Fala Produtor

  • Telmo Heinen Formosa - GO 09/01/2008 23:00

    o melhor remédio contra os preços ALTOS são os preços altos e o melhor remédio contra os preços BAIXOS, são os preços baixos. Basta aguardar o mercado agir, se a economia for livre, naturalmente as coisas se resolvem

    Bem feito para os que acreditaram (induzidos pelo noticiário parcial e falacioso) de que o açúcar ficaria "eternamente" com preços acima de 20 dólares (50 kg), álcool de 1.000 dólares por m3 e aqueles que investiram milhões em Fábricas de Biodiesel, crentes que o óleo de soja nunca mais teria um preço acima de 65 a 70 dólares por barril, abaixo do petróleo - imagina! Como foram "tolos" (Hoje o barril do óleo de soja = 159 litros de óleo "purinho" passa dos 150 dólares, caminhando para um dólar o litro).

    Quando os americanos "decidiram" fazer álcool a partir do milho, o objetivo primordial era fazer o preço do milho SUBIR. Em 2005/06 quando nós fazíamos lobye, escrevendo na internet, dando entrevistas na Televisão, pressionando os parlamentares etc... para tornar possível o uso de óleo de soja para fazer biodiesel, evidentemente nosso objetivo era fazer os preços do óleo e da soja SUBIR!

    Vivas! Conseguimos! (Não entendo agora o porquê da estranheza de muitos...)

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 08/01/2008 23:00

    Minha sugestão para mais debates, é sobre a omissão do governo no financiamento da produção, o que obriga os produtores a se " entregarem " muito cedo para as multi nacionais, fixando seus preços lá em baixo e depois ficando nas lamentações. Este é o terceiro ano consecutivo que acontece isso !

    Em seguida vem, o pior. Diante de tamanhos prejuízos o produtor começa a parafusar para não entregar o produto, indo parar tudo na justiça, fazendo a festa dos Advogados.

    Ai eu pergunto: Se é verdade que, quando uma multi compra aqui vende no ato lá em Chicago, ficando só com a diferença e deixando os lucros para as Fundações, grandes Fundos de Pensão, Bancos, especuladores em geral, então ela ficaria com o prejuízo com a não entrega da soja ?

    Assunto para debate !

    A propósito, seria possivel alguem avaliar o montante desses prejuízos ? Vou tentar em outra oportunidade, somente no caso do MT, onde afirmam que, mais de 60% da safra foi vendida antecipada na média de US$ 12,00 dólares por saca e ela está hoje a US$ 20,00.

    Waldir Sversutti

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  • Cristiano Padro Brasília - DF 08/01/2008 23:00

    Alguém poderia me explicar uma coisa? Como podem dar espaço para esse Sr. Nivaldo... não há nenhum produtor de biodiesel filiado à ABIODIESEL. Essa é então uma associação de quê???

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  • Gert Roland Fischer Joinville - SC 08/01/2008 23:00

    Colega Fendel. O debate no Canal Rural desta 3a. feira as 21:30 horas, foi uma grande atrapalhada dos homens do Governo, principalmente do ex-presidente da Petrobrás o Senhor Oziris, que deu um deslize ético indesculpável, quando mandou o programa ir adiante, exatamente no momento em que você - Fendel - desejava mostrar os balanços energéticos dos OVN e o hidrogênio. O Oziris ficou apavorado e para não mostrar ignorância, fugiu do debate covardemente.

    Se o programa destinava-se confrontar OVN com o Biodiesel e Álcool o coordenador do evento, o João não dividiu equitativamente o tempo pois de um lado estava o Eng. Fendel e de outro os demais com o Telmo e outros dois telespectadores que entraram por telefone, instigando e apoiando as suas colocações. Para o Ricardo em Brasília era dado todo o tempo, para o Oziris também, para o Presidente dos produtores do B100 o tempo também foi curto.

    O programa foi um balaio de gatos. Tenho a impressão que os telespectadores que não sabem exatamente do que estava se tratando, o que não é o caso do grupo do Biocom, pouco entenderam ou ficaram confusos.

