Fala Produtor

  • Cleberson Sima Teixeira Soares - PR 17/08/2007 00:00

    Meu comentário se resume na problemática em que atualmente vivemos quando se procura uma agência do Banco do Brasil, a fim de pedir um empréstimo de custeio. Segundo funcionários, no momento a preferência é para aqueles que estão em dia com a instituição no que tange às parcelas de custeio e investimento. Estes serão “agraciados” primeiramente com os recursos destinados ao credito rural. Pergunto: tá, mas e os outros? Não nos esqueçamos que estamos em pleno mês de agosto, onde praticamente tudo está planejado para a próxima safra, mas como poderemos honrar os compromissos com fornecedores dos insumos agrícolas? Teremos de esperar até quando? Dizem até que, como não chegou nada de definições sobre as prorrogações, não se pode contratar novos financiamentos. Isso pode significar: “vamos esperar para ver se alguns pagam as parcelas atrasadas para depois liberamos os dinheiro”???

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  • Jesus Adelungue Domingos Poços de Caldas - MG 15/08/2007 00:00

    A diferen&ccedil;a de Rs$ 100,00<br />Saiba a diferen&ccedil;a entre investir 100 reais e dever 100,00 pelo mesmo tempo.<br />ISTO &Eacute; BRASIL<br />Saiba:<br />Se um correntista tivesse depositado Rs$ 100,00 ( cem reais) na poupan&ccedil;a em qualquer banco, no dia 1&deg; de julho de 1994 (data de lan&ccedil;amento do real), teria hoje na conta a fant&aacute;stica quantia de Rs$ 374,00 ( Trezentos e setenta e quatro reais).<br />Se esse mesmo correntista tivesse sacado R$100,00(cem reais) no Cheque Especial, na mesma data , teria hoje uma pequena d&iacute;vida de R$ 139.259,00 ( cento e trinta e nove mil e duzentos e cinquenta e nove reais) no mesmo banco.<br />Ou seja : com R$ 100,00 do Cheque Especial , ele ficaria devendo 9 carros Populares , e com o da poupan&ccedil;a mal conseguiria comprar 2 pneus.<br />N&atilde;o &eacute; a t&ocirc;a que os Bancos Itau, Bradesco, Bco do Brasil. Unibanco,<br />etc, tiveram lucros Fara&ocirc;nicos, cada Bco com sua lucratividade apenas no semestre da pra comprar outro banco.<br />E os juros exorbitantes dos cart&otilde;es de cr&eacute;dito?<br />Visa cobra 10,40% ao m&ecirc;s Creditcard cobra 11,40 ao m&ecirc;s, tamb&eacute;m dobraram sua lucratividade no semestre<br />Em contrapardida a Poupan&ccedil;a ofere&ccedil;e 0,62%ao m&ecirc;s . O presidente mandou voc&ecirc; tirar &quot; O BUMBUM&quot; da cadeira , lembra ????!!!!<br />Detalhe: O Mantega deve apresentar a proposta hoje ao Congresso , querendo mais 04 (quatro anos de prorroga&ccedil;&atilde;o para a cobran&ccedil;a da CPMF(contribui&ccedil;&atilde;o Provis&oacute;ria sobre movimenta&ccedil;&atilde;o financeira. e os Sindicatos por terem recebido polpudas verdas deste gov&ecirc;rno esta apoiando a id&eacute;ia.<br />E mais : o Congresso Nacional acaba de conceder aumento de 28,5% para eles o Presidente da Republica e o Vice Presidente , mas os aposentados tiveram 3% ao ano.<br />O Brasil s&oacute; cresce porque os Brasileiros s&oacute; falam, n&atilde;o fazem !!<br />Vamos obede&ccedil;er ao Sr. Presidente Vamos tirar o BUMBUM da cadeira!!!<br />Vamos protestar contra essa situa&ccedil;&atilde;o!!!!

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  • Dário José Magnani Pranchita - PR 14/08/2007 00:00

    Oi Jo&atilde;o tudo bem? Aqui ta mais dez. Lembra que em fevereiro eu te mandei um e-mail dizendo que eu ia vender o soja a 18 d&oacute;lares? J&aacute; deixei de vender nesse pre&ccedil;o porque esta no meu armaz&eacute;m e vai subir mais porque vai faltar soja no mundo, que nem est&aacute; faltando trigo, pode crer. <br />Quer outra? O mercado acion&aacute;rio est&aacute; procurando um argumento pra cair porque est&aacute; super valorizado e vai achar argumento. Te segure que as a&ccedil;&otilde;es v&atilde;o cair e muito delas est&atilde;o muito valorizadas no mundo inteiro e o mercado quando quer encontrar argumento ele encontra qual quer um &eacute; motivo pra cair ou subir e chegou a vez de cair, e no Brasil essas reservas de d&oacute;lares que temos algo entorno de 160 bilh&otilde;es isso &eacute; troco se a crise chegar. Quer mais? O d&oacute;lar vai a 2,10. Jo&atilde;o um grande abra&ccedil;o do teu amigo e admirador e que Deus te ilumine. <br />

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  • Jesus Adelungue Domingos Poços de Caldas - MG 14/08/2007 00:00

    <p>Como pode uma atividade n&atilde;o produtiva lucrar tanto as custas das atividades PRODUTIVAS, estamos h&aacute; muito tempo transferindo renda sem que ningu&eacute;m fa&ccedil;a alguma coisa , estou apavorado, assustado ao ver a lucratividade do banqueiros a nossas custas veja: Banco Brasil 2,5 bilh&otilde;es, Ita&uacute; 4.016 bilh&otilde;es, Bradesco 4.007 bilh&otilde;es, Unibanco 1.422 bilh&otilde;es , estes s&atilde;o apenas os quatro 1&deg; Bancos sem contar os demais <br />e somente no primeiro semestre, voc&ecirc; pode me dizer quantas loterias seria necess&aacute;rias para conseguir isso? <br />Quando baixa o d&oacute;lar eles vendem ao governo com um lucro fant&aacute;stico quando sobe eles antecipadamente j&aacute; sabem e compram, lucro astron&ocirc;mico, as taxas de servi&ccedil;os s&atilde;o as mais caras do mundo, os juros s&atilde;o os mais caros do mundo, a lucratividade dos Bancos brasileiros supera a dos EEUU, e ningu&eacute;m fala nada, e n&oacute;s agricultores, nem sequer conseguimos uma prorroga&ccedil;&atilde;o satisfat&oacute;ria , pois eles os banqueiros pressionam o Governo, (e n&oacute;s Agricultores produtores, pagamos) at&eacute; quando? <br />Por gentileza fa&ccedil;a seu coment&aacute;rio, pois &eacute; o &uacute;nico canal que podemos falar a verdade sem interfer&ecirc;ncia da m&iacute;dia (comprada) que somente divulga aquilo que interessa aos banqueiros e ao Governo. <br />Na campanha o Sr. Luizinho, dizia vou acabar com esta farra dos banqueiros, e agora Jos&eacute;?</p>

