Fala Produtor

  • Pedro Vidotto Cruzeiro do Sul - PR 09/12/2007 23:00

    Caro amigo João Batista Olivi.

    Nós estamos aguardando as resposta do secretário da política agrícola Sr Edilson Guimarães, que afirmou no seu programa, que, até o dia 28-12-2007, deveriam ser renegociada todas as dívidas agrícolas, palavra do Sr deputado Luis Carlos Heinze, e o Sr Edilson Guimarães, até o presente momento esta tudo quieto, ninguém diz nada, será que vai ficar assim? É preciso cumprir que se diz, somos autoridades, estas dívidas com referencia aos inadimplentes, estamos esperando.

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  • Marcela Andreoze Palmital - SP 09/12/2007 23:00

    Olá João Batista. Depois que te mandei aquele e-mail contando como andam as coisas na região de Palmital SP, as coisas mudaram um pouco, mas só um pouco. As pessoas que se dizem interessadas com a divida dos agricultores, continuam não fazendo nada como sempre. Mas o banco mandou-nos um telegrama dizendo que era para comparecermos no banco até o dia 30 de novembro para fazer alguma proposta de pagamento. A proposta foi feita mas não foi assinada ainda, estamos esperando a resposta dos superiores. Vamos ver se com esta porposta que fizemos podemos nos livrar desta situação tao delicada em que estamos. A regição de Assis, Palmital, Platina e Ourinhos vinha enfrentando problemas com estiagem o que atrazou a planta, mas agora ja está mais regular. João nenhum banco de Palmital quiz fazer o Financiamento para o Custeio da Plantação, apenas a Caixa Economica Estadual nos deu este credito, e se não fosse por ela hoje não teriamos condições de plantar. A situação nesta região esta cada vez mais critica, o kilo do feijão está a R$5,00, e a carne de boi está um horror de tão cara. Acho que teremos de virarmos vegetarianos para não gastar muito e deixar as economias para alguma coisa que precise com certa urgencia. Não consiqo imaginar como var ser o Brasil daqui 10 anos, com esta politica ridicula que só ajuda a que não tem interesse em trabalhar, quem trabalha de sol a sol não tem nenhum valor para estes inconsequentes. Sinto vergonha em ser brasileiro porque nosso admiravel presidente não faz nada que preste para ajudar a quem precisa e fica fazendo bonito com o milho que produzimos dizendo que incentiva a agricultura. Isto é vergonha.

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  • Arnaldo Reis Caldeira Jr. Carmo da Cachoeira - MG 09/12/2007 23:00

    João Batista;

    Assisti entrevista sua com o Sr. Eduardo Carvalhaes abordando as divergências dos números sobre a safra futura de café. Fiquei intrigado e resolvi perguntar à você, o porquê de tanto cuidado (medo ou "melindre") em divulgar números? (principalmente quando a tendência é de uma forte quebra nas expectativas e na safra de café do próximo ano)...

    Se me permite tenho um número sim, e gostaría que acompanhasse meu raciocínio.

    Com os numeros da Conab, pude observar que o percentual de aumento de produção de um ano de safra baixa para um ano de safra alta vem decaíndo nos últimos anos; exemplo :

    Safra 2001 / 02 - 31,3 milhões de sacas

    Safra 2002 / 03 - 48,5 milhões de sacas

    Incremento de 54,95 % de um ano para outro.

    Safra 2003 / 04 - 28,8 mi / scs

    Safra 2004 / 05 - 39,3 mi / scs

    Incremento de 36,46 % de um ano para outro

    Safra 2005 / 06 - 33,3 - mi / scs

    Safra 2006 / 07 - 42,5 - mi / scs

    Incremento 27,63 % de um ano para outro

    Nota-se que está em uma curva descendente - de 54,95 % para 36,46 % para 27,63 %.