    Em 4 de Novembro de 1979 o ITA lançou o primeiro carro a álcool no Brasil e esse fato histórico foi em Joinville por ocasião da 3a. conferência Nacional de Meio ambiente e alternativas energéticas evento que coordenei com a ABPPOLAR de São Paulo, presidida na época por Randolfo Marques Lobato jornalista do Estadão.

    Não se pode entender como é que esses funcionários temporários do Governo Federal (ministros e chefinhos) se bandeiam tão facilmente para outros lados, quando defendiam posições exatamente opostas ha tempos passados.

    O que se notou foi o previlegiamento da industria dos motores aliada aos produtores de combustíveis fósseis que não tem interesse econômico de mudar os motores para os óleos que estão sendo colocados a disposição pelo Sol + plantas + fotossíntese + solo.+ água.

    Deixar para trás um motor a álcool que poderia ter sido aperfeiçoado para andar mais de 22 km com um litro de álcool e transformar o motor a gasolina num arremedo de motor flexível para dois combustíveis, foi a melhor demonstração de atrelamento mensaleiro dos funcionários do Governo federal com as indústrias.

    Os nossos ministros precisam sempre encontrar desculpas esfarrapadas pelos desatinos ditos no exterior pelo presidente Lula-Lá e pouco cá, e que não convencem mais ninguém. O carro flex foi construído sem grandes pesquisas, para atender a exportação tudo a pedido dos países que estão mudando a matriz energética automotiva. Estamos permitindo um escândalo desses para beneficiar os estrangeiros novamente e virando as costas para todo o patrimônio tecnológico que já desenvolvemos no pais com nossos competentes cientistas e pesquisadores das energias alternativas.

    Ficou patente na discussão de ontem a noite, um grande jogo de interesses com negócios particulares e dos bandos do governo, arquitetados na opacidade contra os interesses do povo brasileiro no momento em que se aventou que o Brasil é um Estado extremamente regulamentador, o que coloca amarras fortes impedindo a liberdade e a livre iniciativa. É o caso dos combustíveis no Brasil identificado pelos mensaleiros no poder, que querem concentrar para auferir dessa concentração lucros e verbas para campanhas eleitorais que as mantenham no poder. Democratizar as energias limpas como seria o caso das mini usinas energéticas alternativas iria atrapalhar os interesses dos bandos que saqueiam o erário e colonizam as instituições do executivo.

    A democracia aliada às doses mais expressivas de cidadania não interessam obviamente com agricultores fortes, independentes produzindo energia limpa em suas propriedades alavancando a economia não ao léo dos ventos das negociatas, mas na administração total dos recursos naturais com uma base ampla, incluídas socialmente com grande poder de decisão podendo interferir fortemente nas administrações publicas e legislativas.

    Mas não é esse o pais que os bandos políticos querem. Temem esses tipo de organização socioeconômica e ambiental sustentável. Tem medo de pessoas que pensam e que não precisam bolsa família. Ai o poder burro corre risco de não se manter estável.

    O programa nas entrelinhas mostrou um Fendel de um lado, patriota, defensor dos agricultores em todos os níveis, não só os do MST, mas também os extrativistas, os familiares, os fazendeiros e os plantadores de oleaginosas perenes que impedem o desmatamento para implantar pastagens pouco rentáveis, como seria o caso do DENDÊ que sequer foi comentado no programa.

    Valeu a intenção do Canal Rural e parabenizo o João pelo esforço que tem demonstrado em trazer para os telespectadores um jornalismo diferente, instigador, mais cidadão e mais democrático. Não posso deixar de elogiar o colega Telmo Heinen de Formosa-GO, pela participação que tem tido no Canal rural e no programa de 3a. feira.

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 08/01/2008 23:00

    Tentando responder as dúvidas do Sr. João Seiki de Alta Floresta, MT

    Soja – Teremos preços muito bons na soja durante todo o ano de 2008, porém os preços de hoje em reais não se sustentarão na safra: 1 - Porque as empresas já estarão recebendo soja para moerem durante todo ano sem terem que comprar (fechamento durante o ano) então porque comprar ?

