Fala Produtor

  • Telmo Heinen Formosa - GO 15/01/2008 23:00

    É impressionante o número de manchetes bombásticas em relação aos biocombustíveis.

    Porquê nenhum jornalista investiga o plantio das culturas que deverão fornecer o óleo vegetal ?

    Nem a CONAB e nem o IBGE conseguem "captar" em seus levantamentos, onde é que se localizam os tais de 594 mil hectares "plantados" pelos tais de 100 mil agricultores familiares tão alardeados pelo Min Guilherme Cassel.

    Gente, vocês precisam entender que, em primeiro lugar os preços dos produtos agrícolas subiu "muito", porque estavam muito baratos.

    Em segundo lugar, a área cultivada com soja, no mundo, reduziu-se em mais de 4,0 milhões de hectares. Logo voltarão no ano seguinte...

    Se fosse tão verdade que há escassez de soja por causa do biodiesel, teria estar havendo MONTANhAS de Farelo de soja SOBRANDO E NÃO É O QUE OCORRE. Idem para o DDG do milho do ethanol dos EUA.

    O futuro do biodiesel está nas culturas perenes, coloque isto na cabeça.

    Outra grandíssima ilusão é imaginar que culturas ANUAIS farão sucesso entre os agricultores familiares. Só se não forem mecanizáveis.

    Um enorme equívoco foi cometido pelos investidores em biodiesel, ao acreditarem ingenuamente, e bota ingenuidade nisso, de que os preços do óleo de soja de 2005 (Entre 65 e 70 dólares por barril de 159 litros) continuariam por todo o sempre... Bem feito para estes ignóbeis.

    E outra, 2,0 de biodiesel dentro de supostos 40 bilhões de litros anuais são exatamente 784.313 mil litros. Párem de iludir o povo com erros de matemática. Além disto, se o consumo não passar de 38 bilhões de litros, a quantidade de biodiesel (óleo vegetal transesterificado) necessária para cumprir a Lei será de 745.098 mil litros e não 800 milhões e agora escrito acima 840 milhões....

    Para o Brasil fazer 2,6 bilhões de litros de biodiesel, basta não exportar nada de óleo de soja - http://www.abiove.com.br

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 14/01/2008 23:00

    Depois de ler a reportagem da Gazeta Mercantil reproduzida no site da Aprosoja e Noticias Agrícolas, hoje de manhã, ESPECIALMENTE AS DECLARAÇÕES ABAIXO cheguei a exclamar: Será o Benedito ???

    "Nesta safra o produtor perdeu grande oportunidade de recuperar as perdas anteriores. Na próxima, ele vai antecipar menos", acredita Rui Prado, presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja) de Mato Grosso.”

    “Na sua avaliação, a tendência para 2008/09 é o sojicultor inverter a estratégia. Argino Bedin, presidente da Cooperativa Agropecuária Industrial Celeiro do Norte (Coacen), em Sorriso (MT), também aposta em uma comercialização antecipada menor.”

    Mas é compreensível que, depois da ocorrência do El Nino em 2003, a tendência do agricultor que não se tocou com profundidade no que aconteceu, volte a repetir o erro de 2.004. Ou seja, segurar a soja para vender tarde no ano seguinte, quando, em verdade, teria que fazer o contrário: VENDER ANTECIPADO O MÁXIMO QUE PUDEREM (na planta ou antes de colher), para aproveitar os preços remanescentes ainda muitos bons.

    A queda brutal da produção de soja e milho (m/m 20%) só acontece no ano/colheita deles em que ocorre o El Nino, (2003) quando explode os preços na Bolsa de Chicago. No ano seguinte, como aconteceu em 2004, a tendência é que se normalize a produção aos níveis conhecidos dos mercados.

    Portanto quando começarem a plantar em abril/maio, época de colheita aqui (2004/2009) com a previsão da normalização do clima e da colheita, já é suficiente para trazer para baixo as cotações em Chicago.

    Diferente de 2.004, em 2009 pesará o fato do uso intenso do óleo de soja na mistura do biodiesel (lá e cá) e do milho no etanol, nos US, além do tão comentado aumento de consumo na China e Índia e no resto do mundo em menor escala, o que pode diminuir as baixas na Bolsa.

