Fala Produtor
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Loreni Maria Casarin Tontini Araguaína - TO 28/10/2007 23:00
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João Donizete Mantoan Ribeirão do Pinhal - PR 28/10/2007 23:00
Morei durante cinco anos na Itália, para onde fui trabalhar, pois dependia disso pra não perder nosso sitio (pois por vários anos nada dava certo). Mas com muita luta conseguimos salvar nosso maior tesouro, pois ali meu pai criou seus treze filhos, e mais alguns netos. Agora faz 6 meses que estou de volta aqui no Brasil. Tinha intenção de retornar em 3 meses (ia pra Inglaterra), mas nesse tempo apareceu um projeto de parceria na criação de frangos, e plantar laranja (para suco) junto com nossa cooperativa, e tivemos grande ajuda do nosso governador Requião, no incentivo na compra do trator solidario que para o pequeno produtor como nós (16 hectares) nos trará uma grande ajuda em nossos projetos. Por que estou escrevendo tudo isso? É que agora podemos contar com vocês, que nos trazem tantas informaçoes e idéias. Para nós é como estar dentro do mundo, onde podemos ver mercados e opções, onde podemos programar nossas atividades com maior consciência. Só temos que ser gratos a voces por tudo, e desejar que continuem nesse trabalho de sempre trazer até nós aquilo do que precisamos... O Brasil só será grande como Nação se formos melhores ainda em nosso dia-a-dia, e se transmitirmos aos outros tudo aquilo que sabemos. E sabendo que podendo contar com voces, nosso trabalho e dedicação será ainda maior. Só assim poderemos fazer de nossa pequena propriedade um grande empresa. Obrigado.
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Paulo José Iuhniseki São Gabriel do Oeste - MS 27/10/2007 23:00
Democracia x voto obrigatório x corrupção.<br />
Os paises desenvolvidos (Europa e EUA), resolveram grande parte da corrupção quando o voto passou a ser facultativo. Como que um Político vai comprar voto, como que um Governador e o Presidente vai fazer assistencialismo, se ele não terá certeza que o cidadão vai comparecer na Urna. Vai votar o cidadão consiente e em candidatos compromissado com o País. Democracia é o direito a Liberdade de expressão e aos atos. O voto obrigatório é uma afronta a Democracia. Sugiro um plebiscito para mudar esta afronta a democracia.
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Tomaz Fernando de Bastos Formosa - GO 25/10/2007 23:00
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cambio fixo ?????<br />
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Divanildo Gonçalves Rodrigues Silvania - GO 25/10/2007 23:00
Joao BATISTA !!! BOM DIA !!! QUE, DIRIA AS COOPERATIVAS QUE DEVEM PROTEGER O PRODUTOR !! MAIS UMA VEZ E O CARRO CHEFE DE ESCANDALOS NO PAIS!!!!! E ENLAMEIAM A CLASSE PRODUTORA E TALVEZ FAÇA OS PREÇOS DE LEITE CAIREM!!!GRANDE CONTRIBUIÇAO DA COOPERVALE<br />
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Divanildo Gonçalves Rodrigues Silvania - GO 25/10/2007 23:00
bom dia pessoal ! estas noticias sobre leite adulterado demorou pra sair...<br />
a mais ou menos 4anos que tenho<br />
ouvido falar destes produtos que sao adssionados ao leite ! e na verdade eu ate duvidava ! e agora vem este escandalo e confirma o que ja tinham me dito sobre estes ditos conservantes<br />
como pode ???????? me digam????tudo em nome do lucro?????onde estamos?????<br />
se fizerem uma devassa nos leites que estao nas prateleiras a mais tempo irao ver que nao e so em minas!!!!!! e sim no Pais todo!!!!!
