Fala Produtor
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Cleberson Sima Teixeira Soares - PR 17/08/2007 00:00
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Jesus Adelungue Domingos Poços de Caldas - MG 15/08/2007 00:00
A diferença de Rs$ 100,00<br />Saiba a diferença entre investir 100 reais e dever 100,00 pelo mesmo tempo.<br />ISTO É BRASIL<br />Saiba:<br />Se um correntista tivesse depositado Rs$ 100,00 ( cem reais) na poupança em qualquer banco, no dia 1° de julho de 1994 (data de lançamento do real), teria hoje na conta a fantástica quantia de Rs$ 374,00 ( Trezentos e setenta e quatro reais).<br />Se esse mesmo correntista tivesse sacado R$100,00(cem reais) no Cheque Especial, na mesma data , teria hoje uma pequena dívida de R$ 139.259,00 ( cento e trinta e nove mil e duzentos e cinquenta e nove reais) no mesmo banco.<br />Ou seja : com R$ 100,00 do Cheque Especial , ele ficaria devendo 9 carros Populares , e com o da poupança mal conseguiria comprar 2 pneus.<br />Não é a tôa que os Bancos Itau, Bradesco, Bco do Brasil. Unibanco,<br />etc, tiveram lucros Faraônicos, cada Bco com sua lucratividade apenas no semestre da pra comprar outro banco.<br />E os juros exorbitantes dos cartões de crédito?<br />Visa cobra 10,40% ao mês Creditcard cobra 11,40 ao mês, também dobraram sua lucratividade no semestre<br />Em contrapardida a Poupança ofereçe 0,62%ao mês . O presidente mandou você tirar " O BUMBUM" da cadeira , lembra ????!!!!<br />Detalhe: O Mantega deve apresentar a proposta hoje ao Congresso , querendo mais 04 (quatro anos de prorrogação para a cobrança da CPMF(contribuição Provisória sobre movimentação financeira. e os Sindicatos por terem recebido polpudas verdas deste govêrno esta apoiando a idéia.<br />E mais : o Congresso Nacional acaba de conceder aumento de 28,5% para eles o Presidente da Republica e o Vice Presidente , mas os aposentados tiveram 3% ao ano.<br />O Brasil só cresce porque os Brasileiros só falam, não fazem !!<br />Vamos obedeçer ao Sr. Presidente Vamos tirar o BUMBUM da cadeira!!!<br />Vamos protestar contra essa situação!!!!
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Dário José Magnani Pranchita - PR 14/08/2007 00:00
Oi João tudo bem? Aqui ta mais dez. Lembra que em fevereiro eu te mandei um e-mail dizendo que eu ia vender o soja a 18 dólares? Já deixei de vender nesse preço porque esta no meu armazém e vai subir mais porque vai faltar soja no mundo, que nem está faltando trigo, pode crer. <br />Quer outra? O mercado acionário está procurando um argumento pra cair porque está super valorizado e vai achar argumento. Te segure que as ações vão cair e muito delas estão muito valorizadas no mundo inteiro e o mercado quando quer encontrar argumento ele encontra qual quer um é motivo pra cair ou subir e chegou a vez de cair, e no Brasil essas reservas de dólares que temos algo entorno de 160 bilhões isso é troco se a crise chegar. Quer mais? O dólar vai a 2,10. João um grande abraço do teu amigo e admirador e que Deus te ilumine. <br />
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Jesus Adelungue Domingos Poços de Caldas - MG 14/08/2007 00:00
<p>Como pode uma atividade não produtiva lucrar tanto as custas das atividades PRODUTIVAS, estamos há muito tempo transferindo renda sem que ninguém faça alguma coisa , estou apavorado, assustado ao ver a lucratividade do banqueiros a nossas custas veja: Banco Brasil 2,5 bilhões, Itaú 4.016 bilhões, Bradesco 4.007 bilhões, Unibanco 1.422 bilhões , estes são apenas os quatro 1° Bancos sem contar os demais <br />e somente no primeiro semestre, você pode me dizer quantas loterias seria necessárias para conseguir isso? <br />Quando baixa o dólar eles vendem ao governo com um lucro fantástico quando sobe eles antecipadamente já sabem e compram, lucro astronômico, as taxas de serviços são as mais caras do mundo, os juros são os mais caros do mundo, a lucratividade dos Bancos brasileiros supera a dos EEUU, e ninguém fala nada, e nós agricultores, nem sequer conseguimos uma prorrogação satisfatória , pois eles os banqueiros pressionam o Governo, (e nós Agricultores produtores, pagamos) até quando? <br />Por gentileza faça seu comentário, pois é o único canal que podemos falar a verdade sem interferência da mídia (comprada) que somente divulga aquilo que interessa aos banqueiros e ao Governo. <br />Na campanha o Sr. Luizinho, dizia vou acabar com esta farra dos banqueiros, e agora José?</p>
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Antônio Tarcízio Rezende Belo Horizonte - MG 14/08/2007 00:00
Caro Comentarista e jornalista João Batista. Grande maioria dos telespectadores do seu progama, sentiram sua falta durante sua mais que merecidas férias. Nesta maioria me incluo há muito tempo que não perco seu progama. Seja bem vindo ao Mercado & Cia, estamos felizes, você sem a menor dúvida estimula com garra e muita luta a força do campo. Na sua primeira apresentação após período de férias, ouvi mencionar carinhosamente sobre a cidade de Sacramento MG, sinceramente me emocionou não nasci naquela pequena e aconchegante cidade sou nascido na vizinha Conquista. Entretanto tenho um grande carinho também pela Sacramento cidade fundada pelos meus anntepassados nos meados do céculo XIX dezenove. Possui um museu em homenagem ao seu fundador Vigario Hermógenes. Tenho amigos por lá e sempre nas minha ida a fazenda no município de Conquista não deixo de passar por Sacramento. Era o que desejava lhe informar. Pela atenção meu muito obrigado.