    Reproduzindo trecho de um artigo do Xico Graziano:

    Em 1650 a população da Terra era suposta em 500 milhões de pessoas

    Em 1850, dobrava para 1 bilhão de pessoas

    Em 1930, alcançava 2 bilhões de pessoas

    Em 1975 já eram 4 bilhões de pessoas

    Em 2008, já ultrapassa os 6,5 bilhões

    Em 2.038, quem ainda permanecer por aqui, vai ver que já serão 9 bilhões.

    Com isso, é lógico, que na medida em que o tempo passar, a renda do campo deverá melhorar, desde que os agricultores deixem de errar muito, como vem fazendo até aqui e passem a se inteirar mais das leis de mercado, trocar idéias, estudar bem o que faze antes.Hoje considero o produtor um professor da porteira para dentro da sua Fazenda e um aluno dela para fora, lógico, com muitas exceções. Que me desculpem aqueles que se ofenderem com isso.

    Quero ressaltar que estou consciente de que muitos agricultores não têm como se financiar se não for obtendo crédito nas multi nacionais. Todavia, o esforço recomendado por mim nos comentários do inicio de 2007, foi para não venderem antecipadamente suas colheitas, e sim que fizessem “ADIANTAMENTOS CAMBIAIS”, mas isso já foi, fica para 2.012.

    Minha recomendação é que, se espere até setembro e outubro deste ano para fazer vendas antecipadas de soja da safra de 2009. Se houver, como prevejo, a repetição do El Nino em julho/agosto os preços subirão ainda mais, mas nunca aos níveis previstos pelo DeutsBank, conforme noticiou o Sr João Batista, na noite de sexta-feira passada durante o Programa Mercado, Arte e Cia. de que ela chegará aos US 25,00 por bushel neste ano.

    Pergunto: Será que São Pedro garantiu aos analistas desse Banco que neste ano enviará 2 El Niño, em vez de um ?

    [email protected]

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 14/01/2008 23:00

    Abandonaram-se os fundamentos técnicos.

    O Mercado de commodities agrícolas está delirando, literalmente. Menos mal, haverá mais plantio na próxima safra, seguramente... mas, ... Daqui a pouco a China resolve "suspender" temporariamente as importações ou então estabelecer preço máximo de importação, aí vocês vão ver o que é "queda..." he he he

    Em 1995/96 quando o milho estava com preço pela hora da morte e os americanos "deciidiram" a partir dali, fazer álcool, os preços explodiram, em parte por causa de uma enorme redução de área... e de lá para cá é fácil ver o históriico, está até na nossa memória.

    A história tem tudo para repetir-se ?

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  • Cláudio Sérgio Pretto Água Boa - MT 13/01/2008 23:00

    É conforme o comentário do Sr. Telmo, o agricultor hojé é quase um escravo das "trades", pois tem que submeter-se às propostas que lhes são impostas para continuar plantando, pois estas saem na frente e financiam o produtor e o governo financia pouco e com atraso, obrigando o produtor a esta situação, e assim mais uma perde-se o bonde, perde-se a oportunidade de ter lucros de fato.<br />

    Até quando o produtor vai suportar isto? Os órgão representativos devem propor que os recursos do tesouro sejam liberados no primeiro semestre para melhorar em parte esta situação.<br />

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 13/01/2008 23:00

    O produtor já vendeu "MAL" muita soja da safra 2007/08... Publicada desta maneira, os leigos entendem que as vendas antecipadas ocorrem por simples "vontade" dos agricultores.

    Particularmente eu acho que 80 % da soja já comercializada o foi em troca de insumos para o plantio ou então para prorrogar dívidas e também para pagar arrendamentos etc... e, cujos preços não foram "escolhidos" pelos devedores.

    Portanto é falsa a afirmação de que o agricultor "deixou" de ganhar simplesmente. Ele se obrigou a concordar com preços sabidamente inconvenientes para a sua atividade e, não de que todo negócio fechado é bom para ambas as partes por ocasião da sua realizção porquanto a lavoura tem a premencia do tempo meteorológico, obrigando ao plantador concordar com o negócio as durs penas...

