Fala Produtor
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Anderson Gonçalves de Souza Posse - GO 29/08/2007 00:00
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Marcelo Luiz Campina da Lagoa - PR 29/08/2007 00:00
Caro João Batista. Voltei à agência do Banco do Brasil e o gerente explicou-me o que está ocorrendo. O valor a ser financiado será de 100% do orçamento. O problema é que há uma norma do banco dizendo que, por enquanto, só pode ser liberado o valor emprestado no ano passado. O restante não sabem quando vai ser liberado. Nem o gerente sabe o porquê disso. Desta primeira liberação será decontado o valor prorrogado de custeio de 2006 ou anterior.
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Ermano de Arruda Filho Mogi Mirim - SP 29/08/2007 00:00
Sou agricultor e filho de agricultor, e estou enviando-lhe uma pergunta: O milho e a soja têm preços históricos no mercado. Os fertilizantes também. Então pergunto: qual o preço histórico da tonelada de adubo?? Por que o fertilizante não acompanhou a redução do dólar??Por que a tonelada é tão cara em dólar?? Afinal, num mercado globalizado temos de lutar com todas as armas para nos tornarmos competitivos. Obrigado.
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Marcelo Luiz Campina da Lagoa - PR 28/08/2007 00:00
Caro João Batista, Há cerca de um mês atrás, foi realizada uma reunião em minha cidade, com as empresas de assistência técnica e o ATR regional do Banco do Brasil, para discutir as novas regras de custeio para a safra 2007-2008. Me incluo aí como produtor rural. Foi dito que nesta próxima safra, o limite financiável para soja seria aumentado para 100% do orçamento previsto. Nos anos anteriores era de 80%. Pois bem, nós técnicos começamos a trabalhar em cima destas novas regras, e com a promessa que recursos não seriam problema. Muitos planos técnicos foram elaborados e muitos foram até registrados em cartório, último passo para a liberação dos recursos. Agora vem a surpresa. Uma circular do banco chegou ás agências dizendo que, os mutuários só teriam direito a financiar o valor que pegaram emprestado na safra passada, e ainda seria descontado deste total o valor da parcela da renegociação do custeio de 2006. Os gerentes não sabem o que fazem. Os projetos estão prontos, como disse, e muitos registrados. O que fazer? Mudar tudo? E quem decidiu plantar milho, que tem o orçamento maior do que o de soja? Não receberá recursos suficientes. Entenda que isto não tem nada a ver com limite de crédito. Eu mesmo tenho clientes que possuem limite de crédito para custeio muito acima do valor do orçamento proposto, e mesmo assim não poderão financiar tudo que precisam. Isto está ocorrendo no oeste do Paraná.
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Elson Lodea São Gabriel do Oeste - MS 28/08/2007 00:00
João Batista, no ano passado tivemos alguns casos de refinanciamento das dívidas agrícolas com recursos do FAT, e que não se enquadraram na medida provisória que foi aprovada na ultima semana. A minha duvida é como fica a situação dos agricultores que tem essas dividas com o banco do Brasil. Ai vem os problemas de Serasa. Como que vamos plantar a nova safra com os nomes negativos??? Pergunto pra você, João Batista, será que nós agricultores teremos que entrar com medidas judiciais para podermos produzir??? Gostaria de ver com vocês o que a gente poderia fazer.
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Altemar Kroling Diamantino - MT 26/08/2007 00:00
Olá amigos do noticias agricolas, foi uma grande satisfação em conhece-los, quiria parabeniza-los pela cobertura da 2º bienal realizada em Cuiabá, já que grandes redes de televisão nem se quer fizeram algum comentário, mas nós de MT estamos trabalhando pela ecologia e em breve espero que o mundo irá reconhecer o nosso esforço em produzir alimentos ecologicamente correto, tambem acho que MT saiu na frente com a criaçao da ong ação verde.<br />
João Batista, esqueci de lhe falar que tambem estamos sempre assistindo os comentários da Ana Amélia, inclusive mande um abraço a ela. se vier ao MT novamente de uma chegada aqui em nosso município pois será bem recebido.<br />
abraços. ALTEMAR KROLING <br />
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DIAMANTINO MT.
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ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 24/08/2007 00:00
Caro Reinaldo,<br /> é preciso que se torne LEI, por isto a demora. Procure compreender como isto funciona.<br /> Foi aprovado dia 22 AGO 2007 o PLV 023/07 convertendo a MP 372 e onde foi incluida tal prerrogativa. Agora volta para a Câmara e se aprovada sem novas mudanças, seguira para sanção do Presidente Lula que tem 15 dias para fazê-lo. Depois disto o Conselho Monetário se reunirá e o Banco Central emitirá uma resolução para regular tudo isto.<br /> <br /> Acredito que até fins de setembro(sic) estará em vigor, he he he <br /> <br /> Procure nas Notícias, a Redação final do PLV 023 (MP 372)<br /> <br /> Att, Telmo Heinen
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Nivea Maria Miglioli Cuiaba - MT 24/08/2007 00:00
Gostaria de cumprimentar a equipe do site pelo brilhantismo e qualidade, da transmissão. Por problema de saúde hoje não pude estar presente na bienal, e estou acompanhando pela Internet e quero registrar que me sinto como se ai estivesse. Parabéns pelo belo trabalho.<br /> Dra Nivea ( Centro Carbono - Famato)
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Julio Graeff Florianópolis - SC 24/08/2007 00:00
Parabéns pelo painel que está sendo realizado em Cuiabá. Tenho certeza que este é o caminho mais curto para que nós produtores encontremos a solução definitiva. Volto a frisar que o trabalho dos parlamentares em defesa da agricultura e pecuária no Brasil estão de parabéns pelo que realizam. Mas, quero que prestem atenção: o que se consegue de fato só se realiza no Banco do Brasil. Os bancos particulares, além de não acatarem o acordo determinado pelo governo, ainda avisam através de ameaça de que não é bom insistir nesse assunto, sobre pena de retaliações. João Batista, pode pesquisar isso que você terá a desagradável surpresa em confirmar. Obrigado por representar a nossa categoria.
