Fala Produtor

  • Roseclei Dobs Lucas do Rio Verde - MT 18/09/2007 00:00

    Caro João Batista, sou produtora de soja e milho há quase vinte anos aqui no Mato Grosso. Infelizmente tenho de admitir que os maiores culpados - não 100 por cento - são os produtores e pecuaristas. O rapaz da Aprosoja tentou tapar o sol com a peneira dizendo que em 2005 somente 37 mil hectares foram para soja. Na verdade, no primeiro ano você queima o mato e planta arroz; a partir do segundo ano vem a soja. A imagem do satélite mostra a maioria das queimadas em regiões propícias para lavoura de soja. Sobre os índios desde muito tempo é que se escuta que os fazendeiros que vizinham as reservas é que colocam fogo. Eu pergunto: onde está a Funai e o Ibama que não se posicionam, pois através de satélite é fácil ver em que propriedades estão queimando. Eles não estão queimando áreas de lavouras, mas matagal para se transformarem nelas. Um abraço e vamos lutar por esta idéia: CHEGA DE QUEIMADAS!!!

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  • Carlos Alves São Paulo - SP 17/09/2007 00:00

    João Batista, já vi o Poder Executivo corromper deputados através de mensalão, o Partido do Presidente (PT) divulgar dinheiros não-contabilizados, ou seja, o popular CAIXA DOIS, depósito de dinheiro na conta de DUDA no exterior pelo PT, sanguessugas e aloprados. A tal bolsa-família que tanto fala LULA é uma maneira disfarçada de corromper o cidadão humilde, inocente e honesto que nem sabe direito o que é corrupção. Vamos ver só como usarão esta bolsa família nas eleições municipais... E quando pensei que já tinha acabado, vem um tal Renan justificar suposta propina com notas fiscal frias. Quais serão as próximas? Nenhum desses autores foram condenados. Com tudo isso que vem acontecendo e praticado pelas nossas autoridades, sem qualquer punição, eu já estou perdendo senso de discernir o CERTO do ERRADO. João, tenho duas filhas, como devo educá-las para este Brasil? Será que meu pai errou na educação dos 9 filhos que criou com toda decência e honestidade? Abs.

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  • Gilmar Nélson Gouveia Jarreta Orlândia - SP 17/09/2007 00:00

    Caros amigos da Redação do Notícias agricolas, estou muito preocupado com o custo elevado do plantio de milho para esta safra 2007/2008, pois percebo que se não conseguirmos vender a pelo menos Cr$ 22,00 a saca de 60 kilos, não teremos retorno mínimo ou nenhum e ainda assim se tudo correr bem durante a safra. O mercado que vendo é Uberlândia - MG. Pergunto se será possível na opinião de vocês vendermos a estes preços em Maio/2008?

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  • Henrique Miguel Colling Canarana - MT 14/09/2007 00:00

    Ola amigos do Noticias Agricolas quero falar sobre as queimadas no Mato Grosso expecificamente na regi&atilde;o de Canarana onde os focos de incendio s&atilde;o todos em areas indigenas provocados pelos proprios indios que queimam toda reserva e tudo o que as margeia como pastagens e lavouras pois nessa epoca &eacute; praticamente impossivel segurar o fogo mesmo com acerros de 20 a 30 metros de largura por que o vento nessa epoca &eacute; muito forte jogando fagulhas ate a 100 metros de distancia e iniciando outro incendio.<br />Deveria haver uma concientiza&ccedil;&atilde;o dos indios pelos org&atilde;os competentes como a Funai ou Funasa e o IBAMA que s&oacute; sabem ficar no escrit&oacute;rio esperando o salario no fim do mes.<br />JO&Atilde;O BATISTA entre em contato comigo se possivel que lhe explico como sofremos com esses protegidos do governo os &quot;indios&quot;.

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  • Sérgio Balestro Caxias do Sul - RS 13/09/2007 00:00

    Jo&atilde;o Batista, diante de tanta incompet&ecirc;ncia dos nossos governos, se d&eacute;ssemos tudo que temos a eles, garanto que no m&ecirc;s seguinte viriam pedir para que assin&aacute;ssemos uma nota promiss&oacute;ria!!! At&eacute; porque eles n&atilde;o t&ecirc;m compet&ecirc;ncia para conservar uma pra&ccedil;a p&uacute;blica!!! Imaginem sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o, seguran&ccedil;a e o mais. No poder n&atilde;o h&aacute; sol nem chuva, muito menos calor ou frio, vento jamais. Agora, os produtores conhecem estas agruras muito bem. Abra&ccedil;os.

