilhões nos últimos 14 anos desde o início da devastação de seus plantios a partir de 1994/95. Ao tempo em que lhes oferecesse recursos a fundo perdido para recuperar suas culturas.

    Em resumo, o governo atual oferece aos produtores de cacau conduções insatisfatórias para a repactuação de dívidas oriundas da tomada de recursos a título oneroso para reparar danos causados às suas lavouras por atos falhos de governos anteriores e que foram desperdiçados por orientação equivocada desses mesmos governos, ao tempo em que lhes oferece, em montantes insuficientes e também a título oneroso, novos recursos para refazer os mesmos trabalhos que já haviam sido executados sem resultado, fazendo com que se endividem ainda mais. Esse é, ao que parece, o PAC do Cacau.

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  • wilson silva barbosa filho Contagem - MG 19/05/2008 00:00

    Esotu desenvolvendo alguns produtos, cuja materia prima é a bucha vegetal, o qual poderá ter demanda muito grande, sendo assim, desejo conhecer fornecedrores da materia prima. Grato, por sua atenção.

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  • Paulo Mano Juara - MT 19/05/2008 00:00

    Aqui vai um alerta para 23 milhões de pessoas que moram na Amazônia. Manchete do New York Times neste domingo, 18/05/2008. Lideres internacionais sugerem que a Amazônia não é patrimônio de nenhum país. Este alerta não é só pra nós, mas deveria sim, ser para nossas autoridades, para pararem de dar ouvidos para tantos interesses internacionais, ongs ,etc.. O Brasil precisa mais do que nunca, mostrar sua hegemonia e sua autonomia para decidir como explorar suas florestas.

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  • Nadir Ciro Comiran Vilhena - RO 16/05/2008 00:00

    Além de frustrante é humilhante para os homens de bem deste País, aceitar a nomeação de Carlos Minc para Ministro de tão importante Ministério. Em outros Governos, suas primeiras declarações (“conheço muito pouco o Brasil”)... Já demonstrou também ser critico ferrenho à produção agrícola, o que já o desautorizava ao Cargo.

    É preciso que o Presidente Lula reveja urgentemente o caso e o dispense de tal função antes mesmo de assumir. Não entendo porque esta paixão do Lula por exilados políticos com este Minc, Dilma e tantos outros que o cercam, sem conhecimento de suas pastas. O Presidente Lula foi muito feliz na indicação de Roberto Mangabeira para coordenar o PAS (Plano Amazônia Sustentável), porém, haverá atrito e de imediato com o Minc. Deixo aqui minha sugestão/opinião: Para Ministro do Meio Ambiente Jorge Viana. Este Homem, além de profundo conhecedor da realidade amazônica, é excelente articulador político. Viana, juntamente com a coerência do Mangabeira, fariam excelente trabalho em prol do meio Ambiente e produção de alimentos.

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 16/05/2008 00:00

    Lula, Faraó do Mundo? Moro em Maringá, mas não conheço ainda meu colega internauta desta cidade, Sr Alberto Eduardo Rings. Quero falar sobre o comentário que fez sobre os 7 anos de vacas magras e os 7 anos de vacas gordas, sob o titulo FARAÓ DO MUNDO.

    Começo perguntando ao Sr Alberto se ele acha que nosso Faraó Lula se preocupa ou se preocupou alguma vez com a renda do produtor rural e com a formação e composição dos estoques reguladores da Conab ?

    Sr Alberto, no meu entendimento, a crise que sempre existiu foi a do confisco da renda do campo, por manobras escusas de gente engravatada das cidades; nunca houve uma crise séria de falta de alimentos aqui no Brasil; as secas seguidas no RS e Oeste do Paraná já são corriqueiras e não provocam falta de alimentos no Brasil. As ultimas safras tem sido cada vez mais crescentes, felizmente. A discussão histérica da mídia internacional nos dias de hoje, repercutindo tb em nossa imprensa, falam de uma forma que só falta crucificar o produtor rural brasileiro, sobre desmatamentos e biocombustiveis.

