Fala Produtor

  • Telmo Heinen Formosa - GO 23/06/2007 00:00

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    Vale a pena trabalhar com alegria e esperança [Abrasgrãos]<br />

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    Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados uns dos outros.<br />

    Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições.<br />

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    Todos que viviam ali trabalhavam na roça do senhor João, dono de muitas terras, que exigia trabalho duro, pagando muito pouco por isso. Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé alegria. Era um jovem agricultor em busca de trabalho.<br />

    Foi admitido e recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali. O jovem, vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova. Cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de plantar flores no jardim e nos vasos.<br />

    Aquela casa limpa e arrumada destacava-se das demais e chamava a atenção de todos que por ali passavam.<br />

    Ele sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, por isso tinha o apelido de Zé alegria. Os outros trabalhadores lhe perguntavam: como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?<br />

    O jovem olhou para os amigos e disse: bem, este trabalho hoje é tudo que eu tenho. Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei trabalhar aqui, sabia das condições.<br />

    Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando. Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer. Os outros, que acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo destino, o olhavam admirados e comentavam entre si: "como ele pode pensar assim?"<br />

    O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção do fazendeiro, que passou a observá-lo à distância.<br />

    Um dia o sr. João pensou: "alguém que cuida com tanto carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda." "Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda."<br />

    Num final de tarde, foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da fazenda. O rapaz aceitou prontamente.<br />

    Seus amigos agricultores novamente foram lhe perguntar:<br />

    "O que faz algumas pessoas serem bem sucedidas e outras não?"<br />

    A resposta do jovem veio logo: "em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que: não somos vítimas do destino. Existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende de cada um."<br />

    Toda pessoa é capaz de efetuar mudanças significativas no mundo que a cerca.<br />

    Mas, o que geralmente ocorre é que, ao invés de agir, jogamos a responsabilidade da nossa desdita sobre os ombros alheios.<br />

    Sempre encontramos alguém a quem culpar pela nossa infelicidade, esquecidos de que ela só depende de nós mesmos.<br />

    Para encobrir sua indolência, muitos jogam a culpa no governo, nos empresários, nos políticos, na sociedade como um todo, esquecidos de que quem elege os governantes são as pessoas; que quem gera empregos são os empresários, e que a sociedade é composta pelos cidadãos.<br />

    Assim sendo, cada um tem a sua parcela de responsabilidade na formação da situação que nos rodeia.<br />

    E para ser feliz, basta dar ao seu mundo um colorido especial, como o personagem desta história que, mesmo numa situação aparentemente deprimente para os demais, soube fazer do seu mundo uma realidade bem diferente.<br />

    E conforme ele mesmo falou: existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca.<br />

    Saudações<br />

    Colecionada e compilada por Telmo Heinen de Formosa (GO), JUN 2007.-<br />

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  • Rodrigo Vilela Pompéia - SP 22/06/2007 00:00

    Sou um agricultor que estou desanimando... Por que n&oacute;s agricultores n&atilde;o fazemos greve?? &Eacute; s&oacute; nos ficarmos 6 meses sem enterrar nada no ch&atilde;o que ai algu&eacute;m vai come&ccedil;ar a dar valor no nosso ramo. Sou da terceira gera&ccedil;&atilde;o de agricultores, mas agora est&aacute; imposs&iacute;vel de se viver dessa atividade. Estamos todos quebrados. E o Governo bate no peito dizendo que estamos possibilitando recordes de produ&ccedil;&atilde;o e propiciando que a distribui&ccedil;&atilde;o de comida de gra&ccedil;a para sustentar seu plano de governo. Devemos n&oacute;s, agricultores, fazer faltar comida na prateleira do supermercado. Assim o consumidor vai ter dinheiro e n&atilde;o vai ter o que comprar. Ai eu quero ver esse governo importar tudo.

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  • Arquimedes Rossato Sidrolândia - MS 22/06/2007 00:00

    Jo&atilde;o Batista, eu vi um debatendo sobre energia renov&aacute;vel onde entrevistado falava que o bio-diesel &eacute; invi&aacute;vel. Por qu&ecirc;? O que mudou?? Quando implantaram a cana pra fazer combust&iacute;vel tiveram que fazer de tudo, desde usinas at&eacute; achar quem queria investir no projeto. N&oacute;s temos tudo pronto pra fazer o bio-diesel, &eacute; s&oacute; as montadoras de autom&oacute;veis e caminh&otilde;es melhorarem os motores, e a Petrobras fazer parcerias com as esmagadoras, Em Campo Grande a Bunge est&aacute; com fabrica parada. Enquanto isso o Governo assenta sem-terra, d&aacute; cesta b&aacute;sica para o resto da vida. Ou seja: Est&aacute; trocando a mis&eacute;ria de lugar.