    Safra 2007 / 08 - 32 - mi / scs

    Safra 2008 / 09 - X

    Se a curva se estabilizar e parar a decendência, mantendo o último índice de 27,65 % sobre a safra 07 / 08, chegaremos ao número de 40,8 milhões de sacas de café para a próxima safra. Chegamos a um número ?

    Esta curva descendente deve-se principalmente a falta de investimentos nas lavouras de café, associados ao pesado custo de mão de obra com seus encargos, e a valorização do real frenta ao dólar.

    Podemos seguir outro caminho:

    Multiplique a área de café da última safra estimada pela Conab em 2.059.178 ha - sem contar que estatisticamente esta área vem sendo reduzida, substituída por outras lavouras - e multiplicarmos por uma produtividade excepcional de 20 scs / ha (que com todas as adversidades inclsive a climática) teremos :

    2.059.178 ha X 20 scs / ha = 41.183.560 sacas de café.

    Chegamos a outro número ?

    Números bem próximos não ?!!!

    Pois bem meu caro João Batista, isto é só pra mostrar que existem maneiras sim, de embasar números e fazer projeções, com dados estatísticos e cálculos matemáticos.

    Aqui na roça além de produzir estamos aprendendo a fazer conta.

    E aprendendo também a contestar números absurdos, baseados Deus lá sabe em que ?

    Desculpe pelo longo email, e espero ter contribuído !

    " Ninguém pode conquistar o mundo de fora,

    se não conquistar o mundo de dentro !!!"

    Augusto Cury - Seja líder de si mesmo.

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  • ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 06/12/2007 23:00

    Mercado Futuro

    ... estou farto da choradeira dos consumidores de milho. Mais uma vez queremos reiterar que os grandes consumidores devem aproveitar a ocasião e uma vez por todas aprender a lição.

    Quem não tem capacidade econômica, muito menos financeira e talvez logística (armazém etc...) tem que aprender a precaver-se no Mercado Futuro.

    Um projeto está em andamento, chamado "CampoFuturo" em implantação pela CNA/SENAR/CEPEA e BM&F - Inicia por Painéis de Levantamento de Custos, milho, soja, leite, pecuária, aves e frangos.

    Entre no link http://www.cna.org.br/campofuturo/

    É mais simples do que fácil para aprender a mexer com a BM&F mas precisa ter vontade.

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  • Roberth Fagundes Santana - BA 06/12/2007 23:00

    Venho solicitar às autoridades competentes solução urgente para a MISÉRIA em que se encontra aqui o interior nordestino. João Batista, 80% (por cento) das pastagens morreram aqui nesta região (Santana, Serra Dourada - oeste da Bahia). O gado continua morrendo em quantidade alarmante, pois a chuva na região até agora está sendo insuficiente para que possa recuperar um pouco do que restou das pastagens. João, será impossível alguém com responsabilidade continuar no meio rural nesta região se não for tomada alguma providencia urgente, principalmente por parte das instituições financeiras. Peço que leia e também encaminhe para alguma autoridade que possa saber que o Nordeste ainda existe e resolva esta situação.

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  • Eduardo R Pereira Cachoeira do Sul - RS 06/12/2007 23:00

    Saudações João e a todos.<br />

    Foi ótima a entrevista do Glauber do Mato Grosso hoje, ele foi direto ao ponto e disse o que todos nós queríamos dizer, parabéns.<br />

    João, cá pra nós, esta celeuma internacional em defesa da floresta também tem outros interesses não é mesmo?<br />

    Talvez quando não tivermos mais BRASILEIROS produzindo nesta área os supostos defensores da natureza sosseguem, e seus sócios apareçam, como o Glauber bem disse, nós produtores somos os maiores interessados em não prejudicar o clima, vivemos disto e só a cidade não vê.<br />

    O Mundo apavora-se com nossa capacidade de produzir de tudo, não entendem nossa persistência em pagarmos pra produzir em certos anos e tomam isso como uma ameaça que deve ser eliminada a qualquer custo, inclua nisso os subsídios monstruosos, barreiras sanitárias e manipulações de ambientalistas cegos.<br />