    Lembro de uma edição do Globo Rural na seção de piadas, na década de 80 ou 90, em que foi publicada uma charge de como se fixar o homem no campo: na foto aparecia ele todo esfarrapado pregado em uma porteira da fazenda... Hoje quem está dentro quer sair, quem está fora quer entrar.

    O descaso com a renda negativa do produtor rural provocada com as armadilhas dos planos econômicos, juros excessivos incompatíveis com os riscos e a renda da atividade, falta de seguro e principalmente a política cambial dos governos FHC e Lula, foram tantas, que eles (nós) acumularam dívidas enormes, cheias de ilícitos, como foi a do malfadado Plano Collor, e demorarão muito tempo para saldá-las. Suplicam e dependem de prorrogações constantes para se manterem na atividade. Não podem ficar um ano sem plantar, tem índices mínimos de produtividade e função social para cumprir. Se vacilar o MST, a VIA CAMPESINA e agora a louca de Rondônia... pega ! E como pega ! Tem que plantar na marra, coagido e confiscado, cujo fato já daria para classificar como regime de trabalho escravo. Claro, há as exceções dos barões da soja que conseguem recursos do exterior a baixíssimos custos.

    O mercado também tratou de manter os preços deprimidos o quanto pôde, muitas vezes abaixo até do custo de produção, como foi o caso do arroz nos 3 últimos anos, diante do dólar depreciado e ridículo que permitiu as importações em plenas safras, deprimindo e inviabilizando a produção. E mais recentemente a senhora dona Conab achou por bem desclassificar a variedade Cirad, altamente produtiva e produzida naquele ano no Centro-Oeste, Norte e Nordeste, como arroz longo, e deixou na saudade centenas de produtores dessa variedade, e o que foi mais grave, ela fez isso só depois da colheita. Chegou-se ao absurdo desse precioso grão ser utilizado na produção de ração no norte do MT e do Brasil, pois seu preço em casca chegou a menos R$ 0,20 o kilo.

    Abusaram o quanto quiseram e puderam da paciência do produtor. Quem foi ??? Ora, a falta de cumprimento da política agrícola, que é boa, prevê uma garantia de renda compatível com outras atividades e está amparada até mesmo na Constituição, mas não a praticam, deixando faltar EGF ou AGF.

    Outro mau exemplo foi com o trigo, com a manutenção da política de in/segurança alimentar com a importação contumaz, fácil e barata desse produto nas últimas duas décadas, desestimulando a produção interna e deixando para o exterior o emprego, a renda e os impostos. O Brasil foi pego no contrapé para tomar uma lição, despertar e aprender, se... quiser.

    Então Sr. Alberto, a burro-cracia das autoridades monetárias que sempre dificultaram e relegaram a formação de estoques reguladores, o que deveria ser uma política de segurança alimentar da população brasileira, deixam-na no segundo plano, pela falta de recursos disponíveis na hora certa e nos lugares certos, como se isso fosse um favor ao produtor, na verdade sempre desdenharam da formação do estoque regulador de alimentos, deixando os produtores entregues à própria sorte carregando ele os estoques, com isso aviltando os preços.

    Lula, de forma louvável, vem demonstrando que se preocupa com a fome dos seus governados, mas ainda está preso ao esquema do pessoal do mercado financeiro e eles não deixariam o presidente fazer estoque nenhum aqui no Brasil, do tipo que o FARAÓ fez para o mundo. Alegam falta de dinheiro até pata fazer o mirrado estoque para segurança interna. Só se o exterior, com a montanha de dólares que tem, bancasse a estocagem ! Aqui reservam o dinheiro para outras "coisas mais importantes”.

