Fala Produtor

  • Cláudio Sérgio Pretto Água Boa - MT 08/08/2007 00:00

    Um abraço ao João Batista Olivi e sua equipe, obrigado pela visita ao vale do Araguaia(Canarana, Água Boa, Nova Xavantina e Barra do Garças).<br />

    Volte sempre, será sempre bem vindo.

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  • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP 08/08/2007 00:00

    &Eacute; um absurdo esse governo, que nos afeta por todos os lados, ainda por cima manipular, distorcer, confundir e nos roubar... Leiam esta reportagem sobre um caso grav&iacute;ssimo: <br />(publicada na Rural Business): <br /><br />Milho &ndash; Brasil (7/8/2007 14:03:44) - Conab amplia proje&ccedil;&atilde;o de estoques em mais de 90% em 10 meses, iludindo o mercado e pressionando os pre&ccedil;os -- O mercado de commodities agr&iacute;colas opera com uma triste coincid&ecirc;ncia no Brasil: quanto mais o consumo em quest&atilde;o tem seu dom&iacute;nio no mercado interno, maior a manipula&ccedil;&atilde;o para que o quadro de oferta e demanda do pa&iacute;s permane&ccedil;a frouxo, sem qualquer amea&ccedil;a ao abastecimento. <br /><br />Para os analistas de mercado da Rural Business, tal fato &eacute; bastante f&aacute;cil de ser entendido. &ldquo;Basta deixar um pouco a ingenuidade de lado para perceber a realidade dos fatos e a profunda manipula&ccedil;&atilde;o para se manter os pre&ccedil;os os mais achatados poss&iacute;veis aos produtores&rdquo;, diz T&acirc;nia Tozzi. <br /><br />Um caso cl&aacute;ssico est&aacute; no mercado do milho, dominado por poucas empresas e onde tudo se faz para manter os estoques em cen&aacute;rio altista, numa tentativa de se mostrar que h&aacute; grande sobra de mercadoria e nenhum fundamento para qualquer press&atilde;o nos pre&ccedil;os. <br /><br />Para se ter uma id&eacute;ia, nos &uacute;ltimos 10 levantamentos referentes &agrave; safra 2006/07, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) ampliou em 90,5% suas estimativas de estoques finais para o Brasil, contra um aumento de pouco mais de 17% nas proje&ccedil;&otilde;es de produ&ccedil;&atilde;o. &ldquo;E isso tudo indicando hoje um volume de exporta&ccedil;&atilde;o quase 67% maior que o apontado em novembro do ano passado&rdquo;, enfatiza Tozzi. <br /><br />A matem&aacute;tica &eacute; f&aacute;cil: apesar de todo o crescimento na produ&ccedil;&atilde;o de carnes, bem como dos demais setores que dependem do gr&atilde;o para sua subsist&ecirc;ncia, o consumo interno brasileiro continua sendo previsto hoje na casa de 39,50 milh&otilde;es de toneladas, praticamente o mesmo de dois anos atr&aacute;s. Para o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), este consumo j&aacute; estaria no patamar de 41,50 milh&otilde;es de toneladas em 2006/07, devendo chegar a 42 milh&otilde;es na pr&oacute;xima temporada. <br /><br />Em oito anos (1999/00 a 2006/07) o governo brasileiro aponta um crescimento de 60% na produ&ccedil;&atilde;o brasileira de milho, contra um aumento de consumo interno inferior a 15%, o que teria gerado uma amplia&ccedil;&atilde;o de quase 