Fala Produtor

  • Maurício Gardin Cruzeiro do Sul - PR 27/07/2007 00:00

    Todas essas mudanças na economia só tem servido para tirar a renda do agricultor, sem que ele receba nada em troca. Como nós, agricultores, vamos pagar nossas dívidas, se não temos renda??? Pois se vendermos nossa soja a 26 reais, com um custo de também 26 reais, o que podemos fazer?? Esse câmbio vai levar o produtor à falência... É preciso mudar a politica agricola do Brasil para que o agricultor tenha renda. Agricultor sem renda não paga dívidas... Pensem nisso...

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  • ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 27/07/2007 00:00

    Não quero mais ser governado por NIBELUNGOS sejam eles de que partido político forem....CHEGA!<br />

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    Nibelungos:<br />

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    Anões*, donos das riquezas subaquáticas e subterrâneas, sedentos de ouro e de poder, querendo dominar os elementos e os homens. Vivem uma felicidade irrisória e precária, sonhando construir pela força e pela astúcia um império de sonho, cujas construções estão predestinadas a um rápido desabamento. São como que obcecados pela necessidade de humilhar, de caçoar, de ofender, de dominar tudo que é maior, mais forte e mais rico que eles. Simbolizam a megalomania da gente miúda, as capacidades exageradas pela imaginação, a ambição desmedida dos homens. São como forças do inconsciente que, impelindo a uma cobiça insaciável, resultam finalmente na morte. Simbolizam também as empresas humanas destinadas, como o universo, a uma inexorável destruição.<br />

    Meu maior medo é que muita gente pratica em sua casa ou sua atividade, aquilo que tanto condena nos governantes. <br />

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    Néo-Nibelungos.... detesto vocês mais do que os políticos verdadeiros.<br />

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    Att, Telmo Heinen - Formosa (GO)

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 27/07/2007 00:00

    Sobre o comentário postado pelo Sr. Guilherme Frederico Lamb - Assis/SP em 26/07/2007 – “ Crise agrícola, estamos perdendo oportunidades valiosas “ em que analisa o Artigo de Tânia Tozzi: "Preços atingem níveis históricos, mas produtor não pode comemorar" da (Rural Business)<br />

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    Quanto às frases iniciais, tudo bem. Mas não concordo com a frase de Tânia: “ A falta de políticas para o setor rural brasileiro vem impossibilitando que os produtores nacionais aproveitem os preços históricos atingidos hoje pelas Bolsas internacionais “<br />

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    Temos sim uma Lei de Política Agrícola e de Preços Mínimos, inclusive um capitulo na na Constituição que prevêem e asseguram rentabilidade mínima para o setor agrícola aos níveis das demais atividades. É só buscá-los, usá-los, fazer que sejam respeitados.<br />

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    O que não existe é uma cobrança eficiente do setor em cima do governo pelo cumprimento da Lei agrícola. Nossas entidades representativas preferem sempre o pires na mão. E já faz mais de 150 anos, que a atividade rural vem transferindo renda para as cidades através de vários artifícios, ora com confisco cambial declarado, como nos tempos de Delfim Neto, e ora com confisco cambial branco, mal intencionado, como este de agora “ moda Lula “, através da baixa forçada da cotação do dólar.<br />

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    Para fazer caridade aos turistas nacionais em detrimento do turista do exterior que conseguem minguados reais pelos seus dólares, e também numa inversão clara desfavorável ao emprego de nossos jovens, e aos produtos exportáveis “ deste país”, que, sujeito aos custos em reais, não conseguem competir com os custos internacionais, já que estes trabalham sem os juros idiotas e sem essa carga tributária insana que insistem em manter “ neste país “ . Em resumo, não praticam a verdade cambial e esta resulta em preços mascarados, em prejuízos de uns (produtores) para refestelar a outros (especuladores e folgados), que, sem nada entender de custos de produção, ainda vaiam a vontade o patrocinador dessa festança, numa tremenda demonstração de má educação inoportuna.<br />

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    Em comentários anteriores neste precioso espaço já manifestei meu pensamento de que, esse roubo que se pratica em cima da renda do agricultor em troca de novas e constantes prorrogações de débitos, que só fazem agravar a situação do agricultor, só terá fim, na hora e dia, que todos entrarem na justiça contra “ esse equívoco” , injusto e desonesto procedimento dos gestores do mercado financeiro, enfim “ autoridades monetárias “ que transferem (?) através de vários e constantes artifícios, a renda do agricultor há mais de 150 anos, todos os anos, e sem piedade.<br />

