Fala Produtor

  • Adilson R. Davi Matupá - MT 12/09/2007 00:00

    A classe produtora é sempre muito cobrada, muito criticada, sempre caracterizada por muitos meios de comunicação/e sociedade, como vilões e caloteiros da nação. Só que o produtor rural, como um todo, é responsável pelo superávit da balança comercial... E pelo FOMENTO de toda a nação!! Inclusive os que nos criticam, e nos chamam de caloteiros, adoram um bom arroz e feijão, e uma boa carne como mistura! Minha história: Meu pai constituiu financiamentos (como custeio de arroz/soja, para safra 99/00, Finame, e FCO - único renegociado e em dia) no ano de 97. Mas em 2001 sofremos varias derrotas... Sofremos frustração de safra por causa de excesso de chuva, quando não foi possível colher nada. Como conseqüência meu pai sofreu dois AVCs (acidente cardiovascular) onde não pôde mais tomar de conta de seus negócios. Eu e minha família, sem conhecimento de causa, fomos à agencia do Banco do Brasil (onde meu pai havia adquirido os empréstimos por várias vezes, isso antes dos vencimentos), mas não protocolamos nada, nenhum pedido de renegociação, pois estávamos falando com o Sr. gerente da agência, e não sabíamos que não podíamos confiar na posição desse gerente, nem desconfiamos que poderíamos ter contatado a central, de Diamantino-MT, e conseguir um parecer a tempo de não haver vencimento das parcelas, e fazer a próxima safra. Não tivemos resposta do banco, e depois de vencida as parcelas de 2001, venceram o restante antecipado das parcelas que viriam nos próximos anos, com todas aquelas taxas (“LEGAIS e Justas”)... Resumindo, não tivemos crédito para plantar a próxima safra, nem o aceite do Banco em renegociar e permanecermos como parceiros adimplentes!! As dívidas foram ajuizadas e até hoje correm em juízo. A PERGUNTA: Nesta renegociação que está sendo proposta na câmara dos deputados as dívidas vencidas no ano de 2001 entrarão em renegociação??? Ou estarão fora também como o programa do pesa/pesinha 2001?? Não protocolamos pois não tivemos acesso às notícias e ao nosso Direito, (depois ficamos sabendo que tínhamos de pronunciar o nosso interesse de fazer uma renegociação!!) Será que alguém não teria interesse de renegociar e honrar com suas dívidas e quitá-las se tivesse a capacidade de pagamento e juros dentro dos parâmetros pagáveis ???

    0
  • José Alves Farinha Colorado - PR 12/09/2007 00:00

    João Batista, o programa deste governo é todo eleitoreiro, e nós, que produzimos alimentos, estamos sendo excluídos... Mas ali na frente a ficha vai cair, e talvez seja muito tarde. Nós achamos que o governo precisa dar valor àquele que está produzindo para sustentar os pobres deste País. Nós achamos que é preciso que o governo dê anzol para pescar e não somente dar o peixe para comer, porque ninguém vai aprender a pescar. E nossas dividas agrícola foram causada pelo governo. Por isso, anistia já!!!

    0
  • Binho Vila Nova Coaraci - BA 12/09/2007 00:00

    Prezados amigos. Não entendo como as empresas formulam os aumentos nos segmentos de ADUBOS. Quando aumenta diz ser o DÓLAR. Quando o DÓLAR CAI não caem os preços. Gostaria de saber o quanto subiu os insumos de 2002 até o presente momento? E a inflação? E como eles chegam a esses preços???

