Fala Produtor
-
Marcio de Oliveira e Silva Carmo do Paranaíba - MG 26/02/2008 00:00
-
Ana Echevenguá Florianópolis - SC 25/02/2008 00:00
Incinerador de Laguna: a catástrofe está anunciada!
____________________________________________________________
Desde o início de 2007, a ong Ambiental Acqua Bios busca o socorro judicial (Processo 040.07.004706-5, 2ª. Vara Cível de Laguna) para os pulmões da população do sul de Santa Catarina que recebem, diariamente, substâncias cancerígenas (dioxinas e furanos) jogadas no ar pela chaminé de um incinerador que queima 800 quilos de lixo hospitalar em Laguna. O ar fica impregnado de “agente laranja", aquela mesma droga que os americanos usaram na guerra do Vietnã.
____________________________________________________________
Sabem como funciona um incinerador? Ele queima o lixo a mais de 1.000oC. Na chaminé, deve ter um lavador dos gases que se formam com a queima. Esta lavagem gera uma lama (porque o gás vem acompanhado de resíduos sólidos) que deve ser encaminhada a um aterro Classe I.
Devido à grande quantidade de PVC na composição dos resíduos hospitalares, sua queima libera gases cancerígenos que impregnam a atmosfera.
____________________________________________________________
A manutenção do incinerador é cara: os testes de filtragem e de queima são tão caros que as empresas, especialmente em São Paulo, estão usando auto-claves, micro-ondas para esta atividade... Cada bateria de análise de um incinerador, por exemplo, custa mais de 50 mil reais.
____________________________________________________________
Mas, em Santa Catarina, a coisa é diferente; eu falo constantemente que, aqui, as ilegalidades acontecem com a conivência dos órgãos públicos. Licenciamento facilitado, fiscalização zero... então, este incinerador – sem as exigências legais - é uma mina de ouro (para o empresário). Pouco importa os riscos e a lesividade provocados ao meio ambiente e à saúde do contribuinte.
____________________________________________________________
Peraí, gente! Como me ensinou o professor Christian Guy Caubet, em seu artigo “Risco, informação e precaução: o Direito dá conta do futuro?”, no caso deste incinerador, eu não posso falar em “atividade de alto risco”, porque esta “pressupõe que a conseqüência nefasta está incerta”. E o que temos aqui é a “certeza da ocorrência permanente de prejuízos”.
Extraí outro trecho do mencionado artigo: “A natureza das atividades e as condições de sua realização evidenciam que o observador só poderá constatar os desastres. Não há dúvida sobre a superveniência das conseqüências danosas: a catástrofe está anunciada, pois embutida nas premissas disponíveis”.
Finalmente, em 21/02/2008, o juiz de Laguna decidiu lacrar o incinerador da Louber. Determinou a suspensão da Licença de Operação e “a interdição dos equipamentos de tratamento e incineração de resíduos de serviços de saúde instalados na sede da ré LOUBER, fixando-se a pena de multa de R$ 1.000,00 por dia em que tais atividades sejam desenvolvidas em desacordo com a presente decisão. Resta fixado o prazo de 15 dias para que as atividades sejam interrompidas, conforme acima declinado, sendo que, vencido o prazo referido, os equipamentos devem ser lacrados pelo Sr. Oficial de Justiça”. Além disso, exigiu que a LOUBER promova, “às suas expensas, o teste de queima de seu incinerador, com observância da IT 09 e NT 01/99, ambas das FATMA, no prazo de 60 dias”.
O órgão ambiental estadual – FATMA – que também é réu no processo, está proibido de conceder novas licenças ambientais à LOUBER “que envolvam o tratamento e incineração de resíduos de serviços de saúde, sob pena de multa de R$ 50.000,00 por licença concedida”.
Sei que os réus vão espernear; talvez o Tribunal de Justiça reforme esta decisão... vocês já sabem como isso tudo funciona!!!
____________________________________________________________
Mas, neste momento, os pulmões do contribuinte da região sul de Santa Catarina estão nas mãos de um oficial de justiça da comarca de Laguna que, para dar continuidade ao processo, deve entregar a ordem judicial aos réus e lacrar os equipamentos de incineração, caso a suspensão não seja cumprida.
____________________________________________________________
Ana Echevenguá, advogada ambientalista, coordenadora do programa Eco&Ação, email: [email protected]
-
Telmo Heinen Formosa - GO 25/02/2008 00:00
Caro Edson... o reflexo desta redução por enquanto será muito pequeno. O problema do custo final do Glifosato não é o sal da sua formulação. São os custos e encargos industriais do Brasil.