    2- Porque a paridade de exportação no dia de hoje, não fecha. O preço de mercado interno está R$ 5,00 acima. Como virá a oferta e a exportação, logicamente vai cair durante a safra. É aquele velho filme, durante a colheita tira-se o couro ou o escalpo do produtor que precisar de dinheiro. Portanto, quem precisar de dinheiro na safra, venda agora ( U$ 20,00) na região de Rondonópolis ou só em setembro em diante, ocasião em que, como escrevi ontem, deve-se fixar o preço da colheita de 2.009. Dai em diante o biodiesel é que vai sustentar os preços da soja e a produção no Brasil terá aumentado tremendamente.

    Falando nisso, hoje é o dia histórico dos preços da soja, porque no pregão eletrônico da Bolsa de Chicago desta madrugada ela ultrapassou, pela primeira vez em 35 anos, a barreira dos US$ 13,00 por bushel. Só em 1973 é que ela se aproximou disso. US$ 477,69 / Ton ou 28,66 US$ por saco nos portos.

    Arroz – Só plantaram arroz neste ano os irrigantes do RS e TO, mais alguns que abriram áreas novas no Norte e Nordeste do Brasil. Ao lado, uma entrevista sobre a falta de arroz nas beneficiadoras do MT. Se ainda assim o seu preço não passa dos R$ 35,00 a saca, o que imaginar durante a colheita: O preço, provavelmente, cairá para algo em torno de R$ 20,00 a saca, para voltar a subir só no segundo semestre. E tem mais: O povo está deixando de comer arroz, ou , como eu, diminuindo a quantia diária. O consumo realmente está diminuindo.

    Feijão – Está com preços de café beneficiado, mesmo sendo um produto que se colhe em 90 dias. Algumas variedades produzem com menos. Ainda que seja para vende-lo a R$ 70,00 ou 80,00 a saca durante o ano acho interessante planta-lo (com inoculantes na semente)

    Waldir Sversutti

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  • Antonio dos Santos Uberlândia - MG 08/01/2008 23:00

    Sou pequeno pecuarista no estado de Goiás e há aproximadamente 15 anos faço abates de pequenos lotes em frigoríficos diversos, embarcando de 18 a 36 bois a cada abate negociado. Durante os primeiros 10 anos ficava satisfeito com a classificação e com o resultado do rendimento entre o peso-vivo efetuado na fazenda e o apresentado pelo frigorífico após o abate. Nos últimos 5 anos tenho notado muito rigor no acerto efetuado pelos frigoríficos em dois quesitos fundamentais: rendimento de carcaça muito baixo e sempre constando no acerto um animal classificado para congelamento com 30% de deságio no preço. No segundo semestre de 2007 fiz três abates (18 animais cada, mesma pastagem) no mesmo frigorífico, sendo que os dois primeiros, foi por intermédio de empresa coligada ao frigorífico, melhor explicando, vendi à coligada, peso vivo na fazenda, ela repassou diretamente ao frigorífico, rastreamento em meu nome, recebi romaneio de abate e nota fiscal também em meu nome, media mais de 17@ nos lotes, não apresentando nos acertos o baixo rendimento e nem boi classificado para congelamento. (MERA COINCIDENCIA?) - No último abate negociei diretamente com mesmo frigorífico (posicionado entre os maiores do país) e como sempre tem sido o usual, bois nelore que pesaram 480 Kg - 482Kg e 492kg não alcançaram 16@, que ao meu ver é um rendimento baixo, principalmente o terceiro, sofrendo a habitual desvalorização e a costumeira classificação de um animal para congelamento. Fiz questão de relatar detalhadamente todo o processo de venda e comercialização, porque colegas também reclamam e fica sempre a “dúvida” se os frigoríficos compõem os acertos de acordo com o seu interesse, principalmente no quesito “congelamento”, já que nós pequenos produtores, não temos força de negociação e nem como acompanhar tais procedimentos durante os abates. Pergunto: Até em que ponto os frigoríficos são confiáveis nos seus acertos, classificação e pesagem?