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  • Antônio Tarcízio Rezende Belo Horizonte - MG 14/08/2007 00:00

    Caro Comentarista e jornalista Jo&atilde;o Batista. Grande maioria dos telespectadores do seu progama, sentiram sua falta durante sua mais que merecidas f&eacute;rias. Nesta maioria me incluo h&aacute; muito tempo que n&atilde;o perco seu progama. Seja bem vindo ao Mercado &amp; Cia, estamos felizes, voc&ecirc; sem a menor d&uacute;vida estimula com garra e muita luta a for&ccedil;a do campo. Na sua primeira apresenta&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s per&iacute;odo de f&eacute;rias, ouvi mencionar carinhosamente sobre a cidade de Sacramento MG, sinceramente me emocionou n&atilde;o nasci naquela pequena e aconchegante cidade sou nascido na vizinha Conquista. Entretanto tenho um grande carinho tamb&eacute;m pela Sacramento cidade fundada pelos meus anntepassados nos meados do c&eacute;culo XIX dezenove. Possui um museu em homenagem ao seu fundador Vigario Herm&oacute;genes. Tenho amigos por l&aacute; e sempre nas minha ida a fazenda no munic&iacute;pio de Conquista n&atilde;o deixo de passar por Sacramento. Era o que desejava lhe informar. Pela aten&ccedil;&atilde;o meu muito obrigado.

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  • João Fernando Taques castro - PR 14/08/2007 00:00

    Caro joao, vai aí um pedido, para que no seu programa, seja passado aos ouvintes os valores dos prêmios, sendo isto muito importante na formaçao do preço da soja

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  • José Fernando Sanson Pimenta Bueno - RO 13/08/2007 00:00

    Fa&ccedil;amos os seguintes c&aacute;lculos: 1) uma r&ecirc;s gorda para abate (boi ou vaca), tem na pra&ccedil;a de SP, pre&ccedil;o em torno de R$ 60,00 reais por arroba. O que equivale a R$ 900,00 por cabe&ccedil;a, em media -- isso ap&oacute;s 42 meses (da concep&ccedil;&atilde;o ao abate), numa condi&ccedil;&atilde;o &oacute;tima. Dividindo 42 por 900, teremos R$ 21,40 de renda bruta por m&ecirc;s, sem computar o valor da propriedade (exce&ccedil;&atilde;o aos bois do Renan, que d&atilde;o 70% de renda l&iacute;quida). N&oacute;s, os demais mortais, teremos, numa situa&ccedil;&atilde;o muito boa 15% de renda l&iacute;quida, ou seja, R$ 3,21 por m&ecirc;s. Portanto, com um plantel de 1.000 cabe&ccedil;as, teremos uma &ldquo;bela&rdquo; renda l&iacute;quida de 3.210 reais por m&ecirc;s. Gostaria que aparecesse algum especialista que me provasse o contr&aacute;rio.

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  • Polan Lacki Curitiba - PR 13/08/2007 00:00

