Fala Produtor

  • Carlos Mello palmeira das missões - RS 06/03/2008 00:00

    RECOMPOSIÇÃO DE DÍVIDAS AGRÍCOLAS

    Importante : É urgente a recomposição de nossas dívidas de custeios e investimentos (temos que diluir estas parcelas) junto ao Banco do Brasil. Precisamos reestabelecer nossa capacidade de pagamento e também liberar nossas garantias, as quais estão sub-avaliadas pelo sistema bancário.

    Tem agricultores que estão sem custeio e investimento desde o primeiro alongamento da safra 2003/2004. Portanto estão fora do crédito oficial a 4 anos. É impossível continuar assim!!! Nossas propriedades precisam de custeios e investimentos urgente!!!

    Urgente : Temos que achar uma alternativa urgente para substituir o FRA. Pois quem esta com restrições de limite e/ou incapacidade de pagamento junto ao Banco do Brasil é impossível esta operação. Estes produtores precisam de um alongamento maior, juros menores e rebate e com garantias e/ou aval do governo. São justamente estes agricultores que precisam urgentemente de um financiamento para sanar Seus Passivos Fora do Sistema Bancário (junto as coopereativas, firmas agropecuárias ou revenda de máquinas, peças e insumos agrícolas – inclusíve e principalmente óleo diesel – nosso maior insumo). Acredito que a saída seria o Sistema Bancário absorver estes passivos e recompô-los juntamente com os passivos Bancários, dentro da capacidade de pagamento dos agricultores, ou seja: se determinado agricultor precisar de 10 anos de alongamento para reestabelecer sua capacidade de pagamento e/ou habilitá-lo a tomar novos financiamentos, será 10 anos; se precisar de 15 anos, assim será seu alongamento, e assim sucessivamente, 20 ou 30 anos..., de tal maneira que tenhamos novamente custeio e investimento pleno para nossas propriedades.

    Nota : A Nossa Dívida Fora dos Bancos carrega muitos e muitos excessos ilegais, temos que corrigir isso. Temos que reduzir esta dívida para os valores originais mais juros de crédito rural, antes de recompô-la.

    Estes juros são altamente lucrativos para eles (Trades e/ou multinacionais) a cada mês que passa. Teríamos que achar um jeito jurídico ou administratívo para trancar as espoliações e/ou cobranças praticadas por estas empresas.

    Nossos problemas Fora dos Bancos é muito mais grave que neles. Nosso maquinário que já é antigo e escasso está sendo estacionado em postos de combustíveis e firmas de agroinsúmos, e nossas áreas de terra, que também são pequenas, estão sendo concentradas em mãos de médio/grandes e grandes produtores. É lamentável. A concentração de terras e renda que já era insuportável agora aumenta assustadoramente. Isto é extremamente prejudicial para as nossas comunidades.

    Para quem está fora do Crédito Oficial desde o primeiro alongamento da safra 2003/2004 a situação é muito difícil e tornou-se insustentável. Precisamos urgentemente de um financiamento para sanar estes passivos fora dos bancos acumulados até os dias de hoje (safras 2004/2005, 2005/2006, 2006/2007 e agora nesta safra 2007/2008 tem agricultores que já perderam até 100%).

    Temos que entender que tivemos perdas gravíssimas nestas safras, não só por estiagens no verão e geadas no inverno (trigo) mas principalmente pela defasagem cambial e descompasso gravíssimo entre o custo de produção e os preços de venda .

    Obs. : Mais uma vez fizemos uma lavoura a um custo de dólar entre R$ 1,8 à R$ 2,00 (principalmente para os custos de quem está fora do Crédito Rural e vem vivendo de escambo e “favores” com multinacionais), e vamos vender a um dólar em torno de R$ 1,5... à R$ 1.6... Isto é lamentável e desastroso pelo quarto ano consecutivo.

    Atenção : Em nosso estado, o Rio Grande do Sul, a quebra da safra (principalmente soja, mas também milho) pela estiagem nesta safra de verão (2007/2008) vai variar de no mínimo 30% à 100%, dependendo da região e/ou município !!!

    Agradeço a atenção e fico a disposição.

