Fala Produtor
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Dário José Magnani Pranchita - PR 27/09/2007 00:00
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Carlos Alves São Paulo - SP 26/09/2007 00:00
Caro João Batista. Sobre o dilema da votação no senado se vai ser aberta ou fechada. Eles não têm que decidir nada, o povo já decidiu que tem de ser aberta, pois o eleitor quando nomeou seus representantes tem o direito de saber o que eles andam fazendo. Ou querem decidir secretamente para esconderem dos eleitores as sujeiras e maracutaias? O pior é ver o cinismo e mau caráter de alguns políticos aproveitando da pouca informação de nosso povo e darem exemplo da eleição do PAPA. A Igreja é uma entidade universal, não governa, não faz leis, não julga, não condena, não absolve e nenhum de seus membros é eleito pelo voto popular, ou em algum lugar do mundo há eleições para coroinhas, São cristãos, padres, bispos, párocos e outros membros? Abs. Carlos Alves
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Altemar Kroling Diamantino - MT 26/09/2007 00:00
Olá João Batista, estamos com medo do clima, pois aqui em Diamantino ainda não choveu, e ontem chegou uma frente fria e a temperatura caiu 18 graus e nada de chuva, estamos ansiosos pra plantar, mas sem chuva não tem jeito, abraços.
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Luiz Carlos Pasquim Sobrinho Acreuna - GO 26/09/2007 00:00
Meu caro João Batista, veja a verdade nua e crua. De um produtor sufocado por tantas dívidas. “Assim, sob qualquer angulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: O governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-sé-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado: não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. QUEM DUVIDA DISSO NÃO CONHECE A NATUREZA HUMANA”. Mikhail Bakunin (1814 - 1876) Anarquista russo do século XIX
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Anderson Gonçalves de Souza Posse - GO 25/09/2007 00:00
Caro João Batista, parabéns pelo bom trabalho que você e toda sua equipe e a equipe do canal rural vem realizando em prol da agricultura brasileira.<br />Quero colocar aqui que não acho errado o subsídio da agricultura dos países de primeiro mundo, pois eles estão preservando seu bem maior e ainda reconhecendo o valor do setor rural, o que não ocorre em nosso país, assim só resta criticar o sucesso dos outros. Exemplo do descaso é a demora do FRA, que levou quase 9 meses pra dar a luz, ooops, ser sancionado pelo nosso presidente.<br />OOOra!!!! são meros 2,2 bilhões a juros muito caros, não são quase 40 bilhões anuais da cpmf que mereça agilidade. Pois bem, nós produtores brasileiros não temos subsídios e nem queremos, queremos respeito e reconhecimento de todos, pois estamos numa atividade de risco e que gera empregos e alimentos!!!<br />Enfim, estamos na batalha, com a "força do campo".<br />PS: A CPMF não atende ao propósito para a qual foi criada.
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José Edmar Dias Rafacho Atibaia - SP 25/09/2007 00:00
João para melhorar suas informações: o BB e os bancos privados não estão negociando com os funcionários aumento de salário agora em setembro (dissídio). Acesse a página dos sindicatos dos bancários ou ligue para o presidente do sindicato. Se aproxima uma greve nacional que vai prejudicar imensamente os produtores rurais parece que os bancos estão querendo isso parta lavar as mãos.
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Nilson Ferreira da Cunha Uberaba - MG 25/09/2007 00:00
Prezado Sr. João Batista Olivi mais uma vez volto a falar com vocês. Assisti recentemente através do canal rural, o senhor João Prior da Sindirrações falando a respeito do preço do milho atual. Não concordo com a reclamação dele, pois, quando o milho estava quase de graça, ou abaixo do preço, ninguém da Sindirrações ou qualquer consumidor reclamou, e o governo não socorreu os produtores. Hoje, com os preços remuneradores, mantenho a atividade, todos reclamam e se mobilizam para importar milho. Nesta hora o milho transgênico não tem qualquer empecilho, nós não podemos plantá-lo, mas podemos consumi-lo sim. Parece-me dois pesos e duas medidas. É muito desestimulante. Desculpe o desabafo, mas só vocês a nos escutar e botar a boca no trombone. Nilson Ferreira da Cunha produtor rural no município de Conceição das Alagoas-MG
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Marcos Luiz Bonafin Guarai - TO 25/09/2007 00:00
Caros colegas, quero lhes contar o que estão fazendo conosco, produtores de soja. Chegamos aqui, em Guaraí, há 4 anos, proveniente do Paraná, para produzir e gerar riqueza - mas só estamos perdendo dinheiro... Nestes 4 anos consegui fazer uma divida de 500.000,00 reais e, além disso, se já não faltava mais nada, estou enfrentando problemas com o Pepro. Participei do leilão do Pepro, não recebi e ainda vou ter que pagar uma multa de 2,10 reais por saca. João, será que estamos fazendo algo de errado, em trabalhar gerar emprego e riquezas para o nosso país? Só vocês aí podem falar em nossa defesa, porque procuramos os nossos políticos e eles não estão nem aí. Não seria bem mais fácil se o governo simplesmente pagasse um valor por saca produzida com uma simples apresentação da nota fiscal de produção sem burocracia. JOÃO EU TINHA UM SONHO DE TER UMA FAZENDA LINDA, MAS AGORA O SONHO ESTÁ SE TRANSFORMANDO EM UM GRANDE PESADELO!!! Nos defenda aí João, porque nos restam poucos aliados!!! Um abraço continue assim!!!