    0
  • Vanderlei G. Gomes Poliseli Arapongas - PR 11/09/2007 00:00

    Prezado Amigo Joao Batista<br />

    <br />

    Gostaria muito de poder assistir ao VIVO o seu Programa Mercado & Companhia, através do site Noticias Agricolas, como podemos assistir as importantes entrevistas que ali estão disponiveis.<br />

    <br />

    Um Abraço, <br />

    <br />

    E continui na luta com os "PRODUTORES"

    0
  • Amauri Moraes Cabo Frio - RJ 11/09/2007 00:00

    Ola Jo&atilde;o Batista, Tudo bem? Foi muito boa a pergunta feita pela Ana Am&eacute;lia na coletiva com o presidente lula. E lula como sempre estava desinformado tanto que perguntou. &ldquo;Quem disse isso?&rdquo; E Ana respondeu: a CNT. Agora vamos lembrar que j&aacute; foi avisado pela Ana Am&eacute;lia que vai haver apag&atilde;o log&iacute;stico, ou seja, j&aacute; existe. E a respeito do que o Lula fala, podemos dizer que ser&aacute; tudo ao contr&aacute;rio. Veja o que o Lula j&aacute; falou. O mensal&atilde;o n&atilde;o existe. Existiu. O pa&iacute;s vai crescer. N&atilde;o cresce. O SUS est&aacute; chegando a perfei&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o esta, e est&aacute; cada vez pior. A crise a&eacute;rea tem hora e dia para acabar. J&aacute; passou 09 meses que falou isso e n&atilde;o acabou a crise. E por ai vai. Ent&atilde;o se ele fala: &ldquo;Vou entregar o meu mandato em janeiro de 2011 a outro presidente&rdquo;. Das duas uma ou ele sai antes ou vai armar o retorno. E mais esta lula fala: &ldquo;Eu n&atilde;o vou concorre a presid&ecirc;ncia em 2010&rdquo;. Ent&atilde;o ele vai. E agora???? Um abra&ccedil;o. Amauri.