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    Coordenador executivo - Carlos Mello

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    Produtor rural (100 hectares) - Carlos Mello

    Palmeira das Missões – RS

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    04/03/2008

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  • Marcio de Oliveira e Silva Carmo do Paranaíba - MG 04/03/2008 00:00

    Como foi sugerido por um anlista muitos produtores que venderam soja antecipada deveriam defender e comprar soja a futuro e foi justamente o que aconteceu tem muita gente que comprou contratos na bmf e estao ganhando e asiim fazendo media e melhorando a venda.

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  • Flavio Luiz Zorzetto Jaú - SP 04/03/2008 00:00

    Olá João Batista. Ouvi uma dura reclamação do nosso Presidente Lula ao Poder Judiciário. Resumindo disse, “cada poder em seu lugar”. Com muita razão o faz.

    Aqui na região de Jaú-SP, a Justiça Federal proibiu a queimada da cana-de-açúcar com uma canetada, em síntese com alegações sem fundamento e mentalidade infantil, desrespeitando o direito do outro em benefício de uma ideológica, onde dá-se o direito de plantar e da noite para o dia tira o direito de colher.

    Nunca votei no Lula, mas tenho que dizer;

    - Quem tem a coragem de dizer estas verdades.

    Um abraço,

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  • José C Fonseca Umuarama - PR 04/03/2008 00:00

    Parabens pela pesquisa Reserva Legal. Ela importante inclusive para a sobrevivências de todos os seres vivos e deo próprio planeta.

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 03/03/2008 00:00

    Governo e produtores rurais discutem viabilidade econômica da Reserva Legal

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    Enquanto "todos" os "imbecís" condenam até o desmatamento LEGAL na região amazônica, no SUL - Paraná, discute-se "a viabilidade econômica" da Reserva Legal, cuja obrigatoriedade está na Lei - ora, utilidade econômica...! e a nossa imprensa nem noticia o fato. Aliás, de onde surgiu este conceito segundo o qual o povo do Sul e do Sudeste não precisa obedecer a Legislação Florestal ?

    Com a palavra os Senhores Jornalistas! Quero registrar de que também apoio a utilidade econômica da Reserva Legal. Mas tem que valer para todos! A Lei não é igual para todos ? Por quê uns haveriamde ser "mais iguais do que os outros ?"

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    (Segue a notícia):

    O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, participou nesta sexta-feira (29) de uma reunião com representantes do setor produtivo agrícola para discutir a viabilidade econômica da Reserva Legal - medida prevista no Código Florestal Brasileiro que obriga todo produtor rural a preservar ou recuperar 20% da área de sua propriedade, promovendo seu manejo sustentável.

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    “A idéia é associar a preservação ambiental ao rendimento econômico, criando benefícios àqueles que antes só viam obstáculos e prejuízos. Afinal, quando o homem está no vermelho, ele não preserva o verde”, afirmou o secretário ao iniciar as discussões. A reunião fez parte das atividades do Grupo de Trabalho responsável pela elaboração de critérios e premissas para exploração econômica de plantios florestais em área de Reserva Legal

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    O uso econômico da Reserva Legal está previsto na legislação, comentou o secretário Rasca. “De acordo com a Lei da Mata Atlântica, as propriedades com até 50 hectares são consideradas de pequeno porte e podem utilizar 40% da área de reserva legal para o plantio de espécies que geram bens, como madeiras valiosas de espécies nativas, além de produtos como mel, frutos e plantas medicinais”, explicou. “Já as propriedades de maior porte, até 2014, podem produzir plantas exóticas, sempre com a autorização do Instituto Ambiental do Paraná (IAP)”, completou.

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    O grupo é coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e, além da secretarias da Agricultura e do Planejamento, conta com a participação da Embrapa Florestas, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul do Brasil (Fetraf-sul), Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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    OPORTUNIDADE - Para o representante da Faep, Luiz Anselmo Tourinho, a oportunidade propiciada pelo governo do Estado do setor produtivo participar das discussões foi uma excelente iniciativa. “Assim podemos apresentar nossas propostas desde o início do processo e temos a garantia, reforçada hoje pelo secretário Rasca, de que nossas reivindicações serão debatidas e, se aprovadas, incluídas no documento final”, comentou. Ele ainda ressaltou que a Federação, com 370 mil proprietários rurais associados, já está solicitando a seus integrantes sugestões para serem apresentadas ao Grupo.

