Fala Produtor

  • Ricardo Alfonsin Porto Alegre - RS 28/05/2008 00:00

    O QUE ESTAVA RUIM PIOROU UM POUCO

    Depois de nove meses de gestação, finalmente foi editada, com grande alarde, a Medida Provisória nº 432, com o intuito de dar solução ao endividamento agrícola.

    Em primeiro lugar, temos que reconhecer que, diante da falta de medidas adequadas ao longo do tempo, fica mais difícil encontrar um solução que atinja a todos os níveis de produtores e de culturas em todas as regiões do país, já que os problemas são generalizados.

    Mas o que fica claro no texto da MP é que o Governo Federal não conhece o problema, não quer conhecer e não tem vontade de resolvê-lo, até porque a produção continua batendo recordes, embalada, em muito, justamente pelo endividamento, que obriga o agricultor a continuar plantando com o objetivo de obter recursos para cumprir com a dívida, mais ou menos como um cachorro querendo morder o rabo.

    Para as dívidas novas, os prazos concedidos a custeios e investimentos são curtos e os custos altos, acumulando compromissos da safra atual com as do passado, o que determina falta de capacidade de pagamento.

    Quanto as dívidas velhas, a solução dada pela MP agride ao princípios da eqüidade e da isonomia, pois, àqueles que por sorte a burocracia não lançou em dívida ativa, dá um tratamento e até uma solução adequada, e aos sem sorte para os quais a burocracia foi mais eficiente, lançando-os, rapidamente, na dívida ativa, o destino foi o fogo do inferno, pois com todos os rebates a conta não terá condições de ser paga, prosseguindo então as execuções fiscais com o leilão de seus bens.

    Certamente, a tarefa dos deputados e senadores não será fácil, para criar um projeto de conversão que seja aceito pelo Governo, e esta tarefa será ainda mais difícil em tempos de barganha pelo desejo de ressuscitar a CPMF.

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 28/05/2008 00:00

    A máscara está caindo !!!

    Confirmado. O caminho que a vaca vai, é mesmo o do brejo !!! Como todos vocês, tenho certeza, já imaginavam. De janeiro a abril, a balança comercial acumulou um déficit de mais de US$ 14 bilhões de dólares, notícia divulgada por toda a imprensa.

    Se projetarmos esses números e, mantida a cotação maliciosa e injusta do dólar, dentro de pouco tempo a vaca atola no brejo; passaremos a ter déficits na balança comercial. Ainda bem que a vinda de capitais para investimentos estão cobrindo a barbeiragem cometida na dosagem da gangorra juros reais x cambio.

    Exageraram na dose, agora estão com medo de cortar o excesso do remédio, até aqui ministrado. Medidas tímidas de incentivos às exportações não vão resolver a questão. É preciso recuperar urgente a cotação do dólar, devolvendo a ele, mesmo que, gradualmente, a diferença da inflação do Plano Real, que foi mais de 320%, para os 67% apenas, capitalizados pelo dólar, a partir de 1 de julho de 1994. Uma unidade de produto que custava, nessa data, R$ 1,00, com a inflação interna, seu preço hoje é de mais de R$ 3,20. Se exportada, recebe-se R$ 1,67 ... isso é milagre ou ... massagem ???

    Arte é isso. Fazer os exportadores de todo o Brasil, entre os quais os produtores rurais, operarem no vermelho durante todo esse tempo, confiscando-lhes os resultados. Só pode ter sido aquela massagem, que começa na nuca, vai descendo pela espinha e .... Assim não dá !!!

    Enquanto as cotações internacionais das commodities estiverem nas alturas, coisa aí de mais um ou dois anos, o produtor rural ainda suportará essa massagem e puxará o carro de boi. Depois que os mercados, naturalmente, ajustarem os preços aos níveis históricos, quero ver !!! Aí seremos chamados para ajudar a tirar a vaca do atoleiro.

