Fala Produtor

  • Liria Maria Basso Garlet Rio Brilhante - MS 18/05/2007 00:00

    Quero informar a todos brasileiros que a desvaloriza&ccedil;&atilde;o cambial e as altas taxas de juros produziram graves distor&ccedil;&otilde;es nas contas dos agricultores Brasileiros de Norte a Sul do pa&iacute;s. <br />Deixando principalmente os Agricultores que arrendam terras de terceiro para produzir gr&atilde;os n&atilde;o tem mais como seguir o plantio pois &eacute; invi&aacute;vel produzir no Brasil gr&atilde;os pois o custo &eacute; maior que a Receita. <br />&ldquo;N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel que o governo federal promova a fal&ecirc;ncia de um setor que &eacute; respons&aacute;vel por grande parte da exporta&ccedil;&atilde;o nacional&rdquo;. <br />Nesta Regi&atilde;o o Com&eacute;rcio em geral esta sofrendo as conseq&uuml;&ecirc;ncia gerada por essa Pol&iacute;tica da agricultura e pecu&aacute;ria onde n&atilde;o tem liquidez. <br />Est&atilde;o cometendo uma injusti&ccedil;a muito grande, d&aacute; a impress&atilde;o que est&atilde;o querendo acabar com o agricultor e o Brasil, dessa forma eu suplico que os Ministros de Estado e sua equipe econ&ocirc;mica revertam esse quadro enquanto h&aacute; tempo &ldquo;Esse Pais &eacute; Grande e Rico se a Agricultura For Grande e Abundante&rdquo;. <br />N&atilde;o deixe a Agricultura e a Pecu&aacute;ria acabar e ter que importar para abastecer o pa&iacute;s pois falta remunera&ccedil;&atilde;o e sobra d&iacute;vidas em todas as &aacute;reas da agricultura j&aacute; encaminhei um apelo a presid&ecirc;ncia da Republica e foi encaminhado ao Minist&eacute;rio da Agricultura pelo of&iacute;cio COR/GP/PR:484/2006. EM 08/03/2006.

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  • Romano Rodrigo Markoski Seberi - RS 18/05/2007 00:00

    ¨Vamo,vamo,vamo quebra tudo,vamo,vamo,!!!!!!!!!!!! com esse dólar é isso mesmo que vai acontecer se não se tomar uma atitude urgente o preço dos cereais soja, milho, trigo, esta derretendo e os insumos explodindo,é só no Brasil mesmo um abraço até a proxima!!!

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  • Eduardo Medeiros Gomes Castro - PR 18/05/2007 00:00

