Fala Produtor

  • Renato Ferreira Dourados - MS 11/06/2007 00:00

    Pra que trabalhar..<br />

    Nunca gostei de estudar, mas, meu pai conseguiu que eu chegasse até o primeiro semestre da faculdade; resolvi parar e ir trabalhar na fazenda. Ao longo de 11 anos, colhemos, plantamos, fomos motivos de artigoas na Veja, Jornal Nacional, Agrishow, etc, sempre alavancando a economia do país.<br />

    Ao mesmo tempo olhava para alguns vizinhos, e estes não faziam nada, tereré, deitado na rede, o gado magro, cercas ruins,etc.<br />

    Hoje eu estou começando a clariar o cabelo e endividado.<br />

    E lembra do meu vizinho, ele está do mesmo jeito, cabelo preto, tranquilo, na rede, tereré, e não deve nada.<br />

    CONCLUSÃO: Trabalhar pra perder o que temos; só pode ser história de agricultor..

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 08/06/2007 00:00

    Vozes que clamam no deserto (do Vice-presidente José Alencar e João Batista Olivi)<br />

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    A redução parcimoniosa, lenta, irritante e tardia das taxas de juros, tanto clamada pelo vice-presidente José Alencar e pelo jornalista e porta-voz dos agricultores Sr. João Batista Olivi, parece que ecoou, finalmente, no Banco Central, já que, afinal, os sábios do BC reduziram, desta vez, a taxa de juros em 0,5% mantendo-a ainda muito alta.<br />

    <br />

    Quem sou eu para fazer ecoar minhas insistentes e irritantes reclamações dessas altas taxas de juros ? Sempre preocupado com a explosão da Dívida Pública Federal, sem necessidade alguma. A gangorra juros x cambio já vinha extremada faz muito tempo, causando um endividamento soberbo na DPF, para nossos filhos e netos pagarem no futuro. Aquele, o único, que poderia ouvir esse clamor, do vice presidente e de nosso porta voz, não se deu ao trabalho, nem mesmo de se recordar e fazer cumprir aquilo que tanto pregou em suas campanhas pela redução dos juros.<br />

    <br />

    Certo, muito certo, esteve o vice presidente, que há poucos dias falou sobre os R$ 600 bilhões de reais que o governo Lula pagou em juros ao mercado no período do governo Lula e ressaltou que R$ 300 bilhões foram pagos sem necessidade, ao manter as taxas de juros reais acima daquilo que seria razoável em tempos passados e hj muito alta que é 6% aa.<br />

    <br />

    Como “neste pais” não se cobra responsabilidade pelos erros dos governantes, a viúva vai que vai, agüentando esse aumento brutal em sua dívida pública. Para pagar essa dívida, seria necessário emitir moeda, muita moeda, mais que na época do governo pré-nazista da Alemanha, quando os títulos do governo alemão viraram pó e ninguém os recebiam mais em pagamento de qualquer coisa, tantas eram as emissões. Como isso não é possível, então o mercado financeiro se regala com tamanha insensatez.. <br />

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    Quem é que vai pagar esse Trilhão e duzentos bilhões de reais que é a DPF hj no Brasil, extremada pelo capricho do mercado financeiro e pelo medo do presidente de que a inflação poderia voltar. Nenhuma vez sequer, tentou calibrar essa taxa de juros mantida absurdamente alta para estes tempos, com o medo de uns pontinhos a mais na inflação. <br />

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    Preferiu esquecer do espetáculo do crescimento, causar todo esse dano ao setor produtivo, fechando indústrias de calçados e mais, inclusive confiscando indiretamente, mas de caso pensado, a renda da agricultura nestes últimos anos, não se importando nadica de nada, como diriam as baianas, se a atividade agrícola nas regiões de novas fronteiras ficam ou não inviáveis, pq aqui no Brasil é assim mesmo, o que acontece nesta semana, na próxima ninguém mais se lembra. <br />

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  • Luis Fernando Marasca Fucks Giruá - RS 07/06/2007 00:00