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João Fernando Taques castro - PR 14/08/2007 00:00
Caro joao, vai aí um pedido, para que no seu programa, seja passado aos ouvintes os valores dos prêmios, sendo isto muito importante na formaçao do preço da soja
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José Fernando Sanson Pimenta Bueno - RO 13/08/2007 00:00
Façamos os seguintes cálculos: 1) uma rês gorda para abate (boi ou vaca), tem na praça de SP, preço em torno de R$ 60,00 reais por arroba. O que equivale a R$ 900,00 por cabeça, em media -- isso após 42 meses (da concepção ao abate), numa condição ótima. Dividindo 42 por 900, teremos R$ 21,40 de renda bruta por mês, sem computar o valor da propriedade (exceção aos bois do Renan, que dão 70% de renda líquida). Nós, os demais mortais, teremos, numa situação muito boa 15% de renda líquida, ou seja, R$ 3,21 por mês. Portanto, com um plantel de 1.000 cabeças, teremos uma “bela” renda líquida de 3.210 reais por mês. Gostaria que aparecesse algum especialista que me provasse o contrário.
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Polan Lacki Curitiba - PR 13/08/2007 00:00
O que os agricultores mais reivindicam nem sempre é o que eles mais necessitam. Se os agricultores me pedissem sugestões para resolver seus crônicos problemas eu lhes diria algo muito diferente do que eles estão acostumados a ouvir. Em primeiro lugar lhes recomendaria que não continuem esperando que os problemas da agricultura serão solucionados pelos seus governos através de créditos abundantes e baratos, subsídios, redução de impostos e pedágios, melhor cotação do dólar e garantias oficiais de comercialização de suas colheitas; e lhes insinuaria que se o crédito rural fosse tão eficaz não teríamos tantos agricultores tão endividados. Em segundo lugar lhes sugeriria que considerem como muito remotas as probabilidades de que os governos dos paises ricos deixarão de subsidiar e proteger os seus agricultores; porque eles têm poderosas razões internas, além de muitos dólares, euros e yenes, para continuar fazendo-o. Em terceiro lugar mencionaria que estas duas ajudas externas às suas propriedades, embora desejadas, não são tão imprescindíveis como os agricultores imaginam; pois existe uma outra ajuda, ou melhor dizendo, uma auto ajuda, que produz resultados econômicos muito mais eficazes com a vantagem de que não são efêmeros nem esporádicos e sim permanentes e até definitivos. <br /><br />Concluiria as minhas sugestões dizendo que eles necessitam tornar-se tão eficientes e profissionalizados a ponto de prescindirem das ajudas paternalistas dos seus governos e de serem menos vulneráveis aos subsídios e às medidas protecionistas adotados pelos paises ricos. Afirmaria, com extrema honestidade e franqueza, que os próprios produtores rurales terão que solucionar os seus problemas e que deverão fazê-lo, corrigindo ou eliminando as suas próprias ineficiências. Diria categoricamente que a globalização dos mercados (estejamos de acordo com ela ou não) está impondo aos nossos agricultores os seguintes desafios, reais e concretos: <br /><br />a. os produtores rurais ineficientes simplesmente não sobreviverão na agricultura; e não sobreviveriam mesmo que lhes fossem proporcionadas as duas ajudas externas analisadas no primeiro parágrafo deste artigo. <br /><br />b. sobreviverão economicamente apenas os agricultores muito eficientes. Assim considerados como aqueles que sejam capazes de adotar de maneira correta a maioria das seguintes medidas tecnológico-produtivas, gerenciais, organizacionais e comerciais. <br /><br />---incrementar os rendimentos por unidade de terra e de animal para reduzir os custos por quilo produzido; <br /><br />---diversificar as espécies cultivadas e integrá-las com a produção pecuária para reduzir a excessiva e as vezes desnecessária dependência do crédito rural; e também para evitar riscos de pragas, de clima e incertezas de mercado; o milho, o sorgo, a soja, a mandioca e a alfafa que eles colhem nas suas propriedades não deveriam vendê-los ao primeiro intermediário e sim deveriam "vendê-los" às suas próprias vacas, galinhas, frangos e suínos com a finalidade de reduzir os custos das rações balanceadas; <br /><br />---Realizar a reconversão produtiva substituindo espécies menos rentáveis por outras mais rentáveis ( diferenciadas, mais sofisticadas ou de maior densidade econômica ); devido à globalização dos mercados é difícil que um pequeno agricultor possa sobreviver economicamente produzindo mandioca, algodão, milho, batata, feijão