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Joanir Borchartt Amambai - MS 25/10/2007 23:00
Ola João Batista, estou-lhe informando que fui até ao Banco do Brasil (amambaí-MS) e lá me falaram que iriam resolver as minhas dividas; no início deu tudo certo. Me sugeriram levantar minha capacidade de pagamento; mas minha capacidade de pagamento, com a área que irei plantar, precisariam 25 anos para amortizar. Por isso, até agora nada! Já está na hora de plantar e estou sem recursos. A cooperativa da qual sou sócio há tantos anos não dá a mínima para mim (devo também na cooperativa e lá dizem não saber nada sobre prorrogações de insumos); Devo na Sicredi e me protestaram... Enfim, estou muito cansado com essa situação. Me canso mais com esses problemas de dívidas do que trabalhar no pesado na lavoura, erguendo sacos de adubo o dia inteiro. Por isso venho comunicar a você, João Batista, que está sempre lutando por nós, que espero um dia - com fé em Deus - que vamos sair dessa situação... Espero que essa securitização venha o mais rápido possível. O Sarnei fez uma anistia, Fernando Henrique fez a securitização e agora o Lula, o que será que vai fazer por nós, produtores, que sempre lutamos para produzir alimento para o mundo?? (e sempre lutando contra tudo e contra todos para produzir alimentos...).
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Tomaz Fernando de Bastos Formosa - GO 24/10/2007 23:00
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NOVAMENTE !!!!<br />
Fixem o cambio ou ele mata o Brasil !!!!!( ou entregamos pros gringos)<br />
Se o Brasil não acordar e fixar o cambio ele vem para R$1,50 à R$1,70 na colheita de 2008. e o Brasil ainda acumulará uma "reserva" de U$200 bi, para ajudar a pagar o deficit americano.<br />
por favor me tragam o lula barbudo de 10 anos atrás.<br />
CAMBIO FIXO É O QUE PRECISAMOS.......<br />
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Thomas Renatus Fendel Rio Negro - PR 24/10/2007 23:00
Campanha Popular pela Agroenergia é Nossa. <br />Está em voga, uma campanha para reestatizar a Vale e outra para privatar a porcobrás (petrobrás). <br />Sou contra as 2 opções. <br />Devería-se pulverizar ambas e tudo. <br />Estes elefantes apenas servem para perpetuar falcatruas e enricar poucos. <br />Nada justifica a centralização. <br />E muito menos se tratando das bioenergias, por si só maravilhosamente descentralizadas. <br />Em 2005 produzimos no Brasil 25 bilhões de litros de leite e 18 bilhões de litros de etanol. <br />E todo este leite foi produzido sem ANL (agência nacional do leite) e sem leitebrás. <br />Adições de soda cáustica e de água no leite, são muito mais perigosas e difíceis de serem detectadas, do que água no etanol. <br />Qualificar e certificar o etanol é elementar, basta uma bolinha vermelha e outra verde, de densidades apropriadas. <br />Para evitar a invasão de especuladores e resolver os problemas seculares relativos ao etanol, basta permitir o microcomércio do etanol. Basta a BIOENEREDE. <br />E claro, tem-se que acabar com todas as benesses e subsídios aos grandes, como energia elétrica, juros, impostos e matérias primas. <br />Quem faz cachaça, faz álcool, e basta que os pequenos tenham regras equivalentes aos grandes, para que apareçam as ineficiências das engessadas corporações gigantescas. <br />O etanol continua sacaneado até hoje. Até hoje ninguém confia no etanol. Não é? <br />Não confia porque está na mão de oligopólios, e toda produção tem de passar na mão da porcobrás. <br />Prá que? Prá nada, apenas prá promover passeios desnecessários e inócua acumulação de poder. <br />Não se justifica uma campanha: "O leite é nosso". <br />Aliás, nos EUA a gasolina é muito mais barata que aqui... E o salário deles é muito superior ao nosso. <br />Claro que todos os subsídios de lá também são equivocados, mas lá não tem essas coisas de: <br />“O porcotróleo é nosso.” Eles invadem, saqueiam e pronto. <br />Nós não precisamos disso. Basta criar o microcomércio das energias. A BIOENEREDE. <br />Aliás, não precisamos nem criar, é suficiente não proibir e assegurar direitos iguais e deveres proporcionais entre grandes e pequenos. <br />E se quisermos evitar a espoliação estrangeira, criemos taxas de exportações diretamente proporcionais às quantidades exportadas, onde grandes volumes pagam porcentagens maiores. <br />Taí uma sugestão para a CPMF: Eliminam-se todos os impostos e cria-se a CDMFP, D de definitiva e P de proporcional, em que, quanto maior a transação, maior a taxa. Elementar. E tudo está resolvido. <br />