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  • Joanir Borchartt Amambai - MS 13/09/2007 00:00

    <p>Ol&aacute; Jo&atilde;o Batista, estou acompanhando as not&iacute;cias de Bras&iacute;lia, e vendo a falta de interesse de pol&iacute;ticos que n&atilde;o honram o seu mandato em condenarem o senador Renan Calheiros. Vejo tamb&eacute;m o desinteresse com a medida provis&oacute;ria sobre as d&iacute;vidas agr&iacute;colas, que precisam ser prorrogadas mais uma vez. Jo&atilde;o Batista, estou com s&eacute;rios problemas de endividamento, e acho que n&atilde;o vou conseguir plantar este ano. Minhas d&iacute;vidas no BB est&atilde;o na URR, ou seja indo pro jur&iacute;dico. Falam em prorroga&ccedil;&atilde;o, mas n&atilde;o estou conseguindo... Tenho d&iacute;vidas no Sicredi pela taxa Selic! O que fazer?? Me ajude!</p>

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  • Eduardo R Pereira Cachoeira do Sul - RS 13/09/2007 00:00

    Saudações João.<br />

    É triste mas, só reforça uma convicção minha, nossa resposta tem que ser no VOTO, temos que rapar todos sem distinção. Afinal temos lá 40 coniventes, 6 covardes e infelizmente 35 fracos. De quebra um governante que nunca sabe de nada, mas articula muito bem no poder, não é mesmo?<br />

    <br />

    CPMF:<br />

    A bancada ruralista tem que deixar de ser ingênua, acordo para aprovar a CPMF em troca da renegociação das dívidas, vamos lembrar um pouco, quando este governo cumpriu algum acordo depois que conseguiu o que queria da nossa bancada? Nem preto no branco quanto mais de boca.<br />

    Ou estou enganado e primeiro resolveremos TODAS as Prorrogações para aí sim aprovar a CPMF?<br />

    Um abraço a todos.

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  • Marcelo Lara Uberaba - MG 13/09/2007 00:00

    Aqui j&aacute; adotaram uma trilha sonora para Renan - &quot; Nois tropica mas n&atilde;o cai..&quot; Que beleza de pizza -- que nos deixa com cara de palha&ccedil;os quando o tomate enrosca no nosso nariz e n&atilde;o podemos fazer nada. Quem quizer agradecer ai vai a lista dos e-mails dos nossos queridos e bravos Senadores. <br /><br />[email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]

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  • Adilson R. Davi Matupá - MT 12/09/2007 00:00