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    O representante da Ocepar, Gustavo Sbrissia, classificou como inovadora a postura do governo do Estado. “Nos dias atuais a maior dificuldade é encontrar o equilíbrio entre o setor produtivo e a proteção ambiental. Com nossa participação nestas reuniões, certamente sairão normas mais fáceis de serem aplicadas, o que irá contribuir para este equilíbrio tão importante”, disse. Segundo ele, este trabalho conjunto também irá proporcionar maior adesão de seus mais de 100 mil produtores rurais às normas elaboradas.

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    De acordo com o Sistema Estadual de Manutenção, Recuperação e Proteção da Reserva Florestal Legal e Áreas de Preservação Permanente (Sisleg), gerenciado pelo IAP, no Paraná 13,4% dos 20% do reflorestamento necessário para cumprir a legislação referente à reserva legal já estão garantidos.

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  • Flavio Luiz Zorzetto Jaú - SP 03/03/2008 00:00

    João Batista, sou seu telespectador e admirador há muito tempo, e percebo que o sr. aborda os fatos do agronegócio com bastante propriedade.

    Nós, produtores de cana-de-açúcar, estamos passando pela pior fase da história. Quem tem cana-de-açúcar está perdendo terras para as usinas, pois o custo de produção está maior que o de venda há várias safras consecutivas, num desvio social tremendo.

    Mas essa situação está sendo melhor esclarecida (adicione o e-mail “em anexo” que eu enviei para a Assocítrus), onde conto parte do que estou passando. (A Assocítrus, comunicando-se comigo, sensibilizou-se com minha situação, pois, num país fraco de associativismo, pessoas agindo desta forma constrangem as que trabalham).

    É lógico que quando quem deveria me representar se posiciona contra mim, o resultado é um só. E é isso que estamos passando! Por outro lado, não vejo nenhuma mobilização por parte dos membros das Associações, como a Orplana, em realizar reuniões no sentido de abordar a crise, além do próprio Consecana-SP. Embora seja muito estranho, tudo é´muito compreensivo, pois "eles" estão do lado de lá.

    Como estou sozinho nesta empreitada, tenho que procurar ajuda em outros lugares, como um cachorro que caiu da mudança, e não naquele onde por vários anos contribuí.

    Acompanhei sua entrevista no dia 12 passado com o sr. Antônio de Pádua, da Única, um fiel representante dos usineiros, onde ele em síntese disse que as usinas venderam mal seu produto, e que a maior parte da venda do álcool é feita no Spot. Ora, se as usinas vendem mal o seu produto (porém nunca abaixo do custo de produção delas) isso reflete-se em prejuízos aos produtores, que, dentro deste Sistema Consecana-SP, dependem de uma boa comercialização dos produtos para termos renda. Ou seja, entramos na conta do “mix”de produção de cada unidade compradora.

    Eles vendem no Spot, porém não aceitam comprar dessa forma, exigindo do produtor um mínimo 6 anos de contrato leonino.

    Eu só queria relatar a situação que passei e estou passando. Considero muito preocupante uma pessoa que representa o setor ir contra seu representado, posicionando-se à favor de uma Indústria que adora pagar abaixo do custo. Pior é que desta metodologia (Consecana) é a própria indústria compradora quem forma o preço, Po risso, pergunto: quem vai agüentar tamanha desigualdade???

    É bastante complexo o tema, mas este é um pequeno resumo.

    Muito obrigado pela atenção, não vou deixar de te prestigiar.

    Um abraço,

    Flávio.

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  • Ricardo Bergamini Florianópolis - SC 03/03/2008 00:00

    Resultado Fiscal Nominal da União – Fonte MF

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    Base: De Janeiro de 2003 até Dezembro de 2007

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    De janeiro de 2003 até dezembro de 2007 houve aumento das despesas totais (correntes e de capitais) de 1,25% do PIB em relação ao ano de 2002. Aumento real em relação ao PIB de 4,88%. Apesar do aumento global das despesas, devido ao aumento do número de Ministérios, houve redução de algumas despesas importantes, tais como: Saúde (–2,70%); Defesa (-13,41%); Educação (–3,79%).

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    De janeiro de 2003 até dezembro de 2007 houve redução das receitas totais (correntes e de capitais) de 2,52% do PIB em relação ao ano de 2002. Redução real em relação ao PIB de 8,54%.

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    De janeiro de 2003 até dezembro de 2007 a União gerou um déficit fiscal nominal de R$ 421,3 bilhões (3,96% do PIB).