    REPRESENTANTES DO SETOR AGROPECU&Aacute;RIO RE&Uacute;NEM-SE PARA DAR UM ALERTA &Agrave; SOCIEDADE DOS CAMPOS GERAIS DO PARAN&Aacute;. Um ano ap&oacute;s o movimento de 16.05.07 que mobilizou milhares de produtores em todo o pa&iacute;s, a realidade indica que o setor agropecu&aacute;rio continua fragilizado e sem ver atendidas suas principais reivindica&ccedil;&otilde;es. Nesse contexto, representantes dos Sindicatos, da Sociedade Rural, da Associa&ccedil;&atilde;o dos Secret&aacute;rios de Agricultura dos Campos Gerais e das principais Cooperativas dos Campos Gerais do Paran&aacute;, estiveram reunidos em Ponta Grossa-Pr com o objetivo de avaliar a atual situa&ccedil;&atilde;o do campo e propor alternativas e elaborar estrat&eacute;gia de atua&ccedil;&atilde;o para encaminhamento das reivindica&ccedil;&otilde;es do setor. As an&aacute;lises indicam que o setor continua pagando sozinho o pre&ccedil;o pela estabiliza&ccedil;&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o e contribu&iacute;do para o aumento geral da renda da popula&ccedil;&atilde;o mediante a oferta de alimentos mais baratos. Entretanto, tais benef&iacute;cios, bons para a sociedade como um todo, acontece mediante a pura transfer&ecirc;ncia de renda da agropecu&aacute;rio. A falta de pol&iacute;ticas adequadas tem provocado a concentra&ccedil;&atilde;o de renda e expulsado grande n&uacute;mero dos produtores do campo (justamente na contram&atilde;o do que o governo prega). Caso nada seja feito, no longo prazo o colapso do setor poder&aacute; trazer s&eacute;rios problemas para toda a sociedade. A situa&ccedil;&atilde;o somente n&atilde;o est&aacute; pior por conta das boas condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas verificada na safra atual e o programa do etanol americano que provocou a eleva&ccedil;&atilde;o dos principais pre&ccedil;os agr&iacute;colas. &Eacute; consenso que os planos de safra anuais consomem tempo e energia das lideran&ccedil;as e das entidades representativas do setor em um processo de negocia&ccedil;&atilde;o desgastante perante os produtores e a opini&atilde;o p&uacute;blica e que acaba servindo mais aos interesses da propaganda do governo do que aos produtores. As a&ccedil;&otilde;es pontuais tratadas nos planos de safra n&atilde;o resolvem a ess&ecirc;ncia do problema. Das justas reivindica&ccedil;&otilde;es de 16.05.06 envolvendo pol&iacute;tica de prote&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os, seguro agr&iacute;cola acesso a cr&eacute;dito, solu&ccedil;&atilde;o do endividamento e o estabelecimento de pol&iacute;ticas de longo prazo que d&ecirc; estabilidade ao setor, viu-se, apenas o governo patrocinar uma rolagem de d&iacute;vida que apenas est&aacute; adiando o problema. A decis&atilde;o &eacute; que se retome a pauta do movimento de 16.05.06 e que todos os presentes gestionem junto &agrave;s suas representa&ccedil;&otilde;es de classe como FAEP, CNA, OCEAPR, OCB, SRB, ABRAPA, ABRASEN, APROSOJA e as lideran&ccedil;as pol&iacute;ticas regionais e nacionais para que elaboram projetos e tracem plano de a&ccedil;&atilde;o que envolvam a defesa e implanta&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas contemplando os cinco pontos fundamentais para solu&ccedil;&atilde;o permanente do problema: <br /><br />1. Recomposi&ccedil;&atilde;o de um sistema de garantia de pre&ccedil;os, previsto em lei, que j&aacute; existiu e, no entanto tem sido negligenciado pelo governo. Este sistema deve assegurar ao produtor um pre&ccedil;o justo no momento adequado; <br /><br />2. Desenvolvimento de seguro contra riscos clim&aacute;ticos com acesso a todos os produtores e que permita em caso de sinistro a capacidade do produtor refazer a lavoura perdida; <br /><br />3. Desenvolvimento de medidas que permitia o acesso dos produtores ao sistema de Cr&eacute;dito Rural reduzindo seus custos de produ&ccedil;&atilde;o, livrando-os da agiotagem dos chamados juros de mercado; <br /><br />4. Encaminhamento adequado para o endividamento crescente e sem solu&ccedil;&atilde;o que expulsa os produtores do campo e provoca concentra&ccedil;&atilde;o da produ&ccedil;&atilde;o; <br /><br />5. Estabelecimento de uma pol&iacute;tica agr&iacute;cola de longo prazo que d&ecirc; previsibilidade e horizonte ao setor e seus parceiros. <br /><br />Entendendo que a mobiliza&ccedil;&atilde;o da classe produtora &eacute; responsabilidade de todos, est&atilde;o dispostos a trabalhar em suas bases por um novo movimento no campo, por&eacute;m entendem que a uni&atilde;o de todos se faz entorno de objetivos claros, definidos e realiz&aacute;veis, por isso solicitam que as entidades estaduais e nacionais desenvolvam projeto de pol&iacute;tica agr&iacute;cola permanente que: <br /><br />-represente o consenso entre os produtores; <br /><br />-seja uma bandeira que possa ser compreendida e defendida por todos os produtores e em todos os n&iacute;veis de suas entidades de classe; <br /><br />-indique para a sociedade e o governo o que realmente os produtores desejam e entendem como pol&iacute;tica agr&iacute;cola; <br /><br />-possa ter seu custos benef&iacute;cios demonstrado e discutido com a sociedade e seus representantes. Campos Gerais - Ponta Grossa-Pr, 16.05.07 <br /><br />N&uacute;cleo Sindical Rural dos Campos Gerais com os seguintes sindicatos filiados: - Sindicato Rural de Arapoti - Sindicato Rural de Jaguariaiva - Sindicato Rural de Pirai do Sul - Sindicato Rural de Tel&ecirc;maco Borba - Sindicato Rural de Tibagi - Sindicato Rural de Ortigueira - Sindicato Rural de Reserva - Sindicato Rural de Ipiranga -Sindicato Rural de Ivai - Sindicato Rural de Imbituva - Sindicato Rural de Teixeira Soares - Sindicato Rural de Palmeira Sociedade Rural dos Campos Gerais Associa&ccedil;&atilde;o dos Secret&aacute;rio Municipais de Agricultura dos Campos Gerais Cooperativa Agropecu&aacute;ria Batavo Cooperativa Agropecu&aacute;ria Castrolanda Cooperativa Agr&iacute;cola Ponta-Grossense Cooperativa Agr&iacute;cola Uni&atilde;o Castrense Ltda. <br />