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  • Guilhermo A. Campos Zapelini Florianópolis - SC 13/01/2008 23:00

    FUNRURAL - ANDATERRA GANHA LIMINAR NA JUSTIÇANo último dia antes do recesso judiciário, em 19 de dezembro de 2007, a Associação Nacional de Defesa dos Agricultores, Pecuaristas e Produtores da Terra - ANDATERRA obteve perante a 2ª Vara Federal de Florianópolis/SC, uma liminar que favorece todos os produtores rurais, pessoas jurídicas, do Estado de Santa Catarina.<br />

    <br />

    Trata-se da ação n.º 2007.72.00.013355-4 (SC) ajuizada pela andaterra em novembro de 2007, que cuida da devolução aos produtores do Funrural pago nos últimos 10 anos.<br />

    <br />

    O provimento liminar conquistado possibilita aos agricultores catarinenses (pessoas jurídicas) o depósito judicial do tributo (2,85% sobre a produção comercializada).<br />

    <br />

    Com esta decisão as empresas adquirentes e cooperativas estão obrigadas a recolher a contribuição judicialmente, em favor dos agricultores beneficiados que poderão, ao final, levantar os valores depositados, sem recorrer (ao menos neste período) ao malfadado precatório judicial.<br />

    <br />

    Para maiores informações os agricultores devem contatar a assessoria jurídica da ANDATERRA, em Florianópolis, nos telefones (48) 3025-2728, 3025-6662 ou 9156-0636 (DR. JEFERSON DA ROCHA).<br />

    <br />

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    <br />

    Veja na integra a decisão que concedeu a liminar aos agricultores catarinenses e concretizou em juízo mais uma vitória da ANDATERRA:<br />

    <br />

    "AÇÃO ORDINÁRIA (PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO) Nº 2007.72.00.013770-5/SC<br />

    <br />

    AUTOR : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DEFESA DOS AGRICULTORES PECUARISTAS E PRODUTORES DA TERRA - ANDATERRA <br />

    ADVOGADO : FELIPE ZAPELINI CORDOVA <br />

    : FELISBERTO ODILON CORDOVA <br />

    : JEFERSON DA ROCHA <br />

    RÉU : UNIÃO - FAZENDA NACIONAL <br />

    : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS <br />

    <br />

    DECISÃO (liminar/antecipação da tutela) <br />

    <br />

    <br />

    1. Trata-se de ação sob o rito ordinário em que a autora pede a antecipação dos efeitos da tutela para suspender a exigibilidade do recolhimento da contribuição social prevista no artigo 25 da Lei 8.870, de 15 de abril de 1994, a qual denominada Fundo de Assistência do Trabalhador Rural - FUNRURAL, incidente sobre a comercialização dos produtos agropecuários do Produtores Rurais Pessoas Jurídicas (empregadores) estabelecidos no Estado de Santa Catarina (classe, categoria e associados da Autora) (folha 20). Alternativamente, pede seja facultado o depósito judicial, em conta vinculada a estes autos, do valor das parcelas da Contribuição devida. Pede, ainda, a autorização para reclamar a intimação das empresas comerciais exportadoras ou Cooperativas, quando recalcitrantes, ao cumprimento do que se conceder quanto às alíneas anteriores (folha 20). Em provimento final, pede a confirmação da antecipação dos efeitos da tutela e a declaração de inconstitucionalidade da contribuição social prevista no artigo 25 da Lei 8.870, de 15 de abril de 1994, ou, subsidiariamente, a declaração de inconstitucionalidade da cobrança dessa contribuição dos produtos rurais submetidos à exportação, pela via indireta, através de Tradings, Empresas Comerciais Exportadoras e afins (§§ 1º. E 2º. do artigo 245 da IN MPS/SRP n.º 3, de 14 de julho de 2005) (folha 21). Pede, outrossim, a declaração de inexistência de relação jurídica e de obrigação tributária em relação aos produtores rurais empregadores, pessoas jurídicas, estabelecidos no Estado de Santa Catarina, e aos associados da autora. Em conseqüência disso, pede a condenação do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS à devolução dos valores pagos indevidamente nos últimos dez anos.<br />

