Milho: Em Chicago, mercado amplia ganhos do dia anterior e exibe ligeiras altas na manhã desta 5ª feira
As principais posições do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram o pregão desta quinta-feira (8) do lado positivo da tabela. Por volta das 8h53 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity exibiam valorizações entre 0,75 e 1,75 pontos. O setembro/16 era cotado a US$ 3,22 por bushel, enquanto o dezembro/16 trabalhava a US$ 3,34 por bushel. O maio/17 era negociado a US$ 3,51 por bushel.
O mercado tenta dar continuidade ao movimento de alta iniciado no dia anterior. E o impulso para os preços nesse momento tem sido as previsões climáticas indicando chuvas no Meio-Oeste dos Estados Unidos, conforme dados reportados pelas agências internacionais. "O mercado vai, contudo, ser sensível ao tempo chuvoso no cinturão produtor que pode atrasar a chegada de nova oferta", disse Tobin Gorey do Commonwealth Bank of Australia, em entrevista ao Agrimoney.com.
Nesse momento, em torno de 18% da safra de milho já está madura, sendo suscetível a umidade. Para essa temporada, a perspectiva é que sejam colhidas mais de 384 milhões de toneladas de milho, segundo indicam as projeções oficiais.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
Milho: Acompanhando o clima no EUA, CBOT fecha com altas de 4 pontos nesta 4ª feira
Por Larissa Albuquerque
As cotações futuras do milho na Bolsa de Nova York (CBOT) fecharam com altas de 4 pontos na sessão desta quarta-feira (7). Influenciados pela valorização da soja e as perspectivas de chuvas no Meio Oeste Americano, os investidores apostaram no grão.
O vencimento setembro/16 ficou cotado em US$ 3,21 por bushel, valorização de 4,25 pts. Já o contrato dezembro/17 encerrou negociado a US$ 3,33 por bushel com 4,75 pontos de alta. Enquanto que o maio/17 ganhou 4,50 pts, fechando a US$ 3,50 por bushel.
Os participantes do mercado afirmam que há grandes expectativas sobre as previsões climáticas que indicam chuvas no cinturão produtivo nas próximas semanas. Ao site Agrimoney, o corretor de futuros de Chicago, Terry Reilly, ressaltou que "os sistemas climáticos estão trazendo chuva das planícies canadenses e do norte dos Estados Unidos, para o coração do meio-oeste.”
Para o analista do Country Futures, Darrell Holaday, de fato "esta chuva podem atrasar a colheita do milho que está apenas começando em algumas áreas". Embora o mais recente relatório de acompanhamento de safra divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura do Estados Unidos, sigla em inglês) tenha mostrado que 74% das lavouras norte-americanas estão em boas ou excelentes condições.
No entanto é preciso considerar que 18% da safra de milho já está madura, sendo suscetível a umidade.
Os consultores também alertam para a possibilidade de retração da ponta vendedora no período da colheita. "Os agricultores ainda vão tentar segurar o máximo de milho possível no momento da colheita", disse o analista da Halo Commodities, Tregg Cronin, ao portal Agrimoney.
As altas expressivas no mercado da soja na sessão de hoje, também impulsionaram os negocios com outros grãos, inclusive o milho.
Mercado Interno
Em função do feriado de Independência as referências internas não funcionaram.
Veja como fechou o mercado nacional na terça (6):
Por Fernanda Custódio
A terça-feira (6) foi positiva aos preços do milho praticados na BM&F Bovespa. As principais posições do cereal encerraram o pregão com valorizações entre 0,66% e 1,54%. O contrato setembro/16, referência para a safrinha, era cotado a R$ 41,90 a saca e o novembro/16 a R$ 42,11 a saca. O março/17 fechou o dia a R$ 41,28 a saca e, apenas o setembro/17 apresentou queda de 1,28%, com a saca a R$ 34,70.
Os analistas ponderam que, os investidores ainda acompanham a decisão da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) em aprovar o uso no Brasil de apenas uma variedade transgênica da Monsanto. Outras variedades ainda serão analisadas, o que segundo a agência Reuters, deixou as indústrias de aves e suínos que contam que a importação do cereal frustradas.
Na visão do analista de mercado da Lansing Trade Group, Marcos Araújo, "é muito difícil garantir uma segregação de uma única variedade de milho para completar a carga de um navio, por exemplo. Isso inviabiliza qualquer importação de milho norte-americano nesse momento".
Ainda hoje, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) revisou novamente para baixo a projeção para a safrinha de milho 2016. Em agosto, o número ficou em 42,59 milhões de toneladas, já para setembro, o órgão estimou a segunda safra em 41,12 milhões de toneladas. Com isso, a produção total deverá ficar próxima de 66,97 milhões de toneladas, uma queda de 20% em relação ao ano anterior, quando foram colhidas 84,67 milhões de toneladas.
"Apesar dessa redução, acreditamos que o pior da crise de abastecimento já passou. Se tivermos alguma pressão decorrente da falta de produto deverá ocorrer entre os meses de janeiro a março do próximo ano. Até lá, o mercado comprador do Nordeste se abastece com produto vindo da Argentina. O que tem deixado o mercado doméstico ausente de grandes compradores", explica Araújo.
O analista ainda reforça que, a perspectiva é de preços mais acomodados no mercado interno. "A não ser que ocorra uma disparada no câmbio para justificar uma alta nos preços. Ainda assim, os atuais patamares continuam bons, porém, abaixo dos picos praticados", ressalta.
A Conab informou ainda hoje que irá realizar mais dois leilões para venda dos estoques públicos de milho na próxima quinta-feira (15). Mais uma vez, a companhia irá ofertar 50 mil toneladas de milho.
No mercado interno, a terça-feira também foi de ligeira movimentação aos preços do cereal. Em Sorriso (MT), o valor praticado caiu 8,77%, com a saca do cereal a R$ 26,00, já em São Gabriel do Oeste (MS), o recuo ficou em 1,59%, com a saca a R$ 31,00. Isso porque, nesta quarta-feira (7) não haverá negociações devido ao feriado do Dia da Independência no Brasil.
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