Fala Produtor
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Renato Ferreira Dourados - MS 11/06/2007 00:00
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Waldir Sversutti Maringá - PR 08/06/2007 00:00
Vozes que clamam no deserto (do Vice-presidente José Alencar e João Batista Olivi)<br />
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A redução parcimoniosa, lenta, irritante e tardia das taxas de juros, tanto clamada pelo vice-presidente José Alencar e pelo jornalista e porta-voz dos agricultores Sr. João Batista Olivi, parece que ecoou, finalmente, no Banco Central, já que, afinal, os sábios do BC reduziram, desta vez, a taxa de juros em 0,5% mantendo-a ainda muito alta.<br />
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Quem sou eu para fazer ecoar minhas insistentes e irritantes reclamações dessas altas taxas de juros ? Sempre preocupado com a explosão da Dívida Pública Federal, sem necessidade alguma. A gangorra juros x cambio já vinha extremada faz muito tempo, causando um endividamento soberbo na DPF, para nossos filhos e netos pagarem no futuro. Aquele, o único, que poderia ouvir esse clamor, do vice presidente e de nosso porta voz, não se deu ao trabalho, nem mesmo de se recordar e fazer cumprir aquilo que tanto pregou em suas campanhas pela redução dos juros.<br />
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Certo, muito certo, esteve o vice presidente, que há poucos dias falou sobre os R$ 600 bilhões de reais que o governo Lula pagou em juros ao mercado no período do governo Lula e ressaltou que R$ 300 bilhões foram pagos sem necessidade, ao manter as taxas de juros reais acima daquilo que seria razoável em tempos passados e hj muito alta que é 6% aa.<br />
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Como “neste pais” não se cobra responsabilidade pelos erros dos governantes, a viúva vai que vai, agüentando esse aumento brutal em sua dívida pública. Para pagar essa dívida, seria necessário emitir moeda, muita moeda, mais que na época do governo pré-nazista da Alemanha, quando os títulos do governo alemão viraram pó e ninguém os recebiam mais em pagamento de qualquer coisa, tantas eram as emissões. Como isso não é possível, então o mercado financeiro se regala com tamanha insensatez.. <br />
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Quem é que vai pagar esse Trilhão e duzentos bilhões de reais que é a DPF hj no Brasil, extremada pelo capricho do mercado financeiro e pelo medo do presidente de que a inflação poderia voltar. Nenhuma vez sequer, tentou calibrar essa taxa de juros mantida absurdamente alta para estes tempos, com o medo de uns pontinhos a mais na inflação. <br />
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Preferiu esquecer do espetáculo do crescimento, causar todo esse dano ao setor produtivo, fechando indústrias de calçados e mais, inclusive confiscando indiretamente, mas de caso pensado, a renda da agricultura nestes últimos anos, não se importando nadica de nada, como diriam as baianas, se a atividade agrícola nas regiões de novas fronteiras ficam ou não inviáveis, pq aqui no Brasil é assim mesmo, o que acontece nesta semana, na próxima ninguém mais se lembra. <br />
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Luis Fernando Marasca Fucks Giruá - RS 07/06/2007 00:00
Olá, João Olivi! Muito obrigado pela sua atenção. O Notícias Agrícolas divulgou carta de Sr. Giovanni Giotti, onde relata sobre a diferença de preço de um determinado princípio ativo comercializado no Brasil e na Argentina. Pois é, triste realidade a nossa. Vivemos uma globalização ao contrário, com custos de produção locais e preços de commodities globais. Os nossos vizinhos do Mercosul fizeram seu dever de casa, tornando-se grandes competidores internacionais, exportando para o Brasil e o mundo. O Rio Grande do Sul neste contexto, talvez seja o Estado da Federação mais prejudicado, uma vez que as características edafoclimáticas do Cone Sul são semelhantes, ou seja, todos produzimos trigo, arroz, milho, linho, carnes, lã e outros cereais de clima temperado. Competimos todos pelo mesmo espaço em um mercado liberalizado para o comércio de commodities, mas engessado para a importação de insumos. Resultado: sempre perdemos, pois nossos custos são maiores. <br />Nesse contexto de grande complexidade, a frase máxima que talvez resuma as relações comerciais agrícolas do Brasil com a Argentina poderia ser esta, elaborada pelo Segundo vice-presidente de Nosso Sindicato: “a Argentina não tem produção suficiente para abastecer o Brasil, mas sim para esculhambar com nossos