Fala Produtor

  • Denise Abujamra Hage Pompéia Coutinho Jacarezinho - PR 29/04/2008 00:00

    Caro João Batista

    Estaremos tão logo iniciando mais uma colheita de café, e infelizmente não temos motivo para comemorar mais esta fase da produção. É a hora de nos vermos preocupados, estressados e de cabeça quente, porque nosso produto não está sendo valorizado e o nosso suor não é remunerado E NEM TAMPOUCO COBRE-SE OS CUSTOS DE PRODUÇÃO.

    Vamos unir nossos esforços para mudar este quadro de realidade cruel...

    Vivemos uma situação atípica, onde a colheita ,ao invès de ser a hora da alegria, é a hora da agonia para os cafeicultores...

    Um grande abraço.

    Foi uma grande honra conversar com você pelo telefone, sendo que contamos com seu apoio na defesa dos produtores.

    LEONARDO POMPÉIA COUTINHO

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  • Sérgio Manoel da Costa Bueno Guaraí - TO 29/04/2008 00:00

    Amigos agricultores, estamos perdendo a oportunidade de trazer a população urbana para o nosso lado. Aonde estão nossos representantes para informar para a população o porquê do aumento do arroz?

    Cabe à CNA informar sobre o aumento abusivo dos insumos, da política econômica do governo Lula, do endividamento e da falta de infra-estrutura do nosso país.

    Agricultores: vamos cobrar dos nossos representantes a explicação para a sociedade. Nós não somos os caloteiros que a Miriam Leitão diz. Somos empresários que vivem da terra e da terra queremos dar uma vida digna para nossas famílias.

    João Batista, nos ajude a mudar esse estereótipo que a sociedade criou dos agricultores e vamos aproveitar que o mundo está falando de crise alimentar e trazer a sociedade para o nosso lado.

    Um abraço

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  • Sandronei Adilio Klauss Sorriso - MT 29/04/2008 00:00

    João Batista, para sua informação: recebi a cobrança do adubo no dia de hoje para pagamento com 5 dias, (ou seja, à vista), pela “bagatela” de U$ 790,00 - fórmula 00.18.18 + Br 12, uma das mais usadas para soja. Agora, com esse preço, para compensar o custo de plantio, a soja deveria valer no mínimo 25 dólares a saca (região de Sorriso) ou não teremos nem como fazer a safra. O fertilizante está ficando com toda a margem do Produtor. Por isso temos que reavaliar nossos conceitos, pois trabalhar para enriquecer especuladores e dar dinheiro para o Governo sem ter retorno, digo que não dá mais. Deixo aqui registrada minha indignação com tudo isso.

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  • Dário José Magnani Pranchita - PR 29/04/2008 00:00

    Boa tarde Aleksander,

    assistindo a entrevista do Maxsuel Zart sobre trigo o seguro é inviavel não vai decolar e pronto. Porque o agricultor é burro só quando quer, fato consumado .... o que o governo tem que fazer é financiar com proagro 100% como eu fiz esse ano e liberar o montante de dinheiro que foi liberado esse ano, dá pra fazer uma boa planta com alta tecnologia e esta seguro, respeitando o zoneamento com esse novo preço minimo que é rasoavel e pronto. Não tem mistério, dai dobramos a produção.

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  • João Fernando Taques Castro - PR 29/04/2008 00:00

    Caro amigo João batista, por favor dá um toque nas lideranças do Mato Grosso.. que eles falam como se só existisse o Mato Grosso (AGRICULTORES DE LÁ)... ISSO É MUITO RUIM PARA CLASSE, COMEÇA A DIVIDIR A OPINIÃO DOS AGRICULTORES COM RELAÇÃO AO MATO GROSSO. ELES NÃO SE ESQUEÇAM QUE A PRODUÇÃO TEM QUE SAIR TODA PELO SUL E SUDESTE, ENTÃO PESSO QUE NÂO HAJA ISSO, PARA NÂO DIVIDIR A PROPRIA CLASSE, UM ABRAÇO.

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  • virgilio galan gouveia nova xavantina - MT 29/04/2008 00:00

    Joao Batista que dia o governo vai lançar essa bendita medida provisoria para que nos agricultores endividados possamos saber se vai ter alguma noticia boa para nós?

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  • Milton Aguiar Ribeiro Neto Rondonópolis - MT 29/04/2008 00:00

    Gostaria de dar meu total apoio na venda de bois em pé para outros países, pois é sim uma boa ferramenta do produtor para combater carteis ou outros tipos de acordos feitos de maneira pouco ética.

    O mercado precisa ser livre e não podemos seguir exemplos como o do Governo Argentino, que com certeza desmantelará a sua cadeia produtiva.