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 22/06/2007 00:00

    A MODA PEGOU!!!!caros amigos cafeicultores a falta de vergonha na cara e a falta de etica saiu do congresso, passou pelo senado e agora aportou no CECAFÉ (CONSELHO DOS EXPORTADORES DE CAFÉ DO BRASIL).<br />

    Vejam senhores produtores e representantes da classe produtora de café, guardem bem este nome GUILHERME BRAGA (DIRETOR EXECUTIVO DO CECAFE), este individuo tem a coragem de criticar o pepro, instrumento que poderá salvar muitos produtores da falência e dar o minimo de dignidade para suas vidas.<br />

    Gostaria de saber por onde andava este individuo quando nós produtores de café vendiamos nossa safra a 40 dolares por saca, quando nós produtores colocavamos nossas propriedades em garantia as dividas acumuladas, quando nós produtores estavamos mandando nossos funcionários (famílias) embora de nossas fazendas por não termos renda, quando nós produtores colocavamos esteiras para erradicar nossas lavouras e substitui-las por pasto, soja e cana.<br />

    Acredito que este individuo durante todo este tempo estava preocupado em discutir o problema do cafeicultor em salas climatizadas de exportadoras, industrias etc.<br />

    Olha senhor Braga agradeço sua preocupação com o setor café, mas se não tem nada para ajudar por favor não atrapalhe. E uma opinião, não utilize o CDPC como bode espiatório, tenha suas próprias opiniões e convicções, assuma sua posição como nós produtores assumimos as nossas dividas, SEJAMOS HOMENS HONRADOS

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  • Renato Ferreira Dourados - MS 22/06/2007 00:00

    Olá à todos; em especial ao Sr. Pedro Carlos Franceschini Szweryda (Hortolândia SP): Concordo plenamente, e cito mais desperdícios com o dinheiro público.<br />

    Aqui na minha região da Grande Dourados (MS), houve o loteamento da Faz, ITAMARATI que na época foi citada na revista VEJA como o modelo certo de assentamento, por se tratar de áreas férteis, com irrigação, enfim a estrutura que muitos de nós não temos.<br />

    Imediatamente os sem terras ao se aasentarem na área, arrendaram suas partes, com o decorrer do tempo, sucatearam os pivos de irrigação para vender o metal, suas rodas e pneus.<br />

    Hoje "aquilo esta uma desgraça" os arrendatários quebraram pela creise na agricultura, e ja esta se formando pequenas fazendas com a venda do direito do loteamento.<br />

    Conclusão: nós que viemos de família tradiciolnal na agropecuária, estamos quebrados, e esse povo(pedreiros, pintores, bóias fria e também muitos oportunistas e muitos também vagabundos, sempre lembrando que não podemos generalizar), que não tem cultura nenhuma e nem afinidade com a terra.<br />

    Hoje foi anunciado pelo MST uma onda de invasões chamada de INVERNO QUENTE, onde ja começou la no Pontal do Paranapanema.<br />

    É esse tipo de gente que quer produzir (pergunto), e porque não produzem aqueles que ja estão assentados...<br />

    Na verdade o meu ponto de vista é o seguinte: ENQUANTO EXISTIREM NÓS, PAGANDO HORRIPILANTES IMPOSTOS, EXPONDO NOSSO PATRIMÔNIO PELA PRODUTIVIDADE, MESMO QUE SEM LUCRO, SUSTENTANDO ESSA CORJA DE POLÍTICOS CORRUPTOS, E BARRACOS DE SEM TERRA; É MUITO CÔMODO PARA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA.<br />

    Nós estamos é ferrados mesmo. Ps: Agora em vez de pizza, o caso Renan Calheiros, vai acabar mesmo em churrasco. (Que triste sátira.) Se aqueles que votamos não é por nós (pergunto), quem será por nós (pergunto)...<br />

    [email protected]

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  • ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 21/06/2007 00:00

