Fala Produtor

  • Luis Augusto Albertoni Erechim - RS 13/12/2007 23:00

    João Batista. Mais uma vez estou usando o seu programa para fazer um alerta. As notícias da imprensa e do governo só falam em recordes de preço e vendas do agronegócio. Ninguém, ou poucas pessoas, estão lembrando do grande passivo de dividas do setor rural.O GOVERNO PROMETEU RESOLVER ESTE MÊS, MAS SE AS ENTIDADES DE CLASSE CONTINUAREM SEM FAZER MOVIMENTOS DUVIDO QUE SAIA ALGO A CONTENTO. NÃO ADIANTA CHORAR DEPOIS.

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  • Sandro Aurélio Bordignon São Pedro do Iguaçu - PR 12/12/2007 23:00

    João Batista Olivi. Vocês estão esquecendo da dívida dos agricultores, estão só falando da aprovação da CPMF e no próximo dia 17 teremos que pagar 15% dos nossos investimentos. Cadê a prorrogação de 30 anos dessas dívidas que os senadores estariam brigando por nós. Por favor gostaria que você falasse mais dessas dívidas, porque quem vai ter dinheiro agora para pagar esses 15%? Ninguém. E tem mais, ele vai dar 15% desconto, como isso adiantasse, e o restante vai passar para a última parcela.

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  • Pedro Vidotto Cruzeiro do Sul - PR 12/12/2007 23:00

    João Batista, por que a CNA, que se diz nossa representante, não se envolve para resolver o problema da prorrogação da divida dos agricultores inadimplentes??? Como a preocupação é só com a dívida dos adimplentes, então que ela cobre até as contribuições para a CNA somente dos adimplentes... E não fique cobrando essas contribuições dos agricultores já atolados em dívidas em juízo, mas sim através de negociação amigável e pacífica. É preciso que a CNA tenha um pouco mais de respeito com o agricultor que está em crise

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  • José Francisco Piloto Junior Uberaba - MG 12/12/2007 23:00

    O governo adiou pela terceira vez o anúncio da contraproposta ao projeto de lei 2.092/07, que prevê a renegociação dos débitos dos produtores rurais. O encontro estava marcado para esta quarta-feira (12), às 18 horas na sala do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. O relator da subcomissão de política agrícola, endividamento e renda rural, deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS), convocou reunião com os parlamentares da bancada do agronegócio para debater quais estratégias serão adotadas. Segundo ele, a falta de entendimento para votação da CPMF no Senado é o que levou o governo a cancelar o anúncio das medidas. "Temos um documento assinado pelos ministros da Fazenda, Agricultura e Desenvolvimento Agrário em que se comprometem a resolver o problema do acúmulo de dívidas. Mesmo com restrição, estamos confiantes que tão logo a CPMF seja votada, se tenha uma solução para o problema", afirmou. O pacote de medidas é aguardado desde o início do mês de outubro, quando o governo federal se comprometeu em apresentar uma solução para as dívidas agrícolas estimado em R$ 71,1 bilhões. E AGORA ????????

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  • claudio joao gorgen chapadao do ceu - GO 11/12/2007 23:00

    Gostaria de saber de informação sobre finame, desde que eu paguei em dia a parcela,eu não tenho direito ao rebate dos 15% sobre o valor pago,sendo que foi pago no mes 5 deste ano? Será que procede as informações que o banco me passou? ou eles estão blefando?

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  • Paulo Schallemberger Saldanha Marinho - RS 11/12/2007 23:00

    Como nós Produtores de alimentos pagaremos nossas Dívidas, sem uma política agrícola (e ainda geadas, secas chuvaradas) e um Dólar absurdamente baixo?

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  • Paulo E. Closs Cuiabá - MT 11/12/2007 23:00

    João Batista!! Queria parabenizar a Ana Amélia Lemos por ter feito um pequeno comentário sobre o INCRA, foi muito bem lembrado. Adquiri uma área rural há mais de seis meses. Estou com a escritura pronta, com as taxas pagas e não consigo registrá-las, pois até hoje o INCRA não concedeu o referenciamento... é um absurdo!!! Acho que terei que constituir um advogado para conseguir uma liminar pra poder fazer o registro... Órgãos públicos, vergonha nacional!!! Estou terminando o plantio e não pude ter beneficio nenhum.