preços” (Carlos Alberto Bertão Marques). <br />Pelos meus cálculos, caso tivéssemos os mesmos custos dos insumos (incluindo o óleo diesel) que lhe passei, seria possível ter lucro na triticultura gaúcha, produzindo 1800 kg/ha de trigo e vendendo o a saca ao preço de R$ 15,00. <br />Outra constatação desanimadora, João Olivi, é de que a nossa agricultura (pelo menos a Gaúcha) sobrevive das tragédias alheias, ou seja, existe perspectiva de renda quando algum fator climático ou evento econômico adverso afeta o agronegócio em outro país. É difícil obter renda em condições de normalidade de mercado. Por outro lado, talvez nem isso seja verdade, pois hoje existe uma euforia sobre agroenergia (biocombustíveis) e mesmo assim, não conseguimos renda. <br />É claro que o dólar tem culpa nisso, mas caso não retirarmos as barreiras que impedem a redução do custo de produção, a agricultura será uma eterna marcha dos agoniados, para não dizer constantemente preocupados e estressados. <br />Tenho 34 anos de vida e outra constatação: este estado de coisas, para mim, não serve mais. A minha visão do futuro do agronegócio no Brasil é muito pessimista. Basta olhar o passado recente para verificar que a securitização e o PESA, soluções criadas para resolver o endividamento dos planos econômicos, já não consegue ser paga. Agora somos novamente devedores por conta de secas, altos custos, juros extorsivos e desvalorização cambial (acredite, tudo isso aconteceu comigo “concomitantemente”). <br />O que espero, hoje, de nossos dirigentes, é uma nova securitização com prazo mínimo de 20 anos e juros muito baixos. Havendo a securitização, estimo um prazo de dois anos (duas safras de soja) para que os problemas conjunturais do agronegócio, tais como custos, impostos e juros, comecem a ser solucionados. Não havendo isso, creio ser melhor abandonar a atividade, não arriscando o que ainda resta do patrimônio. Digo isso com propriedade, pois sou Engenheiro Agrônomo com Mestrado em Zootecnia pela UFRGS, MBA em Gestão Empresarial pelo curso de extensão da FGV, além de produtor rural que usa como ferramentas gerenciais princípios da qualidade total, software de gestão rural, planilhas eletrônicas de excel, internet, Google Earth Plus, GPS e outros. Também moro na propriedade, estou diariamente supervisionando o meu negócio e não tenho gastos pessoais despropositados. <br />João, honestamente e despido de qualquer petulância: se não consigo fazer meu negócio gerar renda, quem mais poderia? Devo vender o meu negócio a alguém mais competente? <br />Um grande abraço. <br />
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Giovani Giotti Luis Eduardo Magalhães - BA 06/06/2007 00:00
Senador Arthur Virgilio, sou agricultor e quero dizer que, apesar de não concordar com seu ponto-de-vista em relação à política econômica, admiro muito seu trabalho no Senado. Apesar das falsas notícias que está tudo bem no setor agrícola, a verdade é outra: somente este ano 158 mil agricultores abandonaram o campo, e lhe pergunto: O que vão fazer nas cidades? Só para se ter uma idéia: o agricultor que tem uma receita bruta anual de US$ 100.000 dólares (que no inicio do Governo Lula valia R$ 320.000,00 reais), hoje, com a atual taxa do câmbio, os mesmos US$ 100 mil dólares valem apenas R$ 193.000,0. Mas os nossos custos subiram mais de 60% só este ano. Um dos fatores que torna nosso custo elevado é o preço do diesel. Não faz sentido convivermos com um aumento acima de 200% no combustível, pois nestes últimos 4 anos o barril do petróleo subiu apenas 90%. Outro fator que pesa muito são os defensivos. Só para o senhor ter uma idéia: um determinado principio ativo que aqui no Brasil custa R$ 500,00 na Argentina custa R$100,00. E aqui ele não é liberado para o nosso o uso com a desculpa que o produto pode prejudicar a saúde e o meio ambiente. Ai cabe a pergunta: como podemos importar o arroz, trigo e o milho da Argentina que são produzidos com o mesmo defensivo? <br />Senador, cobre medidas urgentes, nem que para isso tenha que obstruir as votações. O agricultor brasileiro não pode entregar suas terras baratas aos americanos como está ocorrendo em nosso País. Só para que o senhor tenha noção, saiba que estão vindo grupos de americanos, europeus, etc, para comprar grandes áreas em nosso País. <br />Os agricultores estão se organizando para voltar a Brasília. Só que desta vez muitos estão revoltados. As consequências?? Ninguém sabe o que pode ocorrer. <br />Para maiores informações pode procurar a bancada ruralista que o Sr. verá o tamanho do problema. <br />Sem mais, Giovani Giotti.
