Fala Produtor

  • Dário José Magnani Pranchita - PR 04/06/2008 00:00

    Oi João Batista. Vendo, lendo, e etc. nos noticiários do dia a dia a polemica em evidencia é a nova CPMF os grandes sonegadores ser contra a nova CPMF os pobres não são contra eu sou a favor e digo mais tinha que ter poder investigatório pela receita federal o cidadão paga CPMF ou seja lá o que for o nome, e a receita federal teria poder de investigar com a declaração de imposto de renda e punir os sonegadores os políticos que são contra estão defendendo os grandes não o povão, tem que ter poder investigativo a nova CPMF

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 04/06/2008 00:00

    Amigos do “Notícias Agrícolas” -

    No caso da perseguição ambiental que alguns xiitas, que nunca plantaram, vêm promovendo contra agricultores honestos e que tentam matar a fome do planeta, envio recortes de notícias sobre a inclusão legal recente da seringueira na reserva legal em São Paulo. Ao meio ver, a recomposição da reserva legal ainda vai virar um excelente negocio no País, seja para a produção da borracha (cujo potencial é ótimo no País, ainda mais agora com o petróleo a US$ 130,00/barril) mais produção de biodiesel, frutas etc..

    Assim, será preciso que, de forma inteligente e legal, “façamos deste limão uma boa limonada”, mas seria preciso que outros deputados de outros estados tentassem aprovar lei semelhante, pois o clamor seria geral e seria ouvido no MMA. A participação da agricultura familiar, dos governos estaduais e das agroindústrias processadoras também será fundamental.

    Noticias:

    “A Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou no final de novembro de 2007, projeto de lei do deputado Valdomiro Lopes (PSB) que autoriza o plantio de seringueiras como opção para completar a reserva legal de 20% da área total das propriedades rurais do Estado. Tal Lei foi sancionada pelo Governador agora em abril de 2008.’

    ‘De acordo com a nova lei, a propriedade que não contiver mata natural ou vegetação em processo de regeneração ou recuperação em percentual inferior a 20% da área total do imóvel pode optar pelo cultivo da seringueira.’

    ’Valdomiro Lopes explicou que, além de seqüestrar carbono e purificar o ar, o cultivo trará retorno financeiro ao produtor. Seringueiras são árvores nativas da região amazônica e, após sete anos, começam a produzir o látex. Nessa fase, são capazes de absorver mais gás carbônico da atmosfera que as demais espécies. “Seu cultivo é uma solução viável para combater o efeito estufa”, destaca Valdomiro Lopes.’

    ’Atualmente, existe um impasse entre o governo de São Paulo e os proprietários rurais. O governo exige a recomposição dos 20% da reserva legal das propriedades, mas os produtores não dispõem de recursos para esse investimento e o Estado não tem como custear o replantio da reserva. Com essa lei, o plantio da seringueira, além de resolver o impasse, traria retorno para os proprietários rurais nessas condições.’

    ‘O Código Ambiental, em um de seus itens, determina que a recomposição seja feita com espécies nativas, e a seringueira é nativa do Brasil. Várias propriedades rurais mantêm apenas 5% de matas nativas e têm que se adequar ao que determina o Código Florestal. Agora com a nova lei, o proprietário que optar por completar sua reserva legal de 20% com o plantio de seringueira deve realizar o plantio da espécie no máximo em até dois anos da data de sua promulgação. As propriedades que já possuem mata natural terão de conservá-la com as espécies nativas já existentes.’

    ‘Em julho de 2007, na reunião da Câmara Setorial da Borracha pleiteou-se ao Ministério do Meio Ambiente que nas áreas não amazônicas em que a reserva legal da propriedade não existir ou estiver muito degradada, permitir que seja reflorestada (até 50%) com seringueira,pois é uma planta brasileira que serve de abrigo e alimento para a nossa fauna em geral (insetos, aves e mamíferos), é ótima seqüestradora de CO2 (100 t/ha em 15 anos), pode ser cultivada e explorada de modo sustentável e sem corte raso (para extração de borracha, mel e óleo) e empregada em corredor ecológico ou como planta pioneira condicionante ao estabelecimento das espécies nativas secundárias e clímax.”