    Ol&aacute;, Jo&atilde;o Olivi! Muito obrigado pela sua aten&ccedil;&atilde;o. O Not&iacute;cias Agr&iacute;colas divulgou carta de Sr. Giovanni Giotti, onde relata sobre a diferen&ccedil;a de pre&ccedil;o de um determinado princ&iacute;pio ativo comercializado no Brasil e na Argentina. Pois &eacute;, triste realidade a nossa. Vivemos uma globaliza&ccedil;&atilde;o ao contr&aacute;rio, com custos de produ&ccedil;&atilde;o locais e pre&ccedil;os de commodities globais. Os nossos vizinhos do Mercosul fizeram seu dever de casa, tornando-se grandes competidores internacionais, exportando para o Brasil e o mundo. O Rio Grande do Sul neste contexto, talvez seja o Estado da Federa&ccedil;&atilde;o mais prejudicado, uma vez que as caracter&iacute;sticas edafoclim&aacute;ticas do Cone Sul s&atilde;o semelhantes, ou seja, todos produzimos trigo, arroz, milho, linho, carnes, l&atilde; e outros cereais de clima temperado. Competimos todos pelo mesmo espa&ccedil;o em um mercado liberalizado para o com&eacute;rcio de commodities, mas engessado para a importa&ccedil;&atilde;o de insumos. Resultado: sempre perdemos, pois nossos custos s&atilde;o maiores. <br />Nesse contexto de grande complexidade, a frase m&aacute;xima que talvez resuma as rela&ccedil;&otilde;es comerciais agr&iacute;colas do Brasil com a Argentina poderia ser esta, elaborada pelo Segundo vice-presidente de Nosso Sindicato: &ldquo;a Argentina n&atilde;o tem produ&ccedil;&atilde;o suficiente para abastecer o Brasil, mas sim para esculhambar com nossos pre&ccedil;os&rdquo; (Carlos Alberto Bert&atilde;o Marques). <br />Pelos meus c&aacute;lculos, caso tiv&eacute;ssemos os mesmos custos dos insumos (incluindo o &oacute;leo diesel) que lhe passei, seria poss&iacute;vel ter lucro na triticultura ga&uacute;cha, produzindo 1800 kg/ha de trigo e vendendo o a saca ao pre&ccedil;o de R$ 15,00. <br />Outra constata&ccedil;&atilde;o desanimadora, Jo&atilde;o Olivi, &eacute; de que a nossa agricultura (pelo menos a Ga&uacute;cha) sobrevive das trag&eacute;dias alheias, ou seja, existe perspectiva de renda quando algum fator clim&aacute;tico ou evento econ&ocirc;mico adverso afeta o agroneg&oacute;cio em outro pa&iacute;s. &Eacute; dif&iacute;cil obter renda em condi&ccedil;&otilde;es de normalidade de mercado. Por outro lado, talvez nem isso seja verdade, pois hoje existe uma euforia sobre agroenergia (biocombust&iacute;veis) e mesmo assim, n&atilde;o conseguimos renda. <br />&Eacute; claro que o d&oacute;lar tem culpa nisso, mas caso n&atilde;o retirarmos as barreiras que impedem a redu&ccedil;&atilde;o do custo de produ&ccedil;&atilde;o, a agricultura ser&aacute; uma eterna marcha dos agoniados, para n&atilde;o dizer constantemente preocupados e estressados. <br />Tenho 34 anos de vida e outra constata&ccedil;&atilde;o: este estado de coisas, para mim, n&atilde;o serve mais. A minha vis&atilde;o do futuro do agroneg&oacute;cio no Brasil &eacute; muito pessimista. Basta olhar o passado recente para verificar que a securitiza&ccedil;&atilde;o e o PESA, solu&ccedil;&otilde;es criadas para resolver o endividamento dos planos econ&ocirc;micos, j&aacute; n&atilde;o consegue ser paga. Agora somos novamente devedores por conta de secas, altos custos, juros extorsivos e desvaloriza&ccedil;&atilde;o cambial (acredite, tudo isso aconteceu comigo &ldquo;concomitantemente&rdquo;). <br />O que espero, hoje, de nossos dirigentes, &eacute; uma nova securitiza&ccedil;&atilde;o com prazo m&iacute;nimo de 20 anos e juros muito baixos. Havendo a securitiza&ccedil;&atilde;o, estimo um prazo de dois anos (duas safras de soja) para que os problemas conjunturais do agroneg&oacute;cio, tais como custos, impostos e juros, comecem a ser solucionados. N&atilde;o havendo isso, creio ser melhor abandonar a atividade, n&atilde;o arriscando o que ainda resta do patrim&ocirc;nio. Digo isso com propriedade, pois sou Engenheiro Agr&ocirc;nomo com Mestrado em Zootecnia pela UFRGS, MBA em Gest&atilde;o Empresarial pelo curso de extens&atilde;o da FGV, al&eacute;m de produtor rural que usa como ferramentas gerenciais princ&iacute;pios da qualidade total, software de gest&atilde;o rural, planilhas eletr&ocirc;nicas de excel, internet, Google Earth Plus, GPS e outros. Tamb&eacute;m moro na propriedade, estou diariamente supervisionando o meu neg&oacute;cio e n&atilde;o tenho gastos pessoais despropositados. <br />Jo&atilde;o, honestamente e despido de qualquer petul&acirc;ncia: se n&atilde;o consigo fazer meu neg&oacute;cio gerar renda, quem mais poderia? Devo vender o meu neg&oacute;cio a algu&eacute;m mais competente? <br />Um grande abra&ccedil;o. <br />

