Fala Produtor
-
Telmo Heinen Formosa - GO 03/03/2008 00:00
-
Flavio Luiz Zorzetto Jaú - SP 03/03/2008 00:00
João Batista, sou seu telespectador e admirador há muito tempo, e percebo que o sr. aborda os fatos do agronegócio com bastante propriedade.
Nós, produtores de cana-de-açúcar, estamos passando pela pior fase da história. Quem tem cana-de-açúcar está perdendo terras para as usinas, pois o custo de produção está maior que o de venda há várias safras consecutivas, num desvio social tremendo.
Mas essa situação está sendo melhor esclarecida (adicione o e-mail “em anexo” que eu enviei para a Assocítrus), onde conto parte do que estou passando. (A Assocítrus, comunicando-se comigo, sensibilizou-se com minha situação, pois, num país fraco de associativismo, pessoas agindo desta forma constrangem as que trabalham).
É lógico que quando quem deveria me representar se posiciona contra mim, o resultado é um só. E é isso que estamos passando! Por outro lado, não vejo nenhuma mobilização por parte dos membros das Associações, como a Orplana, em realizar reuniões no sentido de abordar a crise, além do próprio Consecana-SP. Embora seja muito estranho, tudo é´muito compreensivo, pois "eles" estão do lado de lá.
Como estou sozinho nesta empreitada, tenho que procurar ajuda em outros lugares, como um cachorro que caiu da mudança, e não naquele onde por vários anos contribuí.
Acompanhei sua entrevista no dia 12 passado com o sr. Antônio de Pádua, da Única, um fiel representante dos usineiros, onde ele em síntese disse que as usinas venderam mal seu produto, e que a maior parte da venda do álcool é feita no Spot. Ora, se as usinas vendem mal o seu produto (porém nunca abaixo do custo de produção delas) isso reflete-se em prejuízos aos produtores, que, dentro deste Sistema Consecana-SP, dependem de uma boa comercialização dos produtos para termos renda. Ou seja, entramos na conta do “mix”de produção de cada unidade compradora.
Eles vendem no Spot, porém não aceitam comprar dessa forma, exigindo do produtor um mínimo 6 anos de contrato leonino.
Eu só queria relatar a situação que passei e estou passando. Considero muito preocupante uma pessoa que representa o setor ir contra seu representado, posicionando-se à favor de uma Indústria que adora pagar abaixo do custo. Pior é que desta metodologia (Consecana) é a própria indústria compradora quem forma o preço, Po risso, pergunto: quem vai agüentar tamanha desigualdade???
É bastante complexo o tema, mas este é um pequeno resumo.
Muito obrigado pela atenção, não vou deixar de te prestigiar.
Um abraço,
Flávio.
-
Ricardo Bergamini Florianópolis - SC 03/03/2008 00:00
Resultado Fiscal Nominal da União – Fonte MF
_____________________________________________________________
Base: De Janeiro de 2003 até Dezembro de 2007
_____________________________________________________________
De janeiro de 2003 até dezembro de 2007 houve aumento das despesas totais (correntes e de capitais) de 1,25% do PIB em relação ao ano de 2002. Aumento real em relação ao PIB de 4,88%. Apesar do aumento global das despesas, devido ao aumento do número de Ministérios, houve redução de algumas despesas importantes, tais como: Saúde (–2,70%); Defesa (-13,41%); Educação (–3,79%).
_____________________________________________________________
De janeiro de 2003 até dezembro de 2007 houve redução das receitas totais (correntes e de capitais) de 2,52% do PIB em relação ao ano de 2002. Redução real em relação ao PIB de 8,54%.
_____________________________________________________________
De janeiro de 2003 até dezembro de 2007 a União gerou um déficit fiscal nominal de R$ 421,3 bilhões (3,96% do PIB).
_____________________________________________________________
A dotação orçamentária das despesas da União do exercício de 2007 foi de R$ 940,7 bilhões. Em 2007 foi empenhado o montante de R$ 849 bilhões e liquidado R$ 849,0 bilhões, ficando resto a pagar de R$ 48,3 bilhões para o ano de 2008, não considerando renegociação de dívidas de R$ 378,7 bilhões em 2007.
_____________________________________________________________
Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.
