Fala Produtor
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Pedro Vidotto Cruzeiro do Sul - PR 29/05/2007 00:00
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Francyimar Rocha Tarumirim - MG 29/05/2007 00:00
Diante da insegurança em que vivem os brasileiros do campo onde faltam estradas, telefone, saneamento, saúde, educação, segurada, etc... É lamentável ver o Senado, a Câmara o Executivo nadando em dinheiro da corrupção e o que nos deixa indignados é a nossa bancada ruralista e bancada evangélica ou cristã ficarem de braços cruzado e de boca fechada assistindo tudo aguardando as próximas eleições. É lamentável um parlamento onde os decursos deveriam ser em prol da sociedade das crianças dos idosos dos trabalhadores dos estudantes. Eles estão preocupados com CPI somente para saber será o campeão da roubalheira certamente ninguém e será punido. É lamentável dizer que as nossas crianças e jovens estão vendo e talvez aprendendo estes exemplos, a política brasileira esta a beira de um abismo, é lamentável.
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Waldir Sversutti Maringá - PR 29/05/2007 00:00
Desta vez meu comentário é sobre o que disse o Sr. Amado de Oliveira Filho da Famato, artigo postado pelo Sr.Renato Ferreira - Dourados/MS: “Pelo amor de Deus, não plantem!”, em 24/05/2007. <br /><br />Digo o seguinte: Este e o próximo são anos de se plantar soja até em cima do carreador do visinho. Os preços internacionais serão bons. O confisco da renda do produtor através do dolarzinho furado são outros 500 ... coisa de gente mal intencionada em cima do produtor e bem intencionada em favor do consumidor de alimentos ... <br /><br />Nas últimas três safras a soja foi plantada com o dólar mais alto e nas respectivas comercializações as vendas ocorreram com sua cotação, m/m R$ 0,50 mais baixo nas duas primeiras e, R$ 0,20 na última. Agora que ele está no fundo do poço, o perigo que o plantador de soja corre na próxima safra, será vendê-la, desta vez, com o dólar mais caro ou no mínimo, ao nível da cotação desta planta. <br /><br />O que me preocupa no Artigo do Sr. Amado “Pelo amor de Deus não plantem” é que, justamente, as duas próximas safras de soja serão as duas melhores de preços em dólares das cinco próximas, devido à repetição do El Nino em 2008 nos EE.UU. cujo fenômeno rebaixa a produção deles em m/m 20%, nessas ocasiões, com reflexos de preços favoráveis para nós no segundo semestre de 2008 e em cheio na colheita de 2009, mas já em processo de baixa. <br /><br />Além disso, espera-se que os produtores americanos migrem novamente para a produção de milho mais 10% da área de soja, como fizeram neste plantio de 2007. Nesse caso, teríamos aí uma redução na produção de soja deles, em 2008, de m/m 30%, algo em torno de 25 milhões de toneladas de soja, e, na minha opinião, a sua cotação em Chicago, iria desta vez, a mais de US$ 12,50 o bushel, US$ 459,31 por tonelada, US$ 27,50 por saco no Porto, m/m US$ 20,00 dólares nas regiões produtoras. <br /><br />Talvez eu esteja cansando os colegas internautas com comentários repetitivos, neste site, mas eu não me cansarei, estarei o tempo todo tentando alertar os produtores de soja sobre este assunto, o último na semana passada, para que aproveitem as significativas altas que ocorrem aqui no Brasil, como aconteceu no final do ano de 2003 e início de 2.004. <br /><br />Apenas 3 vezes nos últimos 33 anos, a soja ultrapassou US$ 10,50 o bushel, = US$ 387,66 dólares por tonelada, = US$ 23,25 por saco no Porto, como ocorreu no final de 2003/início de 2.004, elevando a soja em algumas regiões a R$ 52,00 e 54,00 a saca, ainda assim, muitos produtores não aproveitaram o pico dessa alta, achando que ela iria a R$ 60,00 e perderam dinheiro, vendendo depois na baixa. Faltou orientação nessa hora. Em 1973 ela atingiu quase US$ 13,00 o