Na prática deve favorecer a NORTOX do Paraná, a AGRIPEC do Ceará e uma outra do RS.
-
Alberto Eduardo Rings Maringá - PR 23/02/2008 00:00
Se o governo brasileiro aceitar a lista de somente 300 fazendas impostas pela UE, como aptas a exportar, então, realmente, voltamos a ser COLONIA. Pior, estaremos adimitindo que o nosso sistema de rastreamento é uma farsa pois aceitamos condenar as demais propriedades rastreadas, à servidão do capricho, do pouco caso, e do desrespeito dos europeus para com o Brasil. Ministro Stephanes, por favor, deixe de nhê-nhê-nhê, e assuma o papel importante que o senhor tem como Ministro da Agricultura do país que é o maior produtor de alimentos do mundo.
-
Edson Stock Sta Juliana - MG 22/02/2008 00:00
Bom dia João Batista. Sou telespectador dos seus programas e gostaria de saber se com essa redução da taxa de importação de matérias-primas do glifosato da China, quanto irá refletir nos preços dos mesmos aqui para nós, produtores.
-
Gerhard Erich Boehme Curitiba - PR 22/02/2008 00:00
Qual a real intenção do atual (des)governo?
______________________________________________________________
Primeiramente fomos surpreendidos com a antecipação do pagamento das dívidas junto ao FMI, embora tal pagamento não fosse tão atrativo assim, uma vez que os juros eram menores que outros empréstimos ainda vigentes na ocasião, os quais, mesmo para os acadêmicos de economia, seriam mais atrativos se fossem pagos, e eram ainda mais que os empréstimos que estavam sendo negociados pelo Governo Federal. O que de fato ocorreu.
______________________________________________________________
Foi um ato político. Seguramente liberando este atual (des)govenro do controle imposto, já que o FMI impunha restrições de gastos e limitava a contratação de novos empréstimos. Restrições significam controle, controle significa que ocorria supervisão externa. Não como nos casos dos cartões corporativos e uma infinidade de empréstimos, sem garantias de controle e com finalidades escusas. Neste particular fico a imaginar se a oposição, imprensa e entidades que deveriam fazer o controle dos gastos não fossem também negligentes como mostrou ser no casos dos cartões, a m.... que poderia dar. Se o caso dos cartões, comparando com os desvios do ex-Presidente Collor assustam, imagine o potencial desvio no caso destes e tantos outros empréstimos. Segue a lógica de um inadimplente frente ao SERASA, quita a dívida para poder aplicar outros golpes.
______________________________________________________________
No meu entender, considerando a folha corrido dos atuais corruPTos, a começar por aquele Presi-mente que indevidamente ocupa a sua cadeira no Palácio do Planalto, tal manobra visava tão somente poder contratar empréstimos para alguma nova falcatrua. Infelizmente a imprensa não deu destaque para o assunto. No meu entender algo muito estranho... Estranho mesmo.
______________________________________________________________
Segundo foi o absurdo endividamente no mercado interno, sempre crescente, seja por parte do governo, seja por parte das entidades governamentais e as estatais e também pelo setor privado, com destaque para a dilatação cada vez mais crescente dos financiamentos, dos automóveis em particular. Os quais geram lucros aos bancos privados, mas geram possibilidade de maiores falcatruas nas instituições públicas, na infinidade de bancos que ainda não foram privatizados ou entidades que foram fortalecidas, como a Nossa Caixa, esta diretamente ligada ao govenro paulista.
______________________________________________________________
Agora vemos que o país possui pela primera vez, desde o Império, recurso suficientes para saldar a dívida externa.
______________________________________________________________
Considerando o momento político atual e o momento que está porvir, e os interesses que poderiam causar uma ampliação das repercuções no mercado internacional, podemos até mesmo entender que coisa boa não vem por aí, em especial se tivermos um revés anti-democrático ou uma mobilização de apoio por parte das entidades e movimentos que se dizem sociais, como o MST.
______________________________________________________________
Seria realmente uma notícia boa saber que as reservas brasileiras e a dívida externa - Segundo cálculo do Banco Central, pela primeira vez o Brasil tem dinheiro para pagar toda sua dívida externa?
______________________________________________________________
Seria este um bom sinal? Ou as preocupações são fundamententadas, uma vez que no cenário internacional existirá um número menor de interessados na normalização da condução da políca no Brasil em caso de uma grave crise institucional?
______________________________________________________________
Sabemos que o Banco Central é uma das poucas entidades que são bem administradas no momento, fato que reforça a tese do Prof. Kanitz, quando cita a importância de administradores e engenheiros em Brasília para a solução dos diversos problemas nacionais.