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Murilo Castelli Mariluz - PR 23/09/2007 00:00
Olá, Sou filho de um agricultor que, como muitos neste País, trabalha de sol-a-sol e ama o que faz, mesmo com frustrações de safra ele não desanima, porque é o que sabe fazer. Plantamos em terras arrendadas, pois só temos um pequeno sítio de 4 alqueires, onde temos leite, aves, olerícolas, carneiros, frutas entre outras coisas, para o próprio consumo. Como temos maquinas financiadas pelo banco CNH, que pertence a New Holland, no dia 16/07/2007, meu pai tinha uma parcela de financiamento para pagar, onde foi aconselhado pelo setor financeiro da concessionária EQUAGRIL da Cidade de Goioerê no estado do Paraná, a aguardar pois teria um suposto desconto de até 15%. Segundo o setor financeiro desta empresa este desconto era devido ao fato de plantarmos... Meu pai ficou muito feliz como todo agricultor sofrido deste país ficaria, chegando a comentar que em fim as pessoas que pagam suas contas em dia ganhariam alguma coisa, pois ele nunca atrasou nenhuma parcela (contornamos outras despesas e pagamos as parcelas de financiamentos em dia, sempre). Mas a felicidade durou até dia 06/09/2007 quando ligaram do banco CNH e falaram que o contrato dele era do tipo CDC, e não moderfrota ou outros, e por isso ele não entraria no desconto. A concessionária nunca nos falou que o nosso financiamento era CDC, e ainda por cima nos pediu pra atrasar o pagamento para ganhar um desconto, mas o que ganhamos foram juros que o banco queria cobrar pelo atraso. Meu pai quase enfartou, foi até a concessionária na cidade de Goioerê onde havia feito o contrato, mas eles disseram que não poderiam fazer nada. A parcela é no valor de R$ 48.995,32 + juros que eles querem cobrar. Moramos em uma cidadezinha chamada Mariluz, fica a 30 km de Goioerê no Paraná. O que podemos fazer? O fato do contrato ser do tipo CDC esta correto? Por favor, nos ajude a entender isto. Obrigado
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André Leandro Kuhn Querência - MT 21/09/2007 00:00
Gostaria de acrescentar algum pontos na entrevista do Sr. Antonio Cláudio da Rosa e do Junior Fasolo, como eles frizaram sobre as queimadas do baixo Araguaia, que é conhecido no estado como o vale dos esquecidos, estive viajando esta semana pelo baixo Araguaia, e o cenário mais para o lado de vila rica MT, e triste, você só vê queimadas, principalmente em áreas indígenas, aí o que acontece, das áreas indígenas que eles colocam fogo e se alastra para as áreas de pastagem, você nao tem idéia o quanto de gado morto, abrem valas de metro, e jogam as cabeças nelas, isso é um crime, mas como o índio tem todo o direito, não podemos fazer nada, outra questão são as áreas de nascentes dos rios, acima da cidade de Alto boa vista e São Jose do Xingu, Santa Cruz do Xingu, é decepcionante esse tipo de ação dos agropecuaristas, e nao dos agricultores, gostaria, como a Sema e as ONG fiscaliza-se mais as áreas dos agropecuaristas, e nao ficar enchendo o saco dos agricultores. Um abraço para o pessoal do noticias agrícolas.
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André Machado Uberlândia - MG 21/09/2007 00:00
João Batista, fui ao Banco do Brasil para pedir uma prorrogação com relação ao FRA e obtive a seguinte resposta: O banco ainda não foi informado como seria feito esta modalidade de prorrogação e que não seria possível acatar o meu pedido. Só que a resolução 3457 já foi publicada e o banco esta com má vontade de fazê-la. O que fazer? Dia 28/09/07 acaba o prazo para a contratação. Aguardo uma solução.