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  • Clóvis Sterlick Selbach - RS 18/05/2007 00:00

    Minha sugest&atilde;o sobre o colapso da agricultura &eacute; a seguinte: lan&ccedil;ar uma campanha a n&iacute;vel nacional para que nenhum agricultor, de norte a sul e leste a oeste de nosso Pa&iacute;s, pague aos bancos as dividas de custeios e investimentos, por um prazo indeterminado. S&oacute; assim o governo vai voltar a tratar o produtor rural como gente de novo. &ldquo;PLANTE POUCO PORQUE O HOMEM T&Aacute; LOUCO&rdquo;... Um abra&ccedil;o.

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 17/05/2007 00:00

    Do Sr. Fábio Barbante de Barros - Londrina: " Fazer todas as travas em dólar, pegar empréstimo na moeda americana," <br />

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    O maior perigo hj é "travar em dólar" o preço da soja, devido à repetição do El Niño no ano que vem, pois ela irá a US$ 20,00 no segundo semestre. Se travar agora ou mesmo no primeiro semestre do ano, ficará sem altas que virão no segundo semestre.<br />

    <br />

    Pegar empréstimo em dólar agora seria um suicídio, pq o elástico foi até o último ponto que éssa bobeira poderia resultar. O retorno déssa barbeiragem, baixa provocada pela "flutuação assoprada dos juros" explodiria na cara dos tomadores de empréstimos, como já aconteceu em passado recente, inclusive nos financiamentos de carros, sob as vistas complacentes do BC, que não impediu a orda na direção daquela explosão. Sorte que o Judiciário entendeu a tempo (para alguns) a esperteza dos financiadores e colocou ordem na baderna, isto é, restabeleceu o equilibrio do custo do financiamento dentro do tempo decorido de cada um deles e salvou o bolso dos incautos, naquela situação. Todo cuidado é pouco. O perigo está à espreita

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 17/05/2007 00:00

    Como dizia o Chico Anísio: Minha vingança sará maligna. Já que todos estão zombando das nossas caras, vamos todos comprar dólar. Provavelmente o resultado financeiro, daqui um ano, será melhor do que plantar qualquer coisa para colher e vender até o final do primeiro semestre do ano que vem. Estou é falando sério, se pudesse empregaria todo meu capital, que está em terras, em dólar. Já vi muitas manipulações inconsequentes, como esta, estourar nas costas de quem a fez, mas sabem que nunca se lhes imputarão nenhuma penalidade pelas consequencias que causam ao povo.<br />

    <br />

    Eles estão é gozando nas nossas caras. Não têem coragem para fazer o que precisa ser feito. Não se importam se amanhã o desemprego cresça ainda mais, jogando na amargura milhares de familias. Para eles está tudo bem. Pimenta nos olhos dos outros é refresco, estão rindo, mas o castigo por isso virá a cavalo, esse é o problema. <br />

    <br />

    Não há descida sem uma subida, uma noite escura sem um dia claro pela frente, uma verdade que não venha à tona.<br />

    <br />

    Algum tipo de reação as classes produtivas terão que ter. Articulem-se, queimem as pestanas, mãos e cabeças à obra, mas sem fechar estradas, que isso já era. Precisamos pensar em outras formas de protestar, de fazê-los deixarem de brincadeiras, que já passaram dos limites.<br />

    <br />

    Nos cafés e refeições que éssa gente faz de manhã e no dia, não conseguem vizualizar quantos agricultores estão presentes em suas mesas. Nunca pensaram nisso, provavelmente. À moda dos filmes de Walt Disney, quem nos vingarão, serão os alimentos, quando colocados à mesa, que arranharão suas entranhas e seus estômagos.