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  • Sueli Mariani Costa Rica - MS 11/12/2007 23:00

    Hay goberno??? No lo creo!!! O PMDB é o pior partido desse País. Elegem um Garibaldi e deixam o Pedro Simon de fora... Aleluia? Diante disso até o Renan era melhor. E campo e seus insumos altíssimos? E o cartel dos frigoríficos?? e o dólar manipulado? Produzir hortaliças?? É uma vergonha (lembram do Boris Casoy??) Denunciem aí vocês do Canal Rural. O Collor caiu por muito menos! Teremos mesmo que matar matrizes para afogar o cartel dos frigoríficos??? Ainda não ouvi nenhum comentário de vocês a respeito disso. O produtor é o pobre coitado, sem saída. A carne está cara nos açougues dos brasileiros e barata nos dos estrangeiros. Pode? A terra brasileira é a mais barata do mundo. Pára com isso!!! Bagre é o que mais sobra em Brasília. Eles navegam no lago poluído. Enfim, um abraço a todos.

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  • José Francisco Piloto Junior Uberaba - MG 11/12/2007 23:00

    Ministério da Agricultura confirmou, agora, a reunião entre o ministro Reinhold Stephanes e os parlamentares da Comissão de Agricultura para apresentar a proposta do governo para o equacionamento das dívidas rurais. Será nesta quarta-feira, 12, às 18horas, no próprio Ministério.

    História da negociação

    Em outubro, os ministros da Agricultura, da Fazenda e do Desenvolvimento Agrário entregaram ao presidente da Comissão de Agricultura, Deputado Marcos Montes (DEM/MG), uma agenda na qual se comprometem a apresentar uma proposta de renegociação para o setor rural antes do final do ano.

    Grupo de trabalho

    Diante do acúmulo de dívidas decorrentes das últimas três safras e da impossibilidade dos produtores de quitarem esses débitos, os parlamentares criaram, no início do ano, um grupo de trabalho para discutir e elaborar uma proposta de renegociação. O Grupo de Trabalho, que contou com a participação de técnicos do Mapa, do Banco do Brasil e da Fazenda e de parlamentares da Capadr, realizaram diversos encontros, buscando um consenso.

    Para o deputado Marcos Montes, a negociação foi pautada pela parceria entre os poderes com a finalidade de encontrar a uma solução razoável para os produtores e para o governo.

    participaram das negociações no decorrer de 2007, os deputados Abelardo Lupion, Luis Carlos Heinze, Homero Pereira, Odacir Zonta, Valdir Colatto e o ex-deputado Neri Geller, bem como técnicos da Capadr. Também fizeram parte do GT do Endividamento, a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). (Guida Gorga/Capadr).

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  • João Batista Olivi Campinas - SP 10/12/2007 23:00

    Prezados amigos,

    Estou de acordo com o Telmo, pois quem comprou antecipado no mercado futuro protegeu-se contra uma alta muito pronunciada no preço. Quanto aos vendedores, estão aprendendo a vender aos poucos, para captar oportunidades de alta de preços. De qualquer forma, em 2007 o volume negociado de milho no mercado futuro foi de 5 milhões de toneladas (janeiro a novembro), um aumento de 35% sobre o ano passado. Isso já representa 13% da produção brasileira de milho, com tendência a aumentar.

    Penso que o importante agora é olhar para 2008 e ver o que o mercado sinaliza. Com base nos preços praticados ontem no mercado futuro, o preço para janeiro de 2008 foi negociado a R$34,10 a saca; março a R$26,22; julho a R$23,55 e novembro a R$23,75. Ou seja, pela primeira vez se negocia milho com 1 ano de antecedência! O instrumento existe, tem liquidez e é confiável. Agora é montar as estratégias mais adequadas a cada perfil de agente da cadeia, de olho nos fundamentos. A Economist desta semana diz que a alta nos alimentos veio para ficar no curto e médio prazo, e o índice de alimentos da Economist é o maior desde 1845! Se essa visão se confirmar, os compradores precisarão de hedge novamente em 2008 e os vendedores poderão fazer suas vendas antecipadas, mas seria prudente comprar opções de compra para aproveitar as altas nos preços. Por outro lado, com preços tão altos, haverá quem aumente a área para aproveitar essa alta, e com isso aumentar a oferta do produto.

    Abraço a todos e um Ano Novo com muita energia.