-
Tomaz Fernando de Bastos Formosa - GO 29/02/2008 00:00
opinião do Celso Amorim..
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim disse em entrevista durante seminário em Cingapura. "Se a taxa de câmbio continuar a subir, poderá se tornar uma preocupação".
ai digo eu ???PODERÁ ???? para a equipe economica
-
Tomaz Fernando de Bastos Formosa - GO 29/02/2008 00:00
ACORDA BRASIL ,,, CAMBIO FIXO !!
Vamos deixar os gringos comprarem o Brasil ??. Precisamos defender nossa moeda e nosso setor produtivo do deficit americano. A China faz outros já fizeram, o Brasil precisa fazer URGENTE ,,,, vamos esperar o ano que veem , quando o dolar estiver valendo menos de R$1,40 e o Brasil estiver com mais de U$250 bi de reservas( pra que?? pagar a vida boa dos gringos ??).
Somos o celeiro do mundo (hoje o mundo começou a ver isto) portanto vamos defender nosso Brasil,,,,,,onde esta a bandeira do PT e tudo o mais que pregavam ???
Antes o cambio fixo não deu certo porque era outra historia ,,,, o Brasil cresceu se fortaleceu hoje precisamos de um cambio justo para quem produz neste Brasil(agricultura e industrias).
Seja cambio fixo ou controlado ou banda fixa ou o que for mas por favor acordem,,,,,,,,
-
Waldir Sversutti Maringá - PR 29/02/2008 00:00
Acabando o atual efeito pororóca, virá o efeito caranguejo. Após 2.010, mantida éssa politica cambial, voltará o efeito choradeira ! Lembrem-se de José e o Faraó ! Previnam-se, desde já.
Apesar do primeiro déficit comercial desde maio de 2.003 anunciado esta semana, finalmente indicando que o superávite comercial começa a cair, ainda assim, a cotação do dólar se mantém em quéda. Estou atônito. A farra com os juros altos foi tanta que, o acúmulo de reservas ... ( seriam reservas ??? ) em níveis tão altos, fará que uma possivel recuperação das cotações da moéda americana em nosso cambio flutuante, demore muito tempo, mais tempo do que eu previa, infelizmente.
Se demorar mais que 14 meses para se recuperar, que é o tempo de sustentação das atuais cotações das commodities na Bolsa de Chicago, aí sim, os produtores perderão novamente oportunidade histórica de se capitalizarem, pois terá inicio mais um período de três anos de baixas nas commodities, mais um período de intensas choradeiras e nova onda de inadimplências a partir de 2.010.
E as dívidas vão ficando, ficando .. para as tão ansiadas prorrogações.
Se forem novamente aprovadas, será preciso alternar o valor das prestações a serem pagas, dimensionando pagamentos maiores para aqueles anos de repetição do El Ninõ e por isso, época de altas (safra de 2008 e 2009), (2013 e 2014) e, prestações bem mais baixas nos anos de intervalos, que são 3, pois nesses anos haverá a necessidade de rotações de culturas, o que certamente provocará uma renda insuficiente, ainda mais se mantido esse dólar manipulado nesses níveis ridículos.
É só imaginar a soja voltando aos US$ 10 a 12,oo dólares nas regiões produtores a partir da colheita de 2.010 e ver se o produtor de soja se mantém em pé com a soja a R$ 18,oo ou 20,00 a saca. Se o barril de petróleo se mantiver nesses níveis de US$ 100,00 dólares, talvez o bio-diesel sustente o preço da soja em niveis um pouco acima dessa previsão.
De nada valerá previnir os produtores para éssas épocas ou ciclos de altas se não lhes forem garantidos financiamentos dos plantios, com vencimentos adequados nos contratos para setembro, pois se continuarem com os vencimentos atuais forçando as vendas das colheitas no segundo trimestre do ano, os produtores continuarão vendendo a baixos preços, ficando novamente sem renda.
Se isso não for feito, os prejuizos se repetirão novamente nas safras de 2013/14 e 2018/19, porque além de não acreditarem nos diversos comentários meus neste site a partir de janeiro de 2007, também não acredito que se lembrarão disso naqueles anos.
