Fala Produtor
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Waldir Sversutti Maringá - PR 02/07/2007 00:00
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 30/06/2007 00:00
Ola bom dia senhores cafeicultores de todo o brasil, após a pasagem turbulenta da pepro durante esta semana, devemos agora nos preparar com muita cautela para as tomadas de decisões. Uma das nossas principais obrigações é mostrar para os demais setores do negócio café é que não somos tão inocentes assim em deixar que nossas cooperativas recebam o dinheiro do premio e não repasse para o seu produtor, TODOS TEMOS O DEVER E O DIREITO DE COBRAR DE SUAS COOPERATIVAS O QUANTO ELAS RECEBERAM E FIZERAM DE PEPRO, POIS ESTE INSTRUMENTO VEIO PARA NOS BENEFICIAR E ASSIM É NOSSA OBRIGAÇÃO ZELAR POR ESTES RECURSOS. NÓS TEMOS A RESPONSABILIDADE SOBRE ESTE DINHEIRO. COBREM DE SUAS COOPERATIVAS O QUANTO ELAS ESTÃO FAZENDO DE PEPRO POIS ESTE DINHEIRO E SEU.
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Marcelo Lucas da silva Vilhena - RO 29/06/2007 00:00
PROFISSIONAIS DA TMS ADVOCACIA CONSEGUE LIMINAR FAVORAVEL PARA O SINDICATO RURAL DE VILHENA, CONTRA O BANCO CNH.<br />MAIS UMA VITÓRIA DOS AGRICULTORES VILHENENSES.<br /><br />LIMINAR NO LINK: http://www2.tj.ro.gov.br/appg/jsp/documento.jsp?movimentoSelecionado=0&tipo=2&comarca=1&avancado=0¶metro=01420070060090<br /><br />OU NO SITE DO TJ RO, PROCESSO NUMERO: 014.2007.006009-0<br /><br />TMS ADVOCACIA<br />FONE: 069 3322 9778<br /><br />
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Glauber Silveira Campos de Julio - MT 29/06/2007 00:00
O Sr. Julio tem razão, o Banco do Brasil, assim como outros bancos, fazem restrição em prorrogar os vencimentos, mesmo quando autorizado por lei. Por isso precisamos estar organizados para resolver questões como essa, este é o trabalho da Aprosoja. A cada ano fica mais difícil o produtor ter acesso aos recursos destinados ao custeio da safra. Dos R$ 58 bilhões quantos serão efetivamente disponibilizados ao produtor?? (uma vez que os limites dos produtores estão tomados pelas dívidas contraídas). Sendo assim o Plano-Safra é bonito no papel, mas qual será o percentual que se efetivará??? Vale ainda ressaltar, João Batista, que para custear a safra brasileira seriam necessários R$ 100 bilhões. <br />O presidente Lula enfatizou dois pontos que ele acha fundamentais no Plano Safra: o Seguro Agrícola e o Fundo Catástrofe. Mas todos sabemos que o seguro agrícola está longe de ser uma ferramenta de segurança ao produtor. Como está hoje é apenas custo. Torno a ressaltar: precisamos de uma política agrícola voltada a garantia de renda ao produtor.
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Julio Graeff Florianópolis - SC 29/06/2007 00:00
João, somente duas coisas: concordo plenamente com o comentário da Aprosoja. João, o governo fala muito em prorrogar o custeio, os empréstimos dos produtores rurais. Toda vez que anuncia, foi mesmo assim no ano passado, experimenta fazer uma pesquisa nos bancos particulares. Pode ter certeza, se foi prorrogado, foi apenas de alguns, pois esses bancos não aceitam prorrogação e ameaçam os clientes. Pode investigar. Pede uma votação em seu programa e veja quantos conseguiram prorrogação! Quero fazer uma ressalva ao Banco do Brasil o qual tem prorrogado conforme a lei. Um abraço.