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  • José Walter de Oliveira Sacramento - MG 08/01/2008 23:00

    Concordo plenamente com os comentários do Sr Waldir. Foi direto e sem rodeios.

    A culpa é única do produtor que não procura se associar a nada, e quando houve que tem de contribuir para manter alguma entidade logo foge do assunto e alega que não vai dar certo e que nunca deu, por isso vai cada dia mais transferindo sua renda para o outro lado do agronegócio - os compradores de soja.

    O NA deveria fazer uma pesquisa de âmbito nacional para refletir melhor o perfil do produtor, abrangendo todos os tópicos como ele conseguir créditos para plantar; se foi obrigado a travar com soja verde e porque já que ele deu garantias para a Trading; se pretende associar a alguma entidade; se concorda em pagar uma taxa mensal, e porque caso negativo. Isto dará embasamento para alguns novos direcionamentos. Posso contribuir é só entrar em contato.

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  • José Joaquim Francisco de Sousa Guaraí - TO 07/01/2008 23:00

    Caro amigo Waldir, gostaria de te parabenizar pela sua previsão de mercado feita naquela época. Acompanhei a sua previsão e realmente esta acontecendo tudo o que você falou. Hoje pode ser que com o mundo cada vez mais globalizado os fundamentos de mercado não tenha mudanças tão drásticas como no inicio ano 2003 mas prudência e caldo de galinha não faz mal a ninguém, você lembra em 2003 ? Todos os maiores analistas de mercado diziam que os fundamentos era que a soja iria subir ainda mais e veio a china com devolução daqueles navios que diziam estar contaminados atrapalhou toda a dependência altista, fazendo com que vários produtores deixassem de vender sua safra de soja a 50,00 reais a saca de 60kg,e depois de 40 dias tiveram que vender no Maximo a 31,00 reais a saca. Por isso apesar de respeitar muito a sua opinião acho que a melhor maneira de lidar com o mercado de soja ainda e fazer uma media na comercialização. Abraços e continua a nos ajudar a fazer estas previsões de mercado.

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 07/01/2008 23:00

    E agora, onde buscar café?????

    Pronto caros amigos produtores de café foi dada à luz a previsão da próxima safra. A conab anuncia uma previsão de aproximadamente 41-44 milhões de sacas número insuficiente para cobrir os nossos planos de exportação e o consumo interno que cresceu em torno de 4%, o que fazer??????

    Algumas propostas:

    1- Usar o estoque do governo?

    Infelizmente impossível pois este não existe mais.

    2- Estoques de passagem?

    sim temos 12 milhões de sacas aproximadamente, mas façamos um cálculo rapido:

    estoques 12.000.000 scs

    produção 08/09 44.000.000 scs

    cons/interno -17.000.000 scs

    exportação -28.000.000 scs

    _____________

    TOTAL + 11.000.000 scs

    esta será a sobra para a passagem do próximo ano, mas continuemos com os cálculos:

    ESTOQUES 08/09 11.000.000 scs

    produção 09/10 37.000.000 scs

    consumo int/ -17.000.000 scs

    export -28.000.000 scs

    ______________

    TOTAL 3.000.000 SCS

    ESTAMOS SEM CAFÉ

    NÃO FORAM LEVADOS EM CONTA O AUMENTO DE CONSUMO INTERNO E EXPORTAÇÃO, E TAMBÉM ACREDITANDO QUE A SAFRA DE 2009/2010 SEJA ACIMA DE 37.000.000 SCS O QUE É DIFICIL DEVIDO A BIANUALIDADE DA CULTURA, E A FALATA DE INVESTIMENTO POR PARTE DO PRODUTOR QUE ESTA DESISTIMULADO EM RENOVAR SUAS LAVOURAS VELHAS E TAMBÉM INVESTIR EM ADUBAÇÃO.

    INFELIZMENTE ALGO DEVE SER FEITO AGORA, OU TODA A CADEIA CAFÉ NO BRASIL ESTARA COMPROMETIDA, DESDE OS PRODUTORES ATE OS EXPORTADORES.