154% nos estoques no per&iacute;odo. <br /><br />Vale destacar que segundo os dados da pr&oacute;pria Conab, a produ&ccedil;&atilde;o de carne de frango, que em 2001 era de 6,567 milh&otilde;es de toneladas, deve dar um salto de quase 50% em 6 anos e fechar 2007 na casa de 9,821 milh&otilde;es de toneladas. Enquanto isso, a produ&ccedil;&atilde;o de ovos deve crescer 63% neste mesmo intervalo; a de carne bovina cerca de 56% e a de carne su&iacute;na outros 8,9%. <br /><br />Atualmente, as proje&ccedil;&otilde;es da Conab indicam que o Brasil finalizar&aacute; a atual safra 2006/07 com estoques de 9,112 milh&otilde;es de toneladas de milho, os maiores de uma s&eacute;rie hist&oacute;rica de 8 anos, enquanto para o USDA estes ficar&atilde;o em 5,370 milh&otilde;es, o que revela uma diferen&ccedil;a de 3,742 milh&otilde;es de toneladas, ou 70%. <br /><br />Para T&acirc;nia Tozzi, a&iacute; vem a pergunta que n&atilde;o quer calar: por que tanta diferen&ccedil;a e o que levaria o produtor nacional a aumentar de tal forma sua produ&ccedil;&atilde;o, sem ter em contrapartida uma amplia&ccedil;&atilde;o de demanda?! <br /><br />Para a analista, todos os dados s&atilde;o colocados de forma a iludir o mercado de que os estoques do gr&atilde;o s&atilde;o enormes e que, portanto, n&atilde;o h&aacute; a menor necessidade do comprador ampliar suas indica&ccedil;&otilde;es de pre&ccedil;os para conseguir o produto. <br /><br />Tozzi lembra que um levantamento realizado pela Rural Business, tendo como base os pr&oacute;prios dados da Secex (Secretaria de Com&eacute;rcio Exterior) provam que em todo o ano de 2000 e praticamente 2005 h&aacute; erros nos dados de exporta&ccedil;&atilde;o, at&eacute; hoje n&atilde;o corrigidos, a fim de que a demanda se mantenha abaixo da realidade, pressionando para cima os estoques. <br /><br />&ldquo;Se pegarmos o volume de faturamento registrado pela Secex em fevereiro de 2000, por exemplo, de US$ 886,86 milh&otilde;es, e dividirmos pelo volume apontado de embarques, na casa de 478,83 toneladas apenas, vemos que o exportador brasileiro conseguiu a fa&ccedil;anha de vender uma tonelada de milho por mais de US$ 1.852, um verdadeiro espet&aacute;culo frente a m&eacute;dia registrada neste ano de 2007, quando mesmo com pre&ccedil;os internacionais muito acima da m&eacute;dia, o setor opera com cota&ccedil;&atilde;o na casa de US$ 162,81 por tonelada&rdquo;, enfatiza Tozzi. <br /><br />&ldquo;&Eacute; um absurdo&rdquo;, diz Tozzi, que enaltece que a &ldquo;Rural Business j&aacute; entrou em contato com a Secex e com a Conab, e at&eacute; mesmo com a CNA (Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional de Agricultura e Pecu&aacute;ria do Brasil), que deveria pressionar para que tais dados fossem revistos para n&atilde;o modificarem de forma negativa o quadro de oferta e demanda aos produtores, mas al&eacute;m de nada ter sido feito, sequer recebeu retorno sobre o assunto&rdquo;. <br /><br /><a href="https://www.ruralnetwork.com.br/noticia.asp?numero=146678&amp;secao=3">https://www.ruralnetwork.com.br/noticia.asp?numero=146678&amp;secao=3</a>