    Ainda há duvidas se tal Lei estadual não conflita com o Código Florestal (lei federal nº 4771/65?), mas de qualquer forma o agricultor estará sobre o amparo de uma Lei.

    Na verdade, diversas outras espécies – umas precoces, outras demoradas - contribuem para a biodiversidade, emprego e renda, quando intercaladas na reserva legal, sendo boa parte delas frutíferas ou, melhor, boas produtoras de biodiesel. Destacam-se: Abiu, Açaí, Acerola, Andiroba, Araçá, Araticum, Babaçu, Bananeira, Buriti, Cafeeiro, Cajá, Caju, Caramboleira, Caquizeiro, Coco da Bahia, Copaíba, Cupuaçu, Dendê, Fruta do Conde, Fruta-de-Faraó, Gabiroba, Goiaba, Ingá, Jabuticaba, Jaca, Jambeiro, Jenipapeiro, Jatobá, Macaúba, Palmeira Inajá, Pequi, Pessegueiro-do-Mato, Pitanga, Pitangueira Vermelha, Pitomba, Sapucaia, Tamarindeiro, Taruma, Umbu etc

    Prof. Clímaco Cezar de Souza

    AGROVISION e INAESP – Brasília (DF)

    e-mail: [email protected]

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  • Maxsuel Rodrigo Zart Guarapuava - PR 04/06/2008 00:00

    Bom dia

    http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM835851-7823-MIRIAM+LEITAO+FALA+SOBRE+MEDIDAS+PARA+COIBIR+O+DESMATAMENTO,00.html

    Quem não assistiu, vale a pena.

    Tirem suas conclusões.

    Grande Abraço

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  • marta salustiano Presidente Prudente - SP 03/06/2008 00:00

    Bom Dia!!

    Sou estudante de adm, e preciso fazer uma trabalho sobre "A alta dos preços dos fertilizantes, e preciso encontrar alternativas para suprir de forma mais barata essa alta nos fertilizantes, dando alternativas para o produtor reduzir custos". Sei que uma alternativa que é a varredura de adubo, porém, preciso de mais alternativas. Caso vocês tenham alternativas mande pra mim ficarei muito grata pela ajuda.

    Att: MArta

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  • Cristiano Zavaschi Cristalina - GO 31/05/2008 00:00

    Olá Joao Batista. No começo a CNA e nossa bancada ruralista falavam em 20 anos de prazo e juros de 3% a.a. para a renegociaçao das dívidas. E o que nos aparece é um amontoado de medidas ridículas que nem paliativas sao, pois complicam ainda mais a situaçao de quem produz neste país,cheia de armadilhas jurídicas e restriçoes. Além disso tenho que ouvir a sua colega de profissao Miriam Leitao dizer na radio CBN que em pleno pico de preço das comodities o governo dá uma anistia ,(sim ela disse anistia) das dívidas dos produtores rurais. A nossa CNA poderia além de cobrar contribuiçoes sindicais , esclarecer a populaçao sobre a realidade do campo brasileiro,pois se a inflaçao continuar a subir você sabe em quem será colocada a culpa . Um grande abraço e vamos em frente.

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  • Josias Rabello Bom Sucesso - PR 31/05/2008 00:00

    Olá amigo João Batista Olivi, tenho o costume de assistir o seu programa pela internet depois que eu chego da roça, mas sexta-feira não encontrei, o que houve? Por favor entre em contato, sei que você está aqui perto da minha região. Assisti sua palestra sobre o tema mercado futuro em Guarapuava. Obrigado um abraço

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  • Ricardo Braido Maringá - PR 31/05/2008 00:00

    Olá. Gostaria de parabenizar o site pelas informações relacionadas ao mercado agropecuário. Vale a pena lembrar que para "soar bem" deve-se referir à soja como oleaginosa e não como grão (grão = semente das gramíneas, como trigo, arroz, milho etc.) Vai aí a dica, espero que tenha contribuído.