ou arroz; especialmente se os vende tal como os colheu ( sem adicionar valor ) e se o faz ao primeiro intermediário que lhe compra diretamente na propriedade; <br /><br />---melhorar a qualidade dos bens produzidos e, sempre que possível, submetê-los a um mínimo processamento inicial ( limpeza, classificação, secagem/desidratação, fracionamento, etc ) visando obter melhores preços na comercialização e, especialmente, <br /><br />---organizar-se com os seus vizinhos para realizar em conjunto e com menor intermediação a aquisição dos insumos, a comercialização das colheitas e a realização daqueles investimentos que, devido ao seu alto custo e baixa freqüência de utilização, economicamente não se justifica fazê-los individualmente.. <br /><br />Infelizmente muitos agricultores, mesmo que quisessem, não poderiam adotar estas medidas "eficientizadoras" do seu negócio agrícola porque não foram formados nem capacitados para saber e poder fazê-lo. Por esta razão, os produtores rurais deverão abandonar definitivamente as ingênuas utopias paternalistas que os mantém esperando por humilhantes migalhas governamentais; e, em substituição, deverão adotar uma atitude mais construtiva de organizar-se para exigir e participar ativamente na adoçao e implantação de algumas medidas mais concretas, eficazes e definitivas que os emancipem das dependências e vulnerabilidades às quais estão submetidos na atualidade. Entre outras, as descritas a seguir: <br /><br />1. A agricultura brasileira necessita, em caráter de prioridade e urgência, de algo que os agricultores quase nunca reivindicam: um renovado serviço de assistência técnica e/ou extensão rural -SATER. Renovado no sentido de que seja ágil, "desburocratizado", descentralizado em sus decisões e operações, "despolitizado" e, especialmente, muito eficaz na solução dos problemas concretos e cotidianos dos produtores rurais. Com tal fim deverá ser capaz de manter os seus extensionistas permanentemente no campo e dotá-los de conhecimentos e habilidades para que tenham real capacidade de ensinar aos agricultores algo tão elementar como o seguinte: o que e como os produtores rurais deverão fazer para que possam solucionar os seus problemas de maneira mis autônoma ou autárquica. Isto é, que possam resolvê-los sem depender das cada vez mais improváveis ajudas dos seus empobrecidos, burocratizados e inoperantes governos. No entanto, para que tal autonomia/emancipação seja possível, os extensionistas deverão estar realmente aptos a ensinar-lhes, em primeiro lugar, a identificar e a utilizar plena e racionalmente os recursos que os produtores rurais realmente possuem e, em segundo lugar, a aplicar de maneira correta tecnologias de baixo custo a fim de que sejam compatíveis com os esassos recursos que estão disponíveis nas suas propriedades. Muitos dos atuais extensionistas têm baixíssima produtividade porque permanecem burocratizando nos escritórios e nas poucas vezes que vão ao campo, difundem "receitas" para cuja adoção os agricultores não dispõem dos "ingredientes" necessários. Este renovado SATER deverá ser co-financiado pelo Estado e pelos integrantes das cadeias produtivas da agricultura; e deverá ser administrado por uma organização privada e sem fins de lucro, pertencente aos próprios integrantes das mencionadas cadeias. Deverá ser privado e "despolitizado" para que esteja imune às mudanças de governos e às perniciosas interferências político-partidárias na designação dos seus dirigentes e na execução dos seus programas. Entretanto, a fim de que este novo serviço seja realmente eficaz será necessário..... <br /><br />2. Capacitar os milhares de profissionais e técnicos em cìências agrárias, que estão desempregados ou trabalhando com baixíssima eficiência e produtividade, porque não possuem os conhecimentos nem as habilidades necessárias para corrigir os erros mais freqüentes que a maioria dos agricultores normalmente comete. É inaceitável que tenhamos tantos extensionistas desempregados ou improdutivos enquanto os produtores rurais não conseguem fazer uma agricultura rentável, exata e coincidentemente, porque lhes faltam os conhecimentos agronômicos, zootécnicos e veterinários que os referidos profissionais e técnicos deveriam proporcionar-lhes. Felizmente esta incoerência pode ser atenuada, através de uma medida emergencial de fácil execução e baixo custo, proporcionando-lhes uma capacitação eminentemente prática, a fim de que dominem as técnicas fundamentais de produção, administração rural e comercialização; e também os métodos e meios de