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  • Marcelo De Baco Porto Alegre - RS 17/05/2007 00:00

    Farinha importada.<br />

    Acho que o governo não deve se envolver com a entrada de farinha da Argentina, afinal se gastou milhões senão bilhões de Reai$ ( quando o dólar era R$ 3,00), para alcançarmos 6 milhões de ton de trigo, depois gastou outro tanto para que houvesse a comercialização (PEP, VEP, LEC). Nesta cadeia está o produtor rural que, casualmente, é o mesmo produtor de soja e milho.<br />

    Se entrar a frinha de trigo o produtor não vende o trigo, o moinho não moe, o vendedor de embalagem não vende, não se consome energia, nem óleo, já que não se vende semente, adubo, embalágem, e um universo de serviços, empregos e produtos que não serão consumidos.<br />

    O resultado será um aumento no fornecimento do BOLSA FAMÍLIA aí o GOVERNANTE pode aparecer e dizer "no meu governo aumentamos o auxílio aos pobres". <br />

    Praquê se preocupar com este pequeno mercado?

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  • Ronaldo Zambianco Wenceslau Braz - PR 17/05/2007 00:00

    ola caro amigo Sr. JOAÕ BATISTA,gostaria de fazer um comentario ou seja um desabafo: os nossos governantes nosso{presidente}de um modo especial, comemora com alegria o momento de nossa economia, e comemora com razão!!!!! pois para eles não poderia estar melhor eles mesmos que estipulam o valor de seus de seus salarios que não é pouco:e ainda dizem que quem sai ganhando com o dolar em baixa e o povo que compra mais barato, agora mostre para mim aonde nos ganhamos com os produtos importados,exemplpo nas prateleiras dos mercados eu não vejo nenhuma baixa a não ser no bolso de quem faz a compra,setor de altomoveis acho que tambem no geral ninguem esta ganhando nada, agora as fabricas que enfrentão concorrencis com as de fora e o setor agricola vai simplesmente ir a {FALENCIA]pois o mesmo produto que com a taxa de cambio mais barata deveria estar em queda,esta em alta vejamos alguns nitrogenio,UREIA, ADUBOS DE UM MODO GERAL OS INSETICIDAS E FUGICIDAS , E O GLIFOSATO [randup}e o mais incrivel é o nosso disel o preço de 1,82 praticado com este cambio de 2,00 reais é um roubo pois vamos voltar a seis anos atras e ver o preço que era praticado sei que o barril tambem subil mais nós não somos alto suficientes em petroleo? sera que a carga de imposto não poderia ser revista´para que baixasem um pouco o nosso produto?

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  • Eduardo Medeiros Gomes Castro - PR 17/05/2007 00:00