    Obrigado

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 31/05/2008 00:00

    Prevalecendo, enfim, a razão e o bom senso ...

    Ao contrário do que muita gente pensou, inclusive eu, não estão faltando tantos parafusos assim (juízo) na cabeça dos homens pensantes e mandantes deste país. O governador Maggi e as entidades representativas Aprosoja e outras, agiram a tempo de evitar enormes prejuízos para os produtores de seu estado. Nessa questão, também deve ter prevalecido a vontade do presidente Lula em incrementar ainda mais a produção de alimentos, neste país.

    Parabéns ao governador Maggi, ao ministro Minc e ao presidente Lula, que ouviram e fizeram prevalecer, acima de tudo, a razão e o bom senso que pareciam estar faltando ! Também merece parabéns o Gurú-Mor da agricultura brasileira, Sr João Batista, seu site noticias agrícolas e o Canal Terra Viva, pela repercussão que deram às medidas negativas antes anunciadas.

    Essa questão ambiental, todos reconhecemos, é séria e necessária uma ação criteriosa e tempestiva para colocação de ordem na casa, porém, isso demora um tempo, mais do que o período de uma safra. Todos reconhecem, o INCRA e o IBAMA não estão aparelhados como deveriam, para deter o desmatamento ilegal e fazer cumprir o emaranhado de normas ambientais, fiscalizar e emitir certidões dentro de um prazo tão curto.

    Os produtores rurais não merecem ficar dentro de um tiroteio verbal à espera da solução, que só virá com o melhor aparelhamento dos órgãos responsáveis pelo setor, porque já não mais desmatam sem as licenças ambientais há muito tempo, pois todos já estão até carecas de saber as conseqüências punitivas e os valores exagerados das multas do IBAMA.

    Reconhecidos os problemas e identificados os desmatamentos ilegais ou mesmo legais feitos em excesso, todos concordam que é necessário ação enérgica do governo. Mas daí a colocar no mesmo balaio de gatos uma imensa maioria de produtores rurais de um estado nobre na produção de alimentos como o MT, sem a exclusão do joio, seria uma tremenda barbeiragem do governo.

    Barbeiragem também vai ser a manutenção desse percentual de reservas (80%) na região leste e norte do MT, com terras planas e argilosas, com vegetação de mata paliteira ou de transição, extremamente favoráveis à produção de alimentos. No meu entender, esse percentual tem que ser reduzido para menos de 50%, ainda que seus proprietários tenham que compensar com reservas em terras de areia de outras bacias, nas quais teriam que serem evitados os desmatamentos.

    Um pedido aos diretores deste site: Comentários e ou artigos escritos pelo Dr. Ricardo Barbosa Alfonsim, renomado e prestigioso advogado, especializado em advocacia rural, autor do livro Crédito Rural, Questões Polêmicas, editado em 2000, sejam sempre publicados na coluna DESTAQUES, para que fiquem expostos por mais tempo.

    [email protected]

    waldirsversutti.blogspot.com

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  • José Walter de Oliveira Sacramento - MG 29/05/2008 00:00

    CARO AMIGO JOÃO BATISTA

    Acabou-se a safra 07/08, que foi boa em preços e produção, porém insuficiente para dar suporte ao produtor para enfrentar a proxima, que vem carregada de um grande aumento nos custos, que inviabilizará qualquer negocio, uma vez que as commodities agricolas estão com os valores em dolares elevado, havendo portanto pouco espaço para uma correção mais alta em reais.

    Imagina voce que nos acompanha ha tantos tempo. Ficamos numa crise por 3 anos e um ano como este foi bom, porém morre aqui nossas perspectivas de outras safras com rentabilidade.

    Nós vamos plantar de novo porque temos de fazer a roda girar, temos contas a pagar somos teimosos e só Deus sabe o que nos espera, ou melhor nós sabemos, o risco que vamos assumir.