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    Agora a última do Frei Beto:<br />

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    Certamente ele gostaria que o agricultor produzisse de graça para ele e seus protegidos. Se existem 800 milhões de pessoas que sobrevivem em desnutrição crônica, pode saber que todos nós lamentamos tanto quanto ele. Ou ele pensa que só ele tem consciência e coração ? Mas essa gente está assim porque não podem pagar pelos alimentos que necessitam. Seus governantes preferem guerras intermináveis, que impedem a produção por lá. Os agricultores brasileiros não tem culpa e nada a ver com isso, de modo que Frei Beto e seus amigos Chávez, Fidel e Morales podem verberar à vontade, vamos continuar achando graça... Nossa vingança sará maligna, como dizia sempre o personagem de Chico Anísio em seus programas humorísticos.<br />

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  • Paulo José Iuhniseki São Gabriel do Oeste - MS 26/07/2007 00:00

    O que os politicos, o governo e as multinacionais pensam sobre a agricultura:<br />

    Eles não querem uma agricultura forte e independente, pois a comida iria ficar cara e assim não poderiam desviar os recursos. Nos agricultores, ajudamos o governo, pois aumentamos a produtividade, incorporamos áreas novas para produção de grãos, se endividamos e agora precisamos produzir para pagar a contas. Veja a safrinha, maior área plantada da história. Quem lucrou com isso, foi so o governo e as multinacionais. Temos que repensar a forma de nos agirmos para sobreviver e tornarmos independente deste sugadores.<br />

    Eles usam nosso individualismo e nossa desorganização, para perpetuar no poder e ganhar muito dinheiro. As ONGS estão aqui para ajudar nesta politica. Um abraço<br />

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  • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP 26/07/2007 00:00