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Orlandino Mariussi Toledo - PR 29/06/2007 00:00
Olá, caro AMIGO João Batista. Sempre estou ligado em seus programas, mas confesso que estou revendo esta situação: pretendo não mais assistir seus programas. O motivo é simples. Veja só, você sabe das informações e não nos repassa!!! Por que você não nos informou que a pecuária bovina resultava em tão elevada margem de lucros? Sinceramente estou deixando de produzir grãos e vou criar gado. Pergunto: por que é que só o gado dos POLÍTICOS dão tão bons resultados? Eles ficam cada vez mais ricos, porque o gado deles rendem muito BEEEEEEEMMMMMM!!!. E olhe, será que aquele senador lá do norte, aquele que tá procurando saber da receita, também quer criar gado? Ah, João, você também cria gado? Caro amigo, me desculpe, mas eu tinha que perguntar para alguém da mídia descompromissada e que está do nosso lado.
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Carlos Alberto Mastrascoso Sertanópolis - PR 29/06/2007 00:00
Pois é meus amigos, tanta farofa por nada... Sobre o Plano Safra, cadê a renda do produtor? Cadê o seguro rural? Cadê a política agrícola de longo prazo?? Continuo não vendo saída. O governo pode até dar dinheiro a custo zero, mas, sem renda, não dá... O Lula disse sobre prevenção na agricultura; será que o governo está preparado para essa prevenção? Vou dar um exemplo: o mercado internacional da soja vai muito bem obrigado, mais se voltarem os preços histórico normais, e com o câmbio a US$ 1,95 que temos hoje, sem duvida será o fim da lavoura... Agricultores atenção: em Chicago os preços praticados estão bem próximos dos de 2004 e tudo que está muito alto tende a descer... Infelizmente não estamos tirando proveito desse mercado, em função da nossa taxa cambial. Portanto, muito cuidado. Nós vivemos da lavoura e somos perseverantes.. Esse governo é passageiro, portanto façam bem suas contas. Cuidado: talvez pensando em produzir mais você estará aumentando ainda mais suas dividas. Pensem nisso.
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Renato Ferreira Dourados - MS 29/06/2007 00:00
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Relativismo Moral<br />
Afonso Vieira<br />
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O que vem a ser um valor absoluto? Acredito que a Lei, mesmo que eu discorde de seu conteúdo, o é - ao menos enquanto não for reformulada ou alterada. Eu, como cidadão ciente de meus deveres, estou sujeito ao estabelecido nas normas jurídicas de uma sociedade e a obrigação de cumpri-las. Tenho ainda, meus princípios éticos e morais permeados pelos costumes e ensinamentos que me foram repassados pelo meio do qual sou fruto.<br />
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O que está ocorrendo com diversos segmentos de nossa sociedade? Pergunto isso porque as leis e princípios básicos vêm sendo deturpados diariamente.<br />
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Na imprensa dita “de esquerda”, temos tido diversos arroubos com o relativismo propriamente dito. De um lado temos um irmão do presidente envolvido em tráfico de influência, com gravações claras sobre o ilícito; do outro, temos vários articulistas relativizando a irregularidade pelo fato do indivíduo ser “pobre” e irmão de um presidente “perseguido” pela imprensa “golpista”.<br />
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No cenário do legislativo, temos os senadores envolvidos em desvios de conduta, e seus pares - que deveriam fiscalizar tais atos - relativizam a situação. A bola da vez, Renan Calheiros, diz-se perseguido, como se seus atos não justificassem a cobrança por parte da sociedade.<br />
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Temos ainda os “militontos”, sim, esses projetos de revolucionários que nunca procuraram ler nada que não lhes fosse repassado pelos doutrinadores, frutos de um pseudo-intelectual qualquer. Estes vivem a reclamar da cobrança imposta ao atual governo, e no menor sinal de comprovação de irregularidade, saem com o clichê “os outros também fazem”. Como se o fato de alguém roubar é salvo-conduto para que outro também o faça.<br />
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O relativismo é tamanho, que o pai de um dos agressores da doméstica Sirlei Dias Carvalho Pinto, disse que o filho não é bandido. Quer dizer que quem agride e rouba uma pessoa sem motivo algum, que são “crianças que estão na faculdade, estão estudando, trabalham” não devem ser responsabilizados por seus atos? A meu ver, o fato de serem de uma classe social mais abastada, serem pessoas com acesso à informação e maior conhecimento, deve ser considerado agravante, e não atenuante.<br />
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Não há meio crime, assim como não há pessoa pública isenta de críticas e de “perseguição”. Há, sim, criminosos, isso independe de classe ou origem social. Há, sim, desvios de conduta. Não queiram que pessoas culpadas ou que devem satisfação à sociedade fiquem intocáveis dentro de uma redoma, isso é ruim para a democracia e para suas instituições.<br />