bushel e em 1988, US$ 11,00, verificado hoje, quando o Sr. Telmo, por e-mail mandou-me o gráfico da soja de 1972 até 2006, que agradeço e peço a ele publicar neste espaço. <br /><br />Com os estoques mundiais baixos, como vem informando o Sr. Sartóri, aumento do consumo na China, Índia e outros paises, biodiesel, h-bio, e perspectiva de repetição do mencionado fenômeno em 2008, é certo que a era dos preços baixos da soja, em dólares, encerraram. Abaixo de US$ 7,00 por bushel, provavelmente, nunca mais. <br /><br />A sustentação dos atuais preços, US$ 8,13 para julho, com compras dos grandes Fundos e Fundações, talvez já decorram também, da percepção do ano/repeteco do El Nino, na planta deles em 2008 e não de possíveis secas ainda este ano por lá, porque não é de costume. Portanto a previsão de alguém do mercado de que ela poderia alcançar US$ 9,00 por bushel ainda este ano, divulgada pelo Sr. João Batista no programa de ontem é muito difícil de acontecer. <br /><br />Então, Sr. Amado, não acho que é o caso de conclamar a todos para não plantarem. Como o senhor mesmo disse em sua entrevista, os plantadores do Paraná e outros estados, com boa logística em relação aos Portos, certamente plantarão 100% de suas terras. As regiões mais distantes terão que antecipar a entrada na produção do biodiesel. <br /><br />É preciso que a Famato, a Fundação MT, e outras entidades representativas, façam um estudo científico dos custos de produção por regiões de sua área/estado, para que, aquelas que não tenham condições de plantarem soja devido à sua logística desfavorável plantem produtos de consumo interno, tanto alimentar (milho e...) como para agroenergia, (pinhão manso e ...) cotados em reais. Diversifiquem ao máximo suas produções, sugiro uma visita no site www.plantebiodiesel.com.br e outros sobre o assunto. <br /><br />Mas, deixar de plantar não é o caso. Escolher melhor o que plantar, de acordo com cada região, sim, e com muita atenção nos custos. <br />
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Álvaro Luiz Caon Porto Alegre - RS 28/05/2007 00:00
O alerta vem de Allan Greenpan: Desde fevereiro de 2007 (após ter saído do FED) parece estar trocando seu discurso alertando aos EUA da "EXUBERÂNCIA IRRACIONAL" para a realidade econômica dos dias atuais... Os EUA apresentam um déficit orçamentário médio da ordem de 1 trilhão de dólares. Esses dólares vem de emissão de dívida pública (títulos que pagam juros, os bradies) ou via emissão de Euros, numa gangorra sustentado pelo G-8 ... Ao declarar semana passada que o crescimento chinês não tem sustentação, Greenspan estaria falando contra o sistema capitalista mundial?? ou o que pretende? A China tem reservas em dólares da ordem de 1 trilhão de dólares norte-americanos... O total montante de moeda emitida, da ordem de 15 trilhões de dólares desde a crise do México de 1994, se tornou de fato moeda podre, o dólar ainda é aceita nos mercados globais, apesar da significativa apreciação de mais de 70 moedas globais ante o dólar e mesmo ante o Euro. Só mesmo emitindo moeda sem controle algum é que a coisa parece se sustentar... Resultado: Dólar desvalorizando (apodrecendo) perante toda as moedas. Ante o real vale, por exemplo, míseros R$ 1,93 a R$ 1,95 ... Onde ficam os agentes financeiros mundiais, FMI, por exemplo??? Pois parece que não há controle financeiro de emissão de moeda nenhum no mundo, nem mesmo dos organismos financeiros da ONU, o World Bank, e assim por diante... Impressiona o fato de tal emissão de moeda ocorrer sem geração de inflação, o que vai sustentando todo os sitema financeiro global, mas até quando? Por isso as bolsas sobem sem parar, não há controle algum da moeda e valor dos ativos, tudo se desenrola ao laissez-faire financeiro... Sem falar dos subsídios agrícolas globais, financiamentos de guerras sem fim, orçamento