    Crise agricola, estamos perdendo oportunidades valiosas... Caro Jo&atilde;o Batista, Repasso um texto que recebi agora e que s&atilde;o as palavras da minha boca. Segue o texto: <br />&quot;Pre&ccedil;os atingem n&iacute;veis hist&oacute;ricos, mas produtor n&atilde;o pode comemorar&quot; - (Rural Business) &ndash; A falta de pol&iacute;ticas para o setor rural brasileiro vem impossibilitando que os produtores nacionais aproveitem os pre&ccedil;os hist&oacute;ricos atingidos hoje pelas Bolsas internacionais, como forma de conseguirem se capitalizar e darem in&iacute;cio a uma retomada de crescimento, deixando para tr&aacute;s a crise em que v&ecirc;m sofrendo ano ap&oacute;s ano, enfatiza T&acirc;nia Tozzi, analista de mercado da Rural Business. <br />Segundo a analista, &quot;o d&oacute;lar consome a maior parte da lucratividade do produtor e impede que este amplie suas margens de lucros, a fim de cobrir ao menos parte das imensas d&iacute;vidas que carrega das &uacute;ltimas duas safras e conseguir planejar estrat&eacute;gias para crescer e suportar a nova fase baixista que certamente vir&aacute; daqui a alguns anos&quot;. <br />Os produtores de soja de Mato Grosso, por exemplo, respons&aacute;veis por 26% da safra nacional da oleaginosa, j&aacute; convivem em julho com a saca do gr&atilde;o, em d&oacute;lar, valendo um dos mais altos pre&ccedil;os da hist&oacute;ria, atingindo at&eacute; este dia 25 uma m&eacute;dia de US$ 15,38, valor superado apenas em abril de 2004. <br />Entretanto, enquanto em abril de 2004 o produtor embolsava 47,72 reais por cada saca comercializada, hoje consegue receber apenas 28,92 reais, amargando uma perda de 18,80 reais por saca de soja comercializada, apenas com a defasagem cambial. <br />Tozzi enfatiza que a situa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o seria t&atilde;o cr&iacute;tica se os custos de produ&ccedil;&atilde;o tivessem recuado na mesma propor&ccedil;&atilde;o em que a moeda americana foi se defasando frente a brasileira. &ldquo;Mas no campo a realidade &eacute; distinta, com os custos voltando a subir, deixando muito produtor preocupado em como conseguir&aacute; fechar as contas desta temporada 2006/07, caso a safrinha de milho ou outra cultura semeada na chamada segunda safra n&atilde;o atinja os n&iacute;veis de produtividade esperados&rdquo;. <br />Se levarmos em considera&ccedil;&atilde;o o acumulado de 2007 (1&ordm; de janeiro a 25 de julho), vemos que o produtor mato-grossense opera com uma m&eacute;dia de pre&ccedil;os de US$ 13,26 a saca, superando o patamar registrado em todo o ano de 2004, de US$ 13. <br />Entretanto, a m&eacute;dia atual de cota&ccedil;&atilde;o do mercado f&iacute;sico mato-grossense, segundo os dados do IPAR (&iacute;ndice de Pre&ccedil;os Rural Business), n&atilde;o passa de 26,79 reais por saca, mostrando uma desvaloriza&ccedil;&atilde;o de 29,5% frente &agrave; m&eacute;dia de 2004, de 38 reais. <br />Levando-se em considera&ccedil;&atilde;o o volume de soja colhido este ano no Mato Grosso, de 15,27 milh&otilde;es de toneladas, &eacute; poss&iacute;vel dizer que hipoteticamente o produtor local est&aacute; deixando de ganhar hoje mais de 2,85 bilh&otilde;es de reais, apenas pela desvaloriza&ccedil;&atilde;o do real frente ao d&oacute;lar, que em 2004 atingiu m&eacute;dia de 2,928 e hoje j&aacute; opera com m&eacute;dia de 2,024. <br />&quot;Esta na hora do produtor se mobilizar, voltar &agrave;s estradas e mostrar ao governo que alguma atitude dr&aacute;stica e r&aacute;pida precisa ser tomada. Se o presidente Lula e sua equipe econ&ocirc;mica acreditam que n&atilde;o pode se mexer o c&acirc;mbio, que crie ent&atilde;o mecanismos para minimizar os custos de produ&ccedil;&atilde;o e dar outras garantias ao produtor, pois do contr&aacute;rio em pouco tempo a produ&ccedil;&atilde;o de gr&atilde;os ficara totalmente nas m&atilde;os das multinacionais e das grandes empresas que sabem bem o valor deste setor para o pa&iacute;s&quot;, enfatiza a analista. <br />Para Tozzi, &quot;o produtor rural n&atilde;o pode se acomodar e perder a oportunidade que o mercado internacional est&aacute; lhe oferecendo, de pre&ccedil;os hist&oacute;ricos. Se nenhuma press&atilde;o maior for feita, exigindo das autoridades muito mais que uma renegocia&ccedil;&atilde;o de d&iacute;vidas, a agricultura brasileira simplesmente ficar&aacute; inviabilizada assim que as cota&ccedil;&otilde;es come&ccedil;arem a cair no mercado externo&quot;. <br />A analista complementa: &ldquo;o governo Lula continua dando melhoral infantil para um doente terminal. Se uma cirurgia n&atilde;o for feita rapidamente, a morte ser&aacute; lenta, mas certa!&quot; Empurrar a d&iacute;vida da classe produtora para frente, sem dar em troca a possibilidade desta se capitalizar, &eacute; querer apenas mostrar servi&ccedil;o e jogar uma bomba rel&oacute;gio no colo do pr&oacute;ximo governo&quot;.

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  • João Batista Olivi Campinas - SP 25/07/2007 00:00

    Concordo plenamente com os coment&aacute;rios da Scot Consultoria sobre as vergonhosas barreiras &quot;invejosas&quot; que os europeus querem implantar sobre a nossa carne. Estive nos ultimos dias na regi&atilde;o de Canarana vendo a produ&ccedil;&atilde;o de boi de capim, da melhor qualidade e da mais alta sanidade. E comprovei que o produtor brasileiro &eacute; um sofredor, sacrificando a pr&oacute;pria familia, para produzir a melhor carne do mundo. E a&iacute; vem esses infelizes produtores europeus querendo colocar areia nos nossos neg&oacute;cios. Mas ainda bem que temos quem nos defende. A Scot &eacute; um grande exemplo. Que os demais produtores tamb&eacute;m se posicionem. Afinal, como diz o slogan aqui do Noticias Agricolas, &quot;sejam o porta-voz de si mesmos... Obrigado.