extensão rural para que adquiram maior eficiência na difusão das suas recomendações aos agricultores e consigam que eles as adotem de maneira correta. Os capacitadores destes extensionistas deverão partir da premissa de que a grande maioria dos produtores rurais dispõe de recursos financeiros muito limitados para adquirir insumos de alto custo e para realizar investimentos. Devido a estas restrições, a capacitação deverá ser gradual ou paulatina, iniciando com aquelas medidas corretivas de baixo custo e mínima dependência de ajudas externas às suas propriedades. Através de cursos intensivos com 2 ou 3 meses de duração, eminentemente práticos, realizados diretamente nas propriedades eficientes, nas comunidades organizadas e nos mercados rurais, e adotando o método de "ensinar e aprender fazendo", será possível transformar profissionais desempregados e improdutivos em extensionistas eficientes e altamente produtivos. Depois que os agentes de extensão rural receberem esta capacitação gradual, as suas recomendações iniciais serão tão elementares e de tão baixo custo, que poderão ser adotadas por todos os agricultores, por mais escassos que aparentemente sejam os seus recursos produtivos. Estes extensionistas tecnicamente auto-suficientes, devidamente "renovados" e "energizados" dificilmente continuarão desempregados porque encontrarão muitos empregadores ávidos de contratar os seus úteis e produtivos serviços de assessoramento técnico. Entretanto, não é razoável que o SATER seja obrigado a corrigir, ano após ano, as ineficiências de formação das faculdades de ciências agrárias, tendo que capacitar os profissionais já formados em conhecimentos e habilidades que eles deveriam ter adquirido enquanto estavam realizando seus estudos universitários. Por este motivo se recomenda "cortar o mal pela raiz" adotando a sugestão descrita no próximo item. <br /><br />3. Em boa medida o pragmatismo recomendado no item anterior para a capacitação dos extensionistas já formados, também deverá imperar na formação dos atuais estudantes das faculdades de ciências agrárias, porque elas estão formando profissionais tão teóricos que, reconhecida e categoricamente, estão sendo rechaçados pelos empregadores. As mencionadas faculdades devem reconhecer que o elevado desemprego dos seus egressos se deve muitíssimo mais à inadequada oferta dessas instituições educativas que à insuficiente demanda do mercado de trabalho; igualmente devem reconhecer que as oportunidades de emprego nos organismos públicos/estatais são cada vez mais limitadas. Por estas duas razões elas devem formar egressos com um perfil mais criativo, executivo, pragmático e empreendedor pois são estas as "qualidades" que o grande empregador da atualidade ( o setor privado ) deseja encontrar nestes profissionais. Para formá-los com este perfil, as referidas faculdades deverão " desurbanizar-se" e oferecer uma formação mais prática e com maior vivência dos problemas cotidianos que ocorrem nos distintos elos do negócio agrícola; conseqüentemente a formação dos profissionais deverá ser realizada muito mais nas propriedades, nas comunidades e nos mercados rurais que nas salas de aula, nos computadores e nos laboratórios urbanos. Elas devem adotar o método de "ensinar e aprender fazendo" com a finalidade de estimular a criatividade e a engenhosidade tão necessárias aos engenheiros; e também com o objetivo de desenvolver as suas habilidades manuais que são necessárias para a eficiente execução ( e demonstração aos agricultores) das práticas agronômicas, zootécnicas e veterinárias. Entretanto, não será suficiente formar e capacitar adequadamente os extensionistas se os seus futuros clientes/usuários/beneficiários ( os alunos das escolas fundamentais rurais ) continuarem recebendo uma educação de má qualidade e com conteúdos curriculares inadequados às necessidades imperantes na agricultura e nas comunidades rurais; pois o processo de ensino-aprendizagem será realmente eficaz e produtivo quando os extensionistas souberem ensinar e os agricultores souberem aprender. Para que ocorra esta sinergia entre educadores e educandos se requer a adoção da medida descrita no próximo item. <br /><br />4. Efetuar uma profunda modificação nos conteúdos curriculares das escolas fundamentais rurais. Se elas são rurais deverão "agriculturalizar-se" e "ruralizar-se". Se recomenda extirpar dos seus programas o ensino "decoreba" dos conteúdos de escassa ou nula relevância para as necessidades de vida e de trabalho imperantes no campo ( e também nos centros urbanos ), como por