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  • Giovani Giotti Luis Eduardo Magalhães - BA 06/06/2007 00:00

    Senador Arthur Virgilio, sou agricultor e quero dizer que, apesar de n&atilde;o concordar com seu ponto-de-vista em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; pol&iacute;tica econ&ocirc;mica, admiro muito seu trabalho no Senado. Apesar das falsas not&iacute;cias que est&aacute; tudo bem no setor agr&iacute;cola, a verdade &eacute; outra: somente este ano 158 mil agricultores abandonaram o campo, e lhe pergunto: O que v&atilde;o fazer nas cidades? S&oacute; para se ter uma id&eacute;ia: o agricultor que tem uma receita bruta anual de US$ 100.000 d&oacute;lares (que no inicio do Governo Lula valia R$ 320.000,00 reais), hoje, com a atual taxa do c&acirc;mbio, os mesmos US$ 100 mil d&oacute;lares valem apenas R$ 193.000,0. Mas os nossos custos subiram mais de 60% s&oacute; este ano. Um dos fatores que torna nosso custo elevado &eacute; o pre&ccedil;o do diesel. N&atilde;o faz sentido convivermos com um aumento acima de 200% no combust&iacute;vel, pois nestes &uacute;ltimos 4 anos o barril do petr&oacute;leo subiu apenas 90%. Outro fator que pesa muito s&atilde;o os defensivos. S&oacute; para o senhor ter uma id&eacute;ia: um determinado principio ativo que aqui no Brasil custa R$ 500,00 na Argentina custa R$100,00. E aqui ele n&atilde;o &eacute; liberado para o nosso o uso com a desculpa que o produto pode prejudicar a sa&uacute;de e o meio ambiente. Ai cabe a pergunta: como podemos importar o arroz, trigo e o milho da Argentina que s&atilde;o produzidos com o mesmo defensivo? <br />Senador, cobre medidas urgentes, nem que para isso tenha que obstruir as vota&ccedil;&otilde;es. O agricultor brasileiro n&atilde;o pode entregar suas terras baratas aos americanos como est&aacute; ocorrendo em nosso Pa&iacute;s. S&oacute; para que o senhor tenha no&ccedil;&atilde;o, saiba que est&atilde;o vindo grupos de americanos, europeus, etc, para comprar grandes &aacute;reas em nosso Pa&iacute;s. <br />Os agricultores est&atilde;o se organizando para voltar a Bras&iacute;lia. S&oacute; que desta vez muitos est&atilde;o revoltados. As consequ&ecirc;ncias?? Ningu&eacute;m sabe o que pode ocorrer. <br />Para maiores informa&ccedil;&otilde;es pode procurar a bancada ruralista que o Sr. ver&aacute; o tamanho do problema. <br />Sem mais, Giovani Giotti.