    [email protected]

    waldirsversutti.blogspot.com

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  • Ivan Netto Rio de Janeiro - RJ 27/05/2008 00:00

    Com a saída de João Batista Olivi do Canal Rural, onde costumava vê-lo, senti-me uma tanto órfão. Reencontrá-lo agora no Notícias Agrícolas, via internet, é uma grande satsfação. Continua o mesmo apreesentador: contundente, crítico e positivo.

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  • Alexandre Antonio Menin Clevelândia - PR 27/05/2008 00:00

    João Batista: O nosso Presidente reclama do protecionismo dos países ricos. É uma vergonha !! Quando que este homem vai acordar que é Presidente de uma Grande Potencia Mundial??? Se tivesse mais ousadia na condução do País já teria feito da agricultura brasileira uma verdadeira potencia (Como de fato se apoio nenhum já o Somos) mas por favor passe em rede nacional um recado ao Sr Presidente e ao Ministro da Agricultura: Parem de criticar os outros e façam a lição de casa. Investimento já em produção agrícola no País !! faça como o nosso saudoso João Figueiredo - PLANTE QUE O JOÃO GARANTE !!! Façam o mesmo !!! Apóiem a agricultura brasileira com recursos subsidiados, com menos juros para que os produtores consigam sobreviver, e poder dar um melhor meio de vida para seus filhos !! Abraços João Batista de um Técnico agropecuário com 25 anos de sofrimento na área Rural.

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  • Alexandre Antonio Menin Clevelândia - PR 27/05/2008 00:00

    Caro Entusiasta do Meio Rural João Batista. Assisto seu programa todos os dias, parabéns por estar no Terraviva, venho neste dia conclamar a Você e aos políticos do meio rural, para estudarem a viabilização de criação da BOLSA DO BRASIL. Por que temos que ficar à mercê da Bolsa de Chicago??? Temos os melhores produtos mundiais: Soja, Milho, Café, carnes, e o governo não dá a mínima em nos ajudar a manter este positivismo na agropecuária, estamos passando por uma época complicada, mas temos saída se quisermos ser O Grande Celeiro Mundial de Alimentos, mexa caro amigo com seus contatos para que esta viabilização seja ouvida pelos congressistas. O momento é agora não podemos mais esperar. Abraços !

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 26/05/2008 00:00

    Abobalhamento midiático e de políticos também ignóbeis

    Faça você mesmo a conta. Dividir a produção agrícola existente no mundo pela quantidade diária que você JORNALISTA consome!

    A comida produzida dá para 12 (doze) bilhões de pessoas... e somos menos de 7,0 bilhões... (Muitos tem o “azar” de não ter acesso a esta enorme quantidade)

    É a mídia abobalhante, especialmente a Rede Bôbo e uma tropa de poetas ignóbeis que são portavozes de ONU, FAO etc... que pregam estas falácias.

    Não existe falta de alimentos no mundo!

    Onde é que eles (Representantes da ONU, da FAO, José Graziano & Cia...) estavam em 2005, em 2006 e em 2007 quando lá no sul do país o pessoal moia trigo para dar aos porcos porque era mais barato do que o milho, também barato ?

    Onde é que estavam estes sabichões, e os jornalistas também, onde é que vocês estavam por ocasião do último Tratoraço – cujos prejuízos remanescentes de não mais do que dois anos atrás, toda culpa era dos preços aviltados por causa do excesso de oferta ?

    O que os idiotas críticos do ethanol de milho tem para responder aos americanos, que, se não fizerem ethanol, quem consumirá todo milho deles destinado para aquela finalidade ?

    E, se realmente estiver faltando comida no mundo, basta ter paciência como diz a turma do Casseta & Planeta. Espera-se “MORRER” uma parte da população e a comida volta a ser suficiente para todos...