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  • Donizete Candido de Figueirdedo Ivaiporã - PR 08/08/2007 00:00

    A situa&ccedil;&atilde;o dos produtores de trigo est&aacute; dif&iacute;cil de engolir. Veja o exemplo: para se adquirir um saco de semente de 50 kg paga-se cerca de 45 reais; mas quando vamos negociar uma saca do nosso produto na cooperativa o pre&ccedil;o pago n&atilde;o ultrapassa a faixa de 26 reais. Por qu&ecirc; essa diferen&ccedil;a t&atilde;o absurda??? Tamb&eacute;m quero deixar claro para o Governo do Brasil que &eacute; grande a indigna&ccedil;&atilde;o do triticultor brasileiro em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; situa&ccedil;&atilde;o do mercado nacional do trigo, devido &agrave;s importa&ccedil;&otilde;es de trigo da Argentina. Na verdade, o Brasil vem se tornando a cada dia uma vergonha... Primeiro o caos a&eacute;reo e, junto, vemos a fal&ecirc;ncia completa da agricultura brasileira -- que &eacute; quem sustenta esse Brasil nas costas e ningu&eacute;m d&aacute; valor. Infelizmente esse &eacute; o nosso governo...

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  • Renato Ferreira Rezende Jatai - GO 07/08/2007 00:00

    &Agrave; reda&ccedil;&atilde;o do Noticias Agr&iacute;colas. Se v&ecirc; falar muito em prorroga&ccedil;&atilde;o da divida dos produtores, sabemos que &eacute; muito dif&iacute;cil a situa&ccedil;&atilde;o. Gostaria de saber em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s revendas, se h&aacute; um estudo do governo para pagamento das d&iacute;vidas dos produtores para com as revendas. Em Jata&iacute;-GO est&atilde;o passando por muitas dificuldades por motivo de grande inadimpl&ecirc;ncia.

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  • Maurício Gardin Cruzeiro do Sul - PR 07/08/2007 00:00

    Todas essas mudan&ccedil;as na economia v&ecirc;m tirando renda do produtor, em torno de 35% ao ano. Da&iacute; a raz&atilde;o do endividamento rural. O Governo tem culpa sim... Por isso estamos pedindo aos agricultores se unirem. N&oacute;s s&oacute; conseguiremos nossos objetivos se nos mantivermos unidos. Vamos defender nossa classe com for&ccedil;a e com coragem. N&atilde;o podemos esmorecer. Sem pre&ccedil;o correto para nossos produtos n&atilde;o teremos renda. E sem renda, n&atilde;o poderemos pagar nossas d&iacute;vidas. Isso todos j&aacute; entenderam, mas ningu&eacute;m faz nada. Cad&ecirc; a CNA?? Cad&ecirc; a Faep??Cad&ecirc; o nosso ministro da Agricultura?? Cad&ecirc; os nossos representantes???

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  • James Villas Boas Ourinhos - SP 04/08/2007 00:00

    Bom dia, pessoal. <br />

    "VAMOS MOSTRAR A FORÇA DO CAMPO"<br />

    VOTEM PARA O FIM DA CPMF<br />

    Se não votaram enviem o link para seus conhecidos, se já votaram enviem da mesma forma. <br />

    Esperamos que acabe de vez.<br />

    Segue o link da Fiesp: http://apps.fiesp.com.br/pesquisas/cpmf/cpmf.asp<br />

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  • Cornélio Hyczy Junior Guarapuava - PR 03/08/2007 00:00

    Certidão negativa de débito atrapalha negócios só no Brasil, mostra pesquisa<br />

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    A CND é apontada por muitas companhias como um obstáculo à atividade empresarial<br />

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    As dificuldades para a obtenção da certidão negativa de débitos (CND) são um entrave tipicamente brasileiro aos negócios, de acordo com estudo da PricewaterhouseCoopers. Pré-requisito para as empresas participarem de licitações e concorrências públicas ou conseguirem empréstimos em bancos oficiais, a CND é apontada por muitas companhias como um obstáculo à atividade empresarial. <br />

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    Para verificar a realidade tributária no exterior, a consultoria fez uma pesquisa que envolveu 13 países (Alemanha, Argentina, Austrália, Canadá, China, Chile, Espanha, EUA, França, Índia, Indonésia, México e Portugal). Sete deles não têm documentos semelhantes à CND e, mesmo nos que têm, como Portugal, Espanha e México, não atrapalha a vida das empresas. <br />

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    Para a consultora Elidie Bifano, o estudo indica que "o dispêndio de tempo e recursos no processo de obtenção da CND pode ser um diferencial negativo para o Brasil em relação aos principais competidores no mercado internacional, reforçando a necessidade de adaptações na legislação para reduzir a burocracia e melhorar o potencial competitivo". <br />

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    No ano passado, a PricewaterhouseCoopers fez pesquisa ouvindo 117 grupos empresariais brasileiros sobre a certidão negativa. O resultado não foi animador: 92,7% das empresas relataram ter perdido ou atrasado negócios em função de dificuldades em obter a CND no tempo necessário. Entre os problemas informados, há questões como a falta do registro de pagamentos realizados no prazo adequado e divergências de informação quanto à quitação de débitos em valores inferiores a R$ 1. <br />