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  • Emanuel Geraldo C. de Oliveira Imperatriz - MA 06/06/2007 00:00

    Jo&atilde;o Batista, gostaria que voc&ecirc;s comentassem o seguinte: 1) Segundo a Dow Agrosciences, em seu boletim bimestral pecu&aacute;rio numero 5, edi&ccedil;&atilde;o 29, de mar&ccedil;o/abril de 2007, as exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras aumentaram 42% em volume e 54% em faturamento, no primeiro trimestre de 2007 quando comparado ao mesmo per&iacute;odo de 2006. 2) Por que ent&atilde;o os pre&ccedil;os n&atilde;o melhoram para o produtor? Aftosa &eacute; s&oacute; conversa fiada, j&aacute; que as exporta&ccedil;&otilde;es aumentam a cada ano. 3) Os frigor&iacute;ficos est&atilde;o se revelando um excelente negocio (comenta-se que esta semana foi negociado o Vale do Tocantins, de Imperatriz - Ma para um grupo que j&aacute; tem outros seis!); Obrigado.

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  • Amauri Moraes Cabo Frio - RJ 06/06/2007 00:00

    Ola Jo&atilde;o Batista. O futuro chegou e o Brasil continua o mesmo. S&oacute; para lembrar: O ex-senador Ney Suassuna falou, na &eacute;poca da CPI dos Sanguessugas, que &ldquo;todo parlamentar tira uma casquinha no or&ccedil;amento que consegue liberar&rdquo;. E o dinheiro do dossi&ecirc; dos Aloprados?? R$ 1.700.000,00 n&atilde;o t&ecirc;m dono? De onde veio? N&atilde;o h&aacute; culpados??? E o apag&atilde;o da Sa&uacute;de?? Ningu&eacute;m fala mais nada??? E o novo ministro da Agricultura, j&aacute; esta ajudando o agroneg&oacute;cio??? Um abra&ccedil;o. Amauri.

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  • Cláudio Sérgio Pretto Água Boa - MT 06/06/2007 00:00

    Dias atrás eu enviei um email à Rede Globo e expus o mesmo aqui, falando da minha indignação sobre notícias infundadas sobre o agronegócio dadas por eles em seus telelejornais e como não obtive resposta enviei outro email que segue abaixo:<br />

    "Senhores, espero que tenham lido meu email sobre a reportagem do agronegócio do dia 1º de maio.<br />

    Aguardo resposta sobre isso e também mais consciência dos redatores/jornalistas em próximas reportagens sobre o agronegócio, pois enviei cópia do email que lhes enviei para todo o Brasil, associações, sindicatos, sites de agronegócio tem conhecimento sobre isso.<br />

    E digo mais uma coisa todo o setor do agronegócio está revoltado com o jornalismo da Rede Globo e isto não é recente.<br />

    Obrigado pela atenção, aguardo resposta".<br />

    <br />

    Hoje foi -me enviado a resposta da redação do Jornal da Globo, segue abaixo:<br />

    "Cláudio,<br />

    Suas considerações foram bem recebidas e serão encaminhadas aos nossos editores e/ou produtores.<br />

    Cordialmente,<br />

    Central Globo de Comunicação"<br />

    <br />

    Espero que realmente tenha servido para alguma coisa minha manifestação.<br />

    <br />

    <br />

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  • Renato Ferreira Dourados - MS 06/06/2007 00:00

    João Batista: Somos fiéis ao seu programa, e venho através deste, que você ressalte a importância de um seguro rural digno, fiscalizado, auditado, monitorado, e outros, para que possamos ter mais tranquilidade na nossas finanças.<br />

    Este BIG PROBLEMA de rolagem de dívidas, se dá realmente por três frustações de safra.<br />