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Hilário Richter Toledo - PR 24/08/2007 00:00
Eu e meus amigos agricultores assistimos com frequência o MERCADO & CIA, quero parabenizar ao Senhor João Batista Olivi e sua equipe pelas excelentes reportagens e informações importantes ao setor agropecuário, com certeza está ficando cada vez melhor. As notícias transmitidas da 2ª Bienal da Agricultura em Cuiabá pelo Sr. Olivi merece NOTA DEZ, PARABÉNS.
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Armando Cesar Pinheiro Costa Rica - MS 24/08/2007 00:00
Em nossa região do Mato Grosso do Sul a cana está tomando a área da soja e está dificultando as prorrogações dos contratos de arrendamento. Com isto a produção de soja está em declínio. Os proprietários não querem continuar plantando soja, pois o arrendamento para a usina de cana é mais lucrativo -- em torno de 13 sacos de soja/ha enquanto a soja paga em torno de 8 saco/ha. Os produtores não proprietários estão em extinção nas regiões de Costa Rica, Chapadão do Sul, como também em Chapadão do Céu, em Goiás, e no Alto Taquari no MT. Depois de 25 anos de região muitos estão de malas nas costas para o norte do Mato Grosso, Maranhão e Bahia sem perspectiva, mas com a “força no campo”.
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Lauro Paula de Oliveira Piumhi - MG 23/08/2007 00:00
Para o Sr. João Batista Olivi. As produtoras de adubo continuam a cartelização e a falta de respeito para com os produtores rurais. Em 09/08/07 cotei com todas elas os adubos 08.24.12 + micro e 30.00.20, sendo o preço médio respectivamente R$ 760,00 e 750,00, a tonelada. Com a chegada da presente crise global, todas elas suspenderam as vendas, mesmo mantendo estoques, o que fere e desrespeita as nossas leis de comercio. Em 21/08/07, todas elas reabriram as vendas com aumentos abusivos, passando para R$ 896,00 e R$ 880,00 a tonelada dos mesmos adubos. Mas uma vez fica demonstrado que nos somos reféns destas multinacionais, com a conivencia de nosso governo. Como Diria o Sr. Boris Casoy: “ISTO É UMA VERGONHA”. Abraços e Obrigado.
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Reinaldo Jose Vieira Mafra - SC 23/08/2007 00:00
João Batista, O goveno prometeu desconto de 15% para quem pagou os investimentos, mas a promessa não sai do papel... os funcionários dos bancos dizem não saber de nada. Será que é só promessa?
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José Lázaro da Silva Rio Verde - GO 21/08/2007 00:00
Amigo João Batista, estamos com grande expectativa a respeito das dívidas agrícolas, safras 03/04; 04/05 e 05/06, inclusive a Securitização e Peza, visto que não podemos amortizar nada neste ano. Os políticos não se manifestam, as lideranças estão quietas, os produtores estão em desespero uma vez que o Governo está sinalizando com execução das referidas dívidas. Precisamos de ajuda.
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Eduardo Teixeira Poças Caarapó - MS 21/08/2007 00:00
João Batista, temos 2 aviarios aqui em Caarapó (MS), e tocamos 54 hectares de lavoura. Passamos os 3 ultimos anos em situação terrivel. As condições dos produtores aqui da grande Dourados ainda não é boa, mas está melhorando. Acho que neste nós sairemos das dividas dos ultimos anos.
Caro João Batista!! Sou residente na cidade de Posse-GO, onde possuo um escritório de planejamento agrícola, trabalhando com o Banco do Brasil, situada a 20 Km da divisa com a Bahia, e as fazendas, são na maioria, do Sudoeste Baiano. E também sou produtor rural na Bahia. Após o anúncio por parte do governo, chegam às agências do Banco do Brasil as normativas para operacionalização das prorrogações. Assim, fomos chamados para reunião junto ao gerente da agência e funcionários, e o que recebemos de instrução foi que é para tentar apertar para o cliente pagar, e que se houver qualquer pedido de prorrogação, o produtor irá perder o direito a investimento até que se quite o total das parcelas. Se sobrar limite de crédito para custeio 2007-2008, este deverá ser protegido por mecanismos de proteção de preço futuro. Portanto é bem claro a posição dos bancos: receber, pois acredito que aos olhos de outros (que não o produtor rural), tudo está muito bom e todos podem pagar, pois a soja hoje está R$ 30,00 a saca, e não teve frustração de safra. Mas se esquecem que no passado prorrogamos por não termos renda. Porem acham que o que ficou no passado não repercute hoje, e ainda acham que se você financiou 200 ha e plantou 1000, você tem 800 ha livres para o banco pegar. Isto tudo é uma vergonha, ninguém trata o setor produtivo como essencial, e sim como uma forma dos bancos lucrarem seus bilhões -- e o governo não consegue nos ajudar, portanto a palhaçada sempre continua. (PS): sabe quem está ganhando com tudo isso?? Grandes empresários que não dependem da agricultura, e estão comprando áreas bem mais barato, pois o produtor precisa vender para continuar sobrevivendo com um mínimo de recursos, e passa ser gerente dessas grandes fazendas, aqui na nossa região.