    0
  • Delman Ferreira Brasília - DF 11/09/2007 00:00

    Senhores Diretores do Bradesco, <br /><br />Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela exist&ecirc;ncia da padaria na esquina de sua rua, ou pela exist&ecirc;ncia do posto de gasolina ou da farm&aacute;cia ou da feira, ou de qualquer outro desses servi&ccedil;os indispens&aacute;veis ao nosso dia-a-dia. <br /><br />Funcionaria assim: todo m&ecirc;s os senhores, e todos os usu&aacute;rios, <br />pagariam uma pequena taxa para a manuten&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os (padaria, feira, mec&acirc;nico, costureira, farm&aacute;cia etc). Uma taxa que n&atilde;o <br />garantiria nenhum direito extraordin&aacute;rio ao pagante. Existente <br />apenas para enriquecer os propriet&aacute;rios sob a alega&ccedil;&atilde;o de que <br />serviria para manter um servi&ccedil;o de alta qualidade. Por qualquer produto adquirido (um p&atilde;ozinho, um rem&eacute;dio, uns litros de <br />combust&iacute;vel etc) o usu&aacute;rio pagaria os pre&ccedil;os de mercado ou, <br />dependendo do produto, at&eacute; um pouquinho acima. Que tal? <br /><br />Pois, ontem sa&iacute; de seu Banco com a certeza que os senhores <br />concordariam com tais taxas. Por uma quest&atilde;o de equidade e de <br />honestidade. Minha certeza deriva de um racioc&iacute;nio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou &agrave; padaria para comprar um p&atilde;ozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o p&atilde;ozinho. Cobra o embrulhar do p&atilde;o, assim como, todo e qualquer servi&ccedil;o. Al&eacute;m disso, me imp&otilde;e taxas. Uma &quot;taxa de acesso ao p&atilde;ozinho&quot;, outra &quot;taxa por guardar p&atilde;o quentinho&quot; e ainda uma &quot;taxa deabertura da padaria&quot;. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro. Fazendo uma compara&ccedil;&atilde;o que talvez os padeiros n&atilde;o concordem, foi o que <br />ocorreu comigo em seu Banco. Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu neg&oacute;cio. Os senhores me cobraram pre&ccedil;os de mercado. Assim como o padeiro me cobra o pre&ccedil;o de mercado pelo p&atilde;ozinho. Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores n&atilde;o se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri. <br /><br />Para ter acesso ao produto de seu neg&oacute;cio, os senhores me cobraram uma &quot;taxa de abertura de cr&eacute;dito&quot; - equivalente &agrave;quela hipot&eacute;tica &quot;taxa de acesso ao p&atilde;ozinho&quot;, que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar. <br /><br />N&atilde;o satisfeitos, para ter acesso ao p&atilde;ozinho, digo, ao <br />financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco. Para que isso fosse poss&iacute;vel, os senhores me cobraram uma &quot;taxa de abertura de conta&quot;. Como s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel fazer neg&oacute;cios com os <br />senhores depois de abrir uma conta, essa &quot;taxa de abertura de conta&quot; se assemelharia a uma &quot;taxa de abertura da padaria&quot;, pois, s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel fazer neg&oacute;cios com o padeiro depois de abrir a padaria. <br /><br />Antigamente, os empr&eacute;stimos banc&aacute;rios eram popularmente conhecidos como &quot;Papagaios&quot;. Para liberar o &quot;papagaio&quot;, alguns gerentes <br />inescrupulosos cobravam um &quot;por fora&quot;, que era devidamente <br />embolsado. Fiquei com a impress&atilde;o que o Banco resolveu se antecipar aos gerentes inescrupulosos. Agora ao inv&eacute;s de um &quot;por fora&quot; temos muitos &quot;por dentro&quot;.Tirei um extrato de minha conta - um &uacute;nico <br />extrato no m&ecirc;s - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00. <br />Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 &quot;para a <br />manuten&ccedil;&atilde;o da conta&quot; - semelhante &agrave;quela &quot;taxa pela exist&ecirc;ncia da padaria na esquina da rua&quot;. A surpresa n&atilde;o acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que n&atilde;o me d&aacute; nenhum direito. Se eu utilizar o limite <br />especial vou pagar os juros (pre&ccedil;os) mais altos do mundo. Semelhante &agrave;quela &quot;taxa por guardar o p&atilde;o quentinho&quot;. <br /><br />Mas, os senhores s&atilde;o insaci&aacute;veis. A gentil funcion&aacute;ria que me <br />atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me <br />cobrar&atilde;o taxas por toda e qualquer movimenta&ccedil;&atilde;o que eu fizer. <br />Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto <br />estive nas instala&ccedil;&otilde;es de seu Banco. Por favor, me esclare&ccedil;am uma d&uacute;vida: at&eacute; agora n&atilde;o sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma? Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os <br />senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um servi&ccedil;o banc&aacute;rio &eacute; muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade &eacute; muito grande, que existem in&uacute;meras exig&ecirc;ncias governamentais, que os riscos do neg&oacute;cio s&atilde;o muito elevados etc e tal. E, ademais, tudo o que est&atilde;o cobrando est&aacute; devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central. Sei disso. Como sei, tamb&eacute;m, que existem seguros e garantias legais que <br />protegem seu neg&oacute;cio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que n&atilde;o conta com o poder de influ&ecirc;ncia dos <br />senhores, talvez sejam muito mais <br />elevados. Sei que s&atilde;o legais, mas tamb&eacute;m sei que s&atilde;o imorais . <br /><br />Por mais que estejam garantidas em lei, tais taxas s&atilde;o uma imoralidade.

    0
  • Fábio Marchetto Nova Xavantina - MT 11/09/2007 00:00

    Ol&aacute; Jo&atilde;o Batista! Meu nome &eacute; F&aacute;bio Marchetto, sou de Engenheiro Coelho - SP, mas h&aacute; 5 cinco anos moro em Nova Xavantina - MT atuando como pecuarista. No entanto, em todo esse tempo trabalhando com a pecu&aacute;ria s&oacute; tive os in&uacute;meros problemas, decorrentes de pre&ccedil;os baixos, que todos os pecuaristas tamb&eacute;m tiveram e que &eacute; de vosso conhecimento. O intuito desse meu e-mail &eacute; que voc&ecirc; transmita aos nossos governantes que eles vejam que n&oacute;s tamb&eacute;m tivemos e temos problemas e n&atilde;o ser&aacute; agora que o pre&ccedil;o da arroba melhorou que as d&iacute;vidas ir&atilde;o sumir, que tamb&eacute;m necessitamos de prorroga&ccedil;&otilde;es. E tamb&eacute;m que os amigos pecuaristas se unam em prol da causa bem como fizeram os agricultores, pois, at&eacute; n&atilde;o tomarmos uma atitude ou mostrarmos nossa for&ccedil;a e nossa realidade ao pa&iacute;s continuaremos nessa situa&ccedil;&atilde;o lament&aacute;vel. Infelizmente, temos um presidente e um poder p&uacute;blico em geral que ignora esse quadro, mas esperamos que um dia estes tamb&eacute;m sintam as dificuldades que sentimos at&eacute; agora... Um grande abra&ccedil;o.