    Pena que neste país o produtor tem representatividade, como as Federações e Associações somente para cobrar mensalidades, poucas são como a Aprosoja que luta pelo nosso interesse. Pelo que fazemos por este país, jamais poderiamos aceitar um aumento de 100% no adubo e 30 a 40% nos glifosatos.

    Se fosse na Argentina, com certeza isto nao ocorreria.

    Abraços

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  • Marcos Domingues sinop - MT 29/05/2008 00:00

    No último dia 27/05/08 foi publicada a MP 432 que pretende estimular a liquidação ou regularização das dívidas originárias de créditos rurais e fundiários. A MP deverá ser um instrumento de negociação, portanto, diante das medidas anunciadas, recomento aos Produtores Rurais e Cooperativas de crédito que antes de assinar suas propostas de pagamentos ou renegociação da dívida os valores sejam periciados. A perícia é de suma importância pois os valores devem ser negociados com a incidência de descontos e sem a incorporação de encargos moratórios.

    Atenciosamente,

    Econ. Marcos Domingues

    Perito econômico-financeiro

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  • João Carlos Pivato Porto dos Gaúchos - MT 29/05/2008 00:00

    JB. Gostaria de saber a previsão do tempo para o município de Porto dos Gaúchos MT. Para os meses de Junho e Julho do corrente ano. Se não for muito encomodo, que fosse apresentado na hora do programa Noticias Agricolas. Desde já meus sinceros agradecimento. João Carlos.

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  • Raylyn Pliopa São Paulo - SP 29/05/2008 00:00

    Ola,

    estou em Miami e gostaria de saber se eh possivel me fornecer alguns nomes de usinas exportadoras de açucar.

    muito obrigada

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  • Dário José Magnani Pranchita - PR 29/05/2008 00:00

    Vendo os canais de televisão fazendo reportagem sobre o endividamento agrícola, vejo só produtor endividado reclamando dos preços, e isso só prejudica os agricultores organizados que nem eu. Planto 100 ha de trigo e soja, tenho uma filha estudando no 4º ano de medicina em faculdade particular (gasto 6.000,00) por mês com ela, tenho uma filha de 8 anos, também estudando em escola particular. Construí secador armazém pré limpeza na minha propriedade sem financiamento não tenho divida prorrogada, perdi a safra de 2005, colhi 15 sacos de soja por ha, isso se chama gestão administrativa e eu que sou organizado pago por agricultor que não tem gestão, porque vocês não vem em minha propriedade fazer uma reportagem sobre um agricultor organizado, para servir de exemplo para outro (modéstia parte). Um abraço.

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  • Carlos Mello palmeira das missões - RS 29/05/2008 00:00

    MEDIDA PROVISÓRIA DO ENDIVIDAMENTO AGRÍCOLA

    PEQUENOS AGRICULTORES QUE ESTÃO FORA DO PRONAF

    Precisamos urgentemente de uma atitude política de governo.

    Por favor, levem ao Presidente Lula (ele precisa interagir com estas urgentíssimas demandas).

    Isto é muito importante para o país, estes agricultores e para nossas comunidades e/ou municípios de nosso interior.

    Precisamos da sua intervenção para solucionar as catástrofes relatadas no conteúdo deste documento em anexo (Pequenos Agricultores que Estão Fora do Pronaf – até 120 ha, por exemplo).

    Politicamente, tecnicamente e principalmente socialmente, o Ministério da Agricultura e da Fazenda estão errando, e o Ministério do Desenvolvimento Agrário não se envolve em nada que não esteja no Pronaf. E, a bancada do PT segue a mesma omissão.

    A Bancada Ruralista está sendo, na sua grande maioria, política-eleitoreira. Por isso não chega a resultados práticos para quem realmente precisa. Pois negocia quase sempre interesses próprios e para alta escala de produção.

    A Secretaria de Política Agrícola é totalmente omissa ao que tange a real necessidade e importância em negociar a dívida de maneira que contemple a real necessidade destes pequenos agricultores que escapam do enquadramento no Pronaf.