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Carlos Alberto da Silva São Paulo - SP 24/10/2007 23:00
Todo mundo fala que para vencer no mundo de hoje, temos que ser “diferentes”. Empresas devem ser “diferentes” diferenciando seus produtos e serviços. <br />Pessoas devem ser “diferentes”, quase únicas. <br />Ser “diferente” é a palavra de ordem da moda. <br /><br />A grande pergunta é: Afinal, diferenciar o quê? Como diferenciar a nossa empresa e a nossa pessoa? <br /><br />No mundo em que vivemos e com tudo o que temos visto e ouvido, acredito que bastam as 5 dicas a seguir para que sejamos empresas e pessoas “diferentes” e consigamos nos destacar. <br /><br /><strong>1. Cumpra o que prometer</strong> <br /><br />Se você prometeu alguma coisa, por mais simples que seja, cumpra o prometido. Se prometeu que chegará às 7 horas, chegue às 7 horas e não às 7:30. Se prometeu entregar na 3a. feira, não entregue na 4a. . Parece simples, mas hoje é “diferente” quem cumpre a palavra, por mais simples que tenha sido a promessa. Pessoas que cumprem o que prometem são, hoje, “diferentes”; <br /><br /><strong>2. Não minta</strong> <br /><br />Pessoas que falam a verdade, não mentem, são muito “diferentes” da grande maioria que conhecemos. <br />Você sabe disso; <br /><br /><strong>3. Assuma seus erros </strong><br /><br />Eis uma grande diferença. Não coloque a culpa de seus erros em outras pessoas. Assuma e você será muito “diferente” das muitas pessoas e empresas que dão desculpas e não assumem; <br /><br /><strong>4. Seja gentil, polido(a), educado(a)</strong> <br /><br />Num mundo de pessoas “grossas” e mal educadas, ser gentil é uma enorme diferença. Uns poucos “com licença”; “por favor”; “obrigado” e “me desculpe” podem fazer uma enorme diferença; (Uffffff e que diferença! Pode fazer a pessoa sentir que ganhou o dia... ou não!) <br /><br /><strong>5. Seja honesto(a)</strong> <br /><br />Talvez esta seja a maior “diferença” num mundo onde temos a impressão que a desonestidade é a regra e não a exceção. <br /><br />Pense nisso. Sucesso!!! <br /><br />“Será que para sermos diferentes não basta sermos mais simples, honestos, polidos e cumprir o que prometemos?” <br />
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Waldir Sversutti Maringá - PR 24/10/2007 23:00
Gostaria de postar o discurso/resposta do Sr. Cristovam Buarque, Senador do DF, a uma pergunta de um jornalista sobre a internacionalização da Amazônia, que não foi divulgada: <br />“De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. <br />Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. <br />Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. <br />Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. <br />Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. <br />Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. <br />Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. <br />Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. <br />Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceu, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. <br />Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo... <br />Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!.” <br /><br />ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA. <br />AJUDE A DIVULGÁ-LA <br />Porque acho este discurso muito importante... Mais ainda porque foi censurado... <br />
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Leila Oda Rio de Janeiro - RJ 23/10/2007 23:00
