Fala Produtor
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Cleberson Sima Teixeira Soares - PR 12/07/2007 00:00
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Dário José Magnani Pranchita - PR 12/07/2007 00:00
João Batista, encampe mais uma batalha: as poupanças de junho e julho de 1987, janeiro e fevereiro de 1989, março abril e maio de 1990 e fevereiro de 1991 para serem devolvidas automaticamente não necessitam de contratar advogado para para receber. Existem advogados que estão blefando nos valores a serem devolvidos. Falam num valor e eles são bem mais. E quando vem o resultado informam valores menores. Os agricultores acham que o pouco que vem é bom e nisso eles tiram proveito. João Batista, esta é uma briga boa...
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Alberto Ap. Pereira Nhandeara - SP 12/07/2007 00:00
Tenho uma firma de recauchutagem de pneus e uma propriedade rural de 65 hectares que há anos, apesar de necessitar de alguma renda, a tenho apenas por hobby. Já tentei dinheiro com leite, chegando a produzir 300 lts de leite diariamente, mas tive que sair fora, pois, caso continuasse, a falência certamente não só teria batido à minha porta mas entrado porta adentro... Hoje tenho 140 cabeças de gado e, de verdade, a renda continua a mesma porcaria... Esse é o nosso dia-a-dia que você tão bem retrata. E comigo não poderia ser diferente, pois sou nascido na área rural. Mas tenho idéias talvez um pouco críticas com relação à área rural, principalmente com relação à mídia. Por exemplo: acho o programa Globo Rural uma grande perda de oportunidades, pouquíssimo criativo, na verdade um programa infantil, como, por exemplo, usar espaço para passar receita de bolo e doces, programa que está mais para Ana Maria Braga, que graças a Deus está fora do meu horário no cotidiano. As pessoas querem participar (mas ao vivo), quem se sentir prejudicado que se defenda (também ao vivo) e o povo brasileiro quer participar. Queremos ser ouvidos. Grato.
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Ricardo Meneghetti Chiapetta - RS 12/07/2007 00:00
O que me fez escrever pela primeira vez a vocês foi um comentário que vi (também pela 1° vez em uma TV aberta, em horário “nobre”) na RBS-TV, ao meio-dia, do comentarista Lasier Martins, dia 09/07/07, sobre “a grave crise no campo, dizendo que pouco espaço na mídia estava se dando a este grave problema, que afeta a todos os brasileiros”. Ué!?? Será que estão surtindo efeito os vários e vários comentários, avisos, debates e manifestações, que você, seus colegas de trabalho e nós agricultores temos feito??? e será que o aumento dos preços dos alimentos na mesa dos consumidores da cidade também já faz com que se pare de falar tanto do imenso crescimento do campo, sempre se esquecendo do imenso empobrecimento e arrocho que o homem do campo vem sofrendo a anos!??? Parabéns, João Batista! Continue a ser a nossa voz, já que muitos eleitos para isso tem permanecidos calados! Um grande abraço do ainda Produtor Rural, Ricardo Meneghetti.
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Carlos Alberto Bertão Marques Giruá - RS 11/07/2007 00:00
Caro João Batista, tu sabes que nos países do MERCOSUL, os agricultores de grãos, estão hoje ganhando “RIOS” de dinheiro e conseguindo pagar as contas, não por serem mais competentes que nós produtores brasileiros, mas porque têm as condições de custos, que são menos da metade dos nossos, câmbio decente, juros baixos e crédito. Com os preços internacionais altos, estão deitando e rolando. E nós aqui.....
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Jorge Bellini Giruá - RS 11/07/2007 00:00
Nós, agricultores gaúchos, estamos desanimados com a situação em que nos encontramos. As secas, geadas e principalmente a queda do dólar, nos deixaram em uma situação extremamente preocupante, que se agrava com a falta de sensibilidade dos nossos governantes. Precisamos muito do apoio de vocês da imprensa, para que consigamos reverter essa situação, caso contrário teremos que entregar nossas terras aos bancos e migrar para as cidades, em busca de outra profissão. Um exemplo da crise dos agricultores é a situação em que me encontro: no ano da grande seca aqui no RS (2004/2005) fiquei devendo um financiamento da minha lavoura em um banco, na época R$ 30.000,00, que caso tivesse conseguido colher, seriam pagos com 789 sacas de soja, no valor de R$ 38,00 cada saca, na época. Hoje o saldo devedor desse empréstimo é de R$ 41.000,00 e com a soja valendo RS 25,00, preciso de 1.640 sacas para quitar a dívida atual. Sou um agricultor pequeno, caso o governo não encontre uma solução para o problema da agricultura, que foi em partes criado por ele mesmo, com a política cambial, eu terei que me desfazer dos bens que dei em garantia para pagar o banco, assim como muitos outros agricultores que conheço. Agradeço a atenção e o apoio que vocês têm dado a nós agricultores todos os dias.
