Suinocultura independente: mercado aponta mais uma semana de estabilidade nas principais praças

Publicado em 16/01/2025 15:24

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Esta quinta-feira (16) foi de estabilidade nas principais bolsas comercializadoras de suínos no mercado independente. Entre as lideranças, há a explicação de que o setor chegou a um equilíbrio, após ter havido queda desde dezembro do ano passado.

Em São Paulo, o preço ficou estável em R$ 8,11/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos. Ao todo, durante a Bolsa, foram negociados 19.100 animais. As informações são da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). 

"O mercado de suínos vivos em São Paulo, está deprimido nos preços em relação aos demais estados. Esse fato é provocado pela grande disputa do abatido entre os Frigoríficos dentro e fora do estado.  O mercado do vivo está procurado e em contrapartida com pouca oferta. Isso por si só, justificaria uma alta nos preços do suíno vivo em SP. Nos últimos 40 dias o preço caiu de R$ 185,00 para R$ 150,00/@, uma queda de 18,92%, em um período tradicionalmente consumidor. O peso médio dos animais abatidos no estado está sendo realizado em 113/kg, nos últimos sessenta dias", disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira.

No mercado mineiro o preço ficou estável em R$ 8,00/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).

"Mercado de suínos vivos segue enxuto, oferta restrita e com boa demanda. A manutenção de preços veio com segurança, realismo e concordância entre produtores e frigoríficos", disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.

Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal não mudou, valendo R$ 7,80/kg vivo.

"O mercado está se mantendo. Chegou no ajuste que precisava e acredito que em fevereiro deva se manter na estabilidade. O pior já passou, mas fica a preocupação com a soja no Rio Grande do Sul, apesar de o mercado ser global, mas é necessário observar. Acreditamos que, com pequenas quedas no preço do milho e do farelo, o produtor ainda consegue ter margem neste momento", destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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