    A classe produtora &eacute; sempre muito cobrada, muito criticada, sempre caracterizada por muitos meios de comunica&ccedil;&atilde;o/e sociedade, como vil&otilde;es e caloteiros da na&ccedil;&atilde;o. S&oacute; que o produtor rural, como um todo, &eacute; respons&aacute;vel pelo super&aacute;vit da balan&ccedil;a comercial... E pelo FOMENTO de toda a na&ccedil;&atilde;o!! Inclusive os que nos criticam, e nos chamam de caloteiros, adoram um bom arroz e feij&atilde;o, e uma boa carne como mistura! Minha hist&oacute;ria: Meu pai constituiu financiamentos (como custeio de arroz/soja, para safra 99/00, Finame, e FCO - &uacute;nico renegociado e em dia) no ano de 97. Mas em 2001 sofremos varias derrotas... Sofremos frustra&ccedil;&atilde;o de safra por causa de excesso de chuva, quando n&atilde;o foi poss&iacute;vel colher nada. Como conseq&uuml;&ecirc;ncia meu pai sofreu dois AVCs (acidente cardiovascular) onde n&atilde;o p&ocirc;de mais tomar de conta de seus neg&oacute;cios. Eu e minha fam&iacute;lia, sem conhecimento de causa, fomos &agrave; agencia do Banco do Brasil (onde meu pai havia adquirido os empr&eacute;stimos por v&aacute;rias vezes, isso antes dos vencimentos), mas n&atilde;o protocolamos nada, nenhum pedido de renegocia&ccedil;&atilde;o, pois est&aacute;vamos falando com o Sr. gerente da ag&ecirc;ncia, e n&atilde;o sab&iacute;amos que n&atilde;o pod&iacute;amos confiar na posi&ccedil;&atilde;o desse gerente, nem desconfiamos que poder&iacute;amos ter contatado a central, de Diamantino-MT, e conseguir um parecer a tempo de n&atilde;o haver vencimento das parcelas, e fazer a pr&oacute;xima safra. N&atilde;o tivemos resposta do banco, e depois de vencida as parcelas de 2001, venceram o restante antecipado das parcelas que viriam nos pr&oacute;ximos anos, com todas aquelas taxas (&ldquo;LEGAIS e Justas&rdquo;)... Resumindo, n&atilde;o tivemos cr&eacute;dito para plantar a pr&oacute;xima safra, nem o aceite do Banco em renegociar e permanecermos como parceiros adimplentes!! As d&iacute;vidas foram ajuizadas e at&eacute; hoje correm em ju&iacute;zo. A PERGUNTA: Nesta renegocia&ccedil;&atilde;o que est&aacute; sendo proposta na c&acirc;mara dos deputados as d&iacute;vidas vencidas no ano de 2001 entrar&atilde;o em renegocia&ccedil;&atilde;o??? Ou estar&atilde;o fora tamb&eacute;m como o programa do pesa/pesinha 2001?? N&atilde;o protocolamos pois n&atilde;o tivemos acesso &agrave;s not&iacute;cias e ao nosso Direito, (depois ficamos sabendo que t&iacute;nhamos de pronunciar o nosso interesse de fazer uma renegocia&ccedil;&atilde;o!!) Ser&aacute; que algu&eacute;m n&atilde;o teria interesse de renegociar e honrar com suas d&iacute;vidas e quit&aacute;-las se tivesse a capacidade de pagamento e juros dentro dos par&acirc;metros pag&aacute;veis ???

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  • José Alves Farinha Colorado - PR 12/09/2007 00:00

    Jo&atilde;o Batista, o programa deste governo &eacute; todo eleitoreiro, e n&oacute;s, que produzimos alimentos, estamos sendo exclu&iacute;dos... Mas ali na frente a ficha vai cair, e talvez seja muito tarde. N&oacute;s achamos que o governo precisa dar valor &agrave;quele que est&aacute; produzindo para sustentar os pobres deste Pa&iacute;s. N&oacute;s achamos que &eacute; preciso que o governo d&ecirc; anzol para pescar e n&atilde;o somente dar o peixe para comer, porque ningu&eacute;m vai aprender a pescar. E nossas dividas agr&iacute;cola foram causada pelo governo. Por isso, anistia j&aacute;!!!

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  • Binho Vila Nova Coaraci - BA 12/09/2007 00:00

    Prezados amigos. N&atilde;o entendo como as empresas formulam os aumentos nos segmentos de ADUBOS. Quando aumenta diz ser o D&Oacute;LAR. Quando o D&Oacute;LAR CAI n&atilde;o caem os pre&ccedil;os. Gostaria de saber o quanto subiu os insumos de 2002 at&eacute; o presente momento? E a infla&ccedil;&atilde;o? E como eles chegam a esses pre&ccedil;os???

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  • Vanderlei G. Gomes Poliseli Arapongas - PR 11/09/2007 00:00

    Prezado Amigo Joao Batista<br />

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    Gostaria muito de poder assistir ao VIVO o seu Programa Mercado & Companhia, através do site Noticias Agricolas, como podemos assistir as importantes entrevistas que ali estão disponiveis.<br />

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    Um Abraço, <br />

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    E continui na luta com os "PRODUTORES"

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  • Amauri Moraes Cabo Frio - RJ 11/09/2007 00:00