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    A consultora Luciana Aguiar explica que, para escolher os 13 países, a PricewaterhouseCoopers levou em conta os que têm realidade semelhante à brasileira, como os latino-americanos, emergentes com grande peso na economia global, como China e Índia, e os que podem ser referência para o Brasil, como EUA, França, Alemanha e Austrália. <br />

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    A pesquisa constatou que Alemanha, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, EUA e França não têm documento similar à CND. Nos outros seis países, existe certidão de débitos de tributos federais, mas em nenhum deles o documento atrapalha a atividade empresarial como no Brasil. Neles, o uso da CND tem particularidades. Na China, por exemplo, a comprovação de situação de regularidade fiscal é usada para permitir remessa de divisas para o exterior. Para participar de licitações, o documento não é exigido. Índia e Indonésia, por sua vez, passaram por mudanças tributárias recentes visando reduzir a burocracia, o que diminuiu a importância da certidão. <br />

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    "Na Índia, há alguns anos, a certidão tinha uso semelhante ao brasileiro, mas, com a simplificação das regras tributárias, o documento passou a ser utilizado como um direito do contribuinte de demonstrar o cumprimento das obrigações fiscais, não tendo caráter mandatório para celebração de negócios", diz o estudo. Na Indonésia, a partir deste ano a CND deixou de ser necessária para empresas que participam de licitações e concorrências públicas. No México e em Portugal, é preciso comprovar a regularidade fiscal para fazer contratos com empresas públicas ou órgãos do governo. No segundo, porém, há um movimento em curso para redução da burocracia. Apenas na Espanha a certidão tem propósito semelhante ao que ocorre por aqui, diz Luciana. <br />

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    Para Elidie, o resultado da pesquisa mostra que a burocracia tributária no Brasil é um fator a mais para minar a competitividade do país. Segundo ela, o fato de países como EUA, Alemanha e França não terem algo semelhante à CND mostra que a exigência de um documento que comprove a regularidade fiscal não está diretamente relacionada ao sucesso econômico ou ao combate à sonegação. <br />

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    Outro ponto importante, segundo ela, é que em países como Portugal, México e Espanha, em que há documentos similares à CND, é possível consegui-la sem dificuldades se há o oferecimento de garantias em caso de pendências tributárias devido a processos judiciais. No Brasil, as empresas relatam que há problemas para conseguir uma certidão negativa com efeitos de positiva, diz ela. <br />

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    A consultora defende mudanças na legislação para agilizar a obtenção da CND, tornando-a menos burocrática. "Há uma discussão em torno da reforma tributária, que requer mudanças na Constituição. Às vezes, como no caso da CND, é possível mudar o quadro com pequenos atos, como portarias da Fazenda." Elidie diz que o documento é pré-requisito para operações como fusões, incorporações e cisões de empresas, e em alguns procedimentos de exportação, o que ela considera uma burocracia desnecessária. <br />

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    A Receita Federal contesta que haja dificuldades na obtenção da CND. A instituição informa que, por mês, são obtidas em média 1,17 milhão de certidões pela internet, o equivalente a 99% do total de documento emitidos. Quem não consegue a CND pela internet é direcionado a uma unidade da Receita ou da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional para conhecer os problemas que impedem a emissão do documento. <br />

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    Se a empresa tiver o certificado digital, necessário para a apresentação da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, é possível conhecer a situação fiscal online, diz a instituição. Nas unidades da Receita, são emitidas 16,7 mil certidões por mês, das quais 14,5 mil são negativas ou positivas com efeitos de negativa, emitidas no prazo de 10 dias. A PricewaterhouseCoopers ouviu queixas de empresas que dizem ter perdido negócios por conta de dívidas de valores inferiores a R$ 1, e que estavam pagas. A Receita diz que débitos abaixo de R$ 10 não impedem a emissão da CND. <br />

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    Fonte: Valor Econômico<br />