    Não tenho dúvida que minha colaboração e/ou sugestões, além de serem incontestes, são de extrema valia para todos nós.

    Precisamos de Resoluções Que Nos Ajudem Urgentemente !!!!!!!!

    OBS. : Há mais de dois anos venho alertando e pedindo ajuda sobre estes problemas. Inclusive, acredito já ter enviado no mínimo 6 ou 7 Sedex ao Presidente Lula (acredito que a blindagem impede de chegar até ele).

    ~

    PEQUENOS AGRICULTORES QUE ESTÃO FORA DO PRONAF

    (ATÉ 120 HA POR EXEMPLO)

    Sr. Presidente do Brasil;

    Sr. Ministro da Agricultura;

    Sr. Ministro da Fazenda;

    Sr. Ministro do Planejamento;

    Srs. do Banco do Brasil;

    Srs. da Bancada Ruralista ( Senadores e Deputados );

    Srs. Representantes da Classe Produtora Rural de Nosso País ( CNA e OCB );

    Sra. Ministra da Casa Civil - Dilma Rousseff;

    Sr. Ministro das Relações Institucionais - José Múcio;

    Srs. da Política Agrícola;

    Sr. Ministro do Núcleo de Assuntos Estratégicos – Mangabeira Unger

    PARA QUEM OS SENHORES ESTÃO NEGOCIANDO O ENDIVIDAMENTO AGRÍCOLA ?!?!?!?!

    É lamentável !!!!!!

    Por exemplo :

    Pesa, Securitização e Recoop são grandes valores, e portanto, principalmente de uma alta escala de produção e/ou investimento. É uma dívida podre que o sistema financeiro tem pleno interesse em renovar e o Governo como é o garantidor destes papéis, tem e está tento todo o interesse nisto também !!!! Não que não deveria ter.

    No entanto tem pequenos produtores rurais e que estão fora do Pronaf por este Brasil a fora (e não são poucos) e principalmente aqui no meu estado, o Rio Grande do Sul, que estão fora do Crédito Rural desde 2003/2004. Quando do primeiro alongamento autorizado pelo Presidente da República.

    Nota : Na minha região 64 ha é o máximo para enquadramento no programa da agricultura familiar – Pronaf. Portanto : 65 ha já está na mesma escala de negociação “dos deputados” e de “nossas entidades de classe” CNA e OCB. Os (as) quais representam, com raríssimas exceções, a grande escala: 300, 500, 1000, 5000, 10000, 20000 ha.....................

    No meu ver na maioria das vezes são negociações político-eleitoreiras. Por isso não chegamos à eficiência prática para quem realmente precisa !!!!!

    Não temos e nunca tivemos ninguém que nos representasse nessas “mesas de negociações” sobre o problema das dívidas rurais !!!

    Ora vejam : Estes produtores estão fora do crédito oficial até os dias de hoje, devendo portanto em cooperativas e firmas de agroinsúmos e óleo diesel em postos de combustível.

    Vejam só : Se em 2003/2004 um alongamento em cinco (5) parcelas de um custeio de soja levou-nos a não ter mais capacidade de pagamento e/ou impossibilitou-nos de tomar novos custeios e investimentos porque trabalhamos em uma pequena escala de produção. Quantos anos serão possíveis agora? Além dos cinco (5) anteriormente pactuados, para nós voltarmos a ter créditos de custeios e investimentos, após praticamente dobrar e até triplicar os custos de produção para os dias de hoje (4 anos depois). É lógico que nove–dez anos (9-10) não vão dar capacidade para nós desta pequena escala.

    Estes pequenos agricultores é que realmente precisam no mínimo de dezessete (17) anos de alongamento e dois (2) de carência para poderem ter novamente 100% de custeio e investimentos para suas propriedades.

    O valor das parcelas da dívida não pode impactar na capacidade de tomar novos custeios e investimentos. Precisamos de bônus de adimplência linkado a cada parcela para diminuirmos nosso passivo e assim melhor buscarmos nossa capacidade de pagamento.