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 10/12/2007 23:00

    Prezados jornalistas,

    Por favor façam uma reportagem abordando este assunto... Por quê os consumidores de milho não atuam mais intensamente no Mercado Futuro ?

    Estou farto desta choradeira de que milho é isso, milho é aquilo...

    Em primeiro lugar, subiu porque estava muito barato, é óbvio.

    Em segundo lugar, a exportação foi boa porque havia Prêmios de até 6 (seis) dolares por saco. No outro ano haverá prêmio de novo?

    Pergunto isto porque a 9.00 ou 10.00 dólares por saco que é a "retumbante" cotação ALTA em Chicago, ninguém plantará para exportar não...

    Tem muita gente precisando rever os seus conceitos...

    Abs, Telmo Heinen - Formosa (GO)

    (segue reportagem da Folha de S. Paulo)

    Indústria processadora de milho quer leilões especiais

    Elas reclamam que a política de subsídios do governo está distorcendo o mercado

    Parte do milho leiloado com subsídios é desviado para indústrias no Nordeste, retirando a competitividade das que estão fora da região (MAURO ZAFALON - DA REDAÇÃO).

    O Brasil nunca exportou tanto milho como neste ano e os preços nunca estiveram tão altos. Situação que seria perfeita para todos. Para os produtores, porque são mais bem remunerados; para os consumidores internos -avicultores, suinocultores e indústrias de processamento-, porque preços e exportações incentivam a produção e melhoram a oferta.

    Mas essa situação, que parece ser boa para todos, não agrada a ninguém. A alta veio tarde, e os produtores já tinham vendido a maior parte da colheita. Acostumados a receber R$ 12 por saca na safrinha, muitos produtores fizeram contratos a R$ 15 no Paraná. Hoje, o milho está a R$ 28 por saca.

    Avicultores e suinocultores pagam caro e têm dificuldades de encontrar o produto. Já as indústrias processadoras de milho para alimentação humana tiveram forte elevação de custos, que inviabilizam a produção tanto para o mercado interno como para o externo.

    Insatisfeitos com o mercado atual de milho, esses segmentos apontam a política de comercialização do governo. De uma forma geral, todos concordam com essa política, mas julgam ser necessários acertos para dar isonomia ao mercado.

    O ministro da AGRICULTURA, Reinhold Stephanes, diz que há milho suficiente até a próxima SAFRA. "Temos 6 milhões de toneladas." Em janeiro, são previstos 2 milhões de toneladas da SAFRA nova, e, em fevereiro, 5 milhões, diz o ministro.

    Essa alta de preços ocorre devido à procura de milho brasileiro por outros países, provocada pelo maior consumo do produto nos Estados Unidos pelo setor de bioenergia, segundo Stephanes.

    Avicultores e suinocultores do Nordeste, que recebem subsídios do governo, buscam o produto no Centro-Oeste, mas deveriam fazer importações diretas da Argentina, segundo os produtores do Sul. Sobre importações, o ministro afirmou ontem à Folha que o governo está de sobreaviso, mas precisa de um parecer da CTNBio, que não está se manifestando devido a uma decisão judicial.

    O produto argentino é TRANSGÊNICO e, mesmo com sinalização de importações por parte do governo, ninguém se arriscaria a buscar o milho no país vizinho porque pode haver problemas no desembarque.

    Milho desviado

    As indústrias de processamento de milho reclamam que a política de subsídios do governo está distorcendo o mercado. Os leilões retiram milho do Centro-Oeste para a avicultura nordestina, "o que deve ser feito devido à falta de produto no Nordeste", afirma um industrial. "Parte desse produto leiloado com subsídio, no entanto, é desviado para indústrias de alimentos nordestinas, retirando a competitividade das que estão fora do Nordeste."

    Esse industrial, que preferiu não se identificar, diz que instalou sua indústria no Centro-Oeste exatamente pela facilidade de abastecimento. Neste momento, no entanto, tem de buscar o produto em Mato Grosso, com custo de R$ 34 por saca, sendo que poderia pagar R$ 30 na região, que não tem mais milho porque foi desviado para outras regiões.

    "Isso é, no mínimo, leviandade", afirma Antonio Corrêa de Araújo, presidente da Associação Avícola de Pernambuco. A empresa que compra tem de declarar o plantel que possui e só pode comprar o necessário para essa quantidade de animais. Além disso, o programa do governo, que existe desde 1995, só movimenta 1,5 milhão de toneladas para 13 Estados.