    Att. Milton

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  • Luciano Mokfa porto nacional - TO 28/04/2008 00:00

    lucro da bumge no primeiro trimestre de 2008 disparou e atingiu 289 milhoes de DOLARES. nas costas dos "BURROCULTORES"

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  • nei luiz dariva nova mutum - MT 28/04/2008 00:00

    Ola João Batista,a respeito da entrevista com o Senhor Mauro Osaki, pesquisador do cepea, na ultima sexta feira 25/04. Segundo ele os fertilizantes para a soja subiran em media 45% em nossa região {medio norte MT}. Queria saber qual matematica ele usou, pois em 2007 paguei U$340,00 por ton. de adubo, hoje esta mesma ton. custa por volta de U$750,00. Ou seja 120%.

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 26/04/2008 00:00

    Prezados amigos de noticias agricolas, em especial Liria Maria Basso Garlet e Carlos Andre Ruete Ayusso.

    Liria, parabéns por ser uma das raras empresárias rurais que aqui acessam e comentam.

    Em minhas palestras, sempre peço previamente a presença das mulheres e dos filhos rurais, pois estes precisam entender as suas importâncias no sucesso das atividades rurais atuais e que não precisam mais se envergonharem disto.

    É preciso entender que, como nos EUA, o segredo do sucesso da agricultura familiar é a participação e o trabalho de toda a familia.

    A mulher e os filhos brasileiros também podem e devem ser muito importantes nos necessários controles dos custos, dos preços, das informações, das tendências e do resultado diário do hedge (proteção de preços em bolsas) das atividades rurais, pois têm mais facilidades de acesso e de interpretações dos números e das tendências, sobretudo se via internet.

    Deixar tudo só para o "pai", ou, pior, exigir isto só dele, é pura covardia ou comodismo, pois ele nunca vai dar conta sozinho (e vai adoecer), ou então poderá errar muito e receber, após os quase certos insucessos, toda a culpa.

    Por outro lado, não concordo que toda a culpa das atuais, e seguidas quedas de renda do agronegócio brasileiro, sejam apenas do governo.

    Eu diria, numa analise fria, que os Governos dos ultimos 10 anos podem ter uns 30% da culpa (por serem totalmente reativos e não proativos, pelas quases inércias e por não haver na verdade uma politica agrícola real e de longo prazo), mas as trading, Bancos e empresas de máquinas, de insumos e de fretes etc.. têm, quase com certeza, uns 60% e os próprios produtores rurais cerca de 10%.

    Aliás, quantos produtores rurais estão neste momento comprando máquinas nos ag... show da vida e animais caríssimos nos leilões rurais e que, dificilmente, terão condições de pagar ? E o pior é que sabem disto.

    Quantos produtores ainda continuam comprando insumos carissímos (ou trocando) apenas por indicações dos "cumprade", do vizinho, ou do vendedor da....., ou mesmo por uma simples troca num churrasquinho/palestra patrocinado e de fim de noite ou de final de semana.

    Afinal, na verdade, quais produtores precisam, mesmo, de tais "firulas/armadilhas".

    Concordo, integralmente, com o Carlos Ayusso que a saida brasileira (como ocorreu na U.E., EUA e outros países) é o cooperativismo sério, responsável, apolítico e de resultados. Na maior parte do agronegócio mundial, distributivo e de sucesso, são as cooperativas que imperam e não os processadores, os intermediários e os distribuidores, privados.

    Entretanto, o cooperativismo brasileiro ainda não tem ideia do seu potencial e da sua responsabilidade atual e futura, sendo preciso, urgente, mudar e modernizar a legislação (igualando-a a de outros países ou mesmo melhorando-a), formar e treinar novos lideres, desde que a antiga geração concorde em deixar os encargos para os mais novos e que possa treiná-los e orientá-los.

    Queres ver um Estado decair é deixares o seu agronegócio ser conduzido por aqueles que nunca se desapegam do poder e sequer ousam escutar os mais novos. E olha que são muitos estados.

    A experiência é tudo, me perdoem, mas também pode ser sinônimo de

    obsolescência e de atraso.

    VIVA A NOVA JUVENTUDE E A NOVA EMPRESÁRIA E MULHER RURAL.

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  • Liria Maria Basso Garlet Rio Brilhante - MS 25/04/2008 00:00

    Na minha opinião se os governantes quiserem que os agricultores continuem produzindo alimentos é preciso que façam uma securitização das dívidas dos agricultores por no mínimo 2 anos e façam o seguro agrícola funcionar para que os agricultores possam ter renda para continuarem na atividade e não só demagogia. O que estão fazendo, demagogia, não segura o agricultor na atividade não. Sejam responsáveis cuidem bem quem produz, que ai não vai faltar alimento para ninguém.