    Na verdade não há falta de alimentos, nunca houve, muito menos nos dias de hoje, a colheita do Brasil esta aí bombando os 140 milhões de toneladas. O que falta mesmo é dinheiro na mão dos pobres, daqui e dos países carentes de recursos, como na África, que preferem guerras tribais intermináveis. Se agora sobra dinheiro na mão de milhões de consumidores do Brasil e da Ásia para “ comer mais “ como disse o presidente, então sim, o Brasil pode em alguns anos, como já vem fazendo, de forma gradual e segura, aumentar mais a produção de alimentos para o mundo, sem abdicar do maravilhoso sucesso que vem obtendo na produção de etanol e acelerar ainda mais a produção de biodiesel para mistura, a despeito da posição equivocada dos ambientalistas quanto aos biocombustíveis.

    Custos ... O problema está ... justamente aí, ... como diria o Juvenal Antena. Se o agricultor brasileiro cair nessa onda de produzir mais, aumentando sua área de produção A QUALQUER CUSTO, vai se ralar, vai dar com os burros n´água. Seria o caso de perguntar: Porque o petróleo sobe sem parar nos últimos tempos? Porque falta petróleo? Não; ele sobe de preço porque os poderosos sabem que se produzirem mais o preço do barril cai, formaram um verdadeiro cartel ! Esse mesmo principio, eu diria, acontecerá por aqui com os alimentos... se aumentarem a produção a qualquer custo, os preços desabarão !

    Em alguns comentários meus de 2007 reclamando dos preços baixos e da CRISE DE RENDA, eu já parodiava Chico Anízio: A nossa vingança sará maligna ! Esta sendo !

    [email protected]

    waldirsversutti.blogspot.com

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 16/05/2008 00:00

    Amigos do Noticias Agrícolas

    Com todo o respeito à Sra. Primeira Ministra alemã, mas isto tudo que a União Européia vem tentando fazer com a agropecuária brasileira é uma bruta de uma falta de respeito, uma saca...., utilizando informações erradas (na verdade plantadas e não checadas) e com óbvias intenções comerciais altamente suspeitas.

    Porque os empresários, produtores rurais e governos pouco se importam com a atual situação poluidora da China ? das quebras dos direitos humanos, dos desrespeitos às minorias em diversos países, da elevada poluição das indústrias russas etc.. (desculpem-me) e, principalmente, dos muitíssimos problemas na própria U.E.

    Para os historiadores, vocês desmataram totalmente seus países, poluíram seus rios, depredaram o meio-ambiente, ampliaram os focos da doença da vaca-louca e da influenza aviária (que matam humanos e vocês vem aqui atrapalhar o nosso trabalho sério de construção do País nos atazanando com a aftosa, uma doença animal, antiga e que sequer existe por aqui e que nada representa de risco para os humanos). Vocês criaram 2 guerras mundiais e que mataram muitíssimas pessoas inocentes, inclusive muitos bravos brasileiros na Itália. Também, segundo alguns, quase destruíram a Índia e alguns países pobres da África até hoje sofrem com as suas colonizações e domínios.

    Dizer que o etanol brasileiro não entrará na U.E., pois é produzido em áreas oriundas de matas nativas é no mínimo uma pilhéria, uma falta de informação, um desrespeito ao País, sabe-se lá com quais intenções. Já suportamos desde novembro de 2007, a ousadia da U.E. em proibir as importações de carne “in natura” brasileira, isto porque o Conselho não teve a necessária coragem de peitar os pouco competitivos irlandeses e ingleses. Isto vem prejudicando mais as indústrias e os trabalhadores europeus dos que os muito competitivos pecuaristas brasileiros, produtores de carne natural e sem hormônios. Depois, houve outros que chegaram a dizer que o Brasil produz etanol em áreas de grãos, o que não é verdade. Daqui a pouco vão voltar a dizer que a capital do Brasil é Buenos Aires. Não fosse a ousadia e a insistência do Presidente Lula, o maior defensor de agroenergia, do meio-ambiente e das minorias no mundo, vocês já teriam acabado com o nosso Pró-Alcool e agora com o biodiesel.