    O agricultor só paga conta com colheita, isto é grão fisico, no contrário o que ele tem para vender; se não; os bens....<br />

    [email protected]

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  • Romano Rodrigo Markoski Seberi - RS 05/06/2007 00:00

    Porque o agricultor brasileiro não é chamado de herói em vez de caloteiro? <br />

    Porque o agricultor brasileiro tem sempre que pagar o pato?<br />

    Porque nunca tivemos polica agricola?<br />

    porque.....?<br />

    São tantas perguntas sem resposta tamanha a indignação da nossa classe. O Mato Grosso esta falido e os outros estados produtores vem atrás. Ai a conab anuncia 130 MILHÕES DE TONELADAS!!!!!!!!! O QUE ADIANTA SE ESTAMOS TODOS ENGESSADOS!!!! é banco, é enpresas particulares, posto de combústiveis, agiotas ...<br />

    E a máfia de brasilia deita e rola. hora bolas somos brasileiros isso é normal!!!.<br />

    Vamos parar de plantar,vamos fazer um paradaço!!, vamos esquecer o que somos por um ano, dúvido que o LULA não venha comer na palma das nossas maõs!! "NÃO TA MORTO QUEM PELEIA"!!!

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  • Renato Ferreira Dourados - MS 05/06/2007 00:00

    João Batista!!, hoje foi unanime a união dos agricultores da grande Dourados. <br />

    Perguntei ao gerente se ele ralmente esta vendo a nossa dificuldade, ou acha que estamos ali para fingir, e com isto, ficar rico.<br />

    A sociedade de nossa cidade não nos apoiou no ano passado; hoje ja fechou mais de 170 lojas, e o que se ve, é placas de aluga e vende-se.<br />

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  • Paulo Adriano Cervo Sapezal - MT 05/06/2007 00:00