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Ivanildo Soares Palmeira - PR 21/09/2007 00:00
Entrei com o pedido de prorrogação junto ao Banco do Brasil de uma parcela de custeio prorrogada 2005/06, e agora o banco esta dificultando o meu credito para esta safra. Exemplo: só posso pegar o mesmo valor do custeio da safra passada e estou impedido de adquirir investimento sendo que aumentei minha área e preciso melhorar meu pulverizador (tudo isso é Proger). Investimento e custeio da safra 2006/07 já paguei. Obs.:Os projetos e os limites de créditos foram aprovados.
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Waldir Sversutti Maringá - PR 21/09/2007 00:00
A propósito da Manchete da entrevista de João Birkhan (Diretor CentroGrãos-FAMATO) - ao Sr. Frederico Olivi. <br />"Soja: Centro Grãos propõe à holding chinesa comercialização da soja direto do produtor sem intermédio das tradings." ( o grifo é meu )<br /><br />Eu digo que, o correto seria: Com a ajuda de uma Trading, a Centro-Grãos propõe à holding chinesa a comercialização da soja direto do produtor. <br /><br />A entrevista, me parece, traz à tona a conveniência de uma discussão sobre o papel das verdadeiras Tradings, que é o de promover as exportações diretas do Produtor, seja industrial ou agrícola, intermediando sim, as vendas e recebendo apenas e tão somente uma comissão percentual do valor das exportações, e porque não, das importações de insumos prontos.. <br /><br />Esse foi o papel fundamental que exerceram e elevaram tão alto as exportações do Japão, a partir de quando foram criadas há algumas décadas, após o fim da última guerra mundial. Nós aqui no Brasil não temos Tradings na verdadeira acepção da palavra, pelo menos não as vejo trabalhando nesse mercado de soja. <br /><br />Portanto, já que seu papel seria fomentar as exportações, agricultores médios a grandes, poderiam, através de uma Associação de Produtores criar a sua própria Trading ou contratar uma já existente, para fazer a exportação direta em nome do produtor, formando lotes, com a inscrição prévia dos interessados, já com o preço que a holding chinesa quer pagar, qual o mês do embarque, negociariam com um Armazém Geral no Porto, de inquestionável credibilidade e segurança, para onde o agricultor teria que enviar a sua soja, bancando ele mesmo o frete até o Porto escolhido.<br /><br />Os procedimentos de troca dos Warrants pelo depósito dos dólares do importador no Banco indicado a favor do produtor/exportador depois de embarcada a mercadoria, e em seguida o cambio desses dólares, naturalmente ficariam a cargo da Trading mediante um percentual de ganho para cobrir seus custos, não envolvendo o caixa do exportador com o da empresa. <br /><br />Não seria preciso que se completasse a carga de um navio apenas para essa Associação de Produtores, como disse o entrevistado, pois os mesmos navios que carregam soja das multinacionais completam a carga com o embarque de outros exportadores, entre os quais, a soja dos produtores. A questão está na garantia da entrega pelo produtor, no porto e no prazo, que não poderia falhar sob pena de pesadas multas por espera de navio e o não embarque, caso tenha sido contratado Adiantamento de Cambio. <br /><br />Porém isso em nada ajudaria aumentar a sua renda, o máximo que conseguiriam seria economizar as taxas e o lucro que as empresas exportadoras tem nesse mercado. O que mudaria para melhor a renda dos plantadores de soja seria não ter que fazer as vendas antecipadas fora de época, como vem fazendo há tempos com as multi. <br /><br />Haverá, no entanto, o ano que isso será interessante, o que vai se repetir no final de 2.008 até abril de 2.009. como foi no final de 2003 até o inicio da colheita em 2004, quando as cotações começaram a cair e o pessoal deixou de vender a soja a R$ 50,00 para vender quase pela metade do preço.<br /><br />Sem um perfeito conhecimento da hora, dia e mês de vender a sua produção, exportando direto ou vendendo para as multi locais, só vai ganhar se aprender a hora de vender, não se rendendo antes da hora, como ocorreu novamente este ano (2007/2008).<br /><br />Em fevereiro escrevi um comentário neste site e, concedi uma entrevista para o Sr. Aleksander, alertando que a forma com que os produtores de soja vem se financiando com as multinacionais lhes trazem prejuízos, já que para plantarem vendem antecipado a sua produção, e quando os preços reagem já perderam rios de dinheiro.