exemplo: a história do Império Romano e Bizantino, a história de Luis XIV, Luis XV y Luis XVI, os faraós e pirâmides de Egito, os Jardins Suspensos da Babilônia, a história da Mesopotâmia, as guerras de Napoleão e de outros "heróis" de países longínquos, as altitudes do Everest e das Montanhas Rochosas dos EUA, a extensão do Rio Nilo, etc. Em vez de ensinar sobre o Rio Nilo estas escolas deverão ensinar como proteger as nascentes/vertentes e não contaminar o rio da sua comunidade. Em vez de ensinar sobre os Jardins da Babilônia deverão ensinar às crianças como instalar hortas caseiras e motivá-los a plantar árvores frutíferas nas suas propriedades para melhorar a ingestão de vitaminas e sais minerais das sus famílias. Em vez de ensinar sobre os "heróis" que promoveram guerras em países distantes deverão ensinar às crianças a história dos heróis das suas comunidades que se destacaram como produtores rurais muito eficientes, bons pais e mães de família que outorgaram uma educação exemplar aos seus filhos, que contribuíram ao desenvolvimento da comunidade, etc. As escolas fundamentais rurais deverão incluir nos seus currículos conteúdos utilizáveis pelos futuros agricultores e suas famílias, como por exemplo: conceitos e noções básicas sobre produção agrícola eficiente, administração rural, prevenção contra perdas pos-colheita, incorporação de valor agregado, organização das comunidades para comercializar e solucionar em conjunto outros problemas de interesse comum, educação familiar, higiene, prevenção de enfermidades e cuidados com a saúde, produção e uso de ervas medicinais, primeiros socorros em casos de acidentes rurais, intoxicações com pesticidas, picadas de serpentes, etc. Igualmente deverão formá-los para que adquiram valores de aplicação permanente e universal, como honestidade, disciplina, pontualidade, responsabilidade, desejo de superação para triunfar na vida através do trabalho honesto e bem executado, solidariedade e associativismo, cumprimento dos seus deveres como membros da família e da comunidade, respeito pelos direitos de terceiros, a prática da poupança, do investimento e da previsão para a velhice, etc. Estas escolas deverão advertir as crianças sobre os riscos e perigos das drogas, do alcoolismo, da violência, da delinqüência, das práticas sexuais prematuras, imprudentes e irresponsáveis, etc. Deverão proporcionar-lhes uma educação que eleve o ego, a auto confiança e a autoestima dos futuros agricultores, ao demonstrar-lhes o quanto eles são importantes para o desenvolvimento econômico e social do município e do país; também deverão demonstrar-lhes que as atividades agrícolas e pecuárias oferecem reais oportunidades de prosperidade econômica e de realização pessoal para quem trabalha com dedicação, eficiência, honestidade, cooperação e profissionalismo. Sempre que possível, as suas atividades educativas deverão ser realizadas fora das salas de aula, em primeiro lugar para que as crianças conheçam, vejam e vivenciem procedimentos, atividades e comportamentos positivos adotados por outras famílias e propriedades existentes na sua comunidade que possam servir de excelentes exemplos a serem seguidos pelos alunos; e em segundo lugar para que possam aplicar e executar na prática os conhecimentos teóricos e abstratos que estão adquirindo na escola. <br /><br />5.Capacitar e adequar a formação dos professores das escolas fundamentais rurais. A reformulação dos conteúdos curriculares e dos métodos pedagógicos destas escolas exige que os atuais professores rurais também sejam capacitados e que as faculdades de educação/pedagogia passem a formar os futuros professores rurais com conhecimentos e vivências da realidade agrícola e rural. Enquanto esta medida não for adotada os professores simplesmente não saberão o que e como deverão ensinar às crianças rurais. Em outras palavras, é recomendável adotar com os professores das escolas fundamentais rurais, atuais e futuros, medidas de capacitação e formação similares às que, nos itens 2 e 3 deste artigo, se propõe adotar para os extensionistas agrícolas, <br /><br />Textos gratuitos que descrevem como levar á prática as sugestões deste artigo estão disponíveis nos sites http://www.polanlacki.com.br e http://www.polanlacki.com.br/agroesp
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Cláudio Sérgio Pretto Água Boa - MT 08/08/2007 00:00
Um abraço ao João Batista Olivi e sua equipe, obrigado pela visita ao vale do Araguaia(Canarana, Água Boa, Nova Xavantina e Barra do Garças).<br />
Volte sempre, será sempre bem vindo.