    <p>&quot;PORQUE A AGRICULTURA VAI BEM E O AGRICULTOR EST&Aacute; MAL'. Pessoal, vejam uma demonstra&ccedil;&atilde;o de mobiliza&ccedil;&atilde;o na mensagem enviada pelo Sindicato de Dourados (leia abaixo)... Interessante, sentimos em nossa regi&atilde;o que os agricultores est&atilde;o apreensivos com as parcelas de investimento e rolagem vencidas ou vencendo. Precisamos de uma metodologia de trabalho unificada, a maioria nao sabe como agir individualmente, temos que buscar solu&ccedil;&otilde;es conjuntas, articuladas, caso contrario n&atilde;o h&aacute; intera&ccedil;&atilde;o de for&ccedil;as, t&atilde;o necess&aacute;rias e t&atilde;o dissipadas no caso do setor agropecu&aacute;rio.... <br />O relato do Sr. Mario Klein &eacute; tamb&eacute;m bastante elucidativo, todos os agricultores t&ecirc;m que ter estes n&uacute;meros de suas realidades locais e regionais na cabe&ccedil;a &eacute; crucial para estarmos em todas as oportunidades mostrando para a popula&ccedil;&atilde;o a triste e caluniosa situa&ccedil;&atilde;o do setor produtivo, onde por mais que o agricultor esteja sendo triturado por um modelo econ&ocirc;mico que lhe usurpa toda e qualquer possibilidade de gera&ccedil;&atilde;o de renda, &eacute; caluniado diariamente com campanhas que denigrem sua imagem perante a opini&atilde;o publica, onde os governos e ate setores irrespons&aacute;veis da pr&oacute;pria classe, se esfor&ccedil;am ao Maximo para transmitir uma falsa mensagem de que o problema no campo foi resolvido, que a produ&ccedil;&atilde;o aumentou e esta tudo bem.<br /><br /><br />Prezados Senhores: <br /><br />Pedir prorroga&ccedil;&atilde;o &eacute; uma necessidade, mas n&atilde;o &eacute; a solu&ccedil;&atilde;o. <br />Precisamos solucionar com urg&ecirc;ncia a perda de renda do setor agr&iacute;cola, n&atilde;o podemos prorrogar d&iacute;vidas agr&iacute;colas todos os anos. <br />Mais alguns anos com renda negativa, o Agricultor ter&aacute; que entregar as terras ao Governo. Tem quem acredite, que &eacute; isto que est&atilde;o pretendendo. <br />O pre&ccedil;o da comida cai mais de 40% desde 1994 e o campo transfere 1 trilh&atilde;o de renda para as cidades. Pesquisa coordenada pelo professor Geraldo Sant'Ana Camargo para o Centro de Estudos Avan&ccedil;ados em Economia Aplicada, Cepea, da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/Usp) somente de 2002 a 2005, segundo o Cepea, o campo perdeu 150 Bilh&otilde;es de renda. <br />Portanto, desde a implanta&ccedil;&atilde;o do Plano Real, houve um brutal descompasso entres os custos de produ&ccedil;&atilde;o e receitas, gerando esta grande perda de renda. <br />Em Dezembro de 1994, em Passo Fundo (RS) uma saca de soja valia em m&eacute;dia R$ 11,00, hoje vale R$ 28,00, varia&ccedil;&atilde;o no per&iacute;odo de 155%. O Milho variou de R$ 7,00 a R$ 17,00 = 143%. No mesmo per&iacute;odo, o &Oacute;leo Diesel aumentou 503% de R$ 0,29 para R$ 1,75 a M&atilde;o de Obra aumentou 443% o sal&aacute;rio foi de R$ 70,00 para R$ 380,00. A Ur&eacute;ia aumentou 270% em Passo Fundo, foi de R$ 237,00 para R$ 875,00. A Energia El&eacute;trica subiu 250%, a infla&ccedil;&atilde;o desde o plano Real, dependendo do &iacute;ndice, chega perto dos 300%. Portanto, precisamos uma solu&ccedil;&atilde;o para estancar a perda de renda. Sem renda, o produtor n&atilde;o tem como pagar as prorroga&ccedil;&otilde;es. Precisamos Estudar medidas de Compensa&ccedil;&atilde;o, trocar nossas reservas para Euro, plantar menos para for&ccedil;ar uma alta, faltar comida. N&atilde;o podemos continuar nesta situa&ccedil;&atilde;o. Como est&aacute;, n&atilde;o pode ficar. <br /><br />M&aacute;rio Klein, Passo Fundo - RS. <br /><br /><br />Agricultores v&atilde;o pedir 10 anos de alongamento de d&eacute;bitos rurais <br /><br />C&iacute;cero Faria, Dourados <br /><br />Mais dez anos de prazo para o pagamento das d&iacute;vidas de custeio e vencimento, contra&iacute;das a partir de 2003, e dois anos de car&ecirc;ncia. Essa ser&aacute; a proposta de alongamento que os agricultores endividados de Dourados e regi&atilde;o far&atilde;o ao Banco do Brasil na pr&oacute;xima semana. <br />Sobre esse d&eacute;bito dever&atilde;o ser aplicados juros de 3% ao ano ou o equivalente a 30% da taxa Selic, hoje em 12,5%, explicou ontem representante da comiss&atilde;o de agricultura do Sindicato Rural de Dourados, C&eacute;sar Roberto Dierings. <br />A decis&atilde;o foi tomada no come&ccedil;o da noite de quinta-feira, durante reuni&atilde;o com cerca de 200 produtores, reunidos no audit&oacute;rio do Sindicato Rural, para discutir as dificuldades de honrar os compromissos e tirar proposta &uacute;nica para ser encaminhada ao agente financeiro. <br />E os agricultores t&ecirc;m pressa para encaminhar o problema: no pr&oacute;ximo dia 15 vencem as parcelas do custeio 2006/2007 e duas da prorroga&ccedil;&atilde;o das safras anteriores. Isso significa que dever&atilde;o ser quitadas tr&ecirc;s presta&ccedil;&otilde;es de uma s&oacute; vez. <br />Na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira, os agricultores ir&atilde;o entregar na ag&ecirc;ncia de agroneg&oacute;cios do Banco do Brasil em Dourados as cartas solicitando o alongamento da d&iacute;vida, alegando incapacidade financeira de pagar as parcelas. <br />Dierings disse que foi recomendado ao produtor &quot;pagar o que puder ao banco no dia 15&quot;, mas reconheceu que de 300 a 400 deles n&atilde;o poder&atilde;o honrar totalmente o d&eacute;bito de custeio e investimento. Em Dourados, foram assinados em torno de 650 contratos de custeio na &uacute;ltima safra de ver&atilde;o. <br />Durante a reuni&atilde;o dos produtores na quinta-feira, havia a informa&ccedil;&atilde;o de que o Banco do Brasil poderia retardar em 90 dias o pagamento das parcelas a vencer no dia 15 de junho, para a realiza&ccedil;&atilde;o da colheita do milho safrinha. Esse f&ocirc;lego extra daria um quadro mais claro de como ficaria a situa&ccedil;&atilde;o financeira do setor agr&iacute;cola regional. <br />Na reuni&atilde;o de ontem, em Cuiab&aacute;, do Conselho Deliberativo do FCO, a proposta de prorroga&ccedil;&atilde;o das d&iacute;vidas de investimentos dos agricultores estava na pauta de delibera&ccedil;&atilde;o. <br /></p>

