Volume sobe, mas preço pago pela carne suína brasileira na exportação cai
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (25), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada até a quarta semana de abril (14 dias úteis), mesmo com aumento no volume embarcado, os preços seguem em queda.
Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a preocupação é justamente a queda da média de preço, que perpassa a questão dos preços baixos da carne suína produzida localmente na China.
"Em relação ao lockdown em Xangai, a movimentação está mais lenta, sim, mas as cargas estão entrando. Então acredito que este fator específico não esteja sendo um impedimento", disse.
A receita obtida com as exportações de carne suína por enquanto, US$ 148.787,925, representa 68,47% do montante obtido em todo abril de 2021, que foi de US$ 217.290,846. No caso do volume embarcado, as 67.133,646 toneladas representam 77% em relação ao total exportado em abril do ano passado, quantia de 87.266,271 toneladas.
O faturamento por média diária por enquanto neste mês foi de US$ 10.627,708 quantia 2,2% menor do que abril de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 3,5%.
No caso das toneladas por média diária, foram 4.795,260, houve avanço de 9,9% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se alta de 2,6%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2216,294 neste abril, é 11% inferior ao praticado em abril passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve alta de 0,8%.
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