    Alimentos escassos (Cartas dos Leitores)

    Por EMMANUEL ALEXANDER BALTZ (por e-mail, 22/5)

    Não é verdade que faltam alimentos no mundo. Viajei por mais de 25 países de América, África, Europa, Ásia e Oceania. Bangladesh sofre a falta deles desde o início de sua existência, mas só agora a mídia fala no assunto.

    Haiti, Moçambique, Zaire e Angola, também. O Brasil não sofre desse problema, e os empresários podem esquecer, isso não é desculpa para gerar inflação, o povo não vai permitir! No Brasil há má distribuição de tudo, mas falta de alimento é uma piada! CASSIANO MEDEIROS (por e-mail, 22/5), Rio

    A melhor forma de calar a boca dos críticos mundiais quanto à produção de alimentos é sair da retórica e partir para ações efetivas no combate à fome no planeta. Temos 70 milhões de hectares cultivados e 90 milhões disponíveis para o plantio sem que seja necessário depredar a Amazônia. Basta resolver algumas questões agrárias. Inteligente a decisão do governo de turbinar o agronegócio. Demonstra que o programa brasileiro de biocombustíveis é uma alternativa viável para a escassez mundial de energia não-renovável. Não contribui em nada para o aumento da fome e ainda reforça a nossa preocupação quanto à preservação da Amazônia. Depende apenas da terra e do sol e mais nada. Ponto para o Brasil!

    Nem todo mundo precisa comer que nem os americanos...

    Eles vão morrer de obesidade...

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  • Paulo Mano Juara - MT 23/05/2008 00:00

    O banco do Brasil de Júara já não aceita proposta para liberação de “FCO” ou outros financiamentos agrícolas. Há muito tempo o BB daqui já se adiantou, e exige a LAU das propriedades, mesmo antes de 1/7/2008. Como sempre, a total desinformação dessa gente, que deveria viabilizar a produção sustentável da região, deixa a desejar, o produtor quer financiamento para trabalhar, e não para derrubar florestas, isso já ficou no passado, e qualquer produtor daqui sabe que é inviável economicamente abrir novas áreas.

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  • Paulo Mano Juara - MT 23/05/2008 00:00

    João Batista, hoje você está fazendo entrevista com o presidente da (Aprosoja), não sei se isto está acontecendo em outras regiões, mas aqui em Júara muitos produtores que fizeram o recadastramento, estão com o “CCIR” bloqueados. Isso mesmo, ou por desorganização do INCRA ou por preenchimento incorreto dos funcionários do INCRA na hora de entregar os documentos exigidos. Levando-se em consideração que nem 20% dos produtores fizeram o recadastramento nos 19 municípios, e agora mais essa. Quem fez, ainda paga pela bagunça e desorganização do INCRA.

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  • Luciano Mokfa porto nacional - TO 23/05/2008 00:00

    João Batista a única solução é o GRITO DO IPIRANGA 2. Vamos novamente parar o País. Aí vamos ver se os nossos governantes achem uma solução definitiva para a crise da agricultura.

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  • João Carlos Pivato Porto dos Gaúchos - MT 21/05/2008 00:00

    A COISA VAI DE MAL A PIOR

    João Batista. Assisti a entrevista com o deputado Federal Neri Geller apresentada ontem 20/05 e fique muito mais preocupado do que já estava em relação à nossa região. Cada dia que passa vemos mais e mais entraves para podermos produzir alimentos que o mundo tanto necessita. Temos um povo com imensa vontade e capacidade de trabalhar. Um clima favorável, uma topografia que favorece o plantio mecanizado e uma legião de produtores querendo honrar seus compromissos feitos com entidades públicas ou particulares. Em contrapartida, temos três ou quatro pessoas que exercem cargos de confiança no governo Federal que não possuem o mínimo de conhecimento do nosso Estado, prejudicando nossos produtores, que formam uma classe sofrida que há muitos anos é pisada por muitos, im pedindo que produzam e exerçam sua profissão com dignidade e respeito. Se o que o Deputado Neri falou vier acontecer de fato, vai ser com certeza o maior absurdo da História. Vai ser caso de policia mesmo. Pois Mato Grosso também é Brasil e como tal a Constituiçao dá direitos a todos os produtores adiquirirem recursos para realizar sua safra.