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    A dotação orçamentária das despesas da União do exercício de 2007 foi de R$ 940,7 bilhões. Em 2007 foi empenhado o montante de R$ 849 bilhões e liquidado R$ 849,0 bilhões, ficando resto a pagar de R$ 48,3 bilhões para o ano de 2008, não considerando renegociação de dívidas de R$ 378,7 bilhões em 2007.

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    Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.

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  • Tomaz Fernando de Bastos Formosa - GO 29/02/2008 00:00

    opinião do Celso Amorim..

    O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim disse em entrevista durante seminário em Cingapura. "Se a taxa de câmbio continuar a subir, poderá se tornar uma preocupação".

    ai digo eu ???PODERÁ ???? para a equipe economica

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  • Tomaz Fernando de Bastos Formosa - GO 29/02/2008 00:00

    ACORDA BRASIL ,,, CAMBIO FIXO !!

    Vamos deixar os gringos comprarem o Brasil ??. Precisamos defender nossa moeda e nosso setor produtivo do deficit americano. A China faz outros já fizeram, o Brasil precisa fazer URGENTE ,,,, vamos esperar o ano que veem , quando o dolar estiver valendo menos de R$1,40 e o Brasil estiver com mais de U$250 bi de reservas( pra que?? pagar a vida boa dos gringos ??).

    Somos o celeiro do mundo (hoje o mundo começou a ver isto) portanto vamos defender nosso Brasil,,,,,,onde esta a bandeira do PT e tudo o mais que pregavam ???

    Antes o cambio fixo não deu certo porque era outra historia ,,,, o Brasil cresceu se fortaleceu hoje precisamos de um cambio justo para quem produz neste Brasil(agricultura e industrias).

    Seja cambio fixo ou controlado ou banda fixa ou o que for mas por favor acordem,,,,,,,,

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 29/02/2008 00:00

    Acabando o atual efeito pororóca, virá o efeito caranguejo. Após 2.010, mantida éssa politica cambial, voltará o efeito choradeira ! Lembrem-se de José e o Faraó ! Previnam-se, desde já.

    Apesar do primeiro déficit comercial desde maio de 2.003 anunciado esta semana, finalmente indicando que o superávite comercial começa a cair, ainda assim, a cotação do dólar se mantém em quéda. Estou atônito. A farra com os juros altos foi tanta que, o acúmulo de reservas ... ( seriam reservas ??? ) em níveis tão altos, fará que uma possivel recuperação das cotações da moéda americana em nosso cambio flutuante, demore muito tempo, mais tempo do que eu previa, infelizmente.

    Se demorar mais que 14 meses para se recuperar, que é o tempo de sustentação das atuais cotações das commodities na Bolsa de Chicago, aí sim, os produtores perderão novamente oportunidade histórica de se capitalizarem, pois terá inicio mais um período de três anos de baixas nas commodities, mais um período de intensas choradeiras e nova onda de inadimplências a partir de 2.010.

    E as dívidas vão ficando, ficando .. para as tão ansiadas prorrogações.

    Se forem novamente aprovadas, será preciso alternar o valor das prestações a serem pagas, dimensionando pagamentos maiores para aqueles anos de repetição do El Ninõ e por isso, época de altas (safra de 2008 e 2009), (2013 e 2014) e, prestações bem mais baixas nos anos de intervalos, que são 3, pois nesses anos haverá a necessidade de rotações de culturas, o que certamente provocará uma renda insuficiente, ainda mais se mantido esse dólar manipulado nesses níveis ridículos.

    É só imaginar a soja voltando aos US$ 10 a 12,oo dólares nas regiões produtores a partir da colheita de 2.010 e ver se o produtor de soja se mantém em pé com a soja a R$ 18,oo ou 20,00 a saca. Se o barril de petróleo se mantiver nesses níveis de US$ 100,00 dólares, talvez o bio-diesel sustente o preço da soja em niveis um pouco acima dessa previsão.

    De nada valerá previnir os produtores para éssas épocas ou ciclos de altas se não lhes forem garantidos financiamentos dos plantios, com vencimentos adequados nos contratos para setembro, pois se continuarem com os vencimentos atuais forçando as vendas das colheitas no segundo trimestre do ano, os produtores continuarão vendendo a baixos preços, ficando novamente sem renda.

    Se isso não for feito, os prejuizos se repetirão novamente nas safras de 2013/14 e 2018/19, porque além de não acreditarem nos diversos comentários meus neste site a partir de janeiro de 2007, também não acredito que se lembrarão disso naqueles anos.