    Sugiro aos Piratas estrangeiros que tomem consciência da própria ganância e do quanto já ganharam, agora é nossa vez.<br />

    Não querem que plantemos soja? Então embarguem nossa produção, parem de comprar.<br />

    Querem preservar a floresta? Parem de comprar madeira de nossa floresta, retirem todas as suas filiais madeireiras da Amazônia demitam seus compradores, tranquem nossos portos.<br />

    NÃO DÁ NÃO, NÃO É MESMO, ISTO AQUI É BOM DEMAIS NÉ? E VOCES QUEREM UM NACÃO DE QUALQUER FORMA. Então parem de pregar moral de cueca borrada.<br />

    <br />

    Afirmo João que não interessa o tamanho de nossas propriedades, somos todos prejudicados do jeito que está, nossa única saída é a união irrestrita de todos os Produtores Rurais numa entidade forte suficiente pra forrar os governos de representantes nossos além de outras funções como estocagem e financiamento próprio.<br />

    <br />

    Nós produtores sabemos somente produzir, mas foi-se o tempo em que nossos filhos saiam da propriedade para estudar Agronomia, Veterinária e Zootecnia, hoje eles também têm que dominar Tributarismo, Cooperativismo, Direito, Ecologia, Administração, Propaganda e Marketing. Oxalá aprendamos todos a votar não é mesmo!<br />

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 06/12/2007 23:00

    El niño – o fenômeno que voltará em Julho/Agosto/2008, nas costas do Peru, que reduzirá em m/m 20% a safra de soja e milho dos Estados Unidos.

    Acredito que a percepção dos americanos com a repetição sistemática qüinqüenal desse fenômeno nos últimos 34 anos já esteja influenciando na elevação do preço da soja ( a quarta vez que passa dos US$ 10,50 por bushel nesse período), antecipando uma corrida pela compra de commodities por parte das empresas, fundações, fundos e especuladores desse mercado.

    Na minha opinião só isso justifica os preços atuais aos níveis de US$ 11,00 por bushel e me surpreendo que estejam se antecipando, pois não acredito que o aumento de consumo por parte da China e outros paises pudesse, por si só, elevar a esses níveis.

    Caso se confirme o El Nino para aqueles meses de 2008, mais a emigração de área para o milho, facilmente será atingido um novo recorde entre US$ 13,00 a 14,00 dólares por bushel. Isso lá por setembro/outubro de 2.008, quando os agricultores brasileiros já foram, como diria o Brizola, espoleados e esfolados vivos, como já vem sendo feito há muito com o dolarzinho furado.

    Mas não tem nada como um dia atrás do outro, a própria natureza se encarrega da vingança, essa vez parece que ela não veio a cavalo ... estão aí o aumento generalizado dos alimentos a indicar a falta de uma boa política agrícola que assegure um preço equilibrado para o produtor quando o mercado o castiga com preços abaixo do custo e favoreça o consumidor com a colocação do mesmo produto a preços mais baixos quando este atinge preços exagerados. Não tem no governo, em governo algum, quem faça esse tipo de política agrícola ... trabalhar para equilibrar preços em favor do produtor, consumidor e da inflação ...

    Aqui um último recado ... quem precisa de dinheiro para a safra teria que fechar o preço agora em dólar .. ... pois o filme é antigo, chega na safra, chute no saco .. no saco da soja, que é para o preço vir abaixo, para depois subir novamente em setembro/outubro ...

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  • Marcio de Oliveira e Silva Carmo do Paranaíba - MG 06/12/2007 23:00

    Como é possível aumentar as escalas de abate em apenas 15 dias? Não tem pasto ainda e como o gado não engorda em tão pouco tempo, agora para o Natal certamente a procura por gado gordo aumentará e, ao que tudo indica, não teremos o gado gordo. Será que o boi vai seguir os passos do feijão e milho? (cujos preços dispararam)... afinal, a oferta ainda é baixa?