    Fico contente em saber que tanto os governantes estadual como os representantes Federais de nosso estado estão empenhado na busca de soluçôes. E espero que esses desavisados que tentam entravar o nosso deselvolvimento venha visitar Mato Grosso e ver de perto que a realidade é outra. E não o que eles pensam...

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  • Maxsuel Rodrigo Zart Guarapuava - PR 21/05/2008 00:00

    Extraí do site: www.classecontabil.com.br, escrito por José Carlos Fortes. Achei interessante, mesmo um pouco mais direcionado aos profissionais de Contabilidade se encaixa em outras atividades, inclusive para algumas ...... (prefiro não comentar).

    A Ética tem por base uma filosofia de valores compatíveis com a natureza e o fim de todo ser humano, por isso, “o agir” da pessoa humana está condicionado a duas premissas consideradas básicas pela Ética: “o que é” o homem e “para que vive”, logo toda capacitação científica ou técnica precisa estar em conexão com os princípios essenciais da Ética. (MOTTA, 1984, p. 69)

    O comportamento ético deve prevalecer independente da conduta ser no campo pessoal, na família, ou em qualquer outra situação. No aspecto profissional não pode ser diferente. Nesta visão quando falamos de ética profissional, deve ser entendido de forma ampla, passando por todas as atividades de atuação, nas empresas, nas entidades sem fins lucrativos ou quaisquer outros organismos que envolvam o trabalho ou outras ocupações.

    A conduta de minorias poderosas, na busca voraz de lucros e o excesso de egoísmo de poucos, sobretudo na concentração da renda, podem causar um mal de grandes proporções, atingindo muita gente, chegando até mesmo a interferir no destino dos povos.

    Embora o ser humano, como regra, tenha uma parcela de ­egoísmo na busca dos seus interesses, seja de forma individual ou coletiva, através de uma classe profissional ou de toda uma sociedade, entretan­to, é preciso que sejam consideradas as normas de condutas, observados os princípios da virtude e da solidariedade. E o comportamento ético, sem dúvida, é o melhor caminho para se conseguir a justiça social e o benefício de todos.

    Nenhum trabalho pode ser visto somente sob o ângulo puramente financeiro ou como gerador de renda para quem o executa. Se um profissional desempenha sua atividade e o faz exclusivamente com o intuído de auferir renda para si, seu valor é considerado restrito e limitado, pois satisfaz somente ao individualismo de quem o realizou, limitando-se às questões puramente vinculadas a sobrevivência física.

    Diferente ocorre, quando o trabalho é realizado com dedicação e amor “ao fazer”, sem perder de vistas o alcance social, visando além do seu interesse pessoal, o benefício de terceiros.

    Nestas condições, o profissional experimenta o sentimento prazeroso do dever cumprido, pois além do resultado positivo e do lucro, agrega à sua mente a paz de espírito, recebendo como prêmio maior o reconhecimento da sociedade.

    O estudo da ética é hoje uma das preocupações mais presentes na sociedade, notadamente no segmento de prestação de serviços, que pela sua própria natureza, está vinculado diretamente às pessoas, mesmo porque, normalmente o prestador de serviços não fornece a mercadoria ou o bem como produto final e sim vende seus atos e procedimentos praticados na prestação do serviço.

    O Homem, no convívio com seus semelhantes, está sujeito a atitudes que dependendo das circunstâncias do tempo e do lugar, poderão ser consideradas moral ou imoral, sempre carregando um aspecto do bem ou do mal. Seus atos, ao serem avaliados pela sociedade ou pelos seus colegas de profissão, certamente serão considerados éticos ou antiéticos.

    Agir com ética é um dever elementar que jamais deverá ser esquecido, notadamente para os profissionais que militam na contabilidade, pois além do caráter moral, seus atos têm implicações direta sobre o patrimônio de terceiros.