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Emanuel Geraldo C. de Oliveira Imperatriz - MA 06/06/2007 00:00
João Batista, gostaria que vocês comentassem o seguinte: 1) Segundo a Dow Agrosciences, em seu boletim bimestral pecuário numero 5, edição 29, de março/abril de 2007, as exportações brasileiras aumentaram 42% em volume e 54% em faturamento, no primeiro trimestre de 2007 quando comparado ao mesmo período de 2006. 2) Por que então os preços não melhoram para o produtor? Aftosa é só conversa fiada, já que as exportações aumentam a cada ano. 3) Os frigoríficos estão se revelando um excelente negocio (comenta-se que esta semana foi negociado o Vale do Tocantins, de Imperatriz - Ma para um grupo que já tem outros seis!); Obrigado.
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Amauri Moraes Cabo Frio - RJ 06/06/2007 00:00
Ola João Batista. O futuro chegou e o Brasil continua o mesmo. Só para lembrar: O ex-senador Ney Suassuna falou, na época da CPI dos Sanguessugas, que “todo parlamentar tira uma casquinha no orçamento que consegue liberar”. E o dinheiro do dossiê dos Aloprados?? R$ 1.700.000,00 não têm dono? De onde veio? Não há culpados??? E o apagão da Saúde?? Ninguém fala mais nada??? E o novo ministro da Agricultura, já esta ajudando o agronegócio??? Um abraço. Amauri.
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Cláudio Sérgio Pretto Água Boa - MT 06/06/2007 00:00
Dias atrás eu enviei um email à Rede Globo e expus o mesmo aqui, falando da minha indignação sobre notícias infundadas sobre o agronegócio dadas por eles em seus telelejornais e como não obtive resposta enviei outro email que segue abaixo:<br />
"Senhores, espero que tenham lido meu email sobre a reportagem do agronegócio do dia 1º de maio.<br />
Aguardo resposta sobre isso e também mais consciência dos redatores/jornalistas em próximas reportagens sobre o agronegócio, pois enviei cópia do email que lhes enviei para todo o Brasil, associações, sindicatos, sites de agronegócio tem conhecimento sobre isso.<br />
E digo mais uma coisa todo o setor do agronegócio está revoltado com o jornalismo da Rede Globo e isto não é recente.<br />
Obrigado pela atenção, aguardo resposta".<br />
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Hoje foi -me enviado a resposta da redação do Jornal da Globo, segue abaixo:<br />
"Cláudio,<br />
Suas considerações foram bem recebidas e serão encaminhadas aos nossos editores e/ou produtores.<br />
Cordialmente,<br />
Central Globo de Comunicação"<br />
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Espero que realmente tenha servido para alguma coisa minha manifestação.<br />
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Renato Ferreira Dourados - MS 06/06/2007 00:00
João Batista: Somos fiéis ao seu programa, e venho através deste, que você ressalte a importância de um seguro rural digno, fiscalizado, auditado, monitorado, e outros, para que possamos ter mais tranquilidade na nossas finanças.<br />
Este BIG PROBLEMA de rolagem de dívidas, se dá realmente por três frustações de safra.<br />
O agricultor só paga conta com colheita, isto é grão fisico, no contrário o que ele tem para vender; se não; os bens....<br />
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Romano Rodrigo Markoski Seberi - RS 05/06/2007 00:00
Porque o agricultor brasileiro não é chamado de herói em vez de caloteiro? <br />
Porque o agricultor brasileiro tem sempre que pagar o pato?<br />
Porque nunca tivemos polica agricola?<br />
porque.....?<br />
São tantas perguntas sem resposta tamanha a indignação da nossa classe. O Mato Grosso esta falido e os outros estados produtores vem atrás. Ai a conab anuncia 130 MILHÕES DE TONELADAS!!!!!!!!! O QUE ADIANTA SE ESTAMOS TODOS ENGESSADOS!!!! é banco, é enpresas particulares, posto de combústiveis, agiotas ...<br />
E a máfia de brasilia deita e rola. hora bolas somos brasileiros isso é normal!!!.<br />
Vamos parar de plantar,vamos fazer um paradaço!!, vamos esquecer o que somos por um ano, dúvido que o LULA não venha comer na palma das nossas maõs!! "NÃO TA MORTO QUEM PELEIA"!!!