Brasil paga alto preço pelos entraves regulatórios. <br />Há poucos dias, assistimos novamente ao não comparecimento de grande parte do colegiado da Comissão Técnica de Biotecnologia (CTNBio) à sua reunião mensal de outubro. Desanimados com as recorrentes intervenções da Justiça nas suas decisões e aprovações, eles optaram pela ausência como forma de protesto e a falta de quorum impediu a realização da reunião de trabalho. (Atualmente a comissão é composta por 54 membros, dos quais 17 são titulares e os demais, suplentes). <br /><br />As barreiras que paralisam a biotecnologia no País, justamente em um ano em que o Presidente Lula anunciou investimentos em biotecnologia de US$ 40 bilhões até 2010, para colocar o Brasil entre as lideranças mundiais do setor, soam, no mínimo, contraditórias. Os altos custos para os cofres nacionais desse emperramento nas decisões regulatórias de produtos originários da biotecnologia assustam a nós, cientistas brasileiros e também a toda a comunidade científica internacional. <br /><br />De acordo com um estudo publicado por pesquisadores da Universidade Missouri-Columbia e da Universidade da Califórnia, ambas americanas, em condições normais do processo regulatório, os custos de aprovação de uma variedade de milho resistente a insetos, por exemplo, oscila entre US$7 e US$15 milhões. Nesses custos foram incluídos gastos como estudos de segurança, produção de tecidos, importações necessárias para que as pesquisas sejam realizadas, testes toxicológicos, entre outros. Além disso, os autores explicam que os valores tiveram como parâmetros os principais países produtores (Estados Unidos, Canadá, Argentina e países da União Européia) e os principais importadores (como Japão e Coréia do Norte). <br /><br />Se, em única variedade de planta transgênica, os custos regulatórios podem atingir U$ 15 milhões, o que não terão custado os processos regulatórios de todas as variedades geneticamente modificadas, plantadas em mais de 385 milhões de hectares de cultivo biotecnológico (soja, milho, algodão e canola, entre outros) existentes em todo o mundo desde 1996? Assim, quando se decide entravar um processo unicamente por razões ideológicas, quanto prejuízo isso pode causar à ciência dentro das instituições e das empresas e, principalmente à sociedade de um país, cujos consumidores deixam de ter acesso aos benefícios da inovação? Sem falar nos prejuízos para o país, do ponto de vista econômico, de competição internacional? <br /><br />Infelizmente, não é apenas em solo brasileiro que a capacitação de cientistas e pesquisadores responsáveis pela aprovação de organismos geneticamente modificados (OGMs) vem sendo combatida com argumentos ideológicos. Na África, por exemplo, o parlamento do Quênia tem tentado estabelecer um arcabouço legal que dê sustentação à atividade agrícola ligada a biotecnologia. <br /><br />Lá na África, como ainda ocorre aqui no Brasil, os críticos ideológicos repetem os mesmos argumentos de que a adoção da biotecnologia poderá ameaçar o meio ambiente e causar problemas à saúde das pessoas. Argumentação totalmente ultrapassada do ponto de vista técnico e epidemiológico, quando se sabe que bilhões de pessoas, há mais de 11 anos, consomem diariamente alimentos provenientes da biotecnologia sem qualquer problema de saúde, e que o meio ambiente, em todo o mundo, vem sendo beneficiado pelas plantações transgênicas com a redução do uso dos agrotóxicos. <br /><br />Para o cientista africano, professor Calestous Juma, da Harvard University, os aspectos negativos do atraso na adoção e também da não adoção da biotecnologia precisam ser levados em consideração por esses críticos. Ele informa que, inclusive, atualmente existe vandalismo tecnológico no Quênia, com fanáticos destruindo redes de fibra ótica. Não é possível que, em pleno século 21, tenhamos que conviver com grupos com práticas medievais. Chama a atenção que seja em países em desenvolvimento, como o Brasil e o Quênia, que esses grupos estejam tendo sucesso em suas investidas. <br /><br />Leila Oda é presidente da Associação Nacional de Biossegurança (ANBio) <br />