    Representantes do setor agropecu&aacute;rio re&uacute;nem-se para dar um alerta &agrave; comunidade dos campos gerais. &ldquo;A safra &eacute; boa, mas n&atilde;o resolve&rdquo;. Avaliando que o setor agropecu&aacute;rio continua fragilizado a ponto de por em risco a economia, a estabilidade e empregos em nossa regi&atilde;o, lideran&ccedil;as do setor e da comunidade se re&uacute;nem, na sede da associa&ccedil;&atilde;o dos engenheiros agr&ocirc;nomos de Ponta Grossa, para uma avalia&ccedil;&atilde;o do atual momento e buscar alternativas para o futuro. Presen&ccedil;as do N&uacute;cleo dos Sindicatos Rurais dos Campos Gerais (14 sindicatos rurais - Arapoti, Jaguariaiva, Pira&iacute; do Sul, Castro, Carambe&iacute;, Tibagi, Telemaco Borba, Ortigueira, Ipiranga, Iva&iacute;, Imbituva, Reserva, Palmeira, Ponta Grossa e Teixeira Soares), Sociedade Rural dos Campos Gerais, representantes das cooperativa e da comunidade. Dia 16.05.07 faz um ano que os produtores rurais fizeram forte manifesta&ccedil;&atilde;o chegando ao fechamento de diversas estradas nos principais estados produtores. O diagn&oacute;stico para a crise em 2006 foi dado: queda de pre&ccedil;os dos principais produtos agr&iacute;colas induzida por uma pol&iacute;tica de estabiliza&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os via eleva&ccedil;&atilde;o de taxas de juros que derrubou o d&oacute;lar e conteve a infla&ccedil;&atilde;o mediante a depress&atilde;o dos pre&ccedil;os agropecu&aacute;rios (embora no mercado internacional os pre&ccedil;os continuassem em seus patamares hist&oacute;ricos). Neste cen&aacute;rio o setor agropecu&aacute;rio paga sozinho pela estabiliza&ccedil;&atilde;o da economia brasileira. Na ocasi&atilde;o, a situa&ccedil;&atilde;o foi agravada por problemas clim&aacute;ticos em diversas regi&otilde;es do pa&iacute;s. Em maio de 2006 as principais reivindica&ccedil;&otilde;es que visavam prevenir futuras crises, dar estabilidade ao setor e amenizar as conseq&uuml;&ecirc;ncias do desastre ocorrido eram as seguintes: Recomposi&ccedil;&atilde;o de um sistema de garantia de pre&ccedil;os, previsto em lei, que j&aacute; existiu e, no entanto tem sido negligenciado pelo governo; Desenvolvimento de seguro contra riscos clim&aacute;ticos com acesso a todos os produtores; Desenvolvimento de medidas que permitisse o acesso dos produtores ao sistema de Cr&eacute;dito Rural reduzindo seus custos de produ&ccedil;&atilde;o, livrando-os da agiotagem dos chamados juros de mercado; Solu&ccedil;&atilde;o para o endividamento crescente e sem solu&ccedil;&atilde;o expulsa os produtores do campo e provoca concentra&ccedil;&atilde;o da produ&ccedil;&atilde;o; Estabelecimento de uma pol&iacute;tica agr&iacute;cola de longo prazo que desse previsibilidade e horizonte ao setor e seus parceiros. Em junho de 2006, ap&oacute;s a press&atilde;o do setor, por meio de manifesta&ccedil;&otilde;es de &acirc;mbito nacional e apoio do Congresso Nacional, o governo divulgou, por meio de um estrondoso plano marketing, as seguintes provid&ecirc;ncias: Interven&ccedil;&otilde;es pontuais no mercado defendendo os pre&ccedil;os de milho e soja, de forma tardia e que levou a maioria dos produtores (justamente os mais necessitados) a venderem seus estoques a pre&ccedil;os vil com expressivos preju&iacute;zos. Prorroga&ccedil;&atilde;o de parte dos d&eacute;bitos dos produtores por prazo incompat&iacute;vel com a necessidade deixando a maioria em situa&ccedil;&atilde;o de extrema vulnerabilidade. Observa-se que a maior parte dos produtores n&atilde;o pode usufruir de prorroga&ccedil;&otilde;es simplesmente porque n&atilde;o tinham acesso diretamente ao sistema de cr&eacute;dito rural, este tipo de solu&ccedil;&atilde;o favorece sempre os mais fortes com mais poder de barganha excluindo justamente que mais precisa de apoio. Um ano ap&oacute;s os protestos, nada foi feito de concreto para assegurar um m&iacute;nimo de estabilidade no campo, ou seja: N&atilde;o h&aacute; seguro contra riscos clim&aacute;ticos. Cerca de 48 milh&otilde;es de ha., de lavouras de gr&atilde;os, foram plantadas com baix&iacute;ssima cobertura contra risco clim&aacute;tico; N&atilde;o h&aacute; garantia de efetiva aplica&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;tica de pre&ccedil;os m&iacute;nimos (os quais continuam abaixo dos custos de produ&ccedil;&atilde;o em grande parte do pa&iacute;s); Continuam as dificuldades de acesso ao cr&eacute;dito rural pelos produtores; O endividamento crescente e sem solu&ccedil;&atilde;o expulsa os produtores do campo e provoca concentra&ccedil;&atilde;o da produ&ccedil;&atilde;o. Na pr&aacute;tica apenas S&atilde;o Pedro atendeu os apelos dos produtores oferecendo um excelente clima que propiciou uma boa safra. O programa americano para o etanol tamb&eacute;m contribuiu para a melhora dos pre&ccedil;os. Fora isso o setor continua vulner&aacute;vel e sem perspectiva de estabilidade. Os problemas sociais continuam com redu&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero de produtores que se deslocam para as cidades j&aacute; que n&atilde;o conseguem sobreviver no campo. A falta de pol&iacute;tica agr&iacute;cola p&otilde;e em risco, n&atilde;o somente o produtor rural mas a economia de nossa regi&atilde;o a qual, tem sua &eacute; altamente dependente de boas safras. O que est&aacute; em jogo al&eacute;m a renda do produtor s&atilde;o empregos urbanos, em grande parte, vinculados &agrave; produ&ccedil;&atilde;o rural, ind&uacute;stria de ra&ccedil;&otilde;es, latic&iacute;nios, embalagens, processamento de soja, cooperativas, transportes, etc. A conclus&atilde;o &eacute; que muito foi discutido e nada foi feito para se evitar um novo desastre no setor. A incerteza e inseguran&ccedil;a predominam. Apesar das diversas crises j&aacute; passadas, planejamento de longo prazo, vis&atilde;o estrat&eacute;gica, estabilidade e previsibilidade s&atilde;o produtos que n&atilde;o d&atilde;o frutos na agropecu&aacute;ria nacional. A reuni&atilde;o visa definir atitudes e estrat&eacute;gias que levem a mudan&ccedil;a do atual quadro. Temos 120 deputados na Bancada ruralista, Federa&ccedil;&otilde;es e Confedera&ccedil;&atilde;o, Sociedade Rural, Associa&ccedil;&otilde;es e nada conseguimos. Qual &eacute; a estrat&eacute;gia que devemos adotar?