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 03/08/2007 00:00

    Rep&oacute;rter Brasil inventa &agrave; be&ccedil;a... [Mente]. Prezado autor e editor mat&eacute;ria abaixo. A divulga&ccedil;&atilde;o contumaz de mentiras do tipo exist&ecirc;ncia de Trabalho Escravo no pa&iacute;s, leva o mentiroso para o inferno logo ap&oacute;s a sua morte. Portanto, p&aacute;rem de mentir!!! Porque voc&ecirc; n&atilde;o d&atilde;o o mesmo nome para os &quot;Ah!sentados!&quot; da Reforma Agr&aacute;ria? Se tem algu&eacute;m vivendo como ESCRAVO (branco) &eacute; esta Turma a&iacute;... Qualquer um, menos voc&ecirc;s, enxerga isto.<br /><br />Leiam a mat&eacute;ria:<br /><br /><strong>Maiores produtores de gr&atilde;os j&aacute; tiveram trabalho escravo</strong> <br />Em seis entre os dez munic&iacute;pios que mais ganharam dinheiro produzindo gr&atilde;os em 2006 j&aacute; foi encontrado trabalho escravo; veja mapa interativo com informa&ccedil;&otilde;es sobre liberta&ccedil;&otilde;es e imagens de sat&eacute;lite desses locais <br /><br />Por Iber&ecirc; Then&oacute;rio <br /><br />O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) lan&ccedil;ou, no &uacute;ltimo dia 19, uma pesquisa que mediu a produ&ccedil;&atilde;o municipal de gr&atilde;os em 2006. Entre os dez munic&iacute;pios com maior renda agr&iacute;cola est&atilde;o seis em que o Minist&eacute;rio do Trabalho e Emprego (MTE) j&aacute; flagrou trabalho an&aacute;logo &agrave; escravid&atilde;o. Na pesquisa do IBGE s&atilde;o considerados &quot;gr&atilde;os&quot; os cereais, leguminosas e oleaginosas, tais como soja, milho, arroz, feij&atilde;o e algod&atilde;o. A renda obtida pela produ&ccedil;&atilde;o &eacute; medida multiplicando-se o pre&ccedil;o m&eacute;dio recebido pelo produtor ao longo do ano pela quantidade de gr&atilde;os produzida. <br /><br />Os seis munic&iacute;pios ficam no Mato Grosso e na Bahia, estados que aparecem, respectivamente, em segundo e terceiro colocados no ranking de liberta&ccedil;&otilde;es de trabalho escravo. A lideran&ccedil;a absoluta cabe ao Par&aacute;. As fiscaliza&ccedil;&otilde;es ocorridas em S&atilde;o Desid&eacute;rio (BA), Sorriso (MT), Campo Verde (MT), Campo Novo do Parecis (MT), Diamantino (MT) e Barreiras (BA) aconteceram entre 2000 e 2007, e libertaram, no total, 1.272 trabalhadores. <br /><br />Apesar dessas fiscaliza&ccedil;&otilde;es terem ocorrido em v&aacute;rias atividades agr&iacute;colas, e n&atilde;o somente no cultivo de gr&atilde;os, o cruzamento de dados mostra que a riqueza gerada na regi&atilde;o nem sempre &eacute; revertida em boas condi&ccedil;&otilde;es de trabalho no campo. <br /><br />

    <p>O munic&iacute;pio l&iacute;der do ranking de produtividade &eacute; S&atilde;o Desid&eacute;rio, no Oeste baiano, onde o plantio de gr&atilde;os gerou R$ 659 milh&otilde;es. A hist&oacute;ria recente mostra que a localidade tem sido foco de problemas graves de trabalho escravo. Entre 2003 e 2007, l&aacute; foram libertados 802 trabalhadores pelos fiscais do MTE. No munic&iacute;pio vizinho de Barreiras, que &eacute; o 10&ordm; local onde mais foi gerada renda pelo plantio de gr&atilde;os, 351 pessoas ganharam a liberdade no mesmo per&iacute;odo. </p>

    <p>A produ&ccedil;&atilde;o de gr&atilde;os que mais traz renda a essa regi&atilde;o &eacute; o algod&atilde;o, sendo que S&atilde;o Desid&eacute;rio &eacute; respons&aacute;vel por 12,9% do que foi colhido no pa&iacute;s em 2006. De acordo com o auditor-fiscal Edvaldo Santos da Rocha, da Subdelegacia do Trabalho de Barreiras, os problemas trabalhistas acontecem principalmente na capina (limpeza de ervas daninhas) na cultura do algod&atilde;o. &quot;A m&atilde;o-de-obra vem de fora, &eacute; pouco qualificada, n&atilde;o tem alojamento suficiente e &eacute; trazida por gatos.&quot; Segundo o auditor, houve fortalecimento na fiscaliza&ccedil;&atilde;o rural, inclusive com a instala&ccedil;&atilde;o de um of&iacute;cio do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho na Regi&atilde;o, e isso tem inibido a ocorr&ecirc;ncia de novos casos. &quot;Houve melhoras, mas n&atilde;o a erradica&ccedil;&atilde;o.&quot;, afirma.</p>