militar global de 1 trilhão de dólares, déficits previdenciários, baby boomers, desemprego estrutural, etc...etc... Do jeito que tá a moeda dólar tende a zero, pois se sua emissão é contínua e sem controle; quanto mais se emite, menos vale, e as bolsas tendem ao infinito, pois se trata de empilhamento de dinheiro sobre dinheiro dia após dia... E os preços reais da economia, commodities minerais e agrícolas, petróleo e grãos? Estes vão sendo levados de forma a manter algum poder de consumo às massas empobrecidas; isso ao custo de quem produz de fato... mas até quando tudo isso? <br /><br />(Para ler, e refletir. Noticia publicada no dia 26/02/2007 - Greenspan alerta para possível recessão nos EUA, diz o Wall Stret Journal. (Folha Online). "O ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o BC americano), Alan Greenspan, disse que o déficit orçamentário dos EUA continua a ser uma "preocupação significativa" e que a economia americana pode entrar em recessão no fim deste ano, segundo reportagem desta segunda-feira do diário americano "The Wall Street Journal". Para Greenspan, a economia americana vem se expandindo desde 2001, mas já há sinais de que o atual ciclo econômico está chegando ao fim. "Quando nos distanciamos tanto de uma recessão, invariavelmente algumas forças começam a se acumular para a próxima recessão, e, de fato, estamos começando a ver sinais", disse. "Por exemplo, nos EUA, as margens de lucro (...) começaram a se estabilizar, o que é um sinal precoce de que estamos nos estágios finais de um ciclo [de expansão]", afirmou Greenspan. "Embora, sim, seja possível que tenhamos uma recessão nos últimos meses de 2007, a maioria dos analistas não pensa assim e fazem projeções para 2008 (...) de alguma desaceleração." Para o ex-presidente do Fed, embora fazer previsões para um futuro muito distante pode ser "bastante falho", ele disse que não se pode descartar a possibilidade de uma recessão no fim deste ano. Greenspan destacou, no entanto, que não houve efeitos significativos do desaquecimento do mercado imobiliário residencial dos EUA sobre a economia do país. "Estamos agora bem no período de contração [do mercado imobiliário] e até agora não vimos nenhum sinal significativo de efeitos sobre a economia americana." Déficit Sobre o déficit orçamentário americano, ele disse que continua a ser "uma preocupação bastante significativa para nós que tentamos avaliar tanto o futuro imediato da economia americana como o da economia do resto do mundo". Segundo comunicado elaborado pela bancada democrata do Comitê Orçamentário do Senado dos EUA, divulgado no fim de janeiro, o déficit federal bruto do país cresceu de US$ 5,8 trilhões em 2001 para um resultado projetado de US$ 9 trilhões no fim de 2007. Segundo o comunicado, a situação de curto prazo "não apaga o dano causado pelas políticas fiscais do governo Bush nos últimos seis anos". "Colocar a casa em ordem em termos fiscais irá requerer escolhas duras, um esforço dos dois partidos e uma verdadeira liderança do presidente." A preocupação com a situação orçamentária nos EUA vem de longe. Em março do ano passado, o presidente do Fed, Ben Bernanke (que substituiu Greenspan) afirmou que o Orçamento "deve sofrer muita pressão à medida em que as mudanças demográficas impulsionarem mudanças rápidas nos gastos com benefícios". "Ao manter baixo o crescimento da poupança nacional e a acumulação real de capital, o crescimento do déficit do orçamento irá pôr em risco os padrões de vida no nosso país." No mês passado, Bernanke disse que o déficit orçamentário pode ficar estável ou moderado nos próximos anos, mas, "infelizmente, o que estamos experimentando provavelmente é a calma que precede a tempestade". No primeiro trimestre do ano fiscal de 2007 --período de outubro a dezembro de 2006--, o déficit orçamentário dos EUA caiu para US$ 80,4 bilhões, 32,6% abaixo do registrado no mesmo período de 2005 (US$ 119,4 bilhões). Para o atual ano fiscal, no entanto, a previsão é de que o déficit irá superar o registrado no ano fiscal de 2006 (outubro de 2005 a setembro de 2006), US$ 248 bilhões. A previsão do Escritório do Congresso é de um déficit de US$ 286 bilhões. <br />