    <br />

    <br />

    2. A autora argúi a inconstitucionalidade da contribuição prevista no artigo 25 da Lei 8.870, de 15 de abril de 1994, a qual denomina Fundo de Assistência do Trabalhador Rural - FUNRURAL, em razão de: b) não haver sido criada por Lei Complementar, o que afrontaria o inciso I do artigo 154 da Constituição Federal; b) ter supostamente o mesmo fato gerador e incidir sobre a mesma base de cálculo da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS e da contribuição para o Programa de Integração Social - PIS, o que violaria o parágrafo 4º. do artigo 195, combinado com o inciso I do artigo 154, ambos da Constituição Federal; e c) supostamente violar o princípio da isonomia entre as pessoas jurídicas que exercem atividades urbanas e as que exercem atividades rurais, uma vez que as primeiras não estão sujeitas ao pagamento dessa contribuição, bem como entre as próprias pessoas jurídicas que exercem atividades rurais, porquanto, em relação às agroindústrias, a contribuição haveria sido declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Como tese subsidiária, argúi a inconstitucionalidade dos parágrafos primeiro e segundo do artigo 245 da Instrução Normativa 3/MPS/SRP, de 14 de julho de 2005, segundo os quais a imunidade tributária de receitas decorrentes de exportação só ocorre quando a produção é comercializada diretamente com adquirente domiciliado no exterior. Ao restringir o conceito de receita proveniente de exportação, desconsiderando os casos em que a exportação ocorre de forma indireta, por intermédio de empresa exportadora, esses dispositivos contrariariam a intenção do constituinte de incentivar a exportação e estabeleceriam distinção não-prevista no inciso I do parágrafo segundo do artigo 149 da Constituição Federal. Junta procuração e documentos, às folha 22 a 72. Comprova o recolhimento das custas, à folha 77.<br />

    <br />

    <br />

    Decido.<br />

    <br />

    <br />

    3. O depósito suspensivo da exigibilidade do crédito tributário é direito do contribuinte, nos termos do artigo 151, inciso II, do Código Tributário Nacional.<br />

    <br />

    <br />

    4. Em face do exposto, defiro o depósito do montante integral do débito, conforme requerido, com a conseqüente suspensão de sua exigibilidade.<br />

    <br />

    <br />

    <br />

    <br />

    Citem-se. <br />

    <br />

    <br />

    Intimem-se.<br />

    <br />

    Florianópolis, 29 de novembro de 2007.<br />

    Carlos Alberto da Costa Dias <br />

    <br />

    Juiz Federal"

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 10/01/2008 23:00

    O pepro pifouuuuuu ou vai pifarrrr????<br />

    Nos aqui de Coromandel estamos recebendo o pepro apenas para os cafés comercializados com a Cooxupe, mostrando mais uma vez que realmente esta cooperativa esta totalmente voltada para os interesses do cafeicultor e da cafeicultura. Mas outras empresas estão enrolando para mandar as notas de exportação dos cafés que ja foram vendidos a mais de 4 meses. Sabemos que a data limite para sermos contemplados com o pepro é ate 30 de junho de 2008 para venda, e ate outubro de 2008 para que a conab receba toda a documentação. então esta parecendo que estas firmas exportadoras estão enrolando para mandar estas notas para que o produtor não receba o premio.<br />

    Vamos abrir os olhos.<br />

    Façam como a Cooxupe que demonstrou ser exemplo no repasse destes premios.

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 10/01/2008 23:00

    Vamos amigos cafeicultores dar o nosso grito. Ajudem a salvar a nossa atividade, chega de sermos colocados como caloteiros, chorões, pois lagrimas não temos mais

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  • Carlos Andre Ruete Ayusso Luis Eduardo Magalhães - BA 10/01/2008 23:00

    Olá Cafeicultores!!! Muito bem colocada a opinião do Sílvio. Não há cultura que resista tanto tempo de péssimos resultados para o produtor como vem ocorrendo com o Café, o qual chegou até aqui apenas por paixão(A qual pode acabar em desilusão se continuar-mos nos atuais níveis de renda para o produtor).

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 09/01/2008 23:00

    POR FAVOR AMIGOS DO NOTICIAS AGRICOLAS, COMENTEM SOBRE ESTA SECA EM NOSSA REGIÃO AQUI NO CERRADO MINEIRO E SEUS EFEITOS SOBRE O DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DO CAFÉ PARA A SAFRA DE 2009.

    PEÇAM PARA O JOÃO BATISTA OLIVI COMENTAR AO VIVO ESTA NOSSA PREOCUPAÇÃO, POIS SE EM 2008 EXISTE AINDA INDEFINIÇAO SOBRE A SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ, COM ESTA ESTIAGEM COM CERTEZA A SAFRA DE 2009 JA ESTA COMPROMETIDA

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 09/01/2008 23:00

    Boa tarde cafeicultores de todo o brasil. Caros amigos exportadores não sejam inocentes em se preocupar com 2008, pois este ano já esta definido, se não faltar café a oferta vai ser bem apertada!!!!!