    Prezados, h&aacute; uma incongru&ecirc;ncia programada neste 1&ordm; Leil&atilde;o de PEPRO de Caf&eacute;.<br /> A disponibilidade de 4 milh&otilde;es de sacos e a restri&ccedil;&atilde;o de 300 sc por produtor (CPF)<br /> &Eacute; correto todavia afirmar que a maioria dos produtores brasileiros de caf&eacute; situam-se na faixa dos 400 a 500 sc por ano (10 a 25 hectares per capta) - mas quantos s&oacute; de conilon?<br /> Portanto custo a acreditar que haver&aacute; mais de 1.000 participantes deste leil&atilde;o, antevendo-se uma &quot;aquisi&ccedil;&atilde;o&quot; inferior a 10% do Pr&ecirc;mio ofertado.<br /> <br />Pensem nisto!

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 21/06/2007 00:00

    Hoje quero apenas apoiar o pedido do Sr. Alcir Luiz Dal Molin - Nova Aurora/SC, que pediu um espaço aqui para divulgar a venda de máquinas agrícolas usadas.<br />

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    Acho que uma página para “classificados” cairia bem, pq a visita de produtores de todo o Brasil nesta página é diária e essa seção, com custo razoável, ajudaria na manutenção do site e ficaria bem para os dois lados.<br />

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    A intenção de venda, não deixa de ser uma notícia ...<br />

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  • Silvano Filipetto Sorriso - MT 21/06/2007 00:00

    Minha gente o que está acontecendo no nosso páis com relação a agricultura é muito simples de se resolver, não precisamos de prorrogações de dividas, premios e outras coisas que inventam para que o agricultor pareça um miserável. O que temos que exigir do governo é mais dignidade e uma politica Agricola que de rentabilidade ao agricultor, como em uma empresa qualquer, nós precisamos é de qualidade de vida no campo. Pois quando compramos os insumos temos que pedir o "quanto custa?" e qundo vendemos nosso produto é a mesma coisa "quanto vocês me pagam?". Isso é uma vergonha!!!!!!!! Pois minha gente imagine ter um custo sobre um produto de "10" e ter que vender por "8" ninguem aguenta!!!! não é verdade?<br />

    precisamos de dignidade...

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  • Roque Luiz Rhoden Sinop - MT 21/06/2007 00:00

    Muito louvavel as opinioes dos produtores. Sintetizando o essencial da maioria, prodemos concluir com firmeza, que nossa classe nao é unida e nao age de forma unida ou coorporativista. Vejamos o exemplo do Renan, aquele do Senado, como ele consegue purlar a lei facilmente, e ter lucros estrontosos. E vejam ainda como TODOS os Senadores, inicialmente defendiam ele, e a grande maioria ainda o defende embora a opiniao publica esteja cobrando resultados... Todos estao no mesmo Balaio.... PORQUE SERÁ??? Eles sabem se unir em torno da mesma causa, aquela de ser ladrao, mas assim mesmo sao unidos , aliás unissimos. Nos somos os culpados, deixamos isso acontecer....<br />

    Sofremos as agrurias e desmanados do governo com a politica agricola, mas nao somos unidos, e nenhum momento ( apenas no Grito do Ipiranga conseguimos a adesao de uns 55% dos agricultores) para reivindicar. Nao somos unidos, nao conseguimos nos unir, aceitamos tudo de forma passiva, pois gritamos e plantamos o mesmo tanto sem sermos atendidos. Isso reflete para a politica, e eles fazem de nós meros fantoches.... GENTE - TEMOS A FACA E O QUEIJO NA MAO e SEMPRE PERDEMOS PRO O RATO...

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  • Antonio Maringoni Sinop - MT 21/06/2007 00:00

    Ser&aacute; que ningu&eacute;m vai explicar para os leigos que qualquer atividade tem custos??? Seja ela agricultura, pecu&aacute;ria, etc.! Um senador (Renan Calheiros) apresenta uma rela&ccedil;&atilde;o de vendas e sobre elas n&atilde;o incidem qualquer custos? &Eacute; a pecu&aacute;ria de margem 100%. Caso o custo seja zero, haveria sobre o faturamento l&iacute;quido pelo menos impostos. Vejam na Embrapa ou FNP quanto sobra do neg&oacute;cio pecu&aacute;rio

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  • Alcir Luiz Dal Molin Nova Aurora - SC 21/06/2007 00:00

    Queria propor a voc&ecirc;s que encontrassem um espa&ccedil;o para que n&oacute;s produtores consegu&iacute;ssemos colocar nossos produtos para venda, assim de produtor para produtor, por exemplo tenho colheitadeira para vender e n&atilde;o consigo espa&ccedil;o para isso, pois n&oacute;s produtores temos que nos desfazer de nossos bens para honramos nossos compromissos. Se servir como sugest&atilde;o e for atendido, meu muito obrigado.