______________________________________________________________
Ainda que requeiram tempo, as soluções existem. Mas, dependem de pesquisa científica, projetos sérios e planejamento. Em resumo, de uma boa administração e de uma boa engenharia.
______________________________________________________________
Mas, e os administradores? E os engenheiros?
______________________________________________________________
Esta pergunta os eleitores do sr. Luiz Inácio Lula da Silva não souberam fazer. Mas isso não é novidade, pois o Professor Dr. Stephen Kanitz, nacionalmente conhecido como colunista em importantes jornais e revistas de circulação nacional, já nos vinha alertando para a causa da má gestão pública:
______________________________________________________________
http://www.kanitz.com.br/veja/pais.asp
http://www.kanitz.com.br/veja/faltam_engenheiros_governo.asp
______________________________________________________________
E já que citei o Prof. Kanitz, recomendo o artigo - neste ele foi brilhante:
http://www.kanitz.com.br/impublicaveis/defesa_da_classe.asp
______________________________________________________________
Aguardo opiniões... Ou estou viajando na maionese?
E antes que algum economista fique ofendido, a critica do Prof. Kanitz foi bem clara, foi dirigida aos economistas governamentais.
-
Ricardo Bergamini Florianópolis - SC 22/02/2008 00:00
Desde o ano de 2000 o mundo está vivendo um clico virtuoso de crescimento, bem como de grande demanda mundial por produtos de commodities, principal base da exportação da economia brasileira.
______________________________________________________________
Considerando o ano de 2000 como base 100 a valorização das commodities de 2000 até 2007 foi como segue:
______________________________________________________________
1 - Alimentação - 97,50%.
______________________________________________________________
2 - Industrial Metais - 164,73%.
______________________________________________________________
3 - Industrial Total - 133,18%.
______________________________________________________________
4 - Petróleo – 222,20%
______________________________________________________________
5 - Geral - 113,05%.
______________________________________________________________
Qual seria a principal causa desse crescimento irracional? Sem dúvida o excesso de liquidez internacional provocada pela emissão de dólares para manter a guerra do Iraque.
______________________________________________________________
Como conseqüência desta irresponsabilidade americana o próximo passo da crise mundial será o retorno da inflação e recessão mundial. Em economia não há milagres.
______________________________________________________________
Adicionalmente ao acima colocado, também devemos lembrar que no ano de 2003 o governo Lula isentou o capital estrangeiro de imposto de renda para aplicações em títulos do governo federal, e sendo o Brasil o maior pagador de juro real do planeta; é óbvio e ululante que a soma desses fatores tornaram o Brasil um paraíso fiscal para o mercado financeiro internacional.
______________________________________________________________
Devemos lembrar também que o dólar é a moeda mais desvalorizada do planeta atualmente, assim sendo a aparência é de um valor maior do que realmente vale, como exemplo podemos fazer a demonstração abaixo:
______________________________________________________________
No governo Sarney de 1985 até 1989 o Brasil gerou um saldo na balança comercial de US$ 67,3 bilhões no período, correspondente a 4,57% do PIB, enquanto o governo Lula de 2003 até 2007 gerou um saldo na balança comercial de US$ 189,4 bilhões no período, correspondente a 4,27% do PIB, ou seja, U$ 67,3 bilhões do período de 5 anos do governo Sarney valia mais 6,56% do que os US$ 189,4 bilhões dos 5 anos do governo Lula.
______________________________________________________________
Para finalizar cabe lembrar que o Brasil é remunerado na suas reservas em dólares na base 3,50% ao ano, enquanto os reais correspondentes são remunerados pelo Brasil em 13,00% ao ano, na média do ano de 2007.
______________________________________________________________
Como acima demonstrado fica provado não haver nenhuma conspiração como colocado pelo amigo.
-
Waldir Sversutti Maringá - PR 22/02/2008 00:00
Gostaria de postar matéria publicada hoje pelo odiariodemaringa.com.br, que peço aos amigos do site checarem. Se fosse verdade, seria bom demais, sô !
_____________________________________________________________
Commodities vão ficar em alta nos próximos 15 anos
_____________________________________________________________
No momento em que o Brasil inicia a colheita da safra de verão, uma boa notícia: o "super ciclo" de alta nos preços das commodities agrícolas pode durar até 15 anos. A estimativa foi feita pelo chefe de pesquisa em commodities globais da Merrill Lynch & Co, Francisco Blanch, durante uma conferência em Londres.