    Nós produtores já estamos preocupados com 2009, pois será naturalmente um ano de safra baixa (bianualidade) e para piorar a situação nós aqui do cerrado mineiro estamos enfrentando a maior seca já registrada, estamos no mês de janeiro e não tivemos chuvas suficientes para adubar as nossas lavouras. Para quem tiver curiosidade, entreviste qualquer produtor da nossa região (alto Paranaíba) e constatarão que na média fizemos apenas 2 ou 3 adubações nos cafezais, e o que esperar para frente???

    Esperar que o mês de fevereiro tenha chuvas suficientes para suprir a demanda é improvável.

    As lavouras já estão com o seu crescimento vegetativo para a próxima safra comprometido, ou seja, além da bianualidade natural do café, em 2009 teremos os efeitos da seca de 2008.

    Resumo da ópera, se para 2008 temos duvidas sobre o abastecimento de café, tenham certeza que para 2009 a certeza é uma só, vai faltar café mesmo!!!

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 09/01/2008 23:00

    o melhor remédio contra os preços ALTOS são os preços altos e o melhor remédio contra os preços BAIXOS, são os preços baixos. Basta aguardar o mercado agir, se a economia for livre, naturalmente as coisas se resolvem

    Bem feito para os que acreditaram (induzidos pelo noticiário parcial e falacioso) de que o açúcar ficaria "eternamente" com preços acima de 20 dólares (50 kg), álcool de 1.000 dólares por m3 e aqueles que investiram milhões em Fábricas de Biodiesel, crentes que o óleo de soja nunca mais teria um preço acima de 65 a 70 dólares por barril, abaixo do petróleo - imagina! Como foram "tolos" (Hoje o barril do óleo de soja = 159 litros de óleo "purinho" passa dos 150 dólares, caminhando para um dólar o litro).

    Quando os americanos "decidiram" fazer álcool a partir do milho, o objetivo primordial era fazer o preço do milho SUBIR. Em 2005/06 quando nós fazíamos lobye, escrevendo na internet, dando entrevistas na Televisão, pressionando os parlamentares etc... para tornar possível o uso de óleo de soja para fazer biodiesel, evidentemente nosso objetivo era fazer os preços do óleo e da soja SUBIR!

    Vivas! Conseguimos! (Não entendo agora o porquê da estranheza de muitos...)

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 08/01/2008 23:00

    Minha sugestão para mais debates, é sobre a omissão do governo no financiamento da produção, o que obriga os produtores a se " entregarem " muito cedo para as multi nacionais, fixando seus preços lá em baixo e depois ficando nas lamentações. Este é o terceiro ano consecutivo que acontece isso !

    Em seguida vem, o pior. Diante de tamanhos prejuízos o produtor começa a parafusar para não entregar o produto, indo parar tudo na justiça, fazendo a festa dos Advogados.

    Ai eu pergunto: Se é verdade que, quando uma multi compra aqui vende no ato lá em Chicago, ficando só com a diferença e deixando os lucros para as Fundações, grandes Fundos de Pensão, Bancos, especuladores em geral, então ela ficaria com o prejuízo com a não entrega da soja ?

    Assunto para debate !

    A propósito, seria possivel alguem avaliar o montante desses prejuízos ? Vou tentar em outra oportunidade, somente no caso do MT, onde afirmam que, mais de 60% da safra foi vendida antecipada na média de US$ 12,00 dólares por saca e ela está hoje a US$ 20,00.

    Waldir Sversutti

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  • Cristiano Padro Brasília - DF 08/01/2008 23:00

    Alguém poderia me explicar uma coisa? Como podem dar espaço para esse Sr. Nivaldo... não há nenhum produtor de biodiesel filiado à ABIODIESEL. Essa é então uma associação de quê???

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  • Gert Roland Fischer Joinville - SC 08/01/2008 23:00

    Colega Fendel. O debate no Canal Rural desta 3a. feira as 21:30 horas, foi uma grande atrapalhada dos homens do Governo, principalmente do ex-presidente da Petrobrás o Senhor Oziris, que deu um deslize ético indesculpável, quando mandou o programa ir adiante, exatamente no momento em que você - Fendel - desejava mostrar os balanços energéticos dos OVN e o hidrogênio. O Oziris ficou apavorado e para não mostrar ignorância, fugiu do debate covardemente.