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Wagner Marchesi Britânia - GO 28/05/2007 00:00
Prezado João Batista. Sou presidente do Sindicato de Britânia e Aruanã - Goias, pequenos municípios do oeste goiano, no Vale do Araguaia, onde a economia é baseada na pecuária de corte. Estamos trabalhando para mobilizar a categoria mais desorganizada e dispersa do agronegócio, os pecuaristas. Seria de grande valia para nós, o vosso apoio e divulgação no sentido de unir a categoria e tornar conhecida a única lei que poderá salvar a pecuária, a "lei da Oferta e Procura". Hoje sofremos porque produzimos demais, e produzir excedentes em um País sem política agropecuária, infra-estrutura, seguro, garantia de renda e cambio desfavorável. "É SUÍCIDIO". Desde já, agradeço!
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Juliano Cunha Uberlândia - MG 28/05/2007 00:00
Caro João Batista, Estou formando este semestre em Gestão de Agronegócios, e outro dia um professor que ministra a matéria Mercado de Capitais, informou que o País está entre um dos melhores paises para se investir em virtude do Risco País estar baixando a cada dia (por volta de 139 pontos) e também por ter, como você sempre diz, as maiores taxas de juros do planeta, o que atrai o investidor especulativo. De certo modo, para o país como um todo, isso pode ser benéfico. No entanto, para o agronegócio é o fim do mundo. E muito pior para os exportadores. Se a situação continuar desta forma o setor irá quebrar. Para piorar ainda mais o governo não pode baixar as taxas de juros, pois a inflação irá se elevar -- o que poderá vir a causar desempregos a médio prazo. Estamos em uma situação delicada, uma "sinuca de bico", pois o governo não consegue segurar o dólar, as taxas de juros não podem ser baixadas bruscamente e, pra piorar, é pouco o investimento produtivo que ocorre no País em virtude desta taxa de juros elevada, alem de toda a burocracia, tributações e falta de infra-estrutura logística. Tendo este cenário em mente o que poderia ser feito para reverter tal situação? Esta situação pode ser resolvida só pelo governo? O que nos podemos fazer para reverter o quadro sem dependência do governo? Abraços Juliano Cunha, Gestor em Agronegócios.
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Giovani Giotti Luis Eduardo Magalhães - BA 27/05/2007 00:00
Sr. João Batista, eu não concordo com um novo tratoraço em Brasilia, para resolver os problemas do endividamento, pois isso só irá beneficiar os latifundiarios novamente. O alvo deve ser Cuiabá (MT), mais precisamente o governador Blairo Maggi, que disse, durante a campanha politica, que o Lula resolveu todos os problemas do setor de forma rapida, e que agora está tudo bem... Portanto, devemos cobrar dele -- pois foi ele que vendeu a falsa idéia que está tudo bem para sociedade. E aquele R$ 1bilhão, quem não se lembra? <br />Sem mais, Giovani Giotti, Luis Eduardo Magalhães (Bahia)
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Samuel Henrique Fornari São José do Rio Pardo - SP 27/05/2007 00:00
Porque pararam as entrevistas com as cooperativas de café???Cooxupé, cooparaíso, cocatrel, entre outras, essas principais não foram entrevistadas!!!! Porque???<br /> O formato das entrevistas vinha sendo excelente, passando por expectativa de safra em relação a passada, preço, custo de produção e principalmente estoques nas mãos das cooperativas!!!<br /> Espero que o site noticiasagricolas de continuação a este excelente trabalho que vinha sendo realizado!!!