    O que os agricultores mais reivindicam nem sempre &eacute; o que eles mais necessitam. Se os agricultores me pedissem sugest&otilde;es para resolver seus cr&ocirc;nicos problemas eu lhes diria algo muito diferente do que eles est&atilde;o acostumados a ouvir. Em primeiro lugar lhes recomendaria que n&atilde;o continuem esperando que os problemas da agricultura ser&atilde;o solucionados pelos seus governos atrav&eacute;s de cr&eacute;ditos abundantes e baratos, subs&iacute;dios, redu&ccedil;&atilde;o de impostos e ped&aacute;gios, melhor cota&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar e garantias oficiais de comercializa&ccedil;&atilde;o de suas colheitas; e lhes insinuaria que se o cr&eacute;dito rural fosse t&atilde;o eficaz n&atilde;o ter&iacute;amos tantos agricultores t&atilde;o endividados. Em segundo lugar lhes sugeriria que considerem como muito remotas as probabilidades de que os governos dos paises ricos deixar&atilde;o de subsidiar e proteger os seus agricultores; porque eles t&ecirc;m poderosas raz&otilde;es internas, al&eacute;m de muitos d&oacute;lares, euros e yenes, para continuar fazendo-o. Em terceiro lugar mencionaria que estas duas ajudas externas &agrave;s suas propriedades, embora desejadas, n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o imprescind&iacute;veis como os agricultores imaginam; pois existe uma outra ajuda, ou melhor dizendo, uma auto ajuda, que produz resultados econ&ocirc;micos muito mais eficazes com a vantagem de que n&atilde;o s&atilde;o ef&ecirc;meros nem espor&aacute;dicos e sim permanentes e at&eacute; definitivos. <br /><br />Concluiria as minhas sugest&otilde;es dizendo que eles necessitam tornar-se t&atilde;o eficientes e profissionalizados a ponto de prescindirem das ajudas paternalistas dos seus governos e de serem menos vulner&aacute;veis aos subs&iacute;dios e &agrave;s medidas protecionistas adotados pelos paises ricos. Afirmaria, com extrema honestidade e franqueza, que os pr&oacute;prios produtores rurales ter&atilde;o que solucionar os seus problemas e que dever&atilde;o faz&ecirc;-lo, corrigindo ou eliminando as suas pr&oacute;prias inefici&ecirc;ncias. Diria categoricamente que a globaliza&ccedil;&atilde;o dos mercados (estejamos de acordo com ela ou n&atilde;o) est&aacute; impondo aos nossos agricultores os seguintes desafios, reais e concretos: <br /><br />a. os produtores rurais ineficientes simplesmente n&atilde;o sobreviver&atilde;o na agricultura; e n&atilde;o sobreviveriam mesmo que lhes fossem proporcionadas as duas ajudas externas analisadas no primeiro par&aacute;grafo deste artigo. <br /><br />b. sobreviver&atilde;o economicamente apenas os agricultores muito eficientes. Assim considerados como aqueles que sejam capazes de adotar de maneira correta a maioria das seguintes medidas tecnol&oacute;gico-produtivas, gerenciais, organizacionais e comerciais. <br /><br />---incrementar os rendimentos por unidade de terra e de animal para reduzir os custos por quilo produzido; <br /><br />---diversificar as esp&eacute;cies cultivadas e integr&aacute;-las com a produ&ccedil;&atilde;o pecu&aacute;ria para reduzir a excessiva e as vezes desnecess&aacute;ria depend&ecirc;ncia do cr&eacute;dito rural; e tamb&eacute;m para evitar riscos de pragas, de clima e incertezas de mercado; o milho, o sorgo, a soja, a mandioca e a alfafa que eles colhem nas suas propriedades n&atilde;o deveriam vend&ecirc;-los ao primeiro intermedi&aacute;rio e sim deveriam &quot;vend&ecirc;-los&quot; &agrave;s suas pr&oacute;prias vacas, galinhas, frangos e su&iacute;nos com a finalidade de reduzir os custos das ra&ccedil;&otilde;es balanceadas; <br /><br />---Realizar a reconvers&atilde;o produtiva substituindo esp&eacute;cies menos rent&aacute;veis por outras mais rent&aacute;veis ( diferenciadas, mais sofisticadas ou de maior densidade econ&ocirc;mica ); devido &agrave; globaliza&ccedil;&atilde;o dos mercados &eacute; dif&iacute;cil que um pequeno agricultor possa sobreviver economicamente produzindo mandioca, algod&atilde;o, milho, batata, feij&atilde;o ou arroz; especialmente se os vende tal como os colheu ( sem adicionar valor ) e se o faz ao primeiro intermedi&aacute;rio que lhe compra diretamente na propriedade; <br /><br />---melhorar a qualidade dos bens produzidos e, sempre que poss&iacute;vel, submet&ecirc;-los a um m&iacute;nimo processamento inicial ( limpeza, classifica&ccedil;&atilde;o, secagem/desidrata&ccedil;&atilde;o, fracionamento, etc ) visando obter melhores pre&ccedil;os na comercializa&ccedil;&atilde;o e, especialmente, <br /><br />---organizar-se com os seus vizinhos para realizar em conjunto e com menor intermedia&ccedil;&atilde;o a aquisi&ccedil;&atilde;o dos insumos, a comercializa&ccedil;&atilde;o das colheitas e a realiza&ccedil;&atilde;o daqueles investimentos que, devido ao seu alto custo e baixa freq&uuml;&ecirc;ncia de utiliza&ccedil;&atilde;o, economicamente n&atilde;o se justifica faz&ecirc;-los individualmente.. <br /><br />Infelizmente muitos agricultores, mesmo que quisessem, n&atilde;o poderiam adotar estas medidas &quot;eficientizadoras&quot; do seu neg&oacute;cio agr&iacute;cola porque n&atilde;o foram formados nem capacitados para saber e poder faz&ecirc;-lo. Por esta raz&atilde;o, os produtores rurais dever&atilde;o abandonar definitivamente as ing&ecirc;nuas utopias paternalistas que os mant&eacute;m esperando por humilhantes migalhas governamentais; e, em substitui&ccedil;&atilde;o, dever&atilde;o adotar uma atitude mais construtiva de organizar-se para exigir e participar ativamente na ado&ccedil;ao e implanta&ccedil;&atilde;o de algumas medidas mais concretas, eficazes e definitivas que os emancipem das depend&ecirc;ncias e vulnerabilidades &agrave;s quais est&atilde;o submetidos na atualidade. Entre outras, as descritas a seguir: <br /><br />1. A agricultura brasileira necessita, em car&aacute;ter de prioridade e urg&ecirc;ncia, de algo que os agricultores quase nunca reivindicam: um renovado servi&ccedil;o de assist&ecirc;ncia t&eacute;cnica e/ou extens&atilde;o rural -SATER. Renovado no sentido de que seja &aacute;gil, &quot;desburocratizado&quot;, descentralizado em sus decis&otilde;es e opera&ccedil;&otilde;es, &quot;despolitizado&quot; e, especialmente, muito eficaz na solu&ccedil;&atilde;o dos problemas concretos e cotidianos dos produtores rurais. Com tal fim dever&aacute; ser capaz de manter os seus extensionistas permanentemente no campo e dot&aacute;-los de conhecimentos e habilidades para que tenham real capacidade de ensinar aos agricultores algo t&atilde;o elementar como o seguinte: o que e como os produtores rurais dever&atilde;o fazer para que possam solucionar os seus problemas de maneira mis aut&ocirc;noma ou aut&aacute;rquica. Isto &eacute;, que possam resolv&ecirc;-los