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  • Tedaldo Buratti Jr. São Paulo - SP 20/06/2007 00:00

    Oi, Jo&atilde;o B. Olivi. Eu estou acompanhando o debate sobre a multa por demora na descarga de portos desde o Debate do s&aacute;bado &agrave; noite. <br />Eu acho o seguinte: quem for o respons&aacute;vel pela demora que pague! Se n&atilde;o, o navio chega na hora que quer, os sindicatos p&aacute;ram na hora que querem, etc, e o agricultor, que s&oacute; fica no preju&iacute;zo, paga! Cada um se responsabilize pelo seus atos e pronto. Por qu&ecirc; o agricultor deve pagar por uma conta que n&atilde;o &eacute; dele?

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  • Paulo N. Tozatti Erechim - RS 20/06/2007 00:00

    ATEN&Ccedil;&Atilde;O A&Iacute; PARALAMENTARES, AUTORIDADES MONETARIAS E DE CLASSE CONSTITUIDAS DAS NOSSAS FEDERA&Ccedil;&Ograve;ES. Se considerarmos a diferen&ccedil;a dos juros rurais &agrave; TAXA SELIC. Imediatamente &agrave;queles, j&aacute; na pr&oacute;xima safra necess&aacute;rio se faz, um corte linear de 45% em rela&ccedil;&atilde;o defasagem acumulada no co- relacionamento das taxas, o que hoje representaria em recuo linear de aproximadamente 4,0% aos 8.75 aplicados atualmente, o que iria refletir num juro agr&iacute;cola de 4,75 aa. Imininentemente, h&aacute; que se refazer os rec&aacute;lculos das opera&ccedil;&otilde;es de cr&eacute;dito no per&iacute;odo, de forma que as diren&ccedil;as apuradas entre as taxas, mais juros, sejam creditadas ao produtor em moeda corrente, ou encontrar mecanismos que venham corrigir essas distor&ccedil;&otilde;es, atrav&eacute;s de b&ocirc;nus de adimpl&ecirc;ncia, ou outro modelo qualquer a ser estudado.) essa com certeza &eacute;, mais uma das causas do individamento rural, entre todas as que a gente j&aacute; conhece, e estamos cansados de coment&aacute;-las.)E l&aacute; se v&atilde;o mais 25 anos aos 21 j&aacute; computados desde o Plano Funaro em 1986, at&eacute; outros etc...etc...etc... At&eacute; quando isso vai meu povo? At&eacute; Quando? Onde isso vai para? <br />

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  • Tomaz Fernando de Bastos Primavera do Leste - MT 20/06/2007 00:00

    Pelo amor de Deus, Lula n&atilde;o entregue o Brasil pros gringos. Fixe o d&oacute;lar sen&atilde;o em cinco anos ele vem pra R$1,20. O Brasil poder&aacute; reservas de U$ 250 bi, mas eu pergunto: pra que?? Para pagar o d&eacute;ficit americano?? E eles v&atilde;o mandar-nos comprar bananas no Brasil (mais). O Brasil &eacute; muito rico; n&atilde;o podemos entreg&aacute;-lo. Lula fixe o d&oacute;lar e o Brasil cresce sozinho... Veja o exemplo dos Bancos: eles n&atilde;o viraram uma potencia? Jo&atilde;o, por favor, divulgue nosso pleito: precisamos de C&Acirc;MBIO FIXO!!!!!!!

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  • Emanuel Geraldo C. de Oliveira Imperatriz - MA 20/06/2007 00:00

    Corre boato que est&aacute; sendo comercializado no Brasil um trator agricola de fabrica&ccedil;&atilde;o Chinesa ao custo de R$ 27.000,00. &Eacute; verdade? A m&aacute;quina presta ou quem comprar vai passar raiva e jogar R$ 27.000,00 no lixo? Gostaria de comentarios. Obrigado.

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