    A ética profissional deve ser sempre praticada pelo prestador de serviço, quando do desempenho das suas atividades, cujos atos poderão ser enquadrados no código de ética da respectiva profissão.

    Em todas as atividades devem ser seguidas as normas de conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão. Estas normas representam a formalização das ações reguladoras do comportamento ético, de modo que no desempenho das atividades por parte dos profissionais, sejam assegurados o cumprimento das obrigações e o respeito mútuo entre todos membros da corporação. Normalmente nas profissões legalmente regulamentadas, os padrões éticos são acompanhados através de normas de conduta, estatutos, códigos ou outras normas específicas.

    No âmbito profissional, lamentavelmente, é comum a constatação da presença do individualismo das pessoas. Como regra nos parece até natural que o ser humano tenha a tendência de defender, em primeiro lugar, seus interesses próprios. O que deve ser evitado é o excesso de individualismo que permeia a mente de muita gente.

    O exercício profissional não pode deixar de contemplar o aspecto social, devendo observar e seu valor no campo ético, que normalmente varia em função da vinculação dos seus resultados na comunidade.

    O Prof. Dr. Antônio Lopes de Sá (2004:116) ensina sobre a conduta do ser humano em sua comunidade e em sua classe que, cada conjunto de profissionais deve seguir uma ordem que permita a evolução harmônica do trabalho de todos, a partir da conduta de cada um, através de uma tutela no trabalho que conduza a regulação do individualismo perante o coletivo.

    Assim como nas demais profissões, os contabilistas devem preservar o bom relacionamento com seus colegas de profissão, com seus clientes ou empregadores e com os demais que participam do processo de convivência profissional, buscando sempre sua evolução como cidadão e profissional de modo a alcançar não somente o seu bem-estar mas a construção de uma sociedade em que todos possam viver mais felizes.

    Os contabilistas, como classe profissional, caracterizam-se pela natureza e homogeneidade do trabalho executado, pelo tipo e características do conhecimento, habilidades técnicas e habilitação legal exigidos para o seu exercício da atividade contábil. Portanto, os profissionais da contabilidade representam um grupo específico com especialização no conhecimento da sua área, sendo uma força viva na sociedade, vinculada a uma grande responsabilidade econômica e social, sobretudo na mensuração, controle e gestão do patrimônio das pessoas e entidades.

    Autor: José Carlos Fortes

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  • Marcelo Luiz Campina da Lagoa - PR 21/05/2008 00:00

    O brasileiro é o mais manso dos povos. E os brasileiros mais mansos são os agricultores. Eu me incluo nesta categoria.

    Os Petralhas estão nos enrolando á quase um ano com esta questão do endividamento. Só prorrogam o anúncio das prorrogações.

    E o que nós fazemos? Nadica de nada.Sentamos e esperamos. Neste meio tempo somos ameaçados pelo Banco John Deere e Banco CNH.

    O que fazem nossos representantes em Brasília? Como sempre, nada. Se fizerem algo o governo corta as verbas para suas regiões e adeus "repasses". Roberto Jeferson sabe como é.

    E a CNA, Federações, etc...

    Como os citados acima, fingem de morto.Porque, pelo amor de Deus, não fazem cumprir o Estatuto da Terra? Peguem um pouco do dinheiro que pagamos todo ano e contratem um bom advogado. Façam cumprir a lei. Façam estes bancos safados a cumprir o que está escrito na resolução do Bacen: onde se lê " autorizo" não quer dizer " prorroga se quiser".

    Mais a explicação é fácil. Este povo que nos representa vive de ficar agarrado em alguma "teta". Se não é no governo é em outra entidade. Eles nunca irão brigar contra o governo porque isto pode comprometer uma "teta" futura.

    Se fossem como os "hermanos" argentinos já estaríamos nas estradas.

    Não esqueçam de pagar a CNA dia 22 de maio. É obrigatório.