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  • Dirceu A. S. Rubin Cruz Alta - RS 06/12/2007 23:00

    Caro João Batista, Acompanhei sua entrevista com o Valdecir Folador, da Ass. Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul, onde ele destacou a falta de milho no mercado brasileiro e gaúcho. A realidade poderá ser agravada caso persistir a estiagem que já atinge vários municípios do RS, causando perdas nas lavouras de milho. Entretanto, nosso Estado está com um estoque razoável de trigo sendo que não há mercado para comercialização. Não encontramos para quem vender este produto. Antes da safra os preços atingiram até R$ 34,00 a saca. Hoje não se consegue mais que R$ 25,00, para pagamento em 30 dias, por parte da indústria e moinhos. Certamente daqui mais alguns dias a indústria de ração estará adquirindo nosso trigo, de muito boa qualidade, para utilização na alimentação de suínos e aves. Tal comentário é pra ilustrar o descaso e a falta de política agrícola séria por parte deste governo incompetente e inconseqüente. Obrigado pela atenção.

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  • Fabiana Krohling de Souza Diamantino - MT 06/12/2007 23:00

    Já é hora de lembrarmos nossas autoridades sobre as prorrogações... Os ministros assinaram um documento com compromisso de resolver o passivo agrícola dentro do mês de dezembro, mas já temos parcelas de investimento vencendo em 17 de dezembro e ninguém fala mais nada sobre as prorrogações estendidas. Precisamos de soluções urgentes!!! Obrigada pelo espaço. Um abraço.

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  • Maurício Gardin Cruzeiro do Sul - PR 05/12/2007 23:00

    João Batista, nós agricultores andamos sem rumo pois não temos um direcionamento para que possamos trabalhar mais animados.

    O plantio da soja terminou mas a chuvas foi embora de novo. Já estamos tendo prejuízo com a lavoura, não temos um seguro que nos garanta uma segurança.

    É preciso que os políticos pensem mais na classe produtora ao invés de ter somente interesse pessoal.

    Pois se estão no poder é porque nos colocamos eles lá.

    O Brasil e lindo mas merece mais respeito dos político.

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  • Sérgio Renato Giacomini Bernardino de Campos - SP 05/12/2007 23:00

    Prezado João Batista, sou engº agrº, presidente do Sindicato Rural de Bernardino de Campos e diretor da FAESP, telespectador assíduo do seu programa (18:38 hs), cumprimento-o pela sua competência e qualidade do seu programa que nos traz interação Nacional e Global. Estamos no interior de SP, extremamente preocupados com a ausência das chuvas desde 14 de novembro, e informamos que as culturas ja vêm sofrendo muito com esse veranico, e a soja já está morrendo em "reboleira" em certas lavouras... Porém temos previsão de chuvas para as próximas horas, e esperamos que hoje 05/12, na hora do seu programa das 18:38 hs, já tenha ocorrido alguma precipitação pluviométrica, caso contrario, os prejuízos só aumentarão com o passar das horas, e então nada adiantará o milho ir a R$ 35,00/R$ 40,00, a soja a R$ 40,00/R$ 50,00, pois não teremos muito o que colher, e quem "pagará o pato" mais uma vez, seremos nós os produtores e o consumidor de alimentos. Dr. Fábio Meirelles, presidente da FAESP, já vem a anos alertando os governos com suas visões míopes sobre o risco de desabastecimento, porém, para ganharem eleições, o importante é baratear a comida do povo... Mas a conseqüência é muito amarga, e estamos chegando a este ponto, porém como disse, não foi falta de alertar. Agora nos resta rezar para as chuvas voltarem com a máxima urgência. Gostaria de informá-lo que amanhã, dia 06/12, teremos eleição para a diretoria da FAESP, com chapa única encabeçada, mais uma vez, pelo Dr. Fábio Meirelles, portanto solicitamos aos presidentes dos Sindicatos Rurais Paulistas que compareçam maciçamente para votarem, assim elegeremos o ícone da agropecuária Paulista e Brasileira, Dr. Fábio Meirelles. Um forte abraço a você, e um Santo Natal. Tito Giacomini.