sem depender das cada vez mais improv&aacute;veis ajudas dos seus empobrecidos, burocratizados e inoperantes governos. No entanto, para que tal autonomia/emancipa&ccedil;&atilde;o seja poss&iacute;vel, os extensionistas dever&atilde;o estar realmente aptos a ensinar-lhes, em primeiro lugar, a identificar e a utilizar plena e racionalmente os recursos que os produtores rurais realmente possuem e, em segundo lugar, a aplicar de maneira correta tecnologias de baixo custo a fim de que sejam compat&iacute;veis com os esassos recursos que est&atilde;o dispon&iacute;veis nas suas propriedades. Muitos dos atuais extensionistas t&ecirc;m baix&iacute;ssima produtividade porque permanecem burocratizando nos escrit&oacute;rios e nas poucas vezes que v&atilde;o ao campo, difundem &quot;receitas&quot; para cuja ado&ccedil;&atilde;o os agricultores n&atilde;o disp&otilde;em dos &quot;ingredientes&quot; necess&aacute;rios. Este renovado SATER dever&aacute; ser co-financiado pelo Estado e pelos integrantes das cadeias produtivas da agricultura; e dever&aacute; ser administrado por uma organiza&ccedil;&atilde;o privada e sem fins de lucro, pertencente aos pr&oacute;prios integrantes das mencionadas cadeias. Dever&aacute; ser privado e &quot;despolitizado&quot; para que esteja imune &agrave;s mudan&ccedil;as de governos e &agrave;s perniciosas interfer&ecirc;ncias pol&iacute;tico-partid&aacute;rias na designa&ccedil;&atilde;o dos seus dirigentes e na execu&ccedil;&atilde;o dos seus programas. Entretanto, a fim de que este novo servi&ccedil;o seja realmente eficaz ser&aacute; necess&aacute;rio..... <br /><br />2. Capacitar os milhares de profissionais e t&eacute;cnicos em c&igrave;&ecirc;ncias agr&aacute;rias, que est&atilde;o desempregados ou trabalhando com baix&iacute;ssima efici&ecirc;ncia e produtividade, porque n&atilde;o possuem os conhecimentos nem as habilidades necess&aacute;rias para corrigir os erros mais freq&uuml;entes que a maioria dos agricultores normalmente comete. &Eacute; inaceit&aacute;vel que tenhamos tantos extensionistas desempregados ou improdutivos enquanto os produtores rurais n&atilde;o conseguem fazer uma agricultura rent&aacute;vel, exata e coincidentemente, porque lhes faltam os conhecimentos agron&ocirc;micos, zoot&eacute;cnicos e veterin&aacute;rios que os referidos profissionais e t&eacute;cnicos deveriam proporcionar-lhes. Felizmente esta incoer&ecirc;ncia pode ser atenuada, atrav&eacute;s de uma medida emergencial de f&aacute;cil execu&ccedil;&atilde;o e baixo custo, proporcionando-lhes uma capacita&ccedil;&atilde;o eminentemente pr&aacute;tica, a fim de que dominem as t&eacute;cnicas fundamentais de produ&ccedil;&atilde;o, administra&ccedil;&atilde;o rural e comercializa&ccedil;&atilde;o; e tamb&eacute;m os m&eacute;todos e meios de extens&atilde;o rural para que adquiram maior efici&ecirc;ncia na difus&atilde;o das suas recomenda&ccedil;&otilde;es aos agricultores e consigam que eles as adotem de maneira correta. Os capacitadores destes extensionistas dever&atilde;o partir da premissa de que a grande maioria dos produtores rurais disp&otilde;e de recursos financeiros muito limitados para adquirir insumos de alto custo e para realizar investimentos. Devido a estas restri&ccedil;&otilde;es, a capacita&ccedil;&atilde;o dever&aacute; ser gradual ou paulatina, iniciando com aquelas medidas corretivas de baixo custo e m&iacute;nima depend&ecirc;ncia de ajudas externas &agrave;s suas propriedades. Atrav&eacute;s de cursos intensivos com 2 ou 3 meses de dura&ccedil;&atilde;o, eminentemente pr&aacute;ticos, realizados diretamente nas propriedades eficientes, nas comunidades organizadas e nos mercados rurais, e adotando o m&eacute;todo de &quot;ensinar e aprender fazendo&quot;, ser&aacute; poss&iacute;vel transformar profissionais desempregados e improdutivos em extensionistas eficientes e altamente produtivos. Depois que os agentes de extens&atilde;o rural receberem esta capacita&ccedil;&atilde;o gradual, as suas recomenda&ccedil;&otilde;es iniciais ser&atilde;o t&atilde;o elementares e de t&atilde;o baixo custo, que poder&atilde;o ser adotadas por todos os agricultores, por mais escassos que aparentemente sejam os seus recursos produtivos. Estes extensionistas tecnicamente auto-suficientes, devidamente &quot;renovados&quot; e &quot;energizados&quot; dificilmente continuar&atilde;o desempregados porque encontrar&atilde;o muitos empregadores &aacute;vidos de contratar os seus &uacute;teis e produtivos servi&ccedil;os de assessoramento t&eacute;cnico. Entretanto, n&atilde;o &eacute; razo&aacute;vel que o SATER seja obrigado a corrigir, ano ap&oacute;s ano, as inefici&ecirc;ncias de forma&ccedil;&atilde;o das faculdades de ci&ecirc;ncias agr&aacute;rias, tendo que capacitar os profissionais j&aacute; formados em conhecimentos e habilidades que eles deveriam ter adquirido enquanto estavam realizando seus estudos universit&aacute;rios. Por este motivo se recomenda &quot;cortar o mal pela raiz&quot; adotando a sugest&atilde;o descrita no pr&oacute;ximo item. <br /><br />3. Em boa medida o pragmatismo recomendado no item anterior para a capacita&ccedil;&atilde;o dos extensionistas j&aacute; formados, tamb&eacute;m dever&aacute; imperar na forma&ccedil;&atilde;o dos atuais estudantes das faculdades de ci&ecirc;ncias agr&aacute;rias, porque elas est&atilde;o formando profissionais t&atilde;o te&oacute;ricos que, reconhecida e categoricamente, est&atilde;o sendo recha&ccedil;ados pelos empregadores. As mencionadas faculdades devem reconhecer que o elevado desemprego dos seus egressos se deve muit&iacute;ssimo mais &agrave; inadequada oferta dessas institui&ccedil;&otilde;es educativas que &agrave; insuficiente demanda do mercado de trabalho; igualmente devem reconhecer que as oportunidades de emprego nos organismos p&uacute;blicos/estatais s&atilde;o cada vez mais limitadas. Por estas duas raz&otilde;es elas devem formar egressos com um perfil mais criativo, executivo, pragm&aacute;tico e empreendedor pois s&atilde;o estas as &quot;qualidades&quot; que o grande empregador da atualidade ( o setor privado ) deseja encontrar nestes profissionais. Para form&aacute;-los com este perfil, as referidas faculdades dever&atilde;o &quot; desurbanizar-se&quot; e oferecer uma forma&ccedil;&atilde;o mais pr&aacute;tica e com maior viv&ecirc;ncia dos problemas cotidianos que ocorrem nos distintos elos do neg&oacute;cio agr&iacute;cola; conseq&uuml;entemente a forma&ccedil;&atilde;o dos profissionais dever&aacute; ser realizada muito mais nas propriedades, nas comunidades e nos mercados rurais que nas salas de aula, nos computadores e nos laborat&oacute;rios urbanos. Elas devem adotar o m&eacute;todo de &quot;ensinar e aprender fazendo&quot; com a finalidade de estimular a criatividade e a engenhosidade