    Para a informação desses europeus - que também nos vigiam e nos patrulham insistentemente com as algumas de suas ONG não-sérias – o Brasil também é o segundo País que mais refloresta no mundo (só perde para a Rússia) e é o melhor do mundo em conscientização ambiental dos jovens. Por outro lado, aqui, até aluno de segundo grau sabe que florestas homogêneas e altamente chuvosas (como na Amazônia) pouco recuperam de gás carbono e até podem gerar chuvas ácidas em alguns locais. Ao contrário, o cultivo de cana seqüestra bastante carbono e serve para produzir elevados volumes de etanol, que não gera carbono e que ainda pode ser adicionado a gasolina substituindo o chumbo, altamente poluidor. O mesmo ocorre com o biodiesel.

    Assim, nós estamos ensinando ao mundo como não poluir, como recuperar matas e reservas e áreas de preservação permanente, como produzir energia limpa e não atômica e por carvão, e ainda como produzir carne barata, sem contaminações por agroquimicos, sem doenças e sem hormônios. Nossas empresas, estudantes e produtores nunca se preocuparam tanto com o meio-ambiente. O Brasil tem 27% da biomassa terrestre e podemos chegar a 35%. A China tem 24%, a Índia 18% e a Rússia e os EUA, 9% cada. Nossa produtividade de florestas plantadas é cerca de 10 vezes superior a dos países concorrentes, o que também seqüestra muito mais carbono e reduz a derrubada de árvores nativas..

    Concluindo, perdoe-me Ministra o sério e humilde desabafo, mas, por favor, peça aos europeus para deixarem-nos em paz, pois precisamos trabalhar e já estamos começando a ter vergonha de nossas raízes européias. Vocês já pensaram o que poderia ocorrer na U.E., se de repente os consumidores brasileiros começassem a boicotar os produtos europeus como os veículos da Volks, da Fiat, da Peugeot, da Renault etc. e ainda tempos Krupp, Manesmann etc...

    Prof. Clímaco Cezar de Souza

    AGROVISION – Brasília (www.agrovision-df.com)

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  • Paulo Mano Juara - MT 15/05/2008 00:00

    JB, vamos torcer para que o novo ministro do meio ambiente, Carlos Minc, seja mais produtivo no sentido de achar uma saída econômica e racional para nossa região, não vamos nos assustar com o histórico dele, não seria diferente com o governo que temos. Acredito num melhor andamento para o setor produtivo aqui do centro oeste, este novo ministro foi responsável pelo andamento de várias licenças e projetos que estavam emperrados no rio de Janeiro... Quem sabe a sorte está do nosso lado.

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  • Alberto Eduardo Rings Maringá - PR 15/05/2008 00:00

    O FARAÓ DO MUNDO

    De repente o mundo descobre a crise ou inflação dos alimentos. Nunca, em tempo algum, a mídia deu tanta importância à produção e ao produtor de alimentos. O fato, é que esta crise sempre existiu, só que, agora, ela atingiu o bolso dos ricos e quando o bolso dos ricos é afetado a coisa pega.

    De quem é a culpa? Os ricos como não poderia deixar de ser, já nomearam os culpados: os “biocombustíveis”, etanol na ponta, Brasil na liderança.

    Apesar de tudo, o Brasil tem, nesta crise, uma oportunidade ímpar de tornar-se, definitivamente, o líder na produção de alimentos para o mundo. Neste aspecto, me vem à memória uma história que se encaixa como uma luva no atual momento.