    0
  • Luiz Antonio Itaí - SP 10/09/2007 00:00

    Ol&aacute;, Jo&atilde;o. Aqui as coisas n&atilde;o andam muito bem, apesar da rea&ccedil;&atilde;o dos pre&ccedil;os agr&iacute;colas em geral. Estou com um serio problema. Venho fazendo sucessivos custeios agr&iacute;colas para matar outro. Ocorre que este ano os meus custeios j&aacute; venceram e n&atilde;o consegui fazer um novo. Resumindo, fiquei inadimplente com o banco, e pior, como a safra 2006/2007 ficou de fora das negocia&ccedil;&otilde;es que o governo est&aacute; propondo, estou a ver navios. Como vai ficar minha situa&ccedil;&atilde;o? Um grande abra&ccedil;o, e parab&eacute;ns pelo seu programa, e forca na sua luta em prol de nossa classe. N&oacute;s, os agricultores precisamos de pessoas como voc&ecirc;.

    0
  • Murilo Nicolli Tangará da Serra - MT 10/09/2007 00:00

    Jo&atilde;o Batista, parab&eacute;ns por ser uma pessoa iluminada por Deus, e que tem a sensibilidade de perceber o quanto &eacute; importante a agricultura para a humanidade. N&atilde;o pare nunca de levar informa&ccedil;&otilde;es a este Brasil t&atilde;o rico de pessoas que lutam por um mundo melhor. Pe&ccedil;o desculpas por algum erro de portugu&ecirc;s, mas tamb&eacute;m meu pai e minha santa m&atilde;e n&atilde;o tem culpa nenhuma disso, pois eles sempre pediram para eu estudar...eu &eacute; que n&atilde;o quis e decidi ir para a fazenda trabalhar aos 15 anos. Bom j&aacute; se passaram 12 anos, mas jamais desistirei do meu sonho. Obrigado e fique com a for&ccedil;a do campo. Um abra&ccedil;o.

    0
  • Anderson Gonçalves de Souza Posse - GO 06/09/2007 00:00

    Caro Jo&atilde;o Batista,<br /> <br /> N&atilde;o &eacute; c&ocirc;mico ver o ex ministro Paloci como relator da continuidade da CPMF? Bom! se n&atilde;o &eacute;, pelo menos me veio um grande sentimento de revolta ao saber que depois de tantas falcatruas, este retorna, e ainda serve de consultor para o atual ministro da fazenda, &eacute; mesmo piada a justi&ccedil;a para alguns.<br /> <br />

    0
  • Miguel Dorneles Pereira Ponta Porã - MS 06/09/2007 00:00

    Jo&atilde;o Batista,gostaria de pedir e ver sua opini&atilde;o sobre o assunto. Fazer uma enquete de todos os devedores do Pesa, securitizac&agrave;o que est&atilde;o sendo enviados para uni&atilde;o e dos bancos particulares.Isso na minha opini&atilde;o nos traria mais for&ccedil;a para lutarmos juntos, assim n&atilde;o ficariamos gritando sozinho e uma forma de nos unir e falarmos a mesma lingua pq nos estamos que nem boi no frigorifico sendo abatido um de cada ves e ficamos aguardando nossa ves escutando o berro pelo lado de fora, assim e f&aacute;cil para o governo. Assim n&atilde;o assustamos o Governo. Isso &eacute; tudo que eles querem caso a caso essa novela e velha e n&atilde;o vale a pena ver de novo.OBRIGADO Jo&atilde;o Batista.