    <p>Outro foco de trabalho escravo que tamb&eacute;m lidera o ranking do IBGE &eacute; o estado do Mato Grosso, onde a produ&ccedil;&atilde;o de soja e algod&atilde;o s&atilde;o expressivas. Para Xavier Plassat, membro da coordena&ccedil;&atilde;o nacional da Campanha de Combate ao Trabalho Escravo da Comiss&atilde;o Pastoral da Terra (CPT), a imagem de um agroneg&oacute;cio da soja moderno e mecanizado nem sempre corresponde &agrave; realidade. </p>

    <p>&quot;Esquecemos que antes da colheita e da aplica&ccedil;&atilde;o dos venenos, antes mesmo do plantio, &eacute; preciso preparar o solo. Como muitas vezes se trata de terras onde o Cerrado e a floresta foram arrancados, h&aacute; necessidade de catar as ra&iacute;zes que sobram. &Eacute; nessa atividade, que at&eacute; hoje continua sendo feita &agrave; m&atilde;o, que encontramos com freq&uuml;&ecirc;ncia grandes turmas de trabalhadores aliciados no Piau&iacute;, Tocantins ou Maranh&atilde;o e explorados na Bahia, Mato Grosso, Goi&aacute;s, ou mesmo no mesmo estado, como acontece no Maranh&atilde;o, Piau&iacute; e Tocantins&quot;, explica Xavier. </p>

    <a href="http://www.reporterbrasil.com.br/exibe.php?id=1138">http://www.reporterbrasil.com.br/exibe.php?id=1138</a><br />

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  • Fábio Lemos Cazerta Araçatuba - SP 03/08/2007 00:00

    Gostaria de fazer uma critica a este Governo no que se refere ao georeferenciamento no Estado do MT. Comprei uma fazenda e n&atilde;o consigo passar a escritura, ou melhor, registr&aacute;-la. Isso j&aacute; faz mais de 3 anos... Como &eacute; que um Governo faz exig&ecirc;ncias e n&atilde;o tem estrutura para atender ao exigido??? Ser&aacute; que &eacute; falta de administra&ccedil;&atilde;o dos &oacute;rg&atilde;os governamentais?? Ou ser&aacute; que &eacute; descaso com o produtor rural??!!! O fato &eacute; que n&atilde;o consigo registrar a fazenda no Cart&oacute;rio. Por isso fa&ccedil;o um apelo para que se tome providencias com urg&ecirc;ncia, porque estamos todos perdendo, inclusive o Governo, pois n&atilde;o podemos fazer investimentos e muito menos gerar empregos. Por isso, apelo mais uma vez: Governo Lula, tome providencias. Pois n&atilde;o s&oacute; eu, mas todos, estamos cansados de tanta burocracia. Com o senhor mesmo diz: a burocracia &eacute; &ldquo;compricada&rdquo;, &eacute; que nem um parto de galinha... Obrigado pela aten&ccedil;&atilde;o.

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  • João Heráclio Trombini Duarte porto nacional - TO 01/08/2007 00:00

    Meu nome é João Heráclio Trombini Duarte, sou agricultor na região de Porto Nacional - TO, venho reforçar a denúncia de Luiz A. Albertoni, pois nós da Região Norte, financiados pelo FNO, também não estamos sendo comtemplados pelas medidas emergenciais anunciadas pelo governo. Estamos desamparados, talvês pela falta de um representante no governo que realmente esteja comprometido com o agronegócio da Região Norte. Desde já agradeço ao espaço neste importante meio de comunicação, infelizmente sendo utilizado como desabafo e não para contos alegres.