    Conta-se que na antiguidade, um certo Faraó do Egito, era acometido, por várias noites, de uma espécie de pesadelo, onde “sete vacas gordas pastavam em pastos verdejantes e, súbito, sete vacas magérrimas vinham e comiam as sete gordas; também via sete espigas bonitas e bem granadas e, após elas, sete espigas feias e mirradas”. Faraó convocou todos seus sábios e adivinhos para lhe interpretarem o sonho, em vão. Informaram, então, ao Faraó, que na prisão havia um jovem judeu que tinha se mostrado exímio na arte de interpretar sonhos. Chamado à presença do supremo ser egípcio, José, o jovem judeu, deu a seguinte interpretação: “as sete vacas gordas, como as sete espigas bem granadas, representavam sete anos de fartura para o Egito e todos os reinos vizinhos; as sete vacas magras que devoravam as gordas e as sete espigas feias e mirradas, representavam sete anos de fome e miséria que assolariam toda a terra daquela região. José, que não negava sua perspicácia judia, pediu permissão para dar uma sugestão a Faraó: “vossa sabedoria deverá aproveitar os sete anos de fartura e mandar construir muitos silos, armazéns e depósitos por todo o Egito; deverá incentivar a produção de alimentos, a qualquer custo, de maneira a encher os silos, armazéns e depósitos para que nos anos das vacas magras haja tal abundância que o povo terá alimentos para si e Faraó poderá vender o excedente, a peso de ouro, aos reinos vizinhos”. E tudo aconteceu como previsto! Os reinos vizinhos que esbanjaram nos anos de fartura, tinham que correr ao Egito para comprar, “a qualquer preço”, o alimento que Faraó tinha de sobra. (Contam os historiadores, que nessa época, o Egito cresceu dez anos em um, uma espécie de PAC egípcio, que lá, aconteceu de fato!).

    Lula deveria deixar de ser rei para ser Faraó e imitar seu colega do Egito. Da nossa parte, já provamos do que somos capazes, mesmo com toda a falta de apoio governamental. É só nos dar condições (não nos atrapalhando já é bom começo), e encheremos o mundo, não só com comida, mas também com energia renovável. Nesse particular, somos imbatíveis!

    Se Lula seguir o exemplo daquele Faraó, Lula se tornará o Faraó do mundo e, aí sim, terá todo nosso apoio. Viva o Faraó Lula!

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  • José Walter de Oliveira Sacramento - MG 15/05/2008 00:00

    Caro amigo João Batista. É ver para crer. O ministro indicado Carlos Minc indicado para o Meio ambiente vai ficar no maximo um mes no cargo, porque começou falando asneira. Sua primeira manisfestação foi tentar intimidar o maior plantador de soja do mundo, Governador Blairo Maggi, portanto devemos considera-lo inimigo do campo, inimigo do progresso, está na contra-mão da necessidade do mundo, que é aumentar a produção de alimentos. A troca foi no velho ditado, seis por meia duzia. Vamos em frente.

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  • Giovani Giotti Luis Eduardo Magalhães - BA 14/05/2008 00:00

    O senador Mão Santa fez um discurso no dia de ontem na seção do Senado que é realmente revoltante, comentou ele sobre tarifas de impostos de vários produtos, e destaco um que é de cair duro, em uma moto cuja o valor é de R$ 8.000,00 o brasileiro paga R$ 5.200,00 de impostos.

    Gostaria de ver uma entrevista em seu programa com o Senador Mão Santa para falar sobre este abuso que é a alta carga tributária.

    Um abraço, Giovani Giotti

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  • Marcos Machado de Carvalho Pelleissone Cerqueira César - SP 14/05/2008 00:00

    João Batista, parabéns pelo seu trabalho no notícias agrícolas, acompanho-o sempre que posso. Gosto muito dos comentários que faz à respeito da cadeia produtiva do agronegócio. Sou Veterinário e produtor rural, e trabalho a duras penas para manter a propriedade, que meu falecido Pai me deixou, onde trabalho com gado de corte, recria e engorda, num regime de semi-confinamento.

    O que mais pesa, no custo de produção, são os insumos (sementes e fertilizantes, combustível e lubrificantes), e que seus preços estão pela hora da morte.

    Mas como você mesmo diz, "VAMOS EM FRENTE", pois se um brasileiro se alimentou hoje, agradeça a um fazendeiro, por ter ido em frente e não desanimado.

    Um Abraço,

    Marcos.

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  • Antonio Carlos Del Nero São José do Rio Preto - SP 14/05/2008 00:00

    Como obter cotaçoes de eucalipto?

    Agradeço a atençao.