    0
  • Elton Araújo Guarapuava - PR 05/09/2007 00:00

    O&nbsp;Financial Times Publicou uma nota sobre a Economia brasileira interessante, dizendo que&quot; podemos ser v&iacute;timas do pr&oacute;prio sucesso&quot; e segundo um analista &quot;a bolha de investimentos pode estourar&quot;. Comentam tamb&eacute;m o &quot;Boom&quot; das commodities e seu reflexo no interior do Brasil e a valoriza&ccedil;&atilde;o da moeda &quot;comendo as receitas dos produtores agr&iacute;colas&quot;. Enfim, prato cheio para coment&aacute;rios.

    0
  • Marcio Bernartt Toledo - PR 05/09/2007 00:00

    URGENTE: PRORROGAÇÕES FORAM EDITADAS DE FORMA DIFERENTE DO ANUNCIADO UM MES ATRAZ. Leiam texto abaixo:<br />

    O presidente da Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), Ágide Meneguette, disse que as resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN), no final de agosto, foram editadas de forma diferente do anunciado um mês antes pelo Ministério da Agricultura<br />

    A FAEP avaliou as medidas adotadas pelo governo para prorrogar as dívidas de 2007, e no entender do presidente da federação, Ágide Meneguette, as resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN), no final de agosto, foram editadas de forma diferente do anunciado um mês antes pelo Ministério da Agricultura, prejudicando os produtores rurais. "Muitos produtores fizeram seu planejamento de pagamento de contas conforme a nota oficial do governo, mas foram surpreendidos por mudanças nessas regras", disse.<br />

    Veja o ofício encaminhado pela FAEP para o Presidente da República, Ministérios da Agricultura, Fazenda, Planejamento e para a bancada de deputados federais e senadores:<br />

    <br />

    "O Conselho Monetário Nacional (CMN) editou em 30/08 as resoluções 3.495, 3.496 e 3.497 que normatizam os bônus de adimplência e as prorrogações de dívidas de custeios das safras anteriores, investimentos e Pronaf.<br />

    Em "Nota Sobre o Endividamento Agrícola" no dia 11 de julho de 2007, o Ministério da Agricultura (MAPA) informava:<br />

    <br />

    "1 - No Custeio<br />

    <br />

    As parcelas vencidas e vincendas em 2007, das operações prorrogadas de safras anteriores e que venceriam parcialmente em 2007 estão prorrogadas para um ano após o vencimento da última parcela."<br />

    <br />

    No entanto, a resolução 3.495 autorizou, mediante ANÁLISE CASO A CASO, prorrogação da parcela que vence em 2007 para até um ano após o vencimento da última.<br />

    <br />

    Para os investimentos, a mesma nota destacava:<br />

    <br />

    "2.2 Nos programas Moderagro, Moderinfra, Prodefruta, Prodeagro e Propflora – Pronaf e Proger Investimento<br />

    <br />

    Pagamento mínimo de 20% da parcela de 2007, e prorrogação do restante para um ano após a última prestação ou o final do contrato. Quem pagar, parte ou parcela integral, terá bônus de 5% (...) Serão passíveis de prorrogação os empréstimos de produtores que tiverem sua renda principal obtidas com Algodão, Arroz, Milho, Trigo e Soja.<br />

    <br />

    Com base em uma análise de caso a caso, e desde que o produtor demonstre incapacidade de pagamento do percentual mínimo exigido, os agentes financeiros poderão prorrogar até 100% da parcela vincenda ou vencida em 2007. <br />

    <br />

    Poderão se beneficiar desta prerrogativa todas as culturas/atividades independentemente das listadas acima (...)"<br />

    <br />

    Porém, o texto do artigo 4º da resolução 3.496 possibilita uma interpretação diferente do anunciado em 11 de julho, pois destaca:<br />

    <br />

    "Art. 4º Com base em análise caso a caso e desde que o mutuário comprove incapacidade de pagamento dos percentuais mínimos exigidos nos termos dos arts. 1º e 2º, os agentes financeiros podem prorrogar até 100% (cem por cento) das parcelas com vencimento em 2007..."<br />

    <br />

    Desta forma, produtores de suinocultura, avicultura e outras atividades em dificuldade, podem ficar de fora da análise "caso a caso" no investimento.<br />