    PRECISAMOS DE UMA MÉDIA DE 45.000.000 SCS ANO PARA MANTERMOS O ABASTECIMENTO MUNDIAL, E PELOS CÁLCULOS ACIMA INFELIZMENTE NOS PRÓXIMOS 10 ANOS ISSO NÃO SERÁ ATINGIDO.

    OBS: NÃO CONSIDERAMOS AQUI AS PERDAS PELAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS.

    À SEIS ANOS NOS PRODUTORES VINHAMOS GRITANDO POR SOCORRO, E TODOS DA CADEIA CAFE NOS CRITICAVAM QUE CHORAVAMOS DEMAIS, INFELIZMENTE AGORA VAI FALTAR LENÇOS PARA TANTAS LAGRIMAS DE PRODUTORES, EXPORTADORES, ESPECULADORES, EMPREGADOS ETC..

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 07/01/2008 23:00

    Produtor alerta para o perigo da desinformação... Eu acuso... Sobre a entrevista de Nelson Piccoli ao sr. Aleksander, lamentando a venda de pelo menos 70% da safra antecipada, na sua região. De duas, uma. Ou o Sr. não viu, não leu meus comentários de fevereiro de 2007 e maio de 2.007 acompanhados de duas entrevistas minhas ao Sr Aleksander, ou, se leu, não acreditou. Chamei a atenção sobre : “ a forma como muitos agricultores estão se financiando é inviável e traz prejuízos “ ... (venda antecipadas) Ainda: “ principalmente neste ano de 2007 para a colheita em 2008, ano em que, pela repetência sistemática dos últimos 30 anos, deverá ocorrer novamente o El Niño nos Estado Unidos afetando e reduzindo, como sempre aconteceu, em m/m 20% de quebra na colheita de soja (talvez do milho também) deles, nesses anos.” Quem não se conforma e lamenta profundamente sou eu, com a não repercussão daqueles dois comentários e entrevistas. Fui repetitivo, fiz mais dois ou três comentários sobre essa perspectiva. Fico frustrado tremendamente de não ter alcançado repercussão nenhuma com o compartilhamento dessa informação. E não vi nenhuma entidade ou associação ligada a soja, no país, repassar e debater a informação que eu estava compartilhando. Acho que a viram como uma baboseira. Era só verificar os gráficos que indicariam as altas nesses anos ( 1973, 78, 83, 88, 93, 98 e 2003... portanto possível de acontecer em 2008. .............. Podem até não gostarem, mas penso que cabe aos diretores de entidades e aqueles formadores de opinião no Agronegócio uma responsabilidade pela falta de divulgação e debate junto aos produtores de soja e milho, de todos os comentários que fiz e de outros de jornais que alertavam ter acabado a era dos preços baixos na soja ..( e no milho) ............ Para mim essas altas cotações de hoje não decorrem só do aumento de consumo na China e Índia, do preço do barril de petróleo, do uso intensivo do seu óleo na mistura do diesel b-2(%) ou h-bio (18%). Decorre também, e principalmente, da percepção dos norte americanos com as ocorrências qüinqüenais do El Niño, com reduções drásticas em suas colheitas. .......... Na entrevista identifiquei um erro do Sr. Nelson, ao recomendar que, neste ano, se deve aproveitar o bom preço da soja, fixando já em ABRIL E MAIO, os bons preços para a safra de 2.009 .........Pois eu digo que, se tivermos novamente a repetição do El Nino em julho/agosto/08, os preços ultrapassarão os US$ 15,00 dólares por bushel em setembro/outubro/novembro/08 .... Essa será a época apropriada para fechar/fixar os preços em dólares para a safra futura ....... pois na colheita de 2.009 aqui e, com a normalização do clima e o plantio deles, os preços começarão a cai, como aconteceu em 2004. A estratégia correta, portanto, será vender a safra de 2009 na época de plantar, antes mesmo de colher ... . Essa sim, terá que ser vendida antes ... quem deixar para vendê-la a partir da colheita e no segundo semestre de 2009, certamente não alcançará mais que US$ 12,00 a 13,00 por saco nas regiões produtoras....