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  • Paulo Otávio de Almeida Camargo Itapeva - SP 17/05/2007 00:00

    Tenho uma d&iacute;vida da safra 2004/2005 de soja e milho, a qual j&aacute; foi prorrogada por duas vezes. As safras subsequentes n&atilde;o foram suficientes para quitar tal d&iacute;vida e n&atilde;o terei como quit&aacute;-la novamente em sua totalidade, mesmo obtendo produtividade. Tal situa&ccedil;&atilde;o se deve aos maus pre&ccedil;os praticados no mercado, bem como &agrave; baixa cota&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar. Gostaria de saber se h&aacute; alguma solu&ccedil;&atilde;o para o caso, no sentido de parcelamento desta d&iacute;vida ou mesmo de securitiza&ccedil;&atilde;o pelo Governo, pois, caso contr&aacute;rio, terei que me desfazer de todos os equipamentos, os quais s&atilde;o utilizados para o pr&oacute;prio trabalho. Al&eacute;m disso, terei de me desfazer de bens pessoais, o que me tornar&aacute; impossibilitado de continuar na fun&ccedil;&atilde;o de produtor de alimentos que venho exercendo. Nesse sentido, n&atilde;o haver&aacute; outra solu&ccedil;&atilde;o a n&atilde;o ser a de arrendar a minha propriedade para o cultivo da cana. Espero, sinceramente, que o povo brasileiro n&atilde;o passe fome em decorr&ecirc;ncia de um Governo inconsequente. Agrade&ccedil;o a aten&ccedil;&atilde;o dispensada.