t&atilde;o necess&aacute;rias aos engenheiros; e tamb&eacute;m com o objetivo de desenvolver as suas habilidades manuais que s&atilde;o necess&aacute;rias para a eficiente execu&ccedil;&atilde;o ( e demonstra&ccedil;&atilde;o aos agricultores) das pr&aacute;ticas agron&ocirc;micas, zoot&eacute;cnicas e veterin&aacute;rias. Entretanto, n&atilde;o ser&aacute; suficiente formar e capacitar adequadamente os extensionistas se os seus futuros clientes/usu&aacute;rios/benefici&aacute;rios ( os alunos das escolas fundamentais rurais ) continuarem recebendo uma educa&ccedil;&atilde;o de m&aacute; qualidade e com conte&uacute;dos curriculares inadequados &agrave;s necessidades imperantes na agricultura e nas comunidades rurais; pois o processo de ensino-aprendizagem ser&aacute; realmente eficaz e produtivo quando os extensionistas souberem ensinar e os agricultores souberem aprender. Para que ocorra esta sinergia entre educadores e educandos se requer a ado&ccedil;&atilde;o da medida descrita no pr&oacute;ximo item. <br /><br />4. Efetuar uma profunda modifica&ccedil;&atilde;o nos conte&uacute;dos curriculares das escolas fundamentais rurais. Se elas s&atilde;o rurais dever&atilde;o &quot;agriculturalizar-se&quot; e &quot;ruralizar-se&quot;. Se recomenda extirpar dos seus programas o ensino &quot;decoreba&quot; dos conte&uacute;dos de escassa ou nula relev&acirc;ncia para as necessidades de vida e de trabalho imperantes no campo ( e tamb&eacute;m nos centros urbanos ), como por exemplo: a hist&oacute;ria do Imp&eacute;rio Romano e Bizantino, a hist&oacute;ria de Luis XIV, Luis XV y Luis XVI, os fara&oacute;s e pir&acirc;mides de Egito, os Jardins Suspensos da Babil&ocirc;nia, a hist&oacute;ria da Mesopot&acirc;mia, as guerras de Napole&atilde;o e de outros &quot;her&oacute;is&quot; de pa&iacute;ses long&iacute;nquos, as altitudes do Everest e das Montanhas Rochosas dos EUA, a extens&atilde;o do Rio Nilo, etc. Em vez de ensinar sobre o Rio Nilo estas escolas dever&atilde;o ensinar como proteger as nascentes/vertentes e n&atilde;o contaminar o rio da sua comunidade. Em vez de ensinar sobre os Jardins da Babil&ocirc;nia dever&atilde;o ensinar &agrave;s crian&ccedil;as como instalar hortas caseiras e motiv&aacute;-los a plantar &aacute;rvores frut&iacute;feras nas suas propriedades para melhorar a ingest&atilde;o de vitaminas e sais minerais das sus fam&iacute;lias. Em vez de ensinar sobre os &quot;her&oacute;is&quot; que promoveram guerras em pa&iacute;ses distantes dever&atilde;o ensinar &agrave;s crian&ccedil;as a hist&oacute;ria dos her&oacute;is das suas comunidades que se destacaram como produtores rurais muito eficientes, bons pais e m&atilde;es de fam&iacute;lia que outorgaram uma educa&ccedil;&atilde;o exemplar aos seus filhos, que contribu&iacute;ram ao desenvolvimento da comunidade, etc. As escolas fundamentais rurais dever&atilde;o incluir nos seus curr&iacute;culos conte&uacute;dos utiliz&aacute;veis pelos futuros agricultores e suas fam&iacute;lias, como por exemplo: conceitos e no&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas sobre produ&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola eficiente, administra&ccedil;&atilde;o rural, preven&ccedil;&atilde;o contra perdas pos-colheita, incorpora&ccedil;&atilde;o de valor agregado, organiza&ccedil;&atilde;o das comunidades para comercializar e solucionar em conjunto outros problemas de interesse comum, educa&ccedil;&atilde;o familiar, higiene, preven&ccedil;&atilde;o de enfermidades e cuidados com a sa&uacute;de, produ&ccedil;&atilde;o e uso de ervas medicinais, primeiros socorros em casos de acidentes rurais, intoxica&ccedil;&otilde;es com pesticidas, picadas de serpentes, etc. Igualmente dever&atilde;o form&aacute;-los para que adquiram valores de aplica&ccedil;&atilde;o permanente e universal, como honestidade, disciplina, pontualidade, responsabilidade, desejo de supera&ccedil;&atilde;o para triunfar na vida atrav&eacute;s do trabalho honesto e bem executado, solidariedade e associativismo, cumprimento dos seus deveres como membros da fam&iacute;lia e da comunidade, respeito pelos direitos de terceiros, a pr&aacute;tica da poupan&ccedil;a, do investimento e da previs&atilde;o para a velhice, etc. Estas escolas dever&atilde;o advertir as crian&ccedil;as sobre os riscos e perigos das drogas, do alcoolismo, da viol&ecirc;ncia, da delinq&uuml;&ecirc;ncia, das pr&aacute;ticas sexuais prematuras, imprudentes e irrespons&aacute;veis, etc. Dever&atilde;o proporcionar-lhes uma educa&ccedil;&atilde;o que eleve o ego, a auto confian&ccedil;a e a autoestima dos futuros agricultores, ao demonstrar-lhes o quanto eles s&atilde;o importantes para o desenvolvimento econ&ocirc;mico e social do munic&iacute;pio e do pa&iacute;s; tamb&eacute;m dever&atilde;o demonstrar-lhes que as atividades agr&iacute;colas e pecu&aacute;rias oferecem reais oportunidades de prosperidade econ&ocirc;mica e de realiza&ccedil;&atilde;o pessoal para quem trabalha com dedica&ccedil;&atilde;o, efici&ecirc;ncia, honestidade, coopera&ccedil;&atilde;o e profissionalismo. Sempre que poss&iacute;vel, as suas atividades educativas dever&atilde;o ser realizadas fora das salas de aula, em primeiro lugar para que as crian&ccedil;as conhe&ccedil;am, vejam e vivenciem procedimentos, atividades e comportamentos positivos adotados por outras fam&iacute;lias e propriedades existentes na sua comunidade que possam servir de excelentes exemplos a serem seguidos pelos alunos; e em segundo lugar para que possam aplicar e executar na pr&aacute;tica os conhecimentos te&oacute;ricos e abstratos que est&atilde;o adquirindo na escola. <br /><br />5.Capacitar e adequar a forma&ccedil;&atilde;o dos professores das escolas fundamentais rurais. A reformula&ccedil;&atilde;o dos conte&uacute;dos curriculares e dos m&eacute;todos pedag&oacute;gicos destas escolas exige que os atuais professores rurais tamb&eacute;m sejam capacitados e que as faculdades de educa&ccedil;&atilde;o/pedagogia passem a formar os futuros professores rurais com conhecimentos e viv&ecirc;ncias da realidade agr&iacute;cola e rural. Enquanto esta medida n&atilde;o for adotada os professores simplesmente n&atilde;o saber&atilde;o o que e como dever&atilde;o ensinar &agrave;s crian&ccedil;as rurais. Em outras palavras, &eacute; recomend&aacute;vel adotar com os professores das escolas fundamentais rurais, atuais e futuros, medidas de capacita&ccedil;&atilde;o e forma&ccedil;&atilde;o similares &agrave;s que, nos itens 2 e 3 deste artigo, se prop&otilde;e adotar para os extensionistas agr&iacute;colas, <br /><br />Textos gratuitos que descrevem como levar &aacute; pr&aacute;tica as sugest&otilde;es deste artigo est&atilde;o dispon&iacute;veis nos sites http://www.polanlacki.com.br e http://www.polanlacki.com.br/agroesp