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Guilherme Frederico Lamb Assis - SP 08/08/2007 00:00
É um absurdo esse governo, que nos afeta por todos os lados, ainda por cima manipular, distorcer, confundir e nos roubar... Leiam esta reportagem sobre um caso gravíssimo: <br />(publicada na Rural Business): <br /><br />Milho – Brasil (7/8/2007 14:03:44) - Conab amplia projeção de estoques em mais de 90% em 10 meses, iludindo o mercado e pressionando os preços -- O mercado de commodities agrícolas opera com uma triste coincidência no Brasil: quanto mais o consumo em questão tem seu domínio no mercado interno, maior a manipulação para que o quadro de oferta e demanda do país permaneça frouxo, sem qualquer ameaça ao abastecimento. <br /><br />Para os analistas de mercado da Rural Business, tal fato é bastante fácil de ser entendido. “Basta deixar um pouco a ingenuidade de lado para perceber a realidade dos fatos e a profunda manipulação para se manter os preços os mais achatados possíveis aos produtores”, diz Tânia Tozzi. <br /><br />Um caso clássico está no mercado do milho, dominado por poucas empresas e onde tudo se faz para manter os estoques em cenário altista, numa tentativa de se mostrar que há grande sobra de mercadoria e nenhum fundamento para qualquer pressão nos preços. <br /><br />Para se ter uma idéia, nos últimos 10 levantamentos referentes à safra 2006/07, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) ampliou em 90,5% suas estimativas de estoques finais para o Brasil, contra um aumento de pouco mais de 17% nas projeções de produção. “E isso tudo indicando hoje um volume de exportação quase 67% maior que o apontado em novembro do ano passado”, enfatiza Tozzi. <br /><br />A matemática é fácil: apesar de todo o crescimento na produção de carnes, bem como dos demais setores que dependem do grão para sua subsistência, o consumo interno brasileiro continua sendo previsto hoje na casa de 39,50 milhões de toneladas, praticamente o mesmo de dois anos atrás. Para o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), este consumo já estaria no patamar de 41,50 milhões de toneladas em 2006/07, devendo chegar a 42 milhões na próxima temporada. <br /><br />Em oito anos (1999/00 a 2006/07) o governo brasileiro aponta um crescimento de 60% na produção brasileira de milho, contra um aumento de consumo interno inferior a 15%, o que teria gerado uma ampliação de quase 154% nos estoques no período. <br /><br />Vale destacar que segundo os dados da própria Conab, a produção de carne de frango, que em 2001 era de 6,567 milhões de toneladas, deve dar um salto de quase 50% em 6 anos e fechar 2007 na casa de 9,821 milhões de toneladas. Enquanto isso, a produção de ovos deve crescer 63% neste mesmo intervalo; a de carne bovina cerca de 56% e a de carne suína outros 8,9%. <br /><br />Atualmente, as projeções da Conab indicam que o Brasil finalizará a atual safra 2006/07 com estoques de 9,112 milhões de toneladas de milho, os maiores de uma série histórica de 8 anos, enquanto para o USDA estes ficarão em 5,370 milhões, o que revela uma diferença de 3,742 milhões de toneladas, ou 70%. <br /><br />Para Tânia Tozzi, aí vem a pergunta que não quer calar: por que tanta diferença e o que levaria o produtor nacional a aumentar de tal forma sua produção, sem ter em contrapartida uma ampliação de demanda?! <br /><br />Para a analista, todos os dados são colocados de forma a iludir o mercado de que os estoques do grão são enormes e que, portanto, não há a menor necessidade do comprador ampliar suas indicações de preços para conseguir o produto. <br /><br />Tozzi lembra que um levantamento realizado pela Rural Business, tendo como base os próprios dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) provam que em todo o ano de 2000 e praticamente 2005 há erros nos dados de exportação, até hoje não corrigidos, a fim de que a demanda se mantenha abaixo da realidade, pressionando para cima os estoques. <br /><br />“Se pegarmos o volume de faturamento registrado pela Secex em fevereiro de 2000, por exemplo, de US$ 886,86 milhões, e dividirmos pelo volume apontado de embarques, na casa de 478,83 toneladas apenas, vemos que o exportador brasileiro conseguiu a façanha de vender uma tonelada de milho por mais de US$ 1.852, um verdadeiro espetáculo frente a média registrada neste ano de 2007, quando mesmo com preços internacionais muito acima da média, o setor opera com cotação na casa de US$ 162,81 por tonelada”, enfatiza Tozzi. <br /><br />“É um absurdo”, diz Tozzi, que enaltece que a “Rural Business já entrou em contato com a Secex e com a Conab, e até mesmo com a CNA (Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil), que deveria pressionar para que tais dados fossem revistos para não modificarem de forma negativa o quadro de oferta e demanda aos produtores, mas além de nada ter sido feito, sequer recebeu retorno sobre o assunto”. <br /><br /><a href="https://www.ruralnetwork.com.br/noticia.asp?numero=146678&secao=3">https://www.ruralnetwork.com.br/noticia.asp?numero=146678&secao=3</a>
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Donizete Candido de Figueirdedo Ivaiporã - PR 08/08/2007 00:00
A situação dos produtores de trigo está difícil de engolir. Veja o exemplo: para se adquirir um saco de semente de 50 kg paga-se cerca de 45 reais; mas quando vamos negociar uma saca do nosso produto na cooperativa o preço pago não ultrapassa a faixa de 26 reais. Por quê essa diferença tão absurda??? Também quero deixar claro para o Governo do Brasil que é grande a indignação do triticultor brasileiro em relação à situação do mercado nacional do trigo, devido às importações de trigo da Argentina. Na verdade, o Brasil vem se tornando a cada dia uma vergonha... Primeiro o caos aéreo e, junto, vemos a falência completa da agricultura brasileira -- que é quem sustenta esse Brasil nas costas e ninguém dá valor. Infelizmente esse é o nosso governo...