    Del Nero

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  • Sone Hickenbick Ijui - RS 14/05/2008 00:00

    Olá João Batista!

    Não entendia teu sumisso do Canal Rural, no meu condomínio não temos Terraviva, mas na fazenda pego, só que não tinha o hábito de olhar.

    Volte com o programa Mercado Arte e Companhia, pois sou produtora e professora de artes "e não só de pão vive o homem".

    Gosto muito do teu trabalho. Sucesso.

    Sone Hicenbick

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  • Paulo Mano Juara - MT 13/05/2008 00:00

    Sao 15:00 hras aqui em juara e acabei de receber um boa noticia, a ministra do meio ambiente pediu afastamento, que deus a ilumine para que não pague o que ela fez por aqui e outras tantas regiões aqui da amazonia e centro oeste, parece que ela nao aguentou a pressão de um mundo, que precisa comer os alimentos que o Brasil produz, fico contente e espero que o nosso presidente coloque alguem empenhado com a preservação do meio ambiente, mas tbem coerente com a necessidade de se produzir, plantar, gerar riquezas e empregos no nosso país.

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  • laura aparecida rocha vilela carvalho mineiros - GO 13/05/2008 00:00

    vejam o que acabo de receber do banco cnh

    Curitiba, 13 de Maio de 2008.

    DEALER INFORME NEW HOLLAND AG Nº 08/08

    PAGAMENTO DAS PARCELAS COM VENCIMENTO EM 2008

    Prezados Concessionários,

    De acordo com a Resolução 3.563 de 24/04/2008 do Conselho Monetário Nacional – CMN foi concedida as instituições financeiras, dentre elas o Banco CNH, A POSSIBILIDADE de prorrogação das parcelas FINAME vencidas e ou vincendas entre 01/04/2008 e 30/09/2008, para pagamento em 01/10/2008. Cabendo A CADA INSTITUIÇÃO A OPÇÃO EM FAZER USO OU NÃO DESTA REGULAMENTAÇÃO.

    Considerando esta prerrogativa, O BANCO CNH OPTOU EM NÃO ACATAR A MORATÓRIA ACIMA DESCRITA, mantendo o fluxo de cobrança de acordo com as datas previstas em contrato. Portanto, O PRAZO PARA PAGAMENTO DAS PARCELAS DE 2008 NÃO SERÁ PRORROGADO.

    O Banco CNH enviou correspondência aos clientes informando sobre o posicionamento acima citado. Pedimos a sua colaboração para que estes clientes sejam contatados e lembrados de suas responsabilidades.

    Excepcionalmente, para os Clientes com comprovada falta de capacidade de pagamento, seja por frustração de safra e/ou dificuldades de comercialização, o Banco CNH poderá analisar pedido de prorrogação, desde que :

    1. Seja enviado laudo comprobatório, assinado por agrônomo credenciado, que deverá vir acompanhado de parecer das revendas atestando a real situação do cliente.

    2. Respectiva documentação deverá ser encaminhada a área de cobrança do Banco CNH, para análise e decisão.

    3. Caso o pleito do cliente seja aceito, será formalizado via aditivo, sendo que o Banco CNH se reserva o direito de solicitar garantias adicionais, bem como documentação complementar, caso necessário.

    Por último ratificamos que, conforme norma estabelecida pelo BNDES nos artigos 29 ao 32 da Resolução 665/87, É OBRIGATÓRIA A CONTRATAÇÃO DO SEGURO para os equipamentos contemplados nos contratos durante a vigência do financiamento. Dessa forma, AS APÓLICES DEVEM SER RENOVADAS E OS PRÊMIOS INCLUSOS NO BOLETO DO FINANCIAMENTO.

    Contamos com seu efetivo empenho em aconselhar seus clientes para que estes continuem a pagar suas parcelas no vencimento.

    Para a análise e aprovação de futuras operações de crédito o Banco CNH continuará dando ênfase na pontualidade dos pagamentos de nossos clientes.

    Atenciosamente,

    KILDER ZANDER

    Diretor de Negócios

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