Exclusivo: conheça como será o novo protocolo de isolamento parcial durante a epidemia
O "Plano de Retomada da Atividade Econômica após a Quarentena", produzido por várias personalidades da sociedade brasileira, já está nas mãos da cúpula dirigente do País, e pode se transformar no novo protocolo de orientação do Ministério da Saúde para a convivência dos brasileiros durante a epidemia do coronavírus.
O documento foi apresentado no Notícias Agrícolas nesta quinta-feira no exato instante em que, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro dava posse ao novo ministro da Pasta, Nelson Teich.
"--O objetivo do documento é orientar a sociedade de como se portar durante a epidemia", explicou o analista do NA, o jornalista Fernando Pinheiro Pedro. De acordo com ele, este era o documento que faltava para que o País possa sair, ordenadamente, do isolamento total a que estavamos determinados pelo ex-ministro Mandetta, a uma nova situação, a de isolamento parcial", disse ele.
O próprio presidente