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Sou um crítico por natureza, a ponto de ter sido ofendido verbalmente na época do governo FHC pelo termo pejorativo “petista”, o que não aceito. Cobro, assim como todos devem cobrar postura condizente de um cidadão dentro dos limites da lei. Não relativizo crimes e desvios, isso é coisa para cúmplice, coisa que não sou e sei que maior parte da população também não é. Bom seria se os citados no texto também pensassem assim, já seria um bom começo.<br />
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*Publicado na Edição 83 de O Jornal, de 29 de junho de 2007.<br />
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Adriano Bozelli Santa Fé - PR 28/06/2007 00:00
Perdoem-me, mas é muito difícil para um brasileiro que trabalhou mais de 22 anos na agricultura, e ficou sem nada durante os 4 anos de governo deste (!!!) Lula, ter que ouvir este (!!!) dizer que está tudo bem com o setor e que deverá continuar assim. O pior é que todos tem receio de questionar o que este cara fala... NÃO E POSSÍVEL!!! MEUS PÊSAMES A TODOS OS PRODUTORES RURAIS!!! Um abraço a vocês da direção, porém façam da mídia um instrumento da verdade, pisando ou não no calo de um cidadão que se diz presidente, um cara que se achou no direito de arrebentar com uma categoria porque ele precisava fazer política com a comida... Ora meus amigos, perdi tudo o que construí nos meus 22 anos de trabalho. Portanto, me poupem.. Peça que ele pelo menos respeite a falência das pessoas que ele promoveu!!!
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Juliana Medeiros Castro Itaporã - MS 28/06/2007 00:00
Olá agricultores do meu Brasil!!<br />
Gostaria de saber a opinião de vocês sobre a substituição do óleo diesel por 100% biodiesel para movimentar seus maquinários agrícolas! <br />
Vocês estariam dispostos a fazer essa troca mesmo o biodiesel custando um pouco a mais que o óleo diesel????? <br />
Desde já agradeço a todos que opinarem sobre esse assunto!<br />
Um abraço!<br />
Juliana
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Telmo Heinen Formosa - GO 27/06/2007 00:00
Plano Safra 2007/08 terá R$ 12 bilhões, com juros menores - Veja as modificações introduzidas e a demagogia...<br />
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Lembramos que os financiamentos de PRONAF são acessíveis a todos os agricultores familiares, assim enquadrados aqueles que possuem propriedades com tamanho de até quatro (4) Módulos Rurais, e que na maior parte do país cada módulo é de 25 hectares. Temos também locais onde o módulo é de 100 hectares ou até de 200 como é no Pará e no Amazonas.<br />
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Apesar da T O R C I D A generalizada para redução dos juros, alertamaos que isto pode ser um "Tiro no próprio pé" (Quanto mais baixo a taxa de juros, maior a exigência para emprestar o dinheiro. O juro está alto para a parte não financiada... pense um pouco. O problema geral é a falta de renda, a falta de l u c r o!!! seja bem dito.<br />
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Por causa deste sério problema o "refúgio" (desculpa) que o Banco adota é o financiamento apenas parcial ou seja, o custo de um (1,0) hectare de milho por exemplo é de R$ 850,00 mas o Banco financia apenas R$ 550,00 e assim, internamente justifica-se o empréstimo - mesmo que a produção seja inferior a R$ 850,00 por hectare mas superior a R$ 550,00 + juros, economicamente a operação se viabiliza... dá lucro no papel.<br />
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Para o Plano Safra da dita Agricultura Empresarial o papo será semelhante, com juros um pouco maiores para identificar que são grupos distintos.<br />
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Entretanto meus amigos, não sejamos TOLOS - para cada fração de queda na taxa de juros, podem apostar que virá um adicional custo de oportunidade maior...<br />
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De que adianta o juro ser baixo se os outros custos se elevam? (Projeto, Seguro, Registro em Cartório, viagem para cima e para baixo etc...) e no dia em que finalmente o dinheiro é liberado, a mercadoria já subiu de preço ou perdeu os descontos ?<br />
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Portanto, este papo é demagogia pura. <br />
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Atualmente o SLOGAN oficial do Governo é "BRASIL um país de Todos" mas somos tratados como se o SLOGAN fosse "BRASIL um país de TOLOS"<br />
Falando sério, o correto seria "BRASIL um país PARA todos"<br />
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... tal como está (de todos) parece pior do que a casa da Mãe Jona!