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  • Renato da Rosa Canarana - MT 25/07/2007 00:00

    Caro amigo Jo&atilde;o Batista; &Eacute; com grande satisfa&ccedil;&atilde;o que venho lhe agradecer sua visita a Canarana e regi&atilde;o. Voc&ecirc;, no entendimento de cada agricultor daqui, conforme me repassaram, trouxe um despertar dentro de cada um, uma for&ccedil;a pela uni&atilde;o, pela luta de nossos prop&oacute;sitos, uma esperan&ccedil;a em utilizar a m&iacute;dia para gritar, desabafar e transmitir informa&ccedil;&otilde;es, atrav&eacute;s de voc&ecirc; e de seu site. <br />Aliado &agrave; palestra do inovador e empreendedor Francisco das Chagas (Chiquinho) sobre as alternativas que est&atilde;o ao alcance dos produtores (derivados de soja e tanque rede), desde que exista uni&atilde;o, cooperativismo ou associa&ccedil;&atilde;o (que infelizmente n&atilde;o existe uma iniciativa aqui), falam e comentam em rodas de conversa que &eacute; &uacute;nica sa&iacute;da para a viabilidade de nossos neg&oacute;cios. Por&eacute;m nada efetivamente &eacute; feito a respeito. <br />Mas, agrade&ccedil;o sua presen&ccedil;a, e o in&iacute;cio de uma grande e pr&oacute;spera amizade e troca de informa&ccedil;&otilde;es. <br />Abra&ccedil;os, Renato da Rosa.

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  • Dalva Rolim Inhacorá - RS 24/07/2007 00:00

    Manifesto minha indigna&ccedil;&atilde;o quanto a atual pol&iacute;tica de juros, pois no ano de 2003 adquiri uma colheitadeira de soja cuja presta&ccedil;&atilde;o pagava-se com 1.000 sacas de soja. E agora, com a desvaloriza&ccedil;&atilde;o do produto, preciso de 2.300 sacas para pagar a mesma presta&ccedil;&atilde;o. E al&eacute;m da acumula&ccedil;&atilde;o do endividamento agr&iacute;cola, temos os problemas de intemp&eacute;rie clim&aacute;ticos. Por isso, n&atilde;o visualizamos boas perspectivas futuras.

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  • Marcos da Rosa Canarana - MT 24/07/2007 00:00

    Bom dia amigos do Noticias Agr&iacute;colas, estamos hoje com Jo&atilde;o Batista Olivi na cidade de &Aacute;gua Boa-MT conversando com produtores Rurais no Sindicato Rural. O objetivo desta e outras visitas que fizemos em Quer&ecirc;ncia, Canarana, mais tarde Nova Xavantina e Barra do Gar&ccedil;as, &eacute; de demonstrar a import&acirc;ncia da uni&atilde;o dos produtores rurais de todo o pa&iacute;s, atrav&eacute;s de suas representa&ccedil;&otilde;es c&iacute;vis, para realmente criarmos uma pol&iacute;tica agr&iacute;cola, mostrarmos para a sociedae em geral o tamanho da riqueza financeira que geramos para o povo do BRASIL, E AINDA NOS VALORIZARMOS. ESTANDO PROTEGENDO E ORIENTANDO NOSSOS L&Iacute;DERES, PRESIDENTES E DIRETORIAS DESTAS ENTIDADES REPRESENTATIVAS. ABRA&Ccedil;O A TODOS. VAMOS NOS MEXER. AVANTE NOSSO BRASIL. Observa&ccedil;&atilde;o: Jo&atilde;o esta de f&eacute;rias, &quot;que f&eacute;rias?&quot;.

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  • Wilson Tarciso Giembinsky Paracatu - MG 23/07/2007 00:00

    S&oacute; para ilustrar e ressaltar a situa&ccedil;&atilde;o do produtor rural: Sou pecuarista, fa&ccedil;o cria, recria e engorda. Em maio de 2005 comprei 5 pacotes do verm&iacute;fugo Sulfomec e paguei por eles 23,39 arrobas de vaca, em maio deste ano n&atilde;o comprei, pois os mesmos 5 pacotes me custariam 37,76 arrobas de vaca. Em mar&ccedil;o de 2003 vendi vaca a R$54,00/@ livre de INSS Esta semana vendi vaca a R$50,00/@ bruto Somos a &uacute;nica categoria que paga INSS sobre o faturamento bruto, pagamos tamb&eacute;m sobre a folha de pagamentos como empregador e se quisermos nos aposentar temos que pagar como aut&ocirc;nomos..... e o Lula ainda diz que o meio rural &eacute; o respons&aacute;vel pelo rombo do INSS! Sauda&ccedil;&otilde;es do campo.