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  • José Fernando Sanson Pimenta Bueno - RO 05/06/2007 00:00

    Gostaria de aprender a f&oacute;rmula de produtividade de nobre Senador Renan de como ele consegue com a venda de 750 cabe&ccedil;as e um rebanho de 1700 cabe&ccedil;as obter renda de 1.900.000, 00. 1- ser&aacute; que o rebanho &eacute; de alta elite? 2 - com esse n&uacute;mero mal consigo custear minha propriedade, sem entrar no vermelho. 3 - hoje n&atilde;o sei se tenho d&oacute; ou inveja de quem tem umas 10000 cabe&ccedil;as. Convide-o para um v&iacute;deo confer&ecirc;ncia.

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  • Márcio Beloti Navirai - MS 05/06/2007 00:00

    S&oacute; uma compara&ccedil;&atilde;o, em 2003 com o valor de um d&oacute;lar eu comprava dois litros e meio de diesel, hoje compro um litro. Com quem esta ficando esta diferen&ccedil;a? Por que o agricultor e os caminhoneiros t&ecirc;m que pagar a conta sempre?

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  • Renato Ferreira Dourados - MS 05/06/2007 00:00

    Corruptos!!!!<br />Todos os dias, sem exce&ccedil;&atilde;o, vemos corruptos roubando descaradamente, alguns indo para a cadeia e, logo ap&oacute;s, serem liberados.<br />Esta frequ&ecirc;ncia tornou-se admiss&iacute;vel, pelos eleitores e contribuintes.<br />Pe&ccedil;o encarecidamente que estes nossos representantes, coloquem a m&atilde;o na cabe&ccedil;a, olhem para a popula&ccedil;&atilde;o, e fa&ccedil;am alguma coisa para ajudar.<br />Pol&iacute;ticos do Brasil n&atilde;o acabem com a mat&eacute;ria prima de voc&ecirc;s, poupem os eleitores de fartos absurdos, TRABALHEM!!!!

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  • Frita Herrmann Rondonópolis - MT 04/06/2007 00:00

    Sexta-feira dia 01/06 fui a trading (Bunge) fixar uma quantia de soja. Para tal c&aacute;lculo eles usaram o dolar a 1,902. Tudo bem, &eacute; a vida. No mesmo dia cotei com a mesma empresa fertilizante para o plantio (se &eacute; que vou plantar). Dai a surpresa: para tal c&aacute;lculo eles usaram o d&oacute;lar de 2,05. Veja como somos idiotas nas m&atilde;os destes grupos. Para comprar um d&oacute;lar, para vender outro. Amigos n&atilde;o sejamos est&uacute;pidos, DEIXEMOS NOSSAS &Aacute;REAS SEM PLANTAR, deve ser isso que eles querem.

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