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Waldir Sversutti Maringá - PR 25/05/2007 00:00
Já que este valioso site permite, felizmente, a interatividade entre os internautas, quero mais uma vez escrever sobre o que disse o Sr. Fabio Barbante de Barros de Londrina, Pr. sobre o cambio, a soja e o clima.<br /> <br /> “” No momento em que se realiza uma operação financeira de “trava”, entre um insumo e a produção, elimina-se todo o risco de variação, seja de ordem cambial ou mesmo de preço.”<br /> <br /> Mas é justamente aí que a coisa pega. Neste momento não convém eliminar o risco da variação, nem do dólar, nem do preço da soja, porque ela será para melhor, se ocorrer. Travar o dólar com ele tão baixo é perda na certa, pq essa história q ele vai cair a R$ 1,85 é balela, ele tem é que subir, pois ele está muito abaixo do sensato, do razoável, do nível mínimo que se poderia imaginar, já provocando um tremendo desemprego. É muito arriscado pq ele pode voltar, mesmo que não ao nível que gostaríamos, mas pode. Então, empréstimos em dólar, nem pensar, mesmo “ com o lastro em soja “.<br /> <br /> Quanto a soja, fixar hoje o preço da saca para o ano que vem a US$ 11,10, em Rondonópolis, como já estou sabendo de oferta das multinacionais, é perder de novo, como já ocorreu em 2006/2007, quando, para se financiarem, fecharam a saca a US$ 9,00 e 9,50 e ela foi a US$ 12,50/13,00. Para se aproveitar a alta que virá em 2008 não se pode fixar agora. Na safra 2008/2009, aí sim, fixar antes de plantar ou colher, pq a planta deles de 2009 voltará ao normal e ela cairá aqui na época da safra como aconteceu em 2004.<br /> <br /> “ não é possível prever o clima, quanto menos o desempenho dos mercados.<br /> Fundamentos muito mais sólidos que previsões climáticas, já foram utilizadas para prever altas, mas não se concretizaram”<br /> <br /> Quanto a isso, realmente o Sr. tem razão. Já aconteceram muitas previsões furadas. Mas na questão da repetição do fenômeno El Niño, nos EE.UU em 2008, gostaria que alguém do mercado ou dos sites ligados à soja, fizessem um trabalho de verificação de gráficos das altas ocorridas nos segundos semestres dos anos de 1973, 1978, 1983, 1988, 1993, 1998 e 2003, anos que ocorreram o El Nino. Não fiquem só na minha observação, pq, agora q estou divulgando essa ocorrência repetitiva do El Ninõ, posso vir até a cair do cavalo, e ela não ocorrer, mas a minha intenção é apenas ajudar os produtores a capitalizar essa altas, que até aqui vem ficando para o “mercado” deixando para o produtor só as prorrogações de dívidas e frustrações. <br /> <br /> Estou querendo compartilhar essa observação minha, que não vi publicada em lugar nenhum da imprensa ligada ao agronegócio da soja, pois a diferença de preços, para mais nessas ocasiões, é muito grande e pode representar o lucro de duas ou três safras normais para o produtor Quero que essa percepção que tive já em 1993 perdendo grandes somas de dinheiro por vender a safra antes das altas que ocorreram quando se repetia o El Niño, seja checada, com a verificação dos gráficos desses anos e contestada se for o caso. Verifiquem isso nos EE.UU. <br /> <br /> Quanto a mim tenho certeza de que a repetição ocorrerá e vou aguardar o “El Nino, menino na língua portuguesa” passar pelo EE.UU em 2008, infelizmente, duas veses, pq perdem os produtores de lá e os de cá, que vendem antes e deixam os enormes lucros para as empresas multinacionais compradoras.<br /> <br /> Anotem e me digam depois se tenho ou não razão. <br /> <br /> [email protected]<br />
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Renato Ferreira Dourados - MS 25/05/2007 00:00
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Artigo: Pelo amor de Deus, não plantem! <br />
24 de maio de 2007 - 08:50h <br />
Autor: Amado de Oliveira Filho <br />