E ainda, terão que serem expurgados das dívidas securitizadas e alongadas através do Plano Pesa, todos os índices ilegais aplicados nas suas correções na segunda quinzena de março e todo o mês de abril de 1.990. Até mesmo o excesso da poupança louca dos tempos iniciais de FHC quando, para fazer política monetária asfixiante, adotou uma TR descasada da inflação real, e onerou, não só a casa própria fazendo a infelicidade dos mutuáriaos, como também as dívidas rurais.
Quem aderiu ao Plano Pesa foi obrigado a aceitar a correção pela poupança, a partir de 1.994, mas a Lei 8.880 do Plano Real previa a correção dos débitos rurais pré existentes, pela mesma variação que corrigisse os preços mínimos, dispositivo vetado pelo então presidente Itamar num verdadeiro ato de passa-moleque com a bancada ruralista. O , Congresso Nacional deu o trôco, derrubando o veto e fazendo aquela Lei valer desde a data de sua promulgação.
Aí portanto, tem mais uma montanha de dinheiro ilegal jogado nas dívidas dos produtores. Produtores bonzinhos que aceitam serem roubados nas contas, no dólar, nos contratos antecipados através da ausência de financiamento bancário e da desinformação das épocas de oscilações de preços ocorridas sistemáticamente, de 5 em 5 anos, nos últimos 35 anos.
Waldir Sversutti
-
Leonildo Luiz Cenedese santa helena - PR 29/02/2008 00:00
Bom dia caro Joao Olivio, a respeito da campanhia do governo do Estado do Parana contra os trangenicos, alegando que nao produz como os convencionais, queremos q ele explique aos produtores as producoes de sojas RR no extremo oeste do Parana (Santa Helena) que estao atigindo patamares de 72 sc/ha nesta safra... Um abraco e muito obrigado.
-
Pedro Jorge Bottene Schineider São José do Rio Claro - MT 29/02/2008 00:00
Warren Buffet, cujo os passos de seus investimentos são seguidos bem de perto, está investindo em uma moeda considerada não muito comum no mundo dos negócios. Não é o Euro, nem o Yen , nem o Yuan. Mas, você sabe qual?? O nosso Brasileiro Real. Artigo publicado pelo analista de mercado Ryan Mclean no site de noticias econômicas news.morningstar.com em 25/02/2008.
No mesmo artigo, o analista cita que a valorização do Real dobrou no último 5 anos, e cita dentre outras coisa a queda da inflação, fatores de sucesso de Empresas Brasileiras como Aracruz, Embraer, Ambev, CPFL e outras.
P.S. : Warren Buffet é o Segundo Homem mais rico dos EUA.
O Primeiro é Bill Gates.
Pelo jeito nosso câmbio vai cair mais ainda!!!!
-
Pedro Luis da Silveira Bérgamo Ribeirão Preto - SP 29/02/2008 00:00
Aleksander,
Sou um pequeno produtor mas digo que não precisamos da UE, se eles querem pagar a carne + cara, comprando de outros fornecedores, que pagem. Para exportar apenas o que foi imposto é ridiculo.
Temos que valorizar o nosso produto que tem qualidade superior, carne de gado a pasto sem vaca louca e outros problemas. A Estratégia é vamos mostrar a eles o produto que estão perdendo e a que preço temos para ofereçer, exportar para o resto do mundo e ponto final.
Abraço
Pedro Bérgamo.
-
Telmo Heinen Formosa - GO 29/02/2008 00:00
Finalmente uma auspiciosa notícia em relação ao cambio. Déficit!
Para ficar BOM basta que o superávirt da Balança Comercial em 2008 não ultrapasse os US$ 30 bilhões.
Aí eu quero ver estrangeiro ter coragem para aplicar seus dólares no mercado financeiro brasileiro, sem fazer HEDGE.
Quando todos fizerem "hedge" a tendência de queda na cotação se inverterá... correndo!
Não é à toa que o Mantega já avisou que de R$ 2,20 o dólar não passará...
Senhores façam as suas apostas.
-
Marcio de Oliveira e Silva Carmo do Paranaíba - MG 28/02/2008 00:00
Opiniao generalizada aqui na regiao é que os produtores de café estao esperando café a 220 dolares para fixar preços e vender bmf apartir de 210 dolares parece que este preço agrada muito ao produtor e maioria vai começar a vender .