    No entanto : Nove-dez (9-10) anos de alongamento para custeios e investimentos é mais um presente para a média/alta escala de produção. A qual tendo maior área de terra e/ou maiores garantias, e portanto maior capacidade de pagamento, vem nestes últimos quatro (4) anos sendo contemplada e/ou beneficiada por alongamentos, bônus e juros de crédito rural para seus custeios e investimentos. Pois na sua grande maioria são beneficiárias de custeios e investimentos oficiais até os dias de hoje.

    Nossos problemas fora dos Bancos são muito mais graves que neles. Para quem está fora do crédito oficial desde o primeiro alongamento da safra 2003/2004, a situação é muito difícil e tornou-se insustentável. Precisamos urgentemente de um financiamento para sanar estes passivos fora dos Bancos acumulados até os dias de hoje (safras 2004/2005, 2005/2006, 2006/2007, 2007/2008). Pois agora nesta safra 2007/2008 tem agricultores que já perderam até 100% - estiagem, granizo e geada precoce – 15/04 (que desimou as lavouras com soja de variedades mais tardias), e, como estão fora dos custeios oficiais, estão sem Proagro !!!

    Atenção : Em nosso estado, o Rio Grande do Sul, a quebra da safra (principalmente soja, mas também milho) pela estiagem nesta safra de verão (2007/2008) vai variar de no mínimo 30% à 100%, com algumas exceções, dependendo da região e/ou município !!!

    OBS. : Nosso maquinário que já é antigo e escasso está sendo estacionado em postos de combustíveis e firmas de agroinsúmos, e nossas áreas de terras, que também são pequenas, estão sendo concentradas em mãos de médios/grandes e grandes produtores. É lamentável. A concentração de terras e renda que já era insuportável agora aumenta assustadoramente. Isto é extremamente prejudicial para as nossas comunidades.

    Não esqueçam que esta escala de produção que neste documento me refiro é a que realmente dá sustentabilidade às nossas comunidades e/ou municípios de nosso interior.

    Temos que entender que tivemos perdas gravíssimas nestas safras, não só por estiagens no verão e geadas no inverno (trigo), mas principalmente pela defasagem cambial e descompasso gravíssimo entre o custo de produção e os preços de venda .

    Nota : Nossa Dívida Fora dos Bancos carrega muitos e muitos excessos ilegais, temos que corrigir isto. Temos que reduzir esta dívida para os valores originais mais juros de crédito rural antes de recompô-la.

    Temos que trazer esta dívida para o patamar da lei do crédito rural.

    Isto é urgente : Temos que abrir dois (2) anos de carência dentro da recomposição bancária. Principalmente para quem está sem capacidade de pagamento no sistema. Isto é o mínimo para termos novamente 100% de custeios e investimentos para nossas propriedades.

    Temos que definir parcelas que não impactem em nossa capacidade de buscar novos créditos !!!

    Importante : Temos que diminuir urgentemente a concentração de renda e terra no campo. Penso que o grande mérito estrutural e social de toda esta negociação e que daria riqueza a esta recomposição de dívidas rurais, seria : Trazer o produtor para dentro do Crédito Rural novamente, principalmente o produtor adimplente no sistema bancário, porém sem capacidade de pagamento devido sua pequena escala de produção, ou seja : Pequenos agricultores que estão fora do Pronaf. Temos também que recuperar o pequeno produtor inadimplente.

    - O BANCO DO BRASIL, como Banco de Estado e repassador de recursos oficiais do crédito rural, deveria no mínimo levar ao Executivo e/ou fomentar resoluções para a real e calamitosa situação desta pequena escala de produção no que tange aos limites de crédito tanto para custeio como para investimento, os quais vêm se esvaindo desde 2003/2004 em suas Carteiras Agrícolas.

    ~

    DÍVIDA FORA DOS BANCOS : ISTO NÃO PODE FICAR FORA DAS NEGOCIAÇÕES – POIS A GRANDE MAIORIA DOS PRODUTORES ESTÃO A MAIS DE 4 ANOS FORA DOS CRÉDITOS OFICIAIS.