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  • Cláudio Sérgio Pretto Água Boa - MT 08/08/2007 00:00

    Um abraço ao João Batista Olivi e sua equipe, obrigado pela visita ao vale do Araguaia(Canarana, Água Boa, Nova Xavantina e Barra do Garças).<br />

    Volte sempre, será sempre bem vindo.

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  • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP 08/08/2007 00:00

    &Eacute; um absurdo esse governo, que nos afeta por todos os lados, ainda por cima manipular, distorcer, confundir e nos roubar... Leiam esta reportagem sobre um caso grav&iacute;ssimo: <br />(publicada na Rural Business): <br /><br />Milho &ndash; Brasil (7/8/2007 14:03:44) - Conab amplia proje&ccedil;&atilde;o de estoques em mais de 90% em 10 meses, iludindo o mercado e pressionando os pre&ccedil;os -- O mercado de commodities agr&iacute;colas opera com uma triste coincid&ecirc;ncia no Brasil: quanto mais o consumo em quest&atilde;o tem seu dom&iacute;nio no mercado interno, maior a manipula&ccedil;&atilde;o para que o quadro de oferta e demanda do pa&iacute;s permane&ccedil;a frouxo, sem qualquer amea&ccedil;a ao abastecimento. <br /><br />Para os analistas de mercado da Rural Business, tal fato &eacute; bastante f&aacute;cil de ser entendido. &ldquo;Basta deixar um pouco a ingenuidade de lado para perceber a realidade dos fatos e a profunda manipula&ccedil;&atilde;o para se manter os pre&ccedil;os os mais achatados poss&iacute;veis aos produtores&rdquo;, diz T&acirc;nia Tozzi. <br /><br />Um caso cl&aacute;ssico est&aacute; no mercado do milho, dominado por poucas empresas e onde tudo se faz para manter os estoques em cen&aacute;rio altista, numa tentativa de se mostrar que h&aacute; grande sobra de mercadoria e nenhum fundamento para qualquer press&atilde;o nos pre&ccedil;os. <br /><br />Para se ter uma id&eacute;ia, nos &uacute;ltimos 10 levantamentos referentes &agrave; safra 2006/07, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) ampliou em 90,5% suas estimativas de estoques finais para o Brasil, contra um aumento de pouco mais de 17% nas proje&ccedil;&otilde;es de produ&ccedil;&atilde;o. &ldquo;E isso tudo indicando hoje um volume de exporta&ccedil;&atilde;o quase 67% maior que o apontado em novembro do ano passado&rdquo;, enfatiza Tozzi. <br /><br />A matem&aacute;tica &eacute; f&aacute;cil: apesar de todo o crescimento na produ&ccedil;&atilde;o de carnes, bem como dos demais setores que dependem do gr&atilde;o para sua subsist&ecirc;ncia, o consumo interno brasileiro continua sendo previsto hoje na casa de 39,50 milh&otilde;es de toneladas, praticamente o mesmo de dois anos atr&aacute;s. Para o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), este consumo j&aacute; estaria no patamar de 41,50 milh&otilde;es de toneladas em 2006/07, devendo chegar a 42 milh&otilde;es na pr&oacute;xima temporada. <br /><br />Em oito anos (1999/00 a 2006/07) o governo brasileiro aponta um crescimento de 60% na produ&ccedil;&atilde;o brasileira de milho, contra um aumento de consumo interno inferior a 15%, o que teria gerado uma amplia&ccedil;&atilde;o de quase 154% nos estoques no per&iacute;odo. <br /><br />Vale destacar que segundo os dados da pr&oacute;pria Conab, a produ&ccedil;&atilde;o de carne de frango, que em 2001 era de 6,567 milh&otilde;es de toneladas, deve dar um salto de quase 50% em 6 anos e fechar 2007 na casa de 9,821 milh&otilde;es de toneladas. Enquanto isso, a produ&ccedil;&atilde;o de ovos deve crescer 63% neste mesmo intervalo; a de carne bovina cerca de 56% e a de carne su&iacute;na outros 8,9%. <br /><br />Atualmente, as proje&ccedil;&otilde;es da Conab indicam que o Brasil finalizar&aacute; a atual safra 2006/07 com estoques de 9,112 milh&otilde;es de toneladas de milho, os maiores de uma s&eacute;rie hist&oacute;rica de 8 anos, enquanto para o USDA estes ficar&atilde;o em 5,370 milh&otilde;es, o que revela uma diferen&ccedil;a de 3,742 milh&otilde;es de toneladas, ou 70%. <br /><br />Para T&acirc;nia Tozzi, a&iacute; vem a pergunta que n&atilde;o quer calar: por que tanta diferen&ccedil;a e o que levaria o produtor nacional a aumentar de tal forma sua produ&ccedil;&atilde;o, sem ter em contrapartida uma amplia&ccedil;&atilde;o de demanda?! <br /><br />Para a analista, todos os dados s&atilde;o colocados de forma a iludir o mercado de que os estoques do gr&atilde;o s&atilde;o enormes e que, portanto, n&atilde;o h&aacute; a menor necessidade do comprador ampliar suas indica&ccedil;&otilde;es de pre&ccedil;os para conseguir o produto. <br /><br />Tozzi lembra que um levantamento realizado pela Rural Business, tendo como base os pr&oacute;prios dados da Secex (Secretaria de Com&eacute;rcio Exterior) provam que em todo o ano de 2000 e praticamente 2005 h&aacute; erros nos dados de exporta&ccedil;&atilde;o, at&eacute; hoje n&atilde;o corrigidos, a fim de que a demanda se mantenha abaixo da realidade, pressionando para cima os estoques. <br /><br />&ldquo;Se pegarmos o volume de faturamento registrado pela Secex em fevereiro de 2000, por exemplo, de US$ 886,86 milh&otilde;es, e dividirmos pelo volume apontado de embarques, na casa de 478,83 toneladas apenas, vemos que o exportador brasileiro conseguiu a fa&ccedil;anha de vender uma tonelada de milho por mais de US$ 1.852, um verdadeiro espet&aacute;culo frente a m&eacute;dia registrada neste ano de 2007, quando mesmo com pre&ccedil;os internacionais muito acima da m&eacute;dia, o setor opera com cota&ccedil;&atilde;o na casa de US$ 162,81 por tonelada&rdquo;, enfatiza Tozzi. <br /><br />&ldquo;&Eacute; um absurdo&rdquo;, diz Tozzi, que enaltece que a &ldquo;Rural Business j&aacute; entrou em contato com a Secex e com a Conab, e at&eacute; mesmo com a CNA (Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional de Agricultura e Pecu&aacute;ria do Brasil), que deveria pressionar para que tais dados fossem revistos para n&atilde;o modificarem de forma negativa o quadro de oferta e demanda aos produtores, mas al&eacute;m de nada ter sido feito, sequer recebeu retorno sobre o assunto&rdquo;. <br /><br /><a href="https://www.ruralnetwork.com.br/noticia.asp?numero=146678&amp;secao=3">https://www.ruralnetwork.com.br/noticia.asp?numero=146678&amp;secao=3</a>