-
Telmo Heinen Formosa - GO 27/02/2008 00:00
De onde surgiu esta conta de 8 milhões de barris de biodiesel por dia em 7 milhões de ha de dendê ?
Prezados Ray Cunha e Coronel Fregapani,
eu gostaria de entender a conta que fizeram para estimar a cifra acima porquanto a produção "ótima" do dendê (Palma Africana) é considerada como sendo umas 8,0 t/ano ou seja, também umas 8,0 t de biodiesel.
Sem levar em conta a densidade de 920 kg por metro cúbico e, considerando que um barril contém 159 litros, para se atingir os oito (8) milhões de barris de biodiesel por dia, algo como 1,272 milhão de t/dia, então em um ano de 365 dias seriam necessários cerca de 464,280 milhões de toneladas e portanto, produzindo-se aproximadamente uma 8,0 t de biodiesel por hectare, seriam ncessários 58,035 milhões de ha de dendê para empatar...
A grande pergunta no entanto não é esta. O que todo mundo quer saber é quantos hectares seria necessário plantar para substituir todo óleo diesel, gasolina e querosene de aviação que o mundo consome?
O parâmetro que temos é o consumo de cerca de 85 milhões de barris de petróleo por dia, entretanto os combustíveis refino-resultantes não atingem oito (8,0) milhões de toneladas por dia (diesel, gasolina, querosene) e em 365 dias precisa-se de 2,920 bilhões de toneladas/ano e aí sim produzindo-se 8,0 t de biodiesel por hectare, seriam necessários 365 milhões de hectares...
Evidentemente que a conta não é tão simples assim, temos oálcool para descontar,temos também que um (1,0) litro de óleo rende muito mais quilômetros do que um (1,0) litro de gasolina, etc... etc...
Em outras palavras, o mundo precisaria processar o dendê de 1,0 milhão de hectares por dia... para fazer rodar todos os veículos e naturalmente abandonar a geração de energia elétrica a partir do petróleo bem como utilizar outras fonte de aquecimento residencial como lenha (madeira) briquetada, solar etc...
Além disto não necessitamos ficar exclusivamente no dendê. Temos a Macauba e além disto Leucena, Moringa, Tungue, Pinhão Manso, até Pequizeiro serve e tantas outras para cultivo em outras partes do mundo.
Tamanho da região Amazônica: Mais de 500 milhões de hectares
Bioplásticos viriam de outras fontes e o óleo de mamona substituiria os óleos lubrificantes.
-
José Joaquim Francisco de Sousa Guaraí - TO 27/02/2008 00:00
Amigo João Batista,Nao sou a favor de quebra de contrato,mas estive lendo um artigo de LYBOR LANDGRAF (advocacia) e fiquei a pensar, BUNGE, E CARGIL controla 80% do sistema de comercializaçao da soja e fertilizantes no Brasil,não seria hora delas serem realmente parceiras dos agricultores reajustando amigavelmente os contratos que estao muito defasados em relaçao ao preço atual.
-
Adriana Aparecida Suguimoto Coroados - SP 26/02/2008 00:00
João Batista somos seus fãs, nosso almoço é sempre assistindo você.
-
Telmo Heinen Formosa - GO 26/02/2008 00:00
É ridícula esta discussão em torno de Número de Fazendas.
Consta que em 2007 foram exportadas para lá mais de 300 mil t de carnes, sendo 167 mil de Cortes Nobres e o restante, maioria industrializada - que não tem restrições.
Pois bem, estes cortes nobres, picanha, filé mignon etc... cada boi tem na média uns 15kg...
Portanto, para se juntar 167 mil t precisa-se de mais de 11 milhões de bois... e tem PALERMAS discutindo em torno de 300 Fazendas...
Isto é conversa para boi dormir e não para Governo perder tempo com isto.
É ridículo submeter-se a um comunicado lido em uma Tribuna, de respeito é verdade, mas lido pelo "sub" do Sub-Chefe de não sei o quê ....
Em 2008 seguramnte o Brasil produziráuns 10% de Carne de boi a menos, por isto, comercialmente poderia ter se aproveitado da situação e "blefado" algo da seguinte maneira:
- Agora quem suspendeu as exportações foi o Brasil...