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Roque Luiz Rhoden Sinop - MT 26/06/2007 00:00
Louvavel a ideia do pessoal de Ibiruba(RS), do agricultor de Pompeia(SP), exemplos a serem seguidos. <br />
O Mercado financeiro é um jogo, um verdadeiro cassino, onde os participantes jogam pesadamente. E logico existe muita malandragem atras disso. Formam boatos e manipulam tudo. Ex.: preços altos (mercado mundial) e alta de estoques- como assim??? nao dá pra entender... mas existe explicaçao sim... Para que nós Brasileiros, facilmente manipulados em funçao de pouca informaçao ( nao plugados), e muito individualismo,novamente plantar uma safra recorde, e com isso os grandes ( jogadores do mercado) ganham seus lucros estrondosos, sem muitos gastos). <br />
Jogam o boatos, que no ano que vem vai faltar graos ( etanol/biodiesel....) que o preço no mercado fique em alta, todos vao correr plantar, e com isso, teremos mais estoques (sobra de graos) e teremos evidentemente prejuizos, pois nada disso acontecerá (estoques altos) e os jogadores ganham, rindo as nossas custas. <br />
Por isso estou unissimo ao coro dos agricultores em NAO PLANTAR, além de fazer o Governo refletir sobre a situaçao dos agricultores(estoque de divida, cambio desfavoravel, elevados custos de implantaçao, sem renda...) vamos tambem prejudicar os JOGADORES DO GRANDE CASSINO....<br />
E quem faria isso??? Quem incentivaria a NAO PLANTAR???? quem tomaria a frente????<br />
Vamos discutir isso....<br />
A Abrasgraos ja vinha alertando isso, os sindicatos, ainda muito timidos, a Famato e a Aprosoja ( aqui no MT) sao vitrine para projeçao politica, precisamos rever conceitos, e apoiar quem nos apoia.. e fazer valer nossa vontade, e dar clareza a nossas intençoes, enfim, estar ä frente e ao mesmo tempo ao lado...<br />
Avante Brasil... Vamos mudar, nao VOTAR e NAO PLANTAR - Slogan muito bom para 2007/08....<br />
Abraços..
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Marcos da Rosa Canarana - MT 26/06/2007 00:00
Saudações Ruralista, prezados amigos internautas do Notícias Agrícolas. Se houvesse patriotismo e união entre produtores rurais deste grandioso Brasil, certamente a atitude correta seria ficar uma safra sem plantar ou semear grãos. Só assim a sociedade brasileira criaria a consciência, que sem política agrícola, superávit na balança comercial do setor, nos últimos três anos serviu apenas para manutenção de renda para do comércio (cidades, tradings, multinacionais, impostos, bancos, etc...) com enorme sacrifício e descapitalização do produtor. Isto ai Cláudio Preto. VIVA AO BRASIL, que é nosso, vamos reconquistá-lo, e dar vida digna aos seus habitantes trabalhadores, honestos, e que nunca se entregam, mesmo nesta situação adversa e incompatível com nossa dignidade. VIVA, VIVA E VIVA. Abraços.
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Claudio Antonio Soares Fagundes Coromandel - MG 26/06/2007 00:00
Mais uma vez a cadeia produtiva, desta vez o Cafeicultor, vai enfrentar dificuldade, primeiramente quando o mercado começa a ter uma reação de preços, o IBGE solta uma previsão que todos nos sabemos e feita de boca em boca, sem uma metodologia de trabalho, como e feita pela CONAB, agora o CECAFE (Conselho dos Exporatores de Café Verde do Brasil) que esta dentro do CDPC, tenta de uma maneira mesquinha, deflorar o cafeicultor, que passa por tantas dificuldades, e quando um programa como este e apresentado para dar um folego ao cafeicultor, um orgão como este deveria ser excluido do setor, por parte dos integregrantes da cadeia do Café, e um abuso, e se realmente eles foram convidados para participar e não o fizeram e porque achram que mais uma vez isto ( PEPRO-CAFÉ) iria dar em nada, mas cairam do cavalo, e agora tentam intimidar o Governo, PRODUTORES VAMOS ABRIR A BOCA, NÃO PODEMOS FICAR CALADOS, ONDE ESTÃO OS NOSSOS REPRESENTANTES DA CADEIA RURALISTA, É PRECISO AGIR,TEM MUITA COISA EM JOGO, E AGORA NOS ENCHERGAMOS A VERDADIRA POLITICA DO CECAFÉ. " PORQUE ELES ESTÃO NO CDPC???".