_____________________________________________________________
Para ele, as cotações vão seguir impulsionadas pelo desequilíbrio entre demanda e oferta. "A demanda está crescendo rápido demais para os recursos atuais", explicou Blanch, para quem a expansão da produção "pode demorar 5, 10 ou 15 anos para alcançar o consumo". O analista disse ainda que a Merrill Lynch tem sugerido aos investidores a compra de soja e açúcar demerara (um dos tipos mais caros) no médio prazo.
-
Altemar Kroling Diamantino - MT 20/02/2008 00:00
Olá amigos, Mato Grosso está de luto, pois acaba de perder o senador Jonas Pinheiro, um homem que sempre esteve a frente dos problemas que a agricultura passou, se cada estado da federação tivesse um representante com a força que o Jonas tinha, a realidade do agronegocio seria outra.<br />
A agricultura deste país vai muito bem, mas infelismente o agricultor cada vez mais individado e sem poder de reação.<br />
Essa é a nossa realidade, deixo aqui os pesames a família, e nós seguimos reinvindicando as nossas prorrogações, abraços.
-
Sérgio Souza e Silva Cezarina - GO 20/02/2008 00:00
Olá Telmo. Sou Produtor rural e estou interessado a entender como realizar negociação através do mercado futuro. Não tenho nenhum conhecimento de como agir, por favor me de instrução como devo proceder.
-
Gilvan Ferreira Gomes Pedro Afonso - TO 20/02/2008 00:00
Prezado Dr. Henrique. Sou admirador do trabalho da Lybor Landgraf, que hoje é indiscutivelmente o maior suporte jurídico para a classe agropecuária de nosso país, uma verdadeira ONG que faz filantropia no conceito amplo da expressão.
-
Dário José Magnani Pranchita - PR 19/02/2008 00:00
Oi João Batista, nos não podemos fazer terrorismo com os agricultores. Quando vem um agricultor dizendo que não vai sobrar 2 ou 3 sacos de soja pra pagar as dividas é porque essa cara a mulher dele foi na relojoaria comprar cordão de ouro e deu pro marido (ou pro amante) de presente e ele tá dizendo que lavoura não dá lucro, daí fica negociando dívida mas fica andando de corrente de ouro e camioneta nova se gabando na cidade, mas na verdade ele não tava na m. como está e vai ficar. diz para ele ou ele é agricultor ou vai ficar na m.
-
Arnaldo Thadeu Pereira Querência - MT 19/02/2008 00:00
Gostaria de deixar o meu manifesto contrario a decisão do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, que através do corregedor Orlando Perri, quer suspender as comarcas recém criadas no Mato Grosso, dentre as quais esta a minha (Querência), agradeço a equipe que leu o meu email de protesto no programa do João Batista.
Gostaria que dessem mais ênfase a essa decisão do TJ MT, mostrando os prejuízos que ela ira causar para toda a população matogrossense. Já me colocando a inteira disposição para quaisquer esclarecimentos, obrigado.
-
Waldir Sversutti Maringá - PR 19/02/2008 00:00
Como conter o desmatamento da Amazônia ??? Resposta fácil:
Condenando e sentenciando toda aquela região ao ostracismo e ao subdesenvolvimento econômico !!! Pergunto: Para a eternidade ??? Lógico que não !. É preciso coragem para enfrentar a sanha dos ambientalistas, fazê-los cairem na real e entenderem que isso não é possível.
_____________________________________________________________
Tudo é uma questão de balança, a do vale quanto pesa; nem o agricultor, nem o pecuarista, vão desmatar terras arenosas, onduladas e imprestáveis para a agropecuária na Amazônia Legal. Não são tolos ! Para essas terras o Plano de Manejo Florestal, já existente, elaborado pelo próprio Governo Federal é suficiente. Também é necessário redefinir a área da verdadeira Amazônia Legal, excluindo as regiões de matas de transição, seja no MT, Pará ou outra região qualquer, da REGIÃO NORTE, passando-as para o Centro Oeste, inclusive o Tocantins.
_____________________________________________________________
Então, é preciso separar as terras de matas altas com solos arenosos, para que se transformem em reservas florestais nacionais DEMARCADAS, INTOCÁVEIS E DEFINITIVAS, fiscalizando implacavelmente as terras públicas que vem sendo griladas há muito tempo, separando e pagando pelas particulares o quanto valem, mesmo que pelo sistema de Crédito de Carbono, se quiserem preservá-las e para que não se transformem em desertos no futuro, permanecendo como estão: como o pulmão do mundo, embora esse mesmo mundo nada pague pelo seu oxigênio !