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Renato Ferreira Dourados - MS 05/06/2007 00:00
João Batista!!, hoje foi unanime a união dos agricultores da grande Dourados. <br />
Perguntei ao gerente se ele ralmente esta vendo a nossa dificuldade, ou acha que estamos ali para fingir, e com isto, ficar rico.<br />
A sociedade de nossa cidade não nos apoiou no ano passado; hoje ja fechou mais de 170 lojas, e o que se ve, é placas de aluga e vende-se.<br />
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Paulo Adriano Cervo Sapezal - MT 05/06/2007 00:00
<p>"PORQUE A AGRICULTURA VAI BEM E O AGRICULTOR ESTÁ MAL'. Pessoal, vejam uma demonstração de mobilização na mensagem enviada pelo Sindicato de Dourados (leia abaixo)... Interessante, sentimos em nossa região que os agricultores estão apreensivos com as parcelas de investimento e rolagem vencidas ou vencendo. Precisamos de uma metodologia de trabalho unificada, a maioria nao sabe como agir individualmente, temos que buscar soluções conjuntas, articuladas, caso contrario não há interação de forças, tão necessárias e tão dissipadas no caso do setor agropecuário.... <br />O relato do Sr. Mario Klein é também bastante elucidativo, todos os agricultores têm que ter estes números de suas realidades locais e regionais na cabeça é crucial para estarmos em todas as oportunidades mostrando para a população a triste e caluniosa situação do setor produtivo, onde por mais que o agricultor esteja sendo triturado por um modelo econômico que lhe usurpa toda e qualquer possibilidade de geração de renda, é caluniado diariamente com campanhas que denigrem sua imagem perante a opinião publica, onde os governos e ate setores irresponsáveis da própria classe, se esforçam ao Maximo para transmitir uma falsa mensagem de que o problema no campo foi resolvido, que a produção aumentou e esta tudo bem.<br /><br /><br />Prezados Senhores: <br /><br />Pedir prorrogação é uma necessidade, mas não é a solução. <br />Precisamos solucionar com urgência a perda de renda do setor agrícola, não podemos prorrogar dívidas agrícolas todos os anos. <br />Mais alguns anos com renda negativa, o Agricultor terá que entregar as terras ao Governo. Tem quem acredite, que é isto que estão pretendendo. <br />O preço da comida cai mais de 40% desde 1994 e o campo transfere 1 trilhão de renda para as cidades. Pesquisa coordenada pelo professor Geraldo Sant'Ana Camargo para o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, Cepea, da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/Usp) somente de 2002 a 2005, segundo o Cepea, o campo perdeu 150 Bilhões de renda. <br />Portanto, desde a implantação do Plano Real, houve um brutal descompasso entres os custos de produção e receitas, gerando esta grande perda de renda. <br />Em Dezembro de 1994, em Passo Fundo (RS) uma saca de soja valia em média R$ 11,00, hoje vale R$ 28,00, variação no período de 155%. O Milho variou de R$ 7,00 a R$ 17,00 = 143%. No mesmo período, o Óleo Diesel aumentou 503% de R$ 0,29 para R$ 1,75 a Mão de Obra aumentou 443% o salário foi de R$ 70,00 para R$ 380,00. A Uréia aumentou 270% em Passo Fundo, foi de R$ 237,00 para R$ 875,00. A Energia Elétrica subiu 250%, a inflação desde o plano Real, dependendo do índice, chega perto dos 300%. Portanto, precisamos uma solução para estancar a perda de renda. Sem renda, o produtor não tem como pagar as prorrogações. Precisamos Estudar medidas de Compensação, trocar nossas reservas para Euro, plantar menos para forçar uma alta, faltar comida. Não podemos continuar nesta situação. Como está, não pode ficar. <br /><br />Mário Klein, Passo Fundo - RS. <br /><br /><br />Agricultores vão pedir 10 anos de alongamento de débitos rurais <br /><br />Cícero Faria, Dourados <br /><br />Mais dez anos de prazo para o pagamento das dívidas de custeio e vencimento, contraídas a partir de 2003, e dois anos de carência. Essa será a proposta de alongamento que os agricultores endividados de Dourados e região farão ao Banco do Brasil na próxima semana. <br />Sobre esse débito deverão ser aplicados juros de 3% ao ano ou o equivalente a 30% da taxa Selic, hoje em 12,5%, explicou ontem representante da comissão de agricultura do Sindicato Rural de Dourados, César Roberto Dierings. <br />A decisão foi tomada no começo da noite de quinta-feira, durante reunião com cerca de 200 produtores, reunidos no auditório do Sindicato Rural, para discutir as dificuldades de honrar os compromissos e tirar proposta única para ser encaminhada ao agente financeiro. <br />E os agricultores têm pressa para encaminhar o problema: no próximo dia 15 vencem as parcelas do custeio 2006/2007 e duas da prorrogação das safras anteriores. Isso significa que deverão ser quitadas três prestações de uma só vez. <br />Na próxima terça-feira, os agricultores irão entregar na agência de agronegócios do Banco do Brasil em Dourados as cartas solicitando o alongamento da dívida, alegando incapacidade financeira de pagar as parcelas. <br />Dierings disse que foi recomendado ao produtor "pagar o que puder ao banco no dia 15", mas reconheceu que de 300 a 400 deles não poderão honrar totalmente o débito de custeio e investimento. Em Dourados, foram assinados em torno de 650 contratos de custeio na última safra de verão. <br />Durante a reunião dos produtores na quinta-feira, havia a informação de que o Banco do Brasil poderia retardar em 90 dias o pagamento das parcelas a vencer no dia 15 de junho, para a realização da colheita do milho safrinha. Esse fôlego extra daria um quadro mais claro de como ficaria a situação financeira do setor agrícola regional. <br />Na reunião de ontem, em Cuiabá, do Conselho Deliberativo do FCO, a proposta de prorrogação das dívidas de investimentos dos agricultores estava na pauta de deliberação. <br /></p>
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José Fernando Sanson Pimenta Bueno - RO 05/06/2007 00:00
Gostaria de aprender a fórmula de produtividade de nobre Senador Renan de como ele consegue com a venda de 750 cabeças e um rebanho de 1700 cabeças obter renda de 1.900.000, 00. 1- será que o rebanho é de alta elite? 2 - com esse número mal consigo custear minha propriedade, sem entrar no vermelho. 3 - hoje não sei se tenho dó ou inveja de quem tem umas 10000 cabeças. Convide-o para um vídeo conferência.
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Márcio Beloti Navirai - MS 05/06/2007 00:00
Só uma comparação, em 2003 com o valor de um dólar eu comprava dois litros e meio de diesel, hoje compro um litro. Com quem esta ficando esta diferença? Por que o agricultor e os caminhoneiros têm que pagar a conta sempre?
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Renato Ferreira Dourados - MS 05/06/2007 00:00
Corruptos!!!!<br />Todos os dias, sem exceção, vemos corruptos roubando descaradamente, alguns indo para a cadeia e, logo após, serem liberados.<br />Esta frequência tornou-se admissível, pelos eleitores e contribuintes.<br />Peço encarecidamente que estes nossos representantes, coloquem a mão na cabeça, olhem para a população, e façam alguma coisa para ajudar.<br />Políticos do Brasil não acabem com a matéria prima de vocês, poupem os eleitores de fartos absurdos, TRABALHEM!!!!
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Frita Herrmann Rondonópolis - MT 04/06/2007 00:00
Sexta-feira dia 01/06 fui a trading (Bunge) fixar uma quantia de soja. Para tal cálculo eles usaram o dolar a 1,902. Tudo bem, é a vida. No mesmo dia cotei com a mesma empresa fertilizante para o plantio (se é que vou plantar). Dai a surpresa: para tal cálculo eles usaram o dólar de 2,05. Veja como somos idiotas nas mãos destes grupos. Para comprar um dólar, para vender outro. Amigos não sejamos estúpidos, DEIXEMOS NOSSAS ÁREAS SEM PLANTAR, deve ser isso que eles querem.
Pra que trabalhar..<br />
Nunca gostei de estudar, mas, meu pai conseguiu que eu chegasse até o primeiro semestre da faculdade; resolvi parar e ir trabalhar na fazenda. Ao longo de 11 anos, colhemos, plantamos, fomos motivos de artigoas na Veja, Jornal Nacional, Agrishow, etc, sempre alavancando a economia do país.<br />
Ao mesmo tempo olhava para alguns vizinhos, e estes não faziam nada, tereré, deitado na rede, o gado magro, cercas ruins,etc.<br />
Hoje eu estou começando a clariar o cabelo e endividado.<br />
E lembra do meu vizinho, ele está do mesmo jeito, cabelo preto, tranquilo, na rede, tereré, e não deve nada.<br />
CONCLUSÃO: Trabalhar pra perder o que temos; só pode ser história de agricultor..