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Não é uma profecia do caos. Porém, nunca a agricultura mato-grossense teve todos os ingredientes para o insucesso de uma safra como a que se visualiza para a de 2007/2008. Sem nenhuma explicação que convença o mais ingênuo mortal, temos os preços dos insumos aumentando em até 40%, o dólar caindo para patamares inimagináveis e a já conhecida falta de infra-estrutura de transporte elevando os preços dos fretes.<br />
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Por outro lado, em que pese os esforços de parlamentares e lideranças ruralistas em discutir a questão das dívidas rurais, como resolver também este problema se a solução do mesmo passa única e exclusivamente pela recuperação da renda agrícola? Claro que sabemos que não existe a mínima recuperação de renda para a agricultura de Mato Grosso se não se implantar em sua totalidade as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).<br />
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Então, por que plantar? Apenas para sustentarmos os recordes de exportações que faz a alegria da equipe econômica do governo federal? Ou ainda para que com o crescente volume de exportações agrícolas reduzirmos ainda mais o valor do dólar diante do real e aumentar ainda mais as dívidas rurais? Isto é algo sem sentido.<br />
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A situação é tão grave que me faz lembrar aquela ONG canadense que tentou nos convencer a implantar o ano sabático na agricultura brasileira, ou seja, aquele ano que não plantaríamos. A reação de todos foi não aceitar em qualquer hipótese a proposta. Falou mais alto nosso sentimento verde e amarelo. E agora? Teremos de realizar um ano sabático de qualquer forma, com ou sem a ONG canadense.<br />
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Certamente que muito dos produtores rurais já pensaram em pelo menos reduzir a produção, porém, imaginam que se diminuírem a área plantada passarão ao mercado a imagem que estão quebrando. Puro equívoco, o mercado sabe que a cada safra, se algo de extraordinário não vier a acontecer, a possibilidade da quebradeira geral é iminente.<br />
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Que saudade da ONG canadense! Mas voltando à situação e possibilidade de uma quebradeira geral, além do mercado ter consciência da real situação dos agricultores, o próprio governo federal atesta isto. A página da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na Internet, informa o custo de produção de uma saca de soja no município de Primavera do Leste, nesta safra, em torno de R$ 26,00, porém, quando informa os preços praticados pelo mercado durante a safra, indica que em Mato Grosso os preços giraram em torno de R$ 25,00 e o preço mínimo de R$ 14,00. E àqueles produtores que tiveram seus custos maiores que os levantados pelo governo?<br />
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Pelo amor de Deus, não plantem! Esta é a orientação que os técnicos, que têm o mínimo de responsabilidade, devem passar a seus clientes. Exagero? Para alguns pode até parecer que sim, mas a situação é tão crítica que rentabilidade na sojicultura somente pode ser garantida para aqueles que plantam grandes áreas e que estão capitalizados ou possuem facilidades de captar recursos internacionais. Quem são estes produtores? Não mais que meia dúzia!<br />
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Para não plantar a próxima safra a primeira decisão a ser tomada é não comprar os insumos. Tenham coragem, façam isto!<br />
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*Amado de Oliveira Filho é economista e consultor da Federação de Agrcultura e Pecuária do Estado de Mato Gosso (Famato). E-mail: [email protected]<br />
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Renata Claudine Roque SP - SP 24/05/2007 00:00