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  • Hugo Leonardo Tosta Luis Eduardo Magalhães - BA 04/12/2007 23:00

    Joao Batista sou um telespectador teu e compartilho de muitas de suas opiniões, sou filho de pecuarista, genro de agricultor e alem de trabalhar na área sou advogado, estou lhe enviando um texto de minha autoria que já foi publicado em jornais, em sites e divulgado por emails, com este texto eu tento assim como você abrir os olhos dos meus compatriotas para essa exploração e ingerência que temos sofrido ao longo de tantos anos por parte do nosso Estado. CPMF x Saúde: Em meio a tantas trapalhadas e porcariadas da nossa política uma questão há de ser levantada. E a prorrogação da CPMF, o que fazer sobre isso? Nada, vamos deixar que a máquina Governista compre a instalação por tempo indeterminado de uma Contribuição PROVISÓRIA sobre nossas Movimentações Financeiras - CPMF, a qual deveria erradicar a crise na saúde pública brasileira há mais de QUINZE anos atrás! Hoje ambas muito mais longe de um fim do que naquela época. A CPMF é o IMPOSTO - abaixo explicarei o porquê de Imposto - mais injusto que nós temos e uma das razões dessa afirmação é por recair mais de uma mesma vez sobre o mesmo fato gerador, ou seja, todo o seu, o meu, enfim TODO dinheiro que circula é diminuído em 0,38% por voltinha que ele dá. Então sobre toda movimentação financeira existe CPMF, quando você recebe seu dinheiro este já fora diminuído de 0,38% de onde saiu e quando você o passa para frente ele é diminuído outra vez de mais 0,38%, ou seja, uma clara bitributação vedada pela nossa Constituição Federal, e que ao final descapitaliza o contribuinte em mais de 2,00% segundo os especialistas, algo bem distante dos 0,38% inicialmente previstos. Agora explicarei o porquê da minha afirmação controversa acima falando sobre sua origem, a CPMF melhor dizendo IPMF – Imposto provisório sobre a movimentação ou a transmissão de valores e de crédito e direitos de natureza financeira (seu verdadeiro nome) teve um início conturbado. Ela, na época ele, o IPMF, teve sua instalação negada pelo STF da primeira vez em que tentaram criá-la. O STF negou sua procedência, pois ele incidiria sobre um fato gerador já abordado por outros Impostos, no caso, o mesmo do IOF – Imposto sobre Operações Financeiras e até mesmo do Imposto de Renda – IR, o que é vedado pela nossa Constituição em vários dos seus artigos que versam sobre o Sistema Tributário Nacional, porém logo após essa empreitada fracassada o Governo FHC usando das mesmas artimanhas usadas hoje pelo Governo Lula conseguiu, como em tantas ocasiões outrora, fazer o errado tornar-se certo trocando o “I” por “C” e nada mais. Poucos sabem sobre sua origem ou mesmo se recordam, porque brasileiro tem memória curta e se interessa mais por futebol do que por esses assuntos chatos, o que se torna uma dádiva para os nossos representantes e que juntamente à nossa apatia constitui nossa via sacra. Hoje se busca apoio nos Deputados e Senadores comprando seus votos com futuras promessas para uma inócua e incrustada Reforma Tributária, onde os últimos a se beneficiarem seremos NÓS, todo esse jogo de toma lá dá cá é para manter uma galinha dos ovos de ouro que se diz ser de extrema importância para a saúde fiscal do Brasil. Disso eu duvido, em uma de suas críticas o jornalista Alexandre Garcia mencionou um dado em que não quis acreditar, o Governo arrecadará R$ 50.000.000.000,00 (coloquei todos esses zeros pra você ficar pasmo, isto aí são cinqüenta bilhões de reais) a mais do que no ano passado em tributos, isto tudo em razão do nosso crescimento, acontece que o corte de R$ 36.000.000.000,00 (trinta e seis bilhões de reais) arrecadados com a CPMF por ano deixaria o Brasil sem verba para investimento segundo dizeres do Governo. Daí eu indago: e esses cinqüenta bilhões que estão entrando na roda este ano não seriam bastante para suprir a falta da CPMF se esta tivesse o seu fim como de fato deveria ser? Então se a CPMF não pode sair do jogo onde serão gastos esses outros cinqüenta bilhões, já que brasileiro para viver com dignidade tem de fazer o papel de contribuinte e de Estado pagando tributos caros cobrados para um Monstro, que nós criamos e mantemos, exercer com a primazia que lhe é de costume sua função e ainda assim temos de desembolsar do que nos resta para arcar com ensino, segurança, saúde, etc. tudo privados? E se estes cinqüenta bilhões já têm onde serem gastos eu pergunto: pra quê crescer se o pouco que crescemos é engolido por uma máquina enferrujada e dispendiosa que ano após ano insiste em aumentar a quantidade de tributos sem oferecer nada com a qualidade pela qual nós pagamos? Diz-se que a CPMF é necessária para manter os programas sociais, bolsa isso, bolsa aquilo, auxílio tralalá... Oras e a saúde? A razão primeira da criação da CPMF ainda está jogada aos ventos. Pelo menos EU prefiro saúde à esmola, e você? Hugo Leonardo Tosta A. Silva Espero sim que nós possamos enxergar toda a podridão em que o Brasil está envolvido e enfim despertar esta nação para colhermos os frutos do que produzimos.