    <br />

    Diante do exposto, pleiteamos as seguintes alterações nas resoluções citadas:<br />

    <br />

    Alterar a prorrogação de custeio de análise "caso a caso" para prorrogação automática para um ano após o final do contrato; <br />

    <br />

    Retirar o termo "até" do texto de todos os artigos das resoluções 3.495, 3.496 e 3.497/2007. Os bancos utilizam essa prerrogativa para prorrogarem as operações por um período muito curto, burlando o objetivo principal da prorrogação; <br />

    <br />

    Alterar os artigos da resolução 3.496, relacionados a prorrogação de investimento. Contemplar o que foi anunciado em 11 de julho (citado acima), ou seja, além dos produtores de grãos, todas as culturas/atividades poderiam se beneficiar da análise "caso a caso"; <br />

    Indenizar o rebate para os produtores que liquidaram o contrato de investimento em período anterior à edição das resoluções. As medidas de rebate de 5%, 10% e 15% dos investimentos contemplam apenas produtores que ainda tenham saldo devedor no contrato e exclui aqueles que quitaram a operação em 2007, numa evidente injustiça com os mais adimplentes. <br />

    <br />

    Incluir no rebate de investimento todas as atividades e programas de investimento, pois as resoluções contemplam apenas alguns programas, em especial os produtores de grãos. O rebate é devido a todos os programas e produtores, independente de dificuldade financeira, pois trata-se de medida compensatória em relação à queda de juros da economia. <br />

    <br />

    Contamos com seu empenho para que seja restabelecida em resolução o que previa a nota oficial do governo de 11 de julho de 2007.<br />

    <br />

    Amigo João e Telmo, contamos com seu apoio para solucionarmos de uma vez por todas estes problemas de dívidas. Não aguentamos mais sermos enrolados pelo governo.<br />

    Obrigado.

    0
  • Pedro Vidotto Cruzeiro do Sul - PR 05/09/2007 00:00

    Jo&atilde;o Batista, por que o governo n&atilde;o abre m&atilde;o das prorroga&ccedil;&otilde;es das d&iacute;vidas agr&iacute;colas para quem n&atilde;o deve??? O&nbsp;Governo d&aacute; prorroga&ccedil;&otilde;es para os agricultores adimplentes e nega para os inadimplentes. Que Governo&nbsp;&eacute; este??? Prorroga&ccedil;&otilde;es de d&iacute;vidas se faz para quem deve e n&atilde;o tem como pagar. Jo&atilde;o Batista, cad&ecirc; a nossa federa&ccedil;&atilde;o que s&oacute; cobra&nbsp; contribui&ccedil;&atilde;o, e&nbsp;em contra-partida, nada faz pelo agricultor??!! At&eacute; o momento nada fizeram para resolver meus problemas... At&eacute; parece que eles t&ecirc;m medo do governo federal... Vamos cobrar&nbsp;deles a renegocia&ccedil;&atilde;o das d&iacute;vidas agr&iacute;cola. Jo&atilde;o, voc&ecirc; merece todo nosso respeito... Admiro muito voc&ecirc; e seu programa, sou teu f&atilde;... Abra&ccedil;os meu amigo e&nbsp;vamos <st1:personname w:st="on" productid="em frente. (PS.: Estamos">em frente. (PS.: Estamos</st1:personname> pedindo para que a nossa classe se una.. n&atilde;o podemos ficar parados,&nbsp;levado pancada).

    0
  • Raul Antonio Ribas Palmas - RO 05/09/2007 00:00

    Jo&atilde;o Batista, assisto o teu programa quase todos os dias e vejo o teu conhecimento sobre a agricultura, aqui em palmas o arrendamento est&aacute; muito caro, em media 12 sacas ha, estou querendo me mandar. Qual o melhor lugar? Jo&atilde;o, no teu ponto de vista, MT, MA, TO, etc.? Tenho uma pequena propriedade e arrendo, mas n&atilde;o tem mais jeito de continuar aqui. Estamos comendo o que fizemos no passado, desde j&aacute; agrade&ccedil;o.

    0