Hoje quero comentar a entrevista com o Sr. João Pedro Cuthi Dias, consultor da BMF sobre soja, que vi com preocupação. É natural que, como consultor da BMF divulgue o Hedge. Também é natural que, como produtor, eu veja isso com preocupação. <br />
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Concordo quando ele fala em hedge para novembro de 2007 para quem ainda tem grãos desta safra. Não concordo quando aconselha hedge sobre a soja a ser colhida em 2.008. <br />
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Se o produtor fizer vendas antecipadas aos níveis de US$ 17/18,00 nos Portos, vai ter dores de cabeça e prejuízos, porque terá que cobrir diariamente os novos aumentos que haverá logo após a colheita dos EE.UU, neste ano. A cotação maior hj para novembro, decorre, além do aumento de consumo da China, Índia, etc., da migração para o milho e a conseqüente perda dessas 12 mi de ton com a redução de área e, provavelmente, (acho impossível que não) da percepção do mercado, com a repetição qüinqüenal do fenômeno El Nino e, já esperam uma redução muito maior para sua colheita de 2.008.<br />
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Este não é um ano de seca nos EE.UU, portanto podem esquecer e parar de ficarem especulando sobre clima, mercado de clima, etc. O ano de seca será 2.008. Se já estão perdendo 3% a mais de área para o milho, além daquilo que vinha sendo divulgado que era de 11%, somente aí, eles terão uma redução na produção de soja em m/m 12 milhões de toneladas e não 10 mi como era esperado. Produzirão 73 milhões ante os 75 esperado.<br />
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Se repetirem a mesma área no próximo plantio e houver a repetição do El Nino, como prevejo, em razão do histórico de 1973, 1978, 1983, 1988, 1992, 1998 e 2003, ocorrerá mais uma quebra de m/m 20% na produção, ou seja, uma colheita de apenas 60 mi de toneladas. E ai os preços explodirão; irão além dos US$ 25 dólares por saca nos portos brasileiros.<br />
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Como ficaria a cobertura diária em dinheiro para quem fez hedge vendido ? Respondo: ficaria mesmo vendido e talvez chorando.... Embora ele teria o produto para depois vender ao preço que tiver, neutralizando as coberturas que fez, ele não recuperaria e não deixaria de ter grandes prejuízos. A situação ficaria preta para ele. Daí a temeridade de se ficar aconselhando o produtor a fazer hedge com vendas antecipadas para a safra de 2008.<br />
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Minha opinião, se me pedissem conselho neste sentido é que, em relação à próxima safra, não se deve fixar agora em dólares, como tenho visto muita gente já fazendo para obter recursos de plantio. Arriscar vendendo a futuro, além de prejuízos ainda teriam a desagradável obrigação de fazerem as coberturas diárias dos prejuízos, diante das altas que ocorrerão. Um alerta ...<br />
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Hedge bom, em relação a próxima safra brasileira, vão fazer os grandes fundos de pensão, fundações, bancos e especuladores em geral, comprando contratos de soja dos produtores desavisados, desorientados, desanimados, endividados, etc. etc. tal qual um bando de gaivotas sobrevoando o mar, diante de um cardume de anchovas. Isto lá pelo meio do ano que vem, época em que começará o El Nino, no hemisfério norte, quando começarão esquentar as águas do Pacífico, nas costas do Peru.<br />
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Nas costas do agricultor, só esquenta os prejuízos. Fizeram tudo de novo este ano, vendendo posições (entre US$ 11 e 13 a saca) para as esmagadoras ( no duplo sentido: da soja e do produtor ) para se financiarem, antecipando-se à liberação do plano safra e do dinheiro do BB, porque sabem que o produtor não pode mesmo esperar e contar com esse ...difícil, tardio e duvidoso financiamento.<br />
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Assim não dá, assim não dá ...<br />
Estou convencido que , neste país ...