    Ola Jo&atilde;o Batista, Tudo bem? Foi muito boa a pergunta feita pela Ana Am&eacute;lia na coletiva com o presidente lula. E lula como sempre estava desinformado tanto que perguntou. &ldquo;Quem disse isso?&rdquo; E Ana respondeu: a CNT. Agora vamos lembrar que j&aacute; foi avisado pela Ana Am&eacute;lia que vai haver apag&atilde;o log&iacute;stico, ou seja, j&aacute; existe. E a respeito do que o Lula fala, podemos dizer que ser&aacute; tudo ao contr&aacute;rio. Veja o que o Lula j&aacute; falou. O mensal&atilde;o n&atilde;o existe. Existiu. O pa&iacute;s vai crescer. N&atilde;o cresce. O SUS est&aacute; chegando a perfei&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o esta, e est&aacute; cada vez pior. A crise a&eacute;rea tem hora e dia para acabar. J&aacute; passou 09 meses que falou isso e n&atilde;o acabou a crise. E por ai vai. Ent&atilde;o se ele fala: &ldquo;Vou entregar o meu mandato em janeiro de 2011 a outro presidente&rdquo;. Das duas uma ou ele sai antes ou vai armar o retorno. E mais esta lula fala: &ldquo;Eu n&atilde;o vou concorre a presid&ecirc;ncia em 2010&rdquo;. Ent&atilde;o ele vai. E agora???? Um abra&ccedil;o. Amauri.

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  • Delman Ferreira Brasília - DF 11/09/2007 00:00

    Senhores Diretores do Bradesco, <br /><br />Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela exist&ecirc;ncia da padaria na esquina de sua rua, ou pela exist&ecirc;ncia do posto de gasolina ou da farm&aacute;cia ou da feira, ou de qualquer outro desses servi&ccedil;os indispens&aacute;veis ao nosso dia-a-dia. <br /><br />Funcionaria assim: todo m&ecirc;s os senhores, e todos os usu&aacute;rios, <br />pagariam uma pequena taxa para a manuten&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os (padaria, feira, mec&acirc;nico, costureira, farm&aacute;cia etc). Uma taxa que n&atilde;o <br />garantiria nenhum direito extraordin&aacute;rio ao pagante. Existente <br />apenas para enriquecer os propriet&aacute;rios sob a alega&ccedil;&atilde;o de que <br />serviria para manter um servi&ccedil;o de alta qualidade. Por qualquer produto adquirido (um p&atilde;ozinho, um rem&eacute;dio, uns litros de <br />combust&iacute;vel etc) o usu&aacute;rio pagaria os pre&ccedil;os de mercado ou, <br />dependendo do produto, at&eacute; um pouquinho acima. Que tal? <br /><br />Pois, ontem sa&iacute; de seu Banco com a certeza que os senhores <br />concordariam com tais taxas. Por uma quest&atilde;o de equidade e de <br />honestidade. Minha certeza deriva de um racioc&iacute;nio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou &agrave; padaria para comprar um p&atilde;ozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o p&atilde;ozinho. Cobra o embrulhar do p&atilde;o, assim como, todo e qualquer servi&ccedil;o. Al&eacute;m disso, me imp&otilde;e taxas. Uma &quot;taxa de acesso ao p&atilde;ozinho&quot;, outra &quot;taxa por guardar p&atilde;o quentinho&quot; e ainda uma &quot;taxa deabertura da padaria&quot;. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro. Fazendo uma compara&ccedil;&atilde;o que talvez os padeiros n&atilde;o concordem, foi o que <br />ocorreu comigo em seu Banco. Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu neg&oacute;cio. Os senhores me cobraram pre&ccedil;os de mercado. Assim como o padeiro me cobra o pre&ccedil;o de mercado pelo p&atilde;ozinho. Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores n&atilde;o se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri. <br /><br />Para ter acesso ao produto de seu neg&oacute;cio, os senhores me cobraram uma &quot;taxa de abertura de cr&eacute;dito&quot; - equivalente &agrave;quela hipot&eacute;tica &quot;taxa de acesso ao p&atilde;ozinho&quot;, que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar. <br /><br />N&atilde;o satisfeitos, para ter acesso ao p&atilde;ozinho, digo, ao <br />financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco. Para que isso fosse poss&iacute;vel, os senhores me cobraram uma &quot;taxa de abertura de conta&quot;. Como s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel fazer neg&oacute;cios com os <br />senhores depois de abrir uma conta, essa &quot;taxa de abertura de conta&quot; se assemelharia a uma &quot;taxa de abertura da padaria&quot;, pois, s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel fazer neg&oacute;cios com o padeiro depois de abrir a padaria. <br /><br />Antigamente, os empr&eacute;stimos banc&aacute;rios eram popularmente conhecidos como &quot;Papagaios&quot;. Para liberar o &quot;papagaio&quot;, alguns gerentes <br />inescrupulosos cobravam um &quot;por fora&quot;, que era devidamente <br />embolsado. Fiquei com a impress&atilde;o que o Banco resolveu se antecipar aos gerentes inescrupulosos. Agora ao inv&eacute;s de um &quot;por fora&quot; temos muitos &quot;por dentro&quot;.Tirei um extrato de minha conta - um &uacute;nico <br />extrato no m&ecirc;s - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00. <br />Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 &quot;para a <br />manuten&ccedil;&atilde;o da conta&quot; - semelhante &agrave;quela &quot;taxa pela exist&ecirc;ncia da padaria na esquina da rua&quot;. A surpresa n&atilde;o acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que n&atilde;o me d&aacute; nenhum direito. Se eu utilizar o limite <br />especial vou pagar os juros (pre&ccedil;os) mais altos do mundo. Semelhante &agrave;quela &quot;taxa por guardar o p&atilde;o quentinho&quot;. <br /><br />Mas, os senhores s&atilde;o insaci&aacute;veis. A gentil funcion&aacute;ria que me <br />atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me <br />cobrar&atilde;o taxas por toda e qualquer movimenta&ccedil;&atilde;o que eu fizer. <br />Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto <br />estive nas instala&ccedil;&otilde;es de seu Banco. Por favor, me esclare&ccedil;am uma d&uacute;vida: at&eacute; agora n&atilde;o sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma? Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os <br />senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um servi&ccedil;o banc&aacute;rio &eacute; muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade &eacute; muito grande, que existem in&uacute;meras exig&ecirc;ncias governamentais, que os riscos do neg&oacute;cio s&atilde;o muito elevados etc e tal. E, ademais, tudo o que est&atilde;o cobrando est&aacute; devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central. Sei disso. Como sei, tamb&eacute;m, que existem seguros e garantias legais que <br />protegem seu neg&oacute;cio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que n&atilde;o conta com o poder de influ&ecirc;ncia dos <br />senhores, talvez sejam muito mais <br />elevados. Sei que s&atilde;o legais, mas tamb&eacute;m sei que s&atilde;o imorais . <br /><br />Por mais que estejam garantidas em lei, tais taxas s&atilde;o uma imoralidade.