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  • Donizete Candido de Figueirdedo Ivaiporã - PR 08/08/2007 00:00

    A situa&ccedil;&atilde;o dos produtores de trigo est&aacute; dif&iacute;cil de engolir. Veja o exemplo: para se adquirir um saco de semente de 50 kg paga-se cerca de 45 reais; mas quando vamos negociar uma saca do nosso produto na cooperativa o pre&ccedil;o pago n&atilde;o ultrapassa a faixa de 26 reais. Por qu&ecirc; essa diferen&ccedil;a t&atilde;o absurda??? Tamb&eacute;m quero deixar claro para o Governo do Brasil que &eacute; grande a indigna&ccedil;&atilde;o do triticultor brasileiro em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; situa&ccedil;&atilde;o do mercado nacional do trigo, devido &agrave;s importa&ccedil;&otilde;es de trigo da Argentina. Na verdade, o Brasil vem se tornando a cada dia uma vergonha... Primeiro o caos a&eacute;reo e, junto, vemos a fal&ecirc;ncia completa da agricultura brasileira -- que &eacute; quem sustenta esse Brasil nas costas e ningu&eacute;m d&aacute; valor. Infelizmente esse &eacute; o nosso governo...

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  • Renato Ferreira Rezende Jatai - GO 07/08/2007 00:00

    &Agrave; reda&ccedil;&atilde;o do Noticias Agr&iacute;colas. Se v&ecirc; falar muito em prorroga&ccedil;&atilde;o da divida dos produtores, sabemos que &eacute; muito dif&iacute;cil a situa&ccedil;&atilde;o. Gostaria de saber em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s revendas, se h&aacute; um estudo do governo para pagamento das d&iacute;vidas dos produtores para com as revendas. Em Jata&iacute;-GO est&atilde;o passando por muitas dificuldades por motivo de grande inadimpl&ecirc;ncia.

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  • Maurício Gardin Cruzeiro do Sul - PR 07/08/2007 00:00

    Todas essas mudan&ccedil;as na economia v&ecirc;m tirando renda do produtor, em torno de 35% ao ano. Da&iacute; a raz&atilde;o do endividamento rural. O Governo tem culpa sim... Por isso estamos pedindo aos agricultores se unirem. N&oacute;s s&oacute; conseguiremos nossos objetivos se nos mantivermos unidos. Vamos defender nossa classe com for&ccedil;a e com coragem. N&atilde;o podemos esmorecer. Sem pre&ccedil;o correto para nossos produtos n&atilde;o teremos renda. E sem renda, n&atilde;o poderemos pagar nossas d&iacute;vidas. Isso todos j&aacute; entenderam, mas ningu&eacute;m faz nada. Cad&ecirc; a CNA?? Cad&ecirc; a Faep??Cad&ecirc; o nosso ministro da Agricultura?? Cad&ecirc; os nossos representantes???