    Nelson Kowalski, recém-eleito presidente da Abimilho (associação das indústrias do setor), diz que a política do governo, enquanto incentiva a compra por outros Estados, está deixando o Paraná sem milho. Além disso, o governo limita o crédito de armazenagem a R$ 10 milhões, dificultando a formação de estoques.

    José Ronald Rocha, da Nutrimilho, localizada em Maringá (PR), mesmo com a indústria no maior Estado produtor, tem de buscar milho em Mato Grosso, a 1.500 quilômetros.

    Com a empresa direcionada para a exportação, Rocha diz que já eliminou um turno de trabalho e que vai cumprir apenas os contratos já assinados. Falta de produto, preços elevados e dólar desvalorizado inviabilizaram as exportações. A empresa vai perder mercados que demorou anos para conseguir, diz. "Estamos sendo alijados do mercado pelas próprias regras do governo. A alta de preços é salutar para todos, porque estimula o plantio. A única coisa que queremos é participar, com o volume exportado, nas mesmas condições que estão sendo dadas a parte do mercado."

    Assim como Rocha, que opera basicamente para o mercado externo, as indústrias que atuam no mercado interno também querem leilões específicos para elas. Os leilões abertos para todo o mercado, feitos pela CONAB, não resolvem o problema, segundo Rocha.

    Favorecidos com subsídios nos leilões específicos, a avicultura e a suinocultura elevam os preços dos leilões abertos. Na média, têm preços mais favoráveis do que os das indústrias.

    Para Stephanes, o governo não pensa em mudar as regras dos leilões. "Não temos milho suficiente para todas as atividades. Não podemos chegar em janeiro a zero." Mas deixa uma abertura: "A não ser que uma avaliação aponte problemas".

    Essas distorções do mercado de milho já estão chegando ao bolso dos consumidores, principalmente os de baixa renda, os que mais consomem. O quilo do fubá, que custava R$ 1,60, em média, já está a R$ 2,00.

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  • Mário Attie Jr. Uberlândia - MG 10/12/2007 23:00

    O Grupo João Lyra, com sede em Alagoas, que já tem uma historia empresarial não muito recomendável, possui duas usinas de açúcar nos municípios de Ituiutaba e Capinópolis, MG, e não está honrando os contratos assinados com os produtores da região. O pior de tudo é que nada dizem sobre o assunto como se o calote fosse legal. Vocês teriam alguma informação???

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  • Gernot Ingo Streit Brasília - DF 10/12/2007 23:00

    Caro João! Devido a chegada do dia 17/12/07 que é último dia para realizar o pagamento das contas de investimentos estou aguardando o resultado das negociações entre a nossa bancada ruralista (que deu uma sumida) e o nosso governo, se realmente não ocorrer nenhum acordo que venham a público e falem, e nós produtores iremos ver o que poderemos fazer. Abraço Ingo

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  • Edilson Marques de Azevedo Umuarama - PR 09/12/2007 23:00

    Já me associe inclusive já estou com o boleto para pagto, só que toda hora, a esta solicitação de senha. Pó não tenho tempo a perder, não tem como ser como anteriormente, que não se cobrava nada e o acesso, era muito mais tranquilo. O que esta acontecendo?<br />

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  • Amauri Moraes Cabo Frio - RJ 09/12/2007 23:00

    Olá João Batista. Vi no sábado passado uma reportagem no JORNAL NACIONAL (VERGONHA NACIONAL) falando sobre a CPMF, falava sobre a dificuldade do governo em aprová-la, pois não tem votos. Ao final da reportagem como acontece todos os dias O JORNAL NACIONAL (VERGONHA NACIONAL) da uma forcinha para o governo, aparece o economista LUIZ CARLOS MENDONÇA dizendo: “Sem a CPMF o Brasil ficara fragilizado”. Já vi este economista sendo entrevistado por você e ele falou que em 2008 a economia do lula seria boa para o Brasil... Por gentileza marque uma entrevista com ele e pergunte qual seria esta fragilidade que afetaria o Brasil sem a CPMF? Pois ele não explicou no JORNAL NACIONAL (VERGONHA NACIONAL) e mais uma ajudinha foi dada para o governo. A se o povo acompanhasse diariamente o MERCADO E CIA, RURAL NOTICIAS OU CAMPO ON-LINE...???

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