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  • Luis Augusto Albertoni Erechim - RS 01/08/2007 00:00

    Sou produtor no RS e no oeste da BAHIA. Gostaria de chamar a aten&ccedil;&atilde;o das autoridades e da imprensa ligada ao setor que o BANCO DO NORDESTE DO BRASIL, N&Atilde;O ESTA ACATANDO AS MEDIDAS E ESTA MANDANDO OS PRODUTORES PARA O SERASA E CADIN. Pois eles dizem que os recursos do Fundo Constitucional do NORDESTE N&Atilde;O EST&Atilde;O CONTEMPLADOS. O que &eacute; um ABSURDO. Por favor, mais uma vez, pela incompet&ecirc;ncia das autoridades os produtores precisam de voc&ecirc;s URGENTE. MUITO OBRIGADO.

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  • Elsio Renato de Souza Perisin Nuporanga - SP 30/07/2007 00:00

    Gostei da idéia do movimento quero mais brasil que convoca uma manifestação pacifica no dia 7 de setembro particularmente esse pessoal ja tem o meu apoio porque pior para nós não tem como ficar e perder mais do que já perdemos nessas últimas safras é impossível sem contar o fato de acompanharmos as maiores cotações da história sem poder tirar o mínimo de proveito possível "COMPANHEIROS" produtores vamos mais uma vez tentarmos nos unir nem que seja indiretamente se vc apesar de tudo ainda está em boa situação ou não é diretamente ligado ao setor se não quiser se aparecer mande e-mails ou telefonemas mas pelo amor de DEUS não critique aqueles que querem uma real independencia de nosso país por favor fiquem quietos.E os amigos produtores ou não a partir de hoje vamos usar recursos como esse para engrossarmos o caldo desse negócio só para ver no que vai dar.

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  • Adalberto José Munhoz Campo Mourão - PR 30/07/2007 00:00

    Estou num jogo de empurra-empurra. A cooperativa me manda pedir para o sindicato fazer manifesta&ccedil;&atilde;o em favor do agricultor; vou ao sindicato eles me dizem o mesmo - v&aacute; &agrave; cooperativa.. Falo isso pois n&atilde;o adianta vacinar boi no brejo, e do jeito que est&aacute;, nem a bolsa indo a 15 dolares o bushel pagaremos as contas deste ano, quanto mais prorroga&ccedil;&otilde;es. O AGRICULTOR PRECISA DE RESPEITO.

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  • Hélio Luiz Covre Vitória - ES 30/07/2007 00:00

    Voc&ecirc;s que tem contato com as autoridades ligadas ao setor, inclusive &agrave;s politicas que tratam do assunto, pe&ccedil;o a gentileza de discutir o seguinte tema: ao conceder financiamento, os bancos nem sempre ajustam as datas de pagamento das parcelas com a &eacute;poca de comercializa&ccedil;&atilde;o das safras, o que muitas v&ecirc;zes acaba trazendo s&eacute;rias dificuldades ao produtor, ocasionando mais inadimplencia. Um exemplo: no meu caso, produtor de caf&eacute;, tenho um financiamento de trator, cujas parcelas vencem no in&iacute;cio de abril de cada ano; outro de irriga&ccedil;&atilde;o, com vencimentos p/ fevereiro de cada ano. A colheita do caf&eacute; (no caso &eacute; conilon), termina no final de junho, sendo o per&iacute;odo de comercializa&ccedil;&atilde;o de julho a setembro. J&aacute; questionei o fato junto aos referidos bancos, que alegam ser imposs&iacute;vel mudar as datas por se tratar de recursos do BNDES. Acho isto um absurdo, pois n&atilde;o deveria ser observado a origem dos recursos e, sim, as viabilidades de agricultor. Antecipadamente, agrade&ccedil;o sua aten&ccedil;&atilde;o, e muito obrigado por voces lutarem sempre em prol do produtor rural brasileiro.

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  • Francisco das Chagas de Medeiros Cuiaba - MT 27/07/2007 00:00

    Quero aqui expressar minha satisfação em conhecer pessoalmente o Sr. Joao Olivi em recente visita a região do Araguaia. Pessoa humana, jornalista que tem algo muito especial, ele simplesmente não fala do agronegócio, ele sente o agronegócio, ele fala com o coração e alma. Vida longa a João Olivi.

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