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Giovani Giotti Luis Eduardo Magalhães - BA 11/07/2007 00:00
Sr. J.B. a imprensa esta prestando um bonito papel ao denunciar esta pouca vergonha chamada corrupção, o problema é que ao surgir um fato novo o anterior é esquecido, veja, antes do Senador Renan, o foco era o VAVÁ irmão do Lula, e seus amigos, o que aconteceu com eles? Nada, e o incrivel é que o Presidente Lula nunca sabe de nada, será? Parabéns por abordar este tema que é a mãe de todos os problemas do país.
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Waldir Sversutti Maringá - PR 11/07/2007 00:00
Crime contra o sistema produtivo. Frequentemente se vê manchetes " crime contra o sistema financeiro " Désta vez, é ele que comete crime contra o "sistema produtivo" Estão indo longe demais na manutenção das altas taxas de juros, e da isenção de imposto de renda, como lembrou o governador. Para quem não lê o Estadão, tomo a liberdade de postar este artigo, publicado na edição de hoje, sobre as palavras de José Serra, que muito provavelmente, o pessoal aí do site poderia postar durante o dia:<br />
" País vive 'desvario cambial'", diz Serra.<br />
Para o governador paulista, explicações sobre valorização do real ‘não passam de trololó de economistas’ <br />
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Marcelo Rehder <br />
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O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), não poupou críticas à atual política monetária e cambial, ontem, na abertura da 39ª Feira Internacional de Calçados, Acessórios de Moda, Máquinas e Equipamentos (Francal), que se realiza no Parque Anhembi, na capital paulista. Na presença do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, Serra disse que o Brasil tem sido “trouxa” em matéria de política econômica externa e vive um “desvario cambial”.<br />
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Para o governador, as explicações de que a valorização do real ante o dólar é resultado das forças de mercado não passam de “trololó de economistas para enganar quem não é economista”. Segundo ele, o País tem uma política que eleva artificialmente o valor da moeda nacional e consagra a especulação com a queda do dólar. <br />
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“Nós temos, por exemplo, isenção do Imposto de Renda para investidores estrangeiros que fazem aplicações em dólares em títulos públicos, o que seria uma medida até interessante para um país que vive uma crise de falta de dólares”, disse Serra. “Um país que está se afogando pelo excesso de dólares, como é o nosso caso, ter uma política monetária desse teor é insanidade”, emendou.<br />
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Serra ressaltou que a indústria brasileira de calçados é eficiente e mais competitiva do que qualquer outra, e disse que o produto nacional é prejudicado “não pelas ações do ministério do Miguel Jorge, que não tem nenhuma responsabilidade nesse assunto, mas pelas ações da política monetária e cambial”. “Vamos falar claro, nós estamos numa situação de verdadeiro desvario cambial.”<br />
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Segundo o governador, há vários países com grandes superávits comerciais, mas nem por isso valorizaram tanto suas moedas quanto o Brasil. Ele disse que o real tem índices equivalentes ao dobro da valorização de outras moedas. “Nós temos sido trouxas em matéria de política econômica voltada para o exterior”, disse Serra, aplaudido pelos empresários. “Em vez de aproveitarmos a economia internacional, como estão fazendo a América Latina, a Argentina, o Chile, e outros países do Sudeste Asiático, para crescer tanto quanto e ainda mais depressa, nós ficamos atrás.” <br />