Boa tarde Srs!<br />Por gentileza gostaria de receber notícias atualizadas sobre o mercado de lisina no Brasil, as empresas que trabalham com este aminoácido e tudo que tiver relacionado.<br />No aguardo<br /><br />Grata<br />Renata
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Dário José Magnani Pranchita - PR 23/05/2007 00:00
Tem que divulgar para os agricultores que tinham dinheiro na poupança em junho e julho de 1987, janeiro e fevereiro de 1989, março abril maio de 1990 e fevereiro de 1991 que existe um dinheiro graudo para receber do governo e tem que ser logo porque em 30 de maio de 2007 agora vai prscrever isso tem que divulgar
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Patricia Cristina Ceccato Barili Bom Jesus - PI 23/05/2007 00:00
<font size="2"><span style="font-family: Verdana;">Constou na opinião do internauta, enviada pelo Sr. Ricardo Tomczyk de Rondonópolis-MT, a informação de que o Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde obteve a concessão de liminar em Ação Civil Pública.</span><br style="font-family: Verdana;" /><span style="font-family: Verdana;">Gostaria de ter acesso a essas decisões, tendo em vista que o site não conseguiu "baixar" a íntegra das liminares, somente a primeira página.</span><br style="font-family: Verdana;" /><span style="font-family: Verdana;">Obrigada. Patricia Barili.</span><br style="font-family: Verdana;" /></font>
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Adalberto Alves Xavier Guarapuava - PR 23/05/2007 00:00
Esta mensagem é de um prestador de serviços de mercado fisico de grãos, SOJA - MILHO - TRIGO - AVEIA E TRITICALE - A BETOAGRO LTDA _ Guarapuava-PR. É só uma visão minha, é bom vcs produtores fazerem contratos de milho ou soja mercado futuro com alguma corretora de sua preferencia que trabalhe com a BM&F e vamos torcer que a previsão de GEADAS dos próximos dias 24/25 e 26/05 não sejam muito certas para que não afetem a cultura do milho safrinha no PR e nos estados que produzam safrinha de milho.
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Fabiano Dall Agnol Barra do Garças - MT 22/05/2007 00:00
João Batista. Quando o governo divulga taxas de inflações ao redor de 3% ao ano, pagar juros de 8,75% para custeio significa 191,66% acima da inflação na produção de alimentos. Para investimento, pagar juros de 10,75% ou 12,75% equivale a 258,33% ou 325% acima da inflação. Como que a atividade rural suportará tamanha carga. A atividade rural não consegue repassar custos iguais aos outros setores da economia, pois quem dita os preços da produção agrícola é quem compra e não quem vende. Isto posto, na renegociação das dividas rurais, se houver, não basta discutir apenas prazo. Além do prazo, deve ser readequado os encargos financeiros, que a princípio não devem ser acima da inflação, condição fundamental para viabilizar o pagamento. Os produtores rurais já pagaram e estão pagando juros altos e as vezes antecipados ao longo dos anos, bancando o custo baixo dos alimentos ao consumidor, com custo alto de produção. Estão fazendo caridade com o chapéu alheio. Para uma atividade essencial para o País, que faz a diferença na balança comercial, sujeito a toda sorte de risco (pragas, doenças, sol, chuvas, produção mundial, mercado, variação cambial, custo Brasil, etc), a renegociação dos prazos e dos encargos financeiros devem ser revistos com a máxima urgência. Só iremos saldar nossas dívidas se conseguirmos produzir com dignidade, tranquilidade e principalmente, renda. A classe agradece. atenciosamente, Francisco Horvatich e Fabiano Dall Agnol.
João Batista: É preciso que o Governo olhe mais para o campo, pois não vamos ter êxito nesta colheita. Não tem nenhum agricultor ganhando dinheiro na atividade. Faz 2 anos que venho pedindo prorrogações das dívidas de acordo com a minha capacidade de pagamento, mas não estou sendo atendido. Estamos perdendo o que ganhamos em 50 anos. Vender soja a R$ 26,00 a um custo de R$ 26,00. Não acredito!! Só no Brasil de Lula.