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Marcela Andreoze Palmital - SP 23/10/2007 23:00
Olá João Batista. Sou uma admiradora da sua coragem perante o governo e à mídia para solucionar a crise que atinge os agricultores. Assistimos todos os dias seu programa para saber se houve alguma mudança com relação a este assunto. Minha família sobrevive da agricultura e estamos passando por uma séria crise desde 2004, e os bancos, nem os sindicatos, e muito menos o governo, não fazem nada para melhorar isso..., e cada vez mais estamos nos afundando nesta areia movediça em que se tornou o nosso País. Para podermos plantar a safra passada, tivemos que fazer trocas com as empresas de insumos da região. O que demos para elas nos deixou a ver moscas, porque a produção foi baixa e o preço estava péssimo. ISTO É UMA VERGONHA. Fomos executados por 3 empresas de insumos, mas conseguimos, por intermédio de advogados, uma negociação no modo de pagamento. Enquanto isso o banco Santander Banespa de Palmital SP cada vez mais nos pressionava ainda mais. Estávamos com um divida e tivemos que fazer uma penhora de um trator para podermos saldá-la. Eles disseram que era um tal de CREDITO RURAL GERENCIAVEL, e que isso era pra ajudar ao produtor (com um prazo de 4 anos para paga-lá). Mas pagaremos?? Com o quê? Se não temos dinheiro nem para manter nossas despesas... Mas com a graça de Deus, e aos trancos e barrancos, estamos levando a vida. Estou no 3º ano da faculdade de Administração e não consigo entender como um Presidente que se diz do povo, que era metalúrgico, que apanhou de policiais na ditadura e já passou por muita coisa nesta vida, pode fazer isso com a nossa classe, pois se não fosse a agricultura os brasileiros passariam fome. Não consigo entender como uma pessoa dessa conseguiu acabar com um setor tão poderoso, porque se não fossemos nós, ninguém comeria. João como posso orientar meus familiares para a negociação com o banco? É que propomos ao Gerente da Carteira Agrícola do banco, o infeliz João Marcos, um parcelamento de 10 anos e ele nem mandou o processo para seu superior. Ele mandou uma proposta de 7 anos e veio a seguinte resposta: 3 anos para pagar, sendo um ano de carência. COM QUE VAMOS PAGAR? Esta, João, é apenas algumas das barbaridades que está acontecendo aqui em Palmital. Atenciosamente, Marcela Andreoze.
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Efigenio Martins Nepomuceno - MG 23/10/2007 23:00
João Batista, por quê um saco de café resulta em 3.600 xicaras de cafezinho e o produtor é obrigado a vender a saca a 240 reais???
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José Eduardo da Silva Janaúba - MG 23/10/2007 23:00
João Batista, quando eu plantei minha cultura de banana, no ano de 1996, um saco de ureia custava R$ 9.00 e a banana eu vendia a R$ 6.00. Hoje o saco de ureia custa R$ 50.00 e banana vale os mesmo R$ 6.00. Já pensou que situação é a deste País? A cada 5 anos há0 uma troca de produtores no cenario nacional. É preciso que se faça um programa dando mais ênfase ao mercado justo. Talvez esta moda pegue e começaremos a receber pelo menos o custo operacional, pois, por enquanto, só estamos recebendo o "ingaço" da bananeira.
Realmente estamos cada vez mais endividados com este Governo. E enquanto reformam apartamentos dos deputados em Brasilia, ao custo de mais de trezentos mil reais cada um, o produtor rural vem trabalhando sem renda há mais de três anos. E ainda por cima tem que vender seus bens para saldar dívidas adquiridas por falta de uma politica agrícola decente. É revoltante e vergonhoso. Vemos todos os dias a equipe econômica se divertindo e rindo à toa com os investimentos de estrangeiros no País -aproveitando o paraíso dos juros mais altos do planeta (sem falar no cambio é claro) enquanto os tributos que são maiores que o nosso lucro. Socorro meu País!!!