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O ministro Miguel Jorge, que discursou antes de Serra, reconheceu que “esse câmbio realmente é um problema”, mas não vê solução. E lembrou que o governo adotou uma série de medidas compensatórias para ajudar os chamados “órfãos do câmbio”.<br />
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Após a cerimônia, o ministro comentou que viu um certo exagero no discurso de Serra. “Ele tem todo o direito de fazer isso, principalmente por se tratar de um governador da oposição. Seria inesperado que fizesse grandes elogios à política macroeconômica do governo.” Procurados pela reportagem, nem o Palácio do Planalto nem o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, quiseram comentar as declarações de Serra. <br />
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NO ATAQUE<br />
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José Serra<br />
Governador de São Paulo<br />
“Nós temos sido trouxas em matéria de política econômica voltada para o exterior. (...) Acumulamos problemas que vão cair de maneira pesada sobre a nossa economia e o nosso emprego quando a bonança mundial passar”<br />
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“Nós temos isenção do Imposto de Renda para investidores estrangeiros que fazem aplicações em dólares em<br />
títulos públicos. (...) Um país <br />
que está se afogando pelo excesso de dólares, como é o nosso caso, ter uma política monetária desse teor é insanidade”<br />
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Mario Wolf Filho Curitiba - PR 10/07/2007 00:00
JOÃO B. VC REALMENTE ALÉM DE SER NOSSO DEFENSOR MOR DOS PRODUTORES BRASILEIROS NA MIDIA NOCIONAL, É NOSSO PÉ QUENTE APARTIR DA NOSSA ENTREVISTA COM VC LA NA FEICORTE AS COTAÇÕES DA PECUARIA VEM RECUPERANDO EM BOA VELOCIDADE, NÃO ESQUCE DE FALAR PARA OS PECUARISTA PARAR DE CHORAR UM NO OMBRO DO OUTRO E SE ORGANIZAR.<br />
UM GRANDE ABRAÇO <br />
MÁRIO WOLF (NOVA CANAÃ DO NORTE MT
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Wilson Motta Miceli São Paulo - SP 10/07/2007 00:00
Prezado Luis Carlos, achei sua questão muito procedente, em função da valorização do Real. <br />Como o contrato futuro de café arábica é cotado em dólar, a fixação do preço (hedge) fica indexada à moeda americana. É importante ressaltar que, em situação contrária (com queda do Real) há o benefício da indexação. Sendo assim, (com a queda do dólar) você pode fixar o preço do café em dólares, e também fixar a cotação do câmbio (vendendo contratos de dólar), através do contrato futuro de dólar negociado na BM&F com os tamanhos: US$ 50.000,00 ou US$ 5.000,00 nos mini-contratos. . <br /><br />Wilson Motta Miceli - Diretoria de Derivativos Agropecuários
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Luis Carlos Gusson Montanhes - MG 10/07/2007 00:00
Caro João Batista, sou produtor de café, e hoje receio fazer um contrato a futuro. Pois se eu fechar um contrato para o ano que vem a U$147,00 a saca, quem me garante que o dolar não estará por exemplo a R$1,30 ou menos?. Como vou vender uma saca de café por volta de R$191,00, com um custo de produção a R$ 220,00, que é a média do custo de uma saca de café para uma produtividade de 45 sacas por hectare? O que fazer?
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Isis M. Burtet Santa Maria - RS 10/07/2007 00:00
Assisto com frequência seus comentários sobre a tremenda crise que nosso agronegócio vem passando. Muito prudente e verdadeiras suas colocações. Gostei particularmente da entrevista do SR. Glauber Silveira, que fez uma análise verdadeira e coerente desse momento que estamos todos passando. Somos do RS e aqui é a mesma situação, pessoas desesperadas, sem saber que rumo tomar. Pessoas honestas e trabalhadeiras que vêm carregando esse país de corruptos nas costas. Até quando não se sabe. Desculpe o desabafo, mas é esse o sentimento da classe que verdadeiramente trabalha nesse país. Um grande abraço e a minha admiração pelo teu trabalho.