    (Principalmente esta pequena escala que escapa do enquadramento no Pronaf )

    PORTANTO:

    Temos que achar uma alternativa urgente para substituir o FRA (vai atender principalmente os agricultores que realmente perderam renda). Pois quem esta com restrições de limite e/ou incapacidade de pagamento junto ao Banco do Brasil é impossível esta operação. O Fundo de Recebíveis do Agronegócio, além de referir-se somente as safras 2004/2005 e 2005/2006, os juros são caríssimos, e os passivos estão concentrados em poucas parcelas (quatro) – temos que ter parcelas que não impactem na capacidade de tomarmos novos Créditos Oficiais. E, as firmas de agroinsúmos não querem abrir mão de 20% para o fundo. Estes produtores precisam de um alongamento maior, juros menores e rebate e com garantias e/ou aval do governo. São justamente estes agricultores que precisam urgentemente de um financiamento para sanar Seus Passivos Fora do Sistema Bancário (junto as cooperativas, firmas agropecuárias ou revenda de máquinas, peças e insumos agrícolas – inclusive e principalmente óleo diesel – nosso maior insumo ).

    Acredito que a saída seria O Governo e/ou O Banco do Brasil absorver e/ou comprar estes passivos e recompô-los juntamente com os passivos Bancários, dentro da capacidade de pagamento dos agricultores, ou seja: se determinado agricultor precisar de 10 anos de alongamento para restabelecer sua capacidade de pagamento e/ou habilitá-lo a tomar novos financiamentos, será 10 anos; se precisar de 15 anos, assim será seu alongamento, e assim sucessivamente, 20 ou 30 anos..., de tal maneira que tenhamos novamente custeio e investimento pleno para nossas propriedades.

    OBS. : Não tem pauta de negociação nenhuma para o pessoal que está com Dívidas Fora dos Bancos e com total incapacidade de pagamento !!!!!! Esta pauta tem que ser até os dias de hoje. Ou seja: safras 2004/2005, 2005/2006, 2006/2007, 2007/2008.

    ~

    PORTANTO:

    MEDIDA PROVISÓRIA DO ENDIVIDAMENTO AGRÍCOLA

    É extremamente urgente e imprescindível que todas estas demandas estejam incluídas nesta medida provisória sobre dívidas de agricultores. Caso não estejam em suas totalidades como aqui relatadas ou demandadas neste documento, temos que, sem dúvida nenhuma, incluí-las através de emendas.

    Nota : É o quarto ano consecutivo que alerto através de documentos (esta já é a página 33) ao Executivo e ao Legislativo que, para nós desta pequena escala de produção, não adianta discutir ou existir Plano Safra e Medidas Estruturantes, caso não tivermos acesso ao Crédito Rural Oficial em sua plenitude, e, mais urgente ainda, é que nos socorram para solucionar nossos passivos Fora do Sistema Bancário, contraídos nestes anos que nos deixaram fora do Crédito Rural Oficial – nas safras 2004/2005, 2005/2006, 2006/2007 e 2007/2008 !!!!!

    ATENÇÃO

    Se a plenitude destas demandas não for possível estar contemplada nesta Medida Provisória do endividamento agrícola, sugiro de imediato e urgentemente uma outra Medida Provisória para estes casos e/ou demandas, ou até mesmo um Projeto de Lei para contemplar as necessidades urgentes destes pequenos produtores rurais

    [email protected]

    Coordenador executivo - Carlos Mello

    [email protected]

    Produtor rural (100 hectares) - Carlos Mello

    Palmeira das Missões – RS

    (55) 3742 4461

    (55) 9964 4645

    25/05/2008

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  • Alberto Eduardo Rings Maringá - PR 28/05/2008 00:00

    Enfim, mais uma "enrolação provisória". Este governo, como todos os outros, conseguiu "alongar" o destino do produtor brasileiro que é o cemitério. Quem sabe, a solução seria importarmos alguns agricultores argentinos com sangue espanhol nas veias. Infelizmente, nosso sangue é "tupiniquin".

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