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Renato Ferreira Rezende Jatai - GO 07/08/2007 00:00
À redação do Noticias Agrícolas. Se vê falar muito em prorrogação da divida dos produtores, sabemos que é muito difícil a situação. Gostaria de saber em relação às revendas, se há um estudo do governo para pagamento das dívidas dos produtores para com as revendas. Em Jataí-GO estão passando por muitas dificuldades por motivo de grande inadimplência.
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Maurício Gardin Cruzeiro do Sul - PR 07/08/2007 00:00
Todas essas mudanças na economia vêm tirando renda do produtor, em torno de 35% ao ano. Daí a razão do endividamento rural. O Governo tem culpa sim... Por isso estamos pedindo aos agricultores se unirem. Nós só conseguiremos nossos objetivos se nos mantivermos unidos. Vamos defender nossa classe com força e com coragem. Não podemos esmorecer. Sem preço correto para nossos produtos não teremos renda. E sem renda, não poderemos pagar nossas dívidas. Isso todos já entenderam, mas ninguém faz nada. Cadê a CNA?? Cadê a Faep??Cadê o nosso ministro da Agricultura?? Cadê os nossos representantes???
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James Villas Boas Ourinhos - SP 04/08/2007 00:00
Bom dia, pessoal. <br />
"VAMOS MOSTRAR A FORÇA DO CAMPO"<br />
VOTEM PARA O FIM DA CPMF<br />
Se não votaram enviem o link para seus conhecidos, se já votaram enviem da mesma forma. <br />
Esperamos que acabe de vez.<br />
Segue o link da Fiesp: http://apps.fiesp.com.br/pesquisas/cpmf/cpmf.asp<br />
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Cornélio Hyczy Junior Guarapuava - PR 03/08/2007 00:00
Certidão negativa de débito atrapalha negócios só no Brasil, mostra pesquisa<br />
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A CND é apontada por muitas companhias como um obstáculo à atividade empresarial<br />
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As dificuldades para a obtenção da certidão negativa de débitos (CND) são um entrave tipicamente brasileiro aos negócios, de acordo com estudo da PricewaterhouseCoopers. Pré-requisito para as empresas participarem de licitações e concorrências públicas ou conseguirem empréstimos em bancos oficiais, a CND é apontada por muitas companhias como um obstáculo à atividade empresarial. <br />
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Para verificar a realidade tributária no exterior, a consultoria fez uma pesquisa que envolveu 13 países (Alemanha, Argentina, Austrália, Canadá, China, Chile, Espanha, EUA, França, Índia, Indonésia, México e Portugal). Sete deles não têm documentos semelhantes à CND e, mesmo nos que têm, como Portugal, Espanha e México, não atrapalha a vida das empresas. <br />
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Para a consultora Elidie Bifano, o estudo indica que "o dispêndio de tempo e recursos no processo de obtenção da CND pode ser um diferencial negativo para o Brasil em relação aos principais competidores no mercado internacional, reforçando a necessidade de adaptações na legislação para reduzir a burocracia e melhorar o potencial competitivo". <br />
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No ano passado, a PricewaterhouseCoopers fez pesquisa ouvindo 117 grupos empresariais brasileiros sobre a certidão negativa. O resultado não foi animador: 92,7% das empresas relataram ter perdido ou atrasado negócios em função de dificuldades em obter a CND no tempo necessário. Entre os problemas informados, há questões como a falta do registro de pagamentos realizados no prazo adequado e divergências de informação quanto à quitação de débitos em valores inferiores a R$ 1. <br />
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A consultora Luciana Aguiar explica que, para escolher os 13 países, a PricewaterhouseCoopers levou em conta os que têm realidade semelhante à brasileira, como os latino-americanos, emergentes com grande peso na economia global, como China e Índia, e os que podem ser referência para o Brasil, como EUA, França, Alemanha e Austrália. <br />
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A pesquisa constatou que Alemanha, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, EUA e França não têm documento similar à CND. Nos outros seis países, existe certidão de débitos de tributos federais, mas em nenhum deles o documento atrapalha a atividade empresarial como no Brasil. Neles, o uso da CND tem particularidades. Na China, por exemplo, a comprovação de situação de regularidade fiscal é usada para permitir remessa de divisas para o exterior. Para participar de licitações, o documento não é exigido. Índia e Indonésia, por sua vez, passaram por mudanças tributárias recentes visando reduzir a burocracia, o que diminuiu a importância da certidão. <br />