    Se o programa destinava-se confrontar OVN com o Biodiesel e Álcool o coordenador do evento, o João não dividiu equitativamente o tempo pois de um lado estava o Eng. Fendel e de outro os demais com o Telmo e outros dois telespectadores que entraram por telefone, instigando e apoiando as suas colocações. Para o Ricardo em Brasília era dado todo o tempo, para o Oziris também, para o Presidente dos produtores do B100 o tempo também foi curto.

    O programa foi um balaio de gatos. Tenho a impressão que os telespectadores que não sabem exatamente do que estava se tratando, o que não é o caso do grupo do Biocom, pouco entenderam ou ficaram confusos.

    Em 4 de Novembro de 1979 o ITA lançou o primeiro carro a álcool no Brasil e esse fato histórico foi em Joinville por ocasião da 3a. conferência Nacional de Meio ambiente e alternativas energéticas evento que coordenei com a ABPPOLAR de São Paulo, presidida na época por Randolfo Marques Lobato jornalista do Estadão.

    Não se pode entender como é que esses funcionários temporários do Governo Federal (ministros e chefinhos) se bandeiam tão facilmente para outros lados, quando defendiam posições exatamente opostas ha tempos passados.

    O que se notou foi o previlegiamento da industria dos motores aliada aos produtores de combustíveis fósseis que não tem interesse econômico de mudar os motores para os óleos que estão sendo colocados a disposição pelo Sol + plantas + fotossíntese + solo.+ água.

    Deixar para trás um motor a álcool que poderia ter sido aperfeiçoado para andar mais de 22 km com um litro de álcool e transformar o motor a gasolina num arremedo de motor flexível para dois combustíveis, foi a melhor demonstração de atrelamento mensaleiro dos funcionários do Governo federal com as indústrias.

    Os nossos ministros precisam sempre encontrar desculpas esfarrapadas pelos desatinos ditos no exterior pelo presidente Lula-Lá e pouco cá, e que não convencem mais ninguém. O carro flex foi construído sem grandes pesquisas, para atender a exportação tudo a pedido dos países que estão mudando a matriz energética automotiva. Estamos permitindo um escândalo desses para beneficiar os estrangeiros novamente e virando as costas para todo o patrimônio tecnológico que já desenvolvemos no pais com nossos competentes cientistas e pesquisadores das energias alternativas.

    Ficou patente na discussão de ontem a noite, um grande jogo de interesses com negócios particulares e dos bandos do governo, arquitetados na opacidade contra os interesses do povo brasileiro no momento em que se aventou que o Brasil é um Estado extremamente regulamentador, o que coloca amarras fortes impedindo a liberdade e a livre iniciativa. É o caso dos combustíveis no Brasil identificado pelos mensaleiros no poder, que querem concentrar para auferir dessa concentração lucros e verbas para campanhas eleitorais que as mantenham no poder. Democratizar as energias limpas como seria o caso das mini usinas energéticas alternativas iria atrapalhar os interesses dos bandos que saqueiam o erário e colonizam as instituições do executivo.

    A democracia aliada às doses mais expressivas de cidadania não interessam obviamente com agricultores fortes, independentes produzindo energia limpa em suas propriedades alavancando a economia não ao léo dos ventos das negociatas, mas na administração total dos recursos naturais com uma base ampla, incluídas socialmente com grande poder de decisão podendo interferir fortemente nas administrações publicas e legislativas.

    Mas não é esse o pais que os bandos políticos querem. Temem esses tipo de organização socioeconômica e ambiental sustentável. Tem medo de pessoas que pensam e que não precisam bolsa família. Ai o poder burro corre risco de não se manter estável.

    O programa nas entrelinhas mostrou um Fendel de um lado, patriota, defensor dos agricultores em todos os níveis, não só os do MST, mas também os extrativistas, os familiares, os fazendeiros e os plantadores de oleaginosas perenes que impedem o desmatamento para implantar pastagens pouco rentáveis, como seria o caso do DENDÊ que sequer foi comentado no programa.

    Valeu a intenção do Canal Rural e parabenizo o João pelo esforço que tem demonstrado em trazer para os telespectadores um jornalismo diferente, instigador, mais cidadão e mais democrático. Não posso deixar de elogiar o colega Telmo Heinen de Formosa-GO, pela participação que tem tido no Canal rural e no programa de 3a. feira.

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