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  • Carlos Andre Ruete Ayusso Luis Eduardo Magalhães - BA 25/04/2008 00:00

    Olá João Batista!!!

    Parabéns e força na nova emissora.

    Já é passada a hora de os Agricultores acordarem para o que está acontecendo principalmente com o Café (Arábica) em nosso País.

    Corremos sério risco desta cultura desaparecer do País.

    O Mundo todo protege sua Agricultura, com Políticas e Subsídeos, porém falar disto aqui é pecado ou vergonhoso.

    A sociedade deve ser conscientizada da importância de quem produz alimento para o Mundo.

    É questão de segurança mundial, porém com os atuais níveis de renda torna-se inviável produzir.

    Agricultor em nosso País é sinônimo de choradeira e ricos ignorantes... prescisamos acabar com isso.

    Não esperem de nossos governantes muita coisa, depende de nossa classe nos dar o devido respeito.

    Só uma pergunta... O que é feito em outros Países quando o setor não vai bem?

    Dê apoio à seu Sindicato associações e Cooperativas. Participe

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  • Mario Wolf Filho Curitiba - PR 25/04/2008 00:00

    ASSISTINDO A ENTREVISTA COM O JOSÉ SANTOS DA CORRETORA CORREPAR PR, COMO PRODUTOR FICO INDIGNADO COM O MESMO É DAQUELES CORRETOR QUE NÃO SABE QUANTO CUSTA PLANTAR UM PÉ DE COUVE QUE DIRA UM HC DE ARROZ, OU É POLITICO QUE FICA FORNECENDO SEXTA BÁSICA/VOTO, OU PAGO POR ELES, SENDO A FAVOR QUE O GOVERVNO INTERFIRA NO MERCADO SEJA QUAL FOR, SÓ FALTA ELE SER DE ALGUMA ONG AMBIENTALISTA DE AR CONDICIONADO UM ABRAÇO A TODA EQUIPE DO AGRONOTICIAS E ESPECIAL NO NOSSO QUERIDO J.B.

    MARIO WOLF FILHO AGROPECUARISTA E PREST. DO SIND. RURAL DE NOVA CANAÃ DO NORTE MT.

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  • João Carlos Pivato Porto dos Gaúchos - MT 25/04/2008 00:00

    Olá João Batista quero parabenizar pelo excelente programa que você apresenta. Falando a linguagem do produtor rural.

    Moro em Porto dos Gaúchos no Mato Grosso, a 27 anos e nunca vi pressão tão grande sobre nós quanto a preservação do meio ambiente. A impressão que temos aqui, é que nós moradores da Amazônia samos os ùnicos responsáveis pelo aquecimento global. Que se abandonarmos a região e fomos morar em outra região do País as mudanças do cilma cessarão e a populaçaão do mundo vai respirar aliviada.(?!!)

    É incrivel como o pensamento de alguns politicos é pequeno. O mundo vivendo uma crise de alimentos sem presedentes e uns almofadinha que só sabe viver em uma sala com ar condicionado, que não consegue distinguir um pé de soja de um pé de arroz, queira dificultar ainda mais a produçao de alimentos na região.

    À excessão da rede Banderante, através do canal Terraviva, que defende os produtores da região e de todo o País, os outros canais poderosos nos crucificam e só passam o lado negativo da história. Como se não tivessemos direito de viver e crescer em paz como todo brasileiro...

    João, quero mais uma vez parabenizar a você por defender com tanto amor o nosso Estado e os produtores em geral, e pedir que continue assim, pois uma hora a sociedade vai entender que o Mato Grosso e toda a região Amazônica é extremamente importante para produçao de alimentos para o mundo.

    Quero finalizar dizendo que somos consciente e que precisamos mais do que nunca preservar o meio-ambiente, mas também que somos brasileiros e temos o direito de usufruir das modernidades que as ciências vem proporcionando à população.

    Desculpa João por tomar o seu tempo, mas é unica maneira que temos para falar o que sentimos hoge morando nerta região. Abraços e até a próxima Ass. João Carlos Pivato.

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  • Altemar Kroling Diamantino - MT 25/04/2008 00:00

    Olá João Batista, também sou produtor de arroz, faço rotação de cultura, mas estou preocupado com os altos custos da próxima safra. Se o banco do Brasil não fizer custeio vai ficar invíavel a cultura aqui no MT.

    Gostaria de saber o porquê as ongs não fazem uma campanha pra reduzir as vendas de carros novos, que poluem as grandes cidades. Não iria diminuir a poluição? Ou as ongs tem medo das grandes montadoras?... sérá que só o agronegócio é o culpado de tudo? Abraços.

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