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  • Carlos Henrique Castro Alves Campo Florido - MG 16/05/2007 00:00

    Jo&atilde;o Batista, Os pre&ccedil;os da soja est&atilde;o em queda no Brasil devido &agrave; grande oferta de soja para as trades. Motivos: 1) fechamento de pagamentos de parcelas dos financiamentos de maquinas e custeio. 2) Troca de soja em insumos para a pr&oacute;xima safra (estima-se que aproximadamente 60% estejam vendidos, e j&aacute; se fala que em torno de 30% dos qu&iacute;micos j&aacute; estejam vendidos em troca de produtos colhidos nesta ultima safra). 3) Hoje &eacute; f&aacute;cil de fechar carregamento com soja (infelizmente o produtor brasileiro ainda segue o efeito-manada, e s&oacute; a minoria dos produtores utiliza a venda programada). Apesar do volume expressivo de venda no mercado futuro, a maioria da soja do BR ainda &eacute; comercializada na forma de troca de produtos para realiza&ccedil;&atilde;o em mar&ccedil;o, abril e julho (milho). Uma dica: hoje estimo que os produtores s&atilde;o donos de 12% de sua safra; o restante &eacute; entregue &agrave; revenda que, por sua vez, est&aacute; bancada por uma trade que, por sua vez, est&aacute; ligada &agrave; uma empresa de qu&iacute;micos. Caso o produtor consiga se livrar dessa situa&ccedil;&atilde;o, e programar sua venda para fora dos meses de pico de comercializa&ccedil;&atilde;o, ele ganha 20% a mais de renda. Caso este mesmo produtor tenha condi&ccedil;&otilde;es de armazenar sua produ&ccedil;&atilde;o por conta pr&oacute;pria, ele ganha 30% de lucro. O que acontece com o setor hoje? Os produtores n&atilde;o t&ecirc;m condi&ccedil;&otilde;es de armazenar sua safra e colocam em silos de terceiros (locados pelas trades) e imaginam estar com seu produto livre, quando na verdade est&atilde;o com o produto j&aacute; dentro da trade e, muitas vezes, no porto. Quando ele tenta vender sua soja que est&aacute; no silo A para uma trade que n&atilde;o domina aquele silo A, o comprador j&aacute; est&aacute; mapeado pelo nome no silo A que pertence a Fulano e este, por sua vez, faz uma oferta parecida com a empresa onde o produtor est&aacute; vinculado. Portanto, no dia em que os produtores tiverem uma orienta&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica de alto n&iacute;vel e com consist&ecirc;ncia, o produtor descobrir&aacute; que pode ganhar pelo menos 20% de lucro m&eacute;dio ao ano. Meu pai &eacute; produtor e j&aacute; adota esta pol&iacute;tica desde que comecei a trabalhar em grandes corpora&ccedil;&otilde;es. Se n&atilde;o fosse o c&acirc;mbio, estar&iacute;amos lucrando este ano cerca de 35% por saco de soja comercializado.

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  • Fábio Barros Londrina - PR 16/05/2007 00:00

    Que caminho seguir? Com a valoriza&ccedil;&atilde;o do real, dolarizar a economia do agroneg&oacute;cio parece ser a solu&ccedil;&atilde;o. Fazer todas as travas em d&oacute;lar, pegar empr&eacute;stimo na moeda americana, pois o grande comprador s&atilde;o eles mesmo, pegando empr&eacute;stimo em real e mais a desvaloriza&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar esse dinheiro sai muito caro. Pois esta flutua&ccedil;&atilde;o cambial &eacute; sabido que e negativo. Ser&aacute; que o governo pretende dolarizar a economia do agroneg&oacute;cio?

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  • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP 16/05/2007 00:00

    Produtores rurais que procurem Asilo!<br />

    <br />

    “Lula e a maravilhosa economia, indústrias podem se modernizar importando maquinas e assim ganhar competitividade.”<br />

    <br />

    O cambio, novamente ele, parece que nos do agro negocio somos incompetentes e culpamos o cambio por nosso amadorismo.<br />

    <br />

    Realmente a muitos amadores, mas mesmo esses que não desconhecem leis de oferta e demanda e fatores mercadológicos sabem produzir, apesar de afetar a leis de oferta e demanda prejudicando o setor.<br />

    <br />

    Mas o problema no Brasil é esse cambio não por ele estar valorizado frente ao dólar, mas por não haver equilíbrio e coerência na pratica do valor cambial.<br />

    <br />

    Como é possível produzir produtos agrícolas se mesmo com o dólar a R$1,99 os insumos custam o preço do dólar de R$4,00 reais?<br />