Mas como político nunca faz nada lógico tecnicamente, o rabo está abanando o cachorro... he he he
_____________________________________________________________
http://www.abiec.com.br
_____________________________________________________________
Telmo.
Governo e produtores rurais discutem viabilidade econômica da Reserva Legal
_____________________________________________________________
Enquanto "todos" os "imbecís" condenam até o desmatamento LEGAL na região amazônica, no SUL - Paraná, discute-se "a viabilidade econômica" da Reserva Legal, cuja obrigatoriedade está na Lei - ora, utilidade econômica...! e a nossa imprensa nem noticia o fato. Aliás, de onde surgiu este conceito segundo o qual o povo do Sul e do Sudeste não precisa obedecer a Legislação Florestal ?
Com a palavra os Senhores Jornalistas! Quero registrar de que também apoio a utilidade econômica da Reserva Legal. Mas tem que valer para todos! A Lei não é igual para todos ? Por quê uns haveriamde ser "mais iguais do que os outros ?"
_____________________________________________________________
(Segue a notícia):
O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, participou nesta sexta-feira (29) de uma reunião com representantes do setor produtivo agrícola para discutir a viabilidade econômica da Reserva Legal - medida prevista no Código Florestal Brasileiro que obriga todo produtor rural a preservar ou recuperar 20% da área de sua propriedade, promovendo seu manejo sustentável.
_____________________________________________________________
“A idéia é associar a preservação ambiental ao rendimento econômico, criando benefícios àqueles que antes só viam obstáculos e prejuízos. Afinal, quando o homem está no vermelho, ele não preserva o verde”, afirmou o secretário ao iniciar as discussões. A reunião fez parte das atividades do Grupo de Trabalho responsável pela elaboração de critérios e premissas para exploração econômica de plantios florestais em área de Reserva Legal
_____________________________________________________________
O uso econômico da Reserva Legal está previsto na legislação, comentou o secretário Rasca. “De acordo com a Lei da Mata Atlântica, as propriedades com até 50 hectares são consideradas de pequeno porte e podem utilizar 40% da área de reserva legal para o plantio de espécies que geram bens, como madeiras valiosas de espécies nativas, além de produtos como mel, frutos e plantas medicinais”, explicou. “Já as propriedades de maior porte, até 2014, podem produzir plantas exóticas, sempre com a autorização do Instituto Ambiental do Paraná (IAP)”, completou.
_____________________________________________________________
O grupo é coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e, além da secretarias da Agricultura e do Planejamento, conta com a participação da Embrapa Florestas, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul do Brasil (Fetraf-sul), Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).
_____________________________________________________________
OPORTUNIDADE - Para o representante da Faep, Luiz Anselmo Tourinho, a oportunidade propiciada pelo governo do Estado do setor produtivo participar das discussões foi uma excelente iniciativa. “Assim podemos apresentar nossas propostas desde o início do processo e temos a garantia, reforçada hoje pelo secretário Rasca, de que nossas reivindicações serão debatidas e, se aprovadas, incluídas no documento final”, comentou. Ele ainda ressaltou que a Federação, com 370 mil proprietários rurais associados, já está solicitando a seus integrantes sugestões para serem apresentadas ao Grupo.
_____________________________________________________________
O representante da Ocepar, Gustavo Sbrissia, classificou como inovadora a postura do governo do Estado. “Nos dias atuais a maior dificuldade é encontrar o equilíbrio entre o setor produtivo e a proteção ambiental. Com nossa participação nestas reuniões, certamente sairão normas mais fáceis de serem aplicadas, o que irá contribuir para este equilíbrio tão importante”, disse. Segundo ele, este trabalho conjunto também irá proporcionar maior adesão de seus mais de 100 mil produtores rurais às normas elaboradas.
_____________________________________________________________
De acordo com o Sistema Estadual de Manutenção, Recuperação e Proteção da Reserva Florestal Legal e Áreas de Preservação Permanente (Sisleg), gerenciado pelo IAP, no Paraná 13,4% dos 20% do reflorestamento necessário para cumprir a legislação referente à reserva legal já estão garantidos.