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  • James Villas Boas Ourinhos - SP 04/08/2007 00:00

    Bom dia, pessoal. <br />

    "VAMOS MOSTRAR A FORÇA DO CAMPO"<br />

    VOTEM PARA O FIM DA CPMF<br />

    Se não votaram enviem o link para seus conhecidos, se já votaram enviem da mesma forma. <br />

    Esperamos que acabe de vez.<br />

    Segue o link da Fiesp: http://apps.fiesp.com.br/pesquisas/cpmf/cpmf.asp<br />

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  • Cornélio Hyczy Junior Guarapuava - PR 03/08/2007 00:00

    Certidão negativa de débito atrapalha negócios só no Brasil, mostra pesquisa<br />

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    A CND é apontada por muitas companhias como um obstáculo à atividade empresarial<br />

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    As dificuldades para a obtenção da certidão negativa de débitos (CND) são um entrave tipicamente brasileiro aos negócios, de acordo com estudo da PricewaterhouseCoopers. Pré-requisito para as empresas participarem de licitações e concorrências públicas ou conseguirem empréstimos em bancos oficiais, a CND é apontada por muitas companhias como um obstáculo à atividade empresarial. <br />

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    Para verificar a realidade tributária no exterior, a consultoria fez uma pesquisa que envolveu 13 países (Alemanha, Argentina, Austrália, Canadá, China, Chile, Espanha, EUA, França, Índia, Indonésia, México e Portugal). Sete deles não têm documentos semelhantes à CND e, mesmo nos que têm, como Portugal, Espanha e México, não atrapalha a vida das empresas. <br />

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    Para a consultora Elidie Bifano, o estudo indica que "o dispêndio de tempo e recursos no processo de obtenção da CND pode ser um diferencial negativo para o Brasil em relação aos principais competidores no mercado internacional, reforçando a necessidade de adaptações na legislação para reduzir a burocracia e melhorar o potencial competitivo". <br />

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    No ano passado, a PricewaterhouseCoopers fez pesquisa ouvindo 117 grupos empresariais brasileiros sobre a certidão negativa. O resultado não foi animador: 92,7% das empresas relataram ter perdido ou atrasado negócios em função de dificuldades em obter a CND no tempo necessário. Entre os problemas informados, há questões como a falta do registro de pagamentos realizados no prazo adequado e divergências de informação quanto à quitação de débitos em valores inferiores a R$ 1. <br />

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    A consultora Luciana Aguiar explica que, para escolher os 13 países, a PricewaterhouseCoopers levou em conta os que têm realidade semelhante à brasileira, como os latino-americanos, emergentes com grande peso na economia global, como China e Índia, e os que podem ser referência para o Brasil, como EUA, França, Alemanha e Austrália. <br />

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    A pesquisa constatou que Alemanha, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, EUA e França não têm documento similar à CND. Nos outros seis países, existe certidão de débitos de tributos federais, mas em nenhum deles o documento atrapalha a atividade empresarial como no Brasil. Neles, o uso da CND tem particularidades. Na China, por exemplo, a comprovação de situação de regularidade fiscal é usada para permitir remessa de divisas para o exterior. Para participar de licitações, o documento não é exigido. Índia e Indonésia, por sua vez, passaram por mudanças tributárias recentes visando reduzir a burocracia, o que diminuiu a importância da certidão. <br />

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    "Na Índia, há alguns anos, a certidão tinha uso semelhante ao brasileiro, mas, com a simplificação das regras tributárias, o documento passou a ser utilizado como um direito do contribuinte de demonstrar o cumprimento das obrigações fiscais, não tendo caráter mandatório para celebração de negócios", diz o estudo. Na Indonésia, a partir deste ano a CND deixou de ser necessária para empresas que participam de licitações e concorrências públicas. No México e em Portugal, é preciso comprovar a regularidade fiscal para fazer contratos com empresas públicas ou órgãos do governo. No segundo, porém, há um movimento em curso para redução da burocracia. Apenas na Espanha a certidão tem propósito semelhante ao que ocorre por aqui, diz Luciana. <br />

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    Para Elidie, o resultado da pesquisa mostra que a burocracia tributária no Brasil é um fator a mais para minar a competitividade do país. Segundo ela, o fato de países como EUA, Alemanha e França não terem algo semelhante à CND mostra que a exigência de um documento que comprove a regularidade fiscal não está diretamente relacionada ao sucesso econômico ou ao combate à sonegação. <br />

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    Outro ponto importante, segundo ela, é que em países como Portugal, México e Espanha, em que há documentos similares à CND, é possível consegui-la sem dificuldades se há o oferecimento de garantias em caso de pendências tributárias devido a processos judiciais. No Brasil, as empresas relatam que há problemas para conseguir uma certidão negativa com efeitos de positiva, diz ela. <br />

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    A consultora defende mudanças na legislação para agilizar a obtenção da CND, tornando-a menos burocrática. "Há uma discussão em torno da reforma tributária, que requer mudanças na Constituição. Às vezes, como no caso da CND, é possível mudar o quadro com pequenos atos, como portarias da Fazenda." Elidie diz que o documento é pré-requisito para operações como fusões, incorporações e cisões de empresas, e em alguns procedimentos de exportação, o que ela considera uma burocracia desnecessária. <br />

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    A Receita Federal contesta que haja dificuldades na obtenção da CND. A instituição informa que, por mês, são obtidas em média 1,17 milhão de certidões pela internet, o equivalente a 99% do total de documento emitidos. Quem não consegue a CND pela internet é direcionado a uma unidade da Receita ou da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional para conhecer os problemas que impedem a emissão do documento. <br />

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    Se a empresa tiver o certificado digital, necessário para a apresentação da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, é possível conhecer a situação fiscal online, diz a instituição. Nas unidades da Receita, são emitidas 16,7 mil certidões por mês, das quais 14,5 mil são negativas ou positivas com efeitos de negativa, emitidas no prazo de 10 dias. A PricewaterhouseCoopers ouviu queixas de empresas que dizem ter perdido negócios por conta de dívidas de valores inferiores a R$ 1, e que estavam pagas. A Receita diz que débitos abaixo de R$ 10 não impedem a emissão da CND. <br />

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    Fonte: Valor Econômico<br />

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