<br /><br />Novamente em 9/05/07, através de comentário postado e na entrevista que o Sr. Aleksander me deu a honra de gravar, ainda alertei que este não era ano de seca nos EE.UU, e portanto, não havia que se falar em mercado de clima. Aconselhava que esticassem o prazo de fechamento de maio/junho para setembro/outubro de 2.008, nos adiantamentos que fizessem com as multis e nos custeios bancários, pois 2008 é ano da repetição sistemática, qüinqüenal, do El Nino. Também que não fixassem os preços, que na oportunidade estava em US$ 11,00 dólares em Rondonópolis, pois achava que iria a US$ 15,00 e ela hj já está em torno de US$ 16,00 a saca para a safra. <br />Ao ler neste site uma que, na média, 50% da safra de 2007/2008 já foram comercializadas lastimei profundamente, pois apesar disso tudo estar previsto e comentado por mim, novamente o prejuízo dos produtores deve ter sido grande, mais de 30% em relação às cotações de hj. Dessa forma fica difícil e demorado o pagamento das contas velhas.<br /><br />A propósito das cotações atuais de Chicago, acho que nem mesmo o aumento da demanda na China e Índia e a confirmação de uma migração maior de área de soja para o milho, de 11 para 14%, justificariam toda essa alta ainda este ano. Eu a esperava para o segundo semestre de 2.008. Porém, hoje penso, apenas penso, que os gringos irmãos do norte já se tocaram sobre o repetéco do El Niño em 2008 e já se espertaram, se adiantaram, e querem mais por sua soj deste ano. .<br /><br />Mantido esse mesmo percentual da migração para o milho em 2008 e acontecendo o El Nino, a produção deles ficará em torno de 60 milhões de ton. Eu havia previsto US$ 12 a 13,00 dólares por bushel ou US$ 25 a 26,00 dólares nos portos para setembro/outubro de 2008, diante das cotações atuais acima de US$ 22,00, acho que poderá chegar facilmente aos US$ 30,00 a saca.<br /><br />[email protected]
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Fábio Marchetto Nova Xavantina - MT 21/09/2007 00:00
Sou pecuarista e moro a cinco anos em Nova Xavantina – MT. O intuito desse meu e-mail é expor os problemas do cenário atual que a pecuária vem enfrentando, como é do tom de seu conhecimento, por inúmeros motivos, há quatro anos aqui em nossa região e, bem como em outras do nosso país, os preços sempre estiveram em uma escala baixa comparada aos custos que, em contrapartida, a cada ano aumentam. No entanto, agora que os preços aumentaram pouquíssimos possuem rebanho preparado para a comercialização, pois, além dos fatores externos vivemos em uma região de forte seca. E ainda, quando recorremos aos nossos órgãos representantes para solicitarmos informações sobre prorrogações, os mesmos, não sabem nos informar nada a respeito. Todos os dias ao assistir o seu programa, com minha família, presenciamos inúmeras informações sobre prorrogação aos agricultores, que certamente, são merecedores, pois evidenciaram a este país suas dificuldades, unindo-se no grito do Ipiranga e, quanto a nós pequenos e médios pecuaristas? Utilizando seu programa incito a todos produtores rurais que assim, como os agricultores fizeram, vamos fazer... Vamos nos unir... Não é possível que também não façamos por merecer? Enquanto não tomarmos uma atitude continuaremos a vivenciar preços baixos, dificuldades de comercialização e o pior as incertezas sobre o futuro em nosso ramo. Muito obrigada e espero que os pecuaristas se mobilizem com meu relato. Um forte abraço
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Flavio Luiz Zorzetto Jaú - SP 19/09/2007 00:00
Com relação a entrevista a respeito dos contratos dos citricultores, a mesma tem semelhança com os contratos entabulados com os fornecedores de cana-de-açúcar, que assinam contratos de adesão, pelo chamado sistema CONSECANA. Ocorre que através do tal sistema CONSECANA-SP, produtores estão sendo obrigados a entregar sua safra abaixo do custo. Estou solicitando maiores esclarecimentos no sentido de obter maiores informações a respeito dos artigos 478 e seguintes do NCC para rever as cláusulas do contrato, ou sua rescisão, que não estão sendo aceitas pelas usinas. E mesmo assim, o Juiz de primeira instância entende que o contrato deve ser cumprido, mesmo estando o processo recheado de provas -- de que o custo supera a venda, e ainda, demonstrando que o preço final não é definido pelo CONSECANA mais sim pela Usina, através de seu MIX de comercialização.
João Batista, é sempre um prazer falar com você, um homem que defende os agricultores com unhas e dentes. Mas eu acho que o senhor tem que abraçar essa bandeira: a de conscientizar o agricultor de que a melhor proteção de preço é ter o produto em casa, no armazém próprio e não ter a necessidade de vender. Esse para mim é esse o melhor hedge. Já deixei de vender a R$ 40,00 (21,74 dólares) porque vai subir ainda mais. Um abraço do teu amigo Dário.