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  • Allison Castelli Primavera do Leste - MT 20/07/2007 00:00

    Sou produtor do MT e estou escrevendo depois de ver o notici&aacute;rio dos &uacute;ltimos dias, e acho que encontrei a sa&iacute;da para os produtores brasileiros... Ent&atilde;o, vamos &agrave; solu&ccedil;&atilde;o: Todos os funcion&aacute;rios p&uacute;blicos, quando est&atilde;o descontentes, fazem greve; e a popula&ccedil;&atilde;o paga. Os deputados, prefeitos, vereadores, etc, aumentam seus sal&aacute;rios na calada da noite, e a popula&ccedil;&atilde;o paga. Os clubes de futebol sonegaram impostos a vida toda e uns poucos deputados acharam a solu&ccedil;&atilde;o: criaram uma loteria, e a popula&ccedil;&atilde;o paga. Ora, e n&oacute;s produtores, que enchemos a boca de todos, mais as g&ocirc;ndolas dos supermercados, mais a balan&ccedil;a comercial do Pa&iacute;s, tamb&eacute;m n&atilde;o merecemos uma loteria? Afinal, n&atilde;o estaria a&iacute; uma boa solu&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m para n&oacute;s???

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  • Pedro Vidotto Cruzeiro do Sul - PR 20/07/2007 00:00

    S&oacute; existe uma sa&iacute;da para o endividamento rural: &Eacute; preciso ter pre&ccedil;o justo para nossos produtos. Da forma que o Governo est&aacute; fazendo, s&oacute; vai aumentar ainda mais o endividamento. O Governo d&aacute; cr&eacute;dito, mas n&atilde;o d&aacute; pre&ccedil;o justo. Assim n&atilde;o adianta nada. O agricultor sem renda n&atilde;o paga suas d&iacute;vidas. E subindo os custos de produ&ccedil;&atilde;o, aumentam ainda mais as nossas d&iacute;vidas. Ou seja: n&atilde;o adianta ficar teimando quando o carro n&atilde;o anda. O setor produtivo do Brasil vai continuar quebrado.

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  • Jesus Adelungue Domingos Poços de Caldas - MG 20/07/2007 00:00

    Com os aumentos absurdos nos custos de produ&ccedil;&atilde;o para o plantio de gr&atilde;os (soja e milho) e o aumento da &aacute;rea plantada projetando uma super-safra, ser&aacute; que, com a queda constante do d&oacute;lar, n&atilde;o chegaremos a US$ 1,00 X R$ 1,00. Dessa forma, mesmo que a saca de soja v&aacute; a US$ 20 d&oacute;lares a saca e o milho a US$ 13 d&oacute;lares, isso ser&aacute; o fim da agricultura, pois n&atilde;o temos garantia nenhuma de nossa produ&ccedil;&atilde;o, uma vez que o mercado interno n&atilde;o absorve tal produ&ccedil;&atilde;o, e se for colocada a soja e milho para produzir biodiesel, quem subsidiar&aacute;?

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  • Emanuel Geraldo C. de Oliveira Imperatriz - MA 18/07/2007 00:00

    H&aacute; cerca de 30 dias um agr&ocirc;nomo do INCRA avisou-me que o governo, doravante, quando da vistoria em propriedades rurais para reforma agr&aacute;ria ir&aacute; observar: 1) Se ela &eacute; produtiva; 2) Se ela n&atilde;o tem trabalho escravo; 3) se ela tem interesse publico e 4) Se ela tem sua situa&ccedil;&atilde;o ambiental 100% correta, ou seja, Reserva Legal averbada e preservada em 80% no caso da Amaz&ocirc;nia Legal; matas ciliares preservadas, encostas preservadas, etc. Como o INCRA quando fornecia o Titulo da terra, nos anos 70, exigia no m&iacute;nimo 50% de abertura (integrar a Amaz&ocirc;nia abandonada), da&iacute; por si s&oacute; j&aacute; resulta que todas as propriedades estariam irregulares, inclusive os assentamentos do pr&oacute;prio INCRA. Como o agr&ocirc;nomo n&atilde;o disse o numero da Resolu&ccedil;&atilde;o ou Notifica&ccedil;&atilde;o (me garantiu que n&atilde;o &eacute; MP), mas que todos os processos ainda n&atilde;o pagos est&atilde;o sendo reavaliados por este novo crit&eacute;rio, inclusive COBRANDO DO PRODUTOR PELOS DANOS AMBIENTAIS, gostaria de saber se este absurdo &eacute; verdade - na medida que n&atilde;o est&aacute; sendo divulgado para a classe rural e nem sendo dado tempo para os atuais propriet&aacute;rios refazerem suas reservas. &Eacute; Rito Sumario a uma classe desinformada e desagregada. Voc&ecirc;s precisam abordar os problemas do percentual de 80% de reserva e do trabalho escravo realizando leis racionais. Conversem com a CNA, que &eacute; muito passiva na minha opini&atilde;o. Obrigado.

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