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"Na Índia, há alguns anos, a certidão tinha uso semelhante ao brasileiro, mas, com a simplificação das regras tributárias, o documento passou a ser utilizado como um direito do contribuinte de demonstrar o cumprimento das obrigações fiscais, não tendo caráter mandatório para celebração de negócios", diz o estudo. Na Indonésia, a partir deste ano a CND deixou de ser necessária para empresas que participam de licitações e concorrências públicas. No México e em Portugal, é preciso comprovar a regularidade fiscal para fazer contratos com empresas públicas ou órgãos do governo. No segundo, porém, há um movimento em curso para redução da burocracia. Apenas na Espanha a certidão tem propósito semelhante ao que ocorre por aqui, diz Luciana. <br />
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Para Elidie, o resultado da pesquisa mostra que a burocracia tributária no Brasil é um fator a mais para minar a competitividade do país. Segundo ela, o fato de países como EUA, Alemanha e França não terem algo semelhante à CND mostra que a exigência de um documento que comprove a regularidade fiscal não está diretamente relacionada ao sucesso econômico ou ao combate à sonegação. <br />
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Outro ponto importante, segundo ela, é que em países como Portugal, México e Espanha, em que há documentos similares à CND, é possível consegui-la sem dificuldades se há o oferecimento de garantias em caso de pendências tributárias devido a processos judiciais. No Brasil, as empresas relatam que há problemas para conseguir uma certidão negativa com efeitos de positiva, diz ela. <br />
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A consultora defende mudanças na legislação para agilizar a obtenção da CND, tornando-a menos burocrática. "Há uma discussão em torno da reforma tributária, que requer mudanças na Constituição. Às vezes, como no caso da CND, é possível mudar o quadro com pequenos atos, como portarias da Fazenda." Elidie diz que o documento é pré-requisito para operações como fusões, incorporações e cisões de empresas, e em alguns procedimentos de exportação, o que ela considera uma burocracia desnecessária. <br />
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A Receita Federal contesta que haja dificuldades na obtenção da CND. A instituição informa que, por mês, são obtidas em média 1,17 milhão de certidões pela internet, o equivalente a 99% do total de documento emitidos. Quem não consegue a CND pela internet é direcionado a uma unidade da Receita ou da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional para conhecer os problemas que impedem a emissão do documento. <br />
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Se a empresa tiver o certificado digital, necessário para a apresentação da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, é possível conhecer a situação fiscal online, diz a instituição. Nas unidades da Receita, são emitidas 16,7 mil certidões por mês, das quais 14,5 mil são negativas ou positivas com efeitos de negativa, emitidas no prazo de 10 dias. A PricewaterhouseCoopers ouviu queixas de empresas que dizem ter perdido negócios por conta de dívidas de valores inferiores a R$ 1, e que estavam pagas. A Receita diz que débitos abaixo de R$ 10 não impedem a emissão da CND. <br />
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Fonte: Valor Econômico<br />
Meu comentário se resume na problemática em que atualmente vivemos quando se procura uma agência do Banco do Brasil, a fim de pedir um empréstimo de custeio. Segundo funcionários, no momento a preferência é para aqueles que estão em dia com a instituição no que tange às parcelas de custeio e investimento. Estes serão “agraciados” primeiramente com os recursos destinados ao credito rural. Pergunto: tá, mas e os outros? Não nos esqueçamos que estamos em pleno mês de agosto, onde praticamente tudo está planejado para a próxima safra, mas como poderemos honrar os compromissos com fornecedores dos insumos agrícolas? Teremos de esperar até quando? Dizem até que, como não chegou nada de definições sobre as prorrogações, não se pode contratar novos financiamentos. Isso pode significar: “vamos esperar para ver se alguns pagam as parcelas atrasadas para depois liberamos os dinheiro”???