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  • Carlos Alberto Pereira Patrocinio - MG 03/12/2007 23:00

    caro sr(a), queria saber se podem me ajudar, pois fiz proposta de um pronaf florestal ao bb, custei mas arrumei todos os papeis que pediram, so que uma funcionaria me disse que nao tenho direito ao pronaf , pois sou posseiro e o pronaf e so pra quem tem o titulo da terra.So que nao e o que diz o site do bb, segundo o site o posseiro tem direito ao pronaf desde tenha uma declaracao com 2 testemunhas de que voce seja posseiro a mais de 2 anos. E no meu caso tenho as testemunhas, e mais de 10 anos de posse, tanto que estou requerendo usucapiao da terra. So que a funcionaria me disse que quem manda e ela e nao as regras que estao no site. Entao peço favor de me ajudarem, a quem posso reclamar? que orgao e responsavel por este pronaf? fico no aguardo de resposta . antecipadamente muito obrigado. Carlos Alberto Pereira

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 03/12/2007 23:00

    Caro João Batista,

    você está encarregado de "empunhar" a bandeira do uso de OVN (Óleo Vegetal ao Natural - virgem) em contraponto ao Programa do Biodiesel do Lula, que não deslanchou e que ainda enfrentará sérios problemas.

    São Paulo tem o José Serra do PSDB em oposição ao PT do Lula. Tem a CATI que começou a pesquisa com OVN em 2001, portanto tem história!

    Precisamos encontrar alguém da Fábrica de Motores da MWM para entrevistar. Parece que são os motores que mais se adaptam. Vamos perguntar ao Fendel. São Paulo não tem grandes indústrias de biodiesel. A única relevante é a da Bertin... e biodiesel de sebo bovino, assim como de banha de porco e frango, podemos até admitir. Não deve ser difícil implantar uma coleta organizada de óleo de fritura "usado" na região metropolitana de São Paulo.

    Aí em SP tem o Xico Graziano, no Meio Ambiente, que é capaz de ser simpático à idéia, bem como o João Sampaio, da Secretaria de Agricultura. (Olha, parece que se pode arranjar mais apoio do que parecia...).

    Pense nisto!

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