    Os fertilizantes subiram 50%, há custo Brasil, fatores mercadológicos e outros fatores. Mas esses fatores sempre existiram, agora estão usando como desculpa para justificar os preços praticados.<br />

    <br />

    E ninguém fala do setor agropecuário na mídia geral, e quando falam prejudicam. Noticiam super safra, recuperação, volta do poder do agro negocio, onde esta essa realidade? Noticias utópicas! Ninguém menciona como o cambio afeta os produtores rurais.<br />

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    Nos não temos acesso a maquinas importadas baratas com esse cambio. Ou alguém consegue comprar trator direto dos EUA ou Alemanha? O mesmo vale para os insumos, hoje com o dólar a menos de R$ 2,00 o custo do herbicida glifosate é o dobro do que quando o dólar chegou a R$ 4,00. Óleo diesel teve uma alta exorbitante e óleos lubrificantes mais que triplicaram de preço, como exemplo em 2002 um balde de 20 litros de determinado óleo lubrificante 15W40 custava R$ 58,00, hoje esta R$ 170,00.<br />

    <br />

    E o dólar, o dólar caiu, a soja caiu. E os custos? Esses subiram mesmo com a queda do dólar.<br />

    <br />

    Por que não podemos comprar agros químicos baratos importados. No Paraguai a produtos idênticos e de qualidade que custam oito vezes menos que aqui. Nos não temos acesso às vantagens da queda do dólar. Só amargamos as desvantagens.<br />

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  • Dirceu A. S. Rubin Cruz Alta - RS 15/05/2007 00:00

    Caro Jo&atilde;o Batista! Tudo o que foi dito, comentado e sugerido para resolver o problema do endividamento rural, tanto pelo agricultor como por voc&ecirc;s, nossos porta-vozes, reflete a pura realidade do campo hoje. Concordo plenamente com os que defendem a id&eacute;ia de uma mobiliza&ccedil;&atilde;o nacional como forma de press&atilde;o. S&oacute; que lamentavelmente, nossas &quot;lideran&ccedil;as&quot;, n&atilde;o demonstram nenhum empenho para levar adiante tal atitude. Chego a me questionar de que lado est&atilde;o nossos Sindicatos, Federa&ccedil;&otilde;es, Confedera&ccedil;&otilde;es e outras entidades ligadas ao setor. Ser&aacute; que todos est&atilde;o do lado mais forte da corda, ou n&atilde;o querem descer do muro?. Como se diz por aqui, n&atilde;o h&aacute; mais lugar para &quot;pelegos&quot;. Ou nossas lideran&ccedil;as e representantes pol&iacute;ticos est&atilde;o ao nosso lado ou est&atilde;o contra n&oacute;s. N&atilde;o est&atilde;o criando mais uma loteria &quot;timemania&quot; para que o governo arrecade aproximadamente 1 bilh&atilde;o e 200 milh&otilde;es, devidos pelos clubes de futebol. Em 2004 n&atilde;o anistiaram uma d&iacute;vida de 512 milh&otilde;es, s&oacute; de juros, da empresa americana AES. Portanto, somente uma mobiliza&ccedil;&atilde;o e press&atilde;o organizada, despertar&aacute; a vontade pol&iacute;tica dos governantes, que est&aacute; faltando para resolver t&atilde;o grave situa&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o criada por n&oacute;s. Cordialmente, um abra&ccedil;o.

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  • Fernando Vieira Perez Santa Helena de Goiás - GO 15/05/2007 00:00

    Caro colegas, sou de Santa Helena de Goi&aacute;s, a 30 km de Rio Verde-GO. Por aqui a crise n&atilde;o &eacute; diferente. A situa&ccedil;&atilde;o est&aacute; lament&aacute;vel, n&atilde;o pela produtividade obtida nesta safra, mas pelas condi&ccedil;&otilde;es que ficamos, ou seja &agrave; merc&ecirc; dessa pol&iacute;tica desastrosa do Governo. Neste ano plantamos aqui uma &aacute;rea de 200 ha, e produzindo normal pagaremos somente o custo. E a primeira parcela da prorroga&ccedil;&atilde;o? Como ficamos??

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