    E ainda, terão que serem expurgados das dívidas securitizadas e alongadas através do Plano Pesa, todos os índices ilegais aplicados nas suas correções na segunda quinzena de março e todo o mês de abril de 1.990. Até mesmo o excesso da poupança louca dos tempos iniciais de FHC quando, para fazer política monetária asfixiante, adotou uma TR descasada da inflação real, e onerou, não só a casa própria fazendo a infelicidade dos mutuáriaos, como também as dívidas rurais.

    Quem aderiu ao Plano Pesa foi obrigado a aceitar a correção pela poupança, a partir de 1.994, mas a Lei 8.880 do Plano Real previa a correção dos débitos rurais pré existentes, pela mesma variação que corrigisse os preços mínimos, dispositivo vetado pelo então presidente Itamar num verdadeiro ato de passa-moleque com a bancada ruralista. O , Congresso Nacional deu o trôco, derrubando o veto e fazendo aquela Lei valer desde a data de sua promulgação.

    Aí portanto, tem mais uma montanha de dinheiro ilegal jogado nas dívidas dos produtores. Produtores bonzinhos que aceitam serem roubados nas contas, no dólar, nos contratos antecipados através da ausência de financiamento bancário e da desinformação das épocas de oscilações de preços ocorridas sistemáticamente, de 5 em 5 anos, nos últimos 35 anos.

    Waldir Sversutti

    [email protected]

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  • Leonildo Luiz Cenedese santa helena - PR 29/02/2008 00:00

    Bom dia caro Joao Olivio, a respeito da campanhia do governo do Estado do Parana contra os trangenicos, alegando que nao produz como os convencionais, queremos q ele explique aos produtores as producoes de sojas RR no extremo oeste do Parana (Santa Helena) que estao atigindo patamares de 72 sc/ha nesta safra... Um abraco e muito obrigado.

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  • Pedro Jorge Bottene Schineider São José do Rio Claro - MT 29/02/2008 00:00

    Warren Buffet, cujo os passos de seus investimentos são seguidos bem de perto, está investindo em uma moeda considerada não muito comum no mundo dos negócios. Não é o Euro, nem o Yen , nem o Yuan. Mas, você sabe qual?? O nosso Brasileiro Real. Artigo publicado pelo analista de mercado Ryan Mclean no site de noticias econômicas news.morningstar.com em 25/02/2008.

    No mesmo artigo, o analista cita que a valorização do Real dobrou no último 5 anos, e cita dentre outras coisa a queda da inflação, fatores de sucesso de Empresas Brasileiras como Aracruz, Embraer, Ambev, CPFL e outras.

    P.S. : Warren Buffet é o Segundo Homem mais rico dos EUA.

    O Primeiro é Bill Gates.

    Pelo jeito nosso câmbio vai cair mais ainda!!!!

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  • Pedro Luis da Silveira Bérgamo Ribeirão Preto - SP 29/02/2008 00:00

    Aleksander,

    Sou um pequeno produtor mas digo que não precisamos da UE, se eles querem pagar a carne + cara, comprando de outros fornecedores, que pagem. Para exportar apenas o que foi imposto é ridiculo.

    Temos que valorizar o nosso produto que tem qualidade superior, carne de gado a pasto sem vaca louca e outros problemas. A Estratégia é vamos mostrar a eles o produto que estão perdendo e a que preço temos para ofereçer, exportar para o resto do mundo e ponto final.

    Abraço

    Pedro Bérgamo.

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 29/02/2008 00:00

    Finalmente uma auspiciosa notícia em relação ao cambio. Déficit!

    Para ficar BOM basta que o superávirt da Balança Comercial em 2008 não ultrapasse os US$ 30 bilhões.

    Aí eu quero ver estrangeiro ter coragem para aplicar seus dólares no mercado financeiro brasileiro, sem fazer HEDGE.

    Quando todos fizerem "hedge" a tendência de queda na cotação se inverterá... correndo!

    Não é à toa que o Mantega já avisou que de R$ 2,20 o dólar não passará...

    Senhores façam as suas apostas.

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  • Marcio de Oliveira e Silva Carmo do Paranaíba - MG 28/02/2008 00:00

    Opiniao generalizada aqui na regiao é que os produtores de café estao esperando café a 220 dolares para fixar preços e vender bmf apartir de 210 dolares parece que este preço agrada muito ao produtor e maioria vai começar a vender .

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