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  • Sérgio Manoel da Costa Bueno Guaraí - TO 21/05/2008 00:00

    Caro amigo João Batista,

    Esse governo está brincando com a agricultura brasileira, mais uma vez adiou a MP da renegociação.

    Onde estão os agricultores desse país que não fazem nada, onde estão nossos líderes.

    Vamos nos espelhar nos nossos amigos agricultores argentinos, vamos novamente parar esse Brasil de ponta a ponta, não dá mais para esperar.

    Líderes da bancada ruralista que tenham um pouco de vergonha na cara saiam em defesa da nossa classe e lidere um movimento, vamos aproveitar a mídia que agora só fala de alimentos caros.

    Desculpe minha indignação mas não dá mais para esperar esse lula, vamos parar esse país, vamos parar de produzir alimento um ano.

    CNA onde você está?

    Federações mostrem a cara, veiculem noticia na mídia, saiam em defesa dos seus agricultores.

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  • Oscar Alfredo Doring Filho Alta Floresta - MT 20/05/2008 00:00

    JB moro a alguns anos em Alta Floresta e noto que só as notícias ruins em relação à região que são enfatizadas. Em questão ao desmatamento o que foi feito aqui, foi o mesmo que fizeram em todo o Brasil e no mundo inteiro, só que aqui nós temos uma vantagem, sobraram matas sendo que no restante do Brasil e do mundo praticamente não existem mais.

    Enquanto uma arvore valer mais derrubada do que em pé, continuaremos a ter desmatamento. Por que as ONGs, os ambientalistas, os governos dos países desenvolvidos e mesmo o nosso próprio governo ao invés de só darem palpites, multas. Por que não criam meios de compensação financeira para compensar quem preservar florestas. Será que não seria a maneira de sabermos realmente quem esta interessado em preservar florestas ou apenas em fazer barulho tentando em proveito próprio.

    Porque na hora de mexer no bolso é mais difícil do que dar palpite.

    Já que acham que devemos preservar as florestas nada mais justo do que contribuírem de uma maneira mais concreta.

    O que os senhores acham disso?

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  • João Carlos Pivato Porto dos Gaúchos - MT 20/05/2008 00:00

    Olá Joâo Batista. Como você já sabe moro aqui em Porto dos Gaúchos MT. Emprenhado na Bacia Amazônica. Onde o municipio tem 64% de sua área em Matas.

    E me preocupa bastante as medidas que o novo Ministro do Meio Ambiente vai tomar em relaçao a regiao. O que mais me dixa irritado é que as retalhaçoes só vem para a nossa região, como se nós fossemos os únicos responsáveis pelo aquecimento global e madanças climáticas.

    A maioria na região é pequenos proprietário e todos tem conciência da preservação do meio ambiente e sabe que isso é importante para nós e para futuras gerações. Em 70% das propriedades tem reserva natural. Nao que é 80% que nem a lei atual esta pedindo, mas o que produzimos de gáz carbônico e emitimos na atmosferra as reservas absorve com sobra. Então a dúvida nossa e indignação de todos é

    porque nós temos que plantar ou preservar 80%? E os agricultores de outras regiões vão entrar com quanto? Sabendo que a região que mais emite gáz carbônico na atmosferra continuamente não é com certeza a nossa região?

    Medidas tem que ser tomadas sim? Mas antes tem que ver o que é viavel para os moradores da região. Pois a maioria tem uma vida plantada aqui dentro. E se estamos aqui é porque fomos encentivados por alguém e uma boa parcela dessas pessoas inclusive eu e meus familiares fomos obrigado a deixar nossas terras no Sul para seder espaço ao reservatório da Hidreletrica de Itaipú. Onde estavamos muito bem colocado vivendo em um região com bom desenvolvimento.

    Obrigado mais uma vêz pela oportunidade. Continue Defendendo os produtores rurais e a nossa região.

    João Carlos Pivato.

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