_____________________________________________________________
Com relação às terras com matas de transição, também chamadas de mata paliteira, constituída de árvores finas, em regiões de solo argiloso, com relevo plano, extremamente favorecidas para a agricultura, localizadas em sua maioria no leste e norte do Mato Grosso, por isso, com valores por hectare mais altos, essas devem ter o limite para desmate elevado de 20 para 50%, inclusive anistiando sim, as existentes nesse percentual, cujo limite já era antes de FHC, e destinadas para fins agropecuários, como tem que ser, preparando o Brasil para suprir de alimentos mais 2,5 bilhões de pessoas em 2.040, quando a população atingirá os 9.000.000.000 de habitantes, isso mesmo, 9 bilhões de bocas, já que no resto do Mundo essa possibilidade não é tão exuberante como aqui, isso tudo, mesmo diante de uma alcatéia de pretensos e folgados ambientalistas que fazem extravasar seus latidos ensurdecedores a todo momento sem conhecer a realidade da região. Minha esposa diz que, eles sempre tem um pouco de razão ... ressalve-se.
_____________________________________________________________
Mas, não haverá força que resista ao inexorável, lento e gradual desmatamento, necessário ao desenvolvimento, e de direito reclamado pelos habitantes dessas regiões, para melhorarem de vida e consolidando o Brasil, como o maior produtor e fornecedor mundial de alimentos, cuja marcha já vem sendo empreendida pela agropecuária brasileira, à moda mineira do come-quieto, lenta mas segura, algumas vezes cambaleante, mas com noção, direção e sentido, silenciosa e inexorável, apesar de tudo e de todos, e, já há bom tempo também, diante dos latidos constantes da alcatéia de lobos do asfalto em suas ONGs refrigeradas e mantidas pela bonança governamental, ou seja, o dinheirinho suado dos impostos pagos pelo sistema produtivo, do qual não largam o pé. É preciso separar o joio do trigo.
_____________________________________________________________
Waldir Sversutti
-
José Walter de Oliveira Sacramento - MG 19/02/2008 00:00
João Batista, faço-lhe uma sugestão no sentido de trabalhar o assunto fertilizantes. É sabido que os adubos subiram e vão subir muito mais e ninguém, literalmente, ninguém (nem o governo,com as duas fabricas que quer construir) terá forças de impedir. Isto porque simplesmente a renda está voltando ao campo e as multinacionais querem abocanhar uma fatia maior desta mercado e continuar fazendo do produtor um verdadeiro burro de carga.
_____________________________________________________________
Pelo que vejo na maioria das propriedades os cálculos para adubação segue um chavão tradicional que é de 300 a 400 Kgs de adubo na soja e 400 a 500 no milho , sendo de 200 a 250 de cobertura, sem buscar a fertilidade do solo, para saber o que realmente precisa.
_____________________________________________________________
Algumas fazendas da região, mais profissionalizadas, trabalham com a analise de solo completa, anualmente, de 00 a 20 e de 20 a 40 e ainda fazem analise foliar para ver a deficiência de micronutriente no solo. Com isto temos visto pequenas adubações como 150 a 200 kg em soja, alguns caso de 80 kg e mesmo assim direcionando a formulação do adubo para atender o que falta na terra.
_____________________________________________________________
Bom, a sugestão é no sentido de você desenvolver um trabalho em uma quantidade maior de propriedades, em diversas regiões do País, mostrando o quanto o produtor usa de adubo na forma tradicional e fazer uma analise do solo detalhada e verificar que ele está jogando dinheiro fora, contribuindo para o alto consumo de adubo no país. Exemplo: se pegarmos 100 propriedades, colhermos analises, mandar fazer em laboratórios credenciados e eficientes, poderemos constatar que xx% das mesmas estão trabalhando errado, jogando adubo desnecessariamente. Eu acredito em números tipo 40%. Imagina se jogarmos isto no mercado, o mercado vira de perna por ar, sem processo no CADE, sem fabricas novas, sem brigas, apenas na tecnologia. Ainda poderá aguçar o homem do campo a buscar alternativas de adubação em oleaginosas, transferindo para a terra fósforo, potássio, e nitrogênio orgânico, barato e eficiente.
_____________________________________________________________
Espero que faça esta sugestão andar, andar, andar...
O será que está acontecendo agora no Brasil, antes era só começar a colher e as notícias de safras astronomicas enormes filas de caminhoes para descarregar estavam na mídia e os preços baixavam , mais agora a safra de soja está em pleno vapor, acolheita está do mesmo jeito mais nao tem notícia baxista,será porque? possivelmente nao tem interesse de baixa deve ter alguém ganhando muito.