    Fonte: Waldir Sversutti/Notícias Agrícolas

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  • Dalci Paranhos Mesquita Maringá - PR 06/01/2008 23:00

    As últimas cotações das commodities agricolas, obriga as empresas e produtores a darem maior enfase na sua Logistica, principalmente os estados do Centro-Oeste, onde estão distantes dos Portos em torno de 2.000 Km e com estradas em péssimos estados de conservação. Talvez neste momento seja o grande momento de se fazer o fechamento de seus fretes, armazenagem e despesas portuárias, pois seguramente terão dificuldade em embarcar seus produtos em tempo hábil para atender seus compromissos. Lembrando que mercadoria vendida só vale quando estiver dentro do Navio. Portanto o produto só tem o valor significativo se estiver em pontos estreatégicos de embarque. Lembrando dizer que no Porto de Paranaguá só descerá produto que tenha nomeação pré-estabelecida.

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  • João Batista Olivi Campinas - SP 06/01/2008 23:00

    Olá amigos do Notícias Agrícolas. Convido a todos para participarem do debate que estaremos promovendo no Canal Rural nesta segunda-feira, a partir das 9 da noite. O tema do debate será o desmatamento. Assunto importantissimo e estratégico para a agricultura e a sociedade brasileira. Precisamos nos posicionar. Por isso reforço o convite: mandem suas perguntas e opiniões (chat do www.canalrural.com.br) para o nosso novo programa, o Mercado, Arte & Cia. Haverá também um 0800 541 5858 para quem desejar mandar perguntas por telefone. É importante termos uma grande participação... Na terça o debate será sobre biodiesel versus biocombustivel... Na quarta vamos falar sobre a violencia no campo, debatendo as causas dos assaltos nas fazendas. Na quinta pretendemos discutir o Bolsa-Família. A pergunta é: "O Bolsa-Família vicia??" O Mercado, Arte & Cia começa às 21 horas (hor. de Brasilia) e vai até às 23 horas, de segunda a sexta. Repito: conto com vocês... precisamos mostrar a nossa força. Se posicionem, por favor. Lembrem-se: sejam os porta-vozes de si mesmos... e vamos em frente. João Batista Olivi.

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  • Francisco de Assis Marques de Sousa Olinda - PE 05/01/2008 23:00

    Negativo. A imprensa, seja de qualquer que for o lado tem que saber do que está ocorrendo. Agora que a cana-de-açúcar está péssima de que lado ficar? Da imprensa controlada pelos calculadores do ATR ou da imprensa livre? EH, e agora?

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  • José Joaquim Francisco de Sousa Guaraí - TO 02/01/2008 23:00

    Caro amigo João Batista, quero parabenizar o amigo produtor de Água Boa-MT pelo e-mail alertando nossos colegas do Paraná que deram entrevista para o globo rural dizendo que esta ganhando muito dinheiro com agricultura. Porque o objetivo destas matérias pagas pelo governo é fazer com que a opinião pública pense que estamos nadando em dinheiro. Já vi este filme antes em 2003 foi do mesmo jeito e 98% dos agricultores continuam endividados. Por isso eu pediria às cooperativas que instruíssem melhor seus cooperados quando forem procurados pela imprensa que não seja do nosso setor.

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  • Ernesto Seyfert Lapa - PR 01/01/2008 23:00

    joao batista olivi nao tive condiçoes de efetuar o pagamento da parcela de investimento ate agora prorrogada para o dia 17 de dezembro ainda bem que prorogaram para 15 de fevereiro so que estao pedindo o seguro do trator que da quase o mesmo valor da parcela de 15 % a ser paga. gostaria de saber se nos produtores somos obrigados a fazer o seguro das maquinas? se nao temos nem capacidade de pagar o seguro; como iremos pagar a parcela integral? e mais ainda nessa safra de 2008 iremos ter que pagar todos esses empurros de parcelas acumulando tudo em uma safra.como ficou aquele compremetimento dos ministros em resolver os problemas das dividas agricolas ate o dia 28 de dezembro de 2007????????????????

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