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  • Fábio Marchetto Nova Xavantina - MT 11/09/2007 00:00

    Ol&aacute; Jo&atilde;o Batista! Meu nome &eacute; F&aacute;bio Marchetto, sou de Engenheiro Coelho - SP, mas h&aacute; 5 cinco anos moro em Nova Xavantina - MT atuando como pecuarista. No entanto, em todo esse tempo trabalhando com a pecu&aacute;ria s&oacute; tive os in&uacute;meros problemas, decorrentes de pre&ccedil;os baixos, que todos os pecuaristas tamb&eacute;m tiveram e que &eacute; de vosso conhecimento. O intuito desse meu e-mail &eacute; que voc&ecirc; transmita aos nossos governantes que eles vejam que n&oacute;s tamb&eacute;m tivemos e temos problemas e n&atilde;o ser&aacute; agora que o pre&ccedil;o da arroba melhorou que as d&iacute;vidas ir&atilde;o sumir, que tamb&eacute;m necessitamos de prorroga&ccedil;&otilde;es. E tamb&eacute;m que os amigos pecuaristas se unam em prol da causa bem como fizeram os agricultores, pois, at&eacute; n&atilde;o tomarmos uma atitude ou mostrarmos nossa for&ccedil;a e nossa realidade ao pa&iacute;s continuaremos nessa situa&ccedil;&atilde;o lament&aacute;vel. Infelizmente, temos um presidente e um poder p&uacute;blico em geral que ignora esse quadro, mas esperamos que um dia estes tamb&eacute;m sintam as dificuldades que sentimos at&eacute; agora... Um grande abra&ccedil;o.

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