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Carlos Henrique Castro Alves Campo Florido - MG 10/07/2007 00:00
João Batista: A velha frase de que não existe subida sem descida é uma grande verdade. Tenho certeza que é conseqüência do descaso das autoridades com a agricultura, com políticas reais e descentes. Hoje vejo varias áreas de pecuárias se transformando em canaviais, a inflação reaparecendo como conseqüência da redução da produção e aumento dos preços do leite e da carne. Estão culpando as energias renováveis pelo aumento dos preços dos alimentos, mas vamos pensar um pouco: Hoje temos 190 milhões de ha de pastagens degradadas; Temos uma das piores taxas de lotação animal por ha, cerca de 0,8 ua/ha; Usamos cerca de 70 milhões de ha com outras atividades econômicas; Usamos cerca de 7 milhões de ha com cana-de-açúcar. Com estes dados, percebemos que se investirmos em tecnologia, na casa de 20 % na pecuária vamos liberar cerca de 35 milhões de ha para a agricultura produzir madeira reflorestada, óleos vegetais combustíveis e álcool. E O MAIS IMPORTANTE: É QUE NÃO PRECISAMOS DESMATAR UM cm2 A MAIS. Hoje, de maneira geral, os pecuaristas ainda dependem da BRACHIARIA formada na década de 60 e 80 e que, de lá para cá, cerca de 90 % destas áreas não receberam uma gota de adubo e calcário. Formei cerca de 6 ha na fazenda e tenho hoje nesta área cerca de 4 ua/ha de media ano. Depois destes resultados devemos formar mais 6 ou 7 ha ao final do ano. Acho que vocês deveriam fazer um trabalho nesta linha, com reportagens especiais, pois já existem até produtores rurais achando que a produção de energia será a responsável direta pelo aumento dos preços dos alimentos. Obrigado
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Mauro Rosa de Morais Campo Alegre de Goiás - GO 09/07/2007 00:00
Por que a Agricultura, mesmo com um montante de prejuízos de U$ 100 bilhões (mas gerando divisas para o país de quase 40% de tudo que o país exporta, além de matar a fome dos quase 200 milhões de brasileiros) não é socorrida? Por que não mudar a matriz energética, exportando nosso petróleo que o mundo todo quer comprar sem fazermos grandes investimentos para tal? A Petrobrás têm credibilidade no mundo todo para isso, e nossas reservas não estão todas próximas aos portos de embarque??? Aí sim, vamos produzir biodisel em pequenas mini-usinas nas comunidades distantes, sem precisar ficar fazendo o passeio que o petróleo faz hoje, destruindo nossas rodovias e congestionando nosso trânsito. Para nossos grandes centros consumidores enviaremos pelos dutos - destravando nossas rodovias - álcool e biodisel, e seremos o país mais limpo do mundo, acabando com a história da Segurança Nacional que estamos destruindo a Amazônia, a toda hora nos noticiários da imprensa. Por que as grandes empresas, com lucros mirabolantes, recebem subsídios (inclusive a indústria automobilística) e a agricultura, que tem condições de empregar parte desta grande massa aglomerada nas cidades (gerando analfabetos, bandidos e insegurança pública) não pode ser apoiada para destravar o Brasil rumo ao futuro limpo e sem maracutaia? Com nossa matriz energética, a produção de grãos e pecuária se multiplicaria, e aí sim, produzindo a carne com que o mundo quer, por preço de até 100% maior que o praticado hoje, nossas usinas de Álcool e Açúcar (que são parques industriais de altíssimo investimento e que operam com mais de 50% de ociosidade) com pequenos investimentos produziriam etanol de milho com custo baixo se devidamente explorado o resíduo para alimentação animal. Pensem nisso...
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Renato Ferreira Dourados - MS 09/07/2007 00:00
Atenção, Alerta Máximo; Depois da mega e faraônica construção de Brasília; Para fechar com chave de ouro, o governo lula e sua ..., vão terminar de fazer seus pés de meia eaposentadoria com a "TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO" R$ 1.200.000.000,00 , isso mesmo 1 bi e 200 milhões iniciais é o montante a ser perseguido por eles... Alguém tem que denunciar isto... Mas pra quem? Com 20 milhões fariam 1 milhão de poços arteseanos, (e esse valor é sem licitação) e resolveriam o problema daindústria da "seca" no agreste. Será que vai ter que estourar a revolução neste País, pra morrer políticos? Pelo menos eles vão queimar no inferno.
Queria comentar e ou apenas dar suporte ao que vem sendo veiculado na mídia sobre preço da soja. As ultimas (e, diga-se de passagem, fantásticas) altas da cotação da oleaginosa, praticamente não estão em nada chegando ao bolso do produtor. Em termos médios, aqui na região de Ponta Grossa, que provavelmente tem o melhor preço do interior do país, vimos que independendo do preço na CBOT, o preço pago ao produtor vem se mantendo na casa dos 30 a 31 reais. O curioso é que quando o bushel estava por volta de 7,80-8,0 dólares, o preço era o mesmo que hoje. Pode-se então perguntar: ganhar dinheiro, ou melhor, fazer fundo de caixa quando, se o principal fator de formação de preços do produto está colaborando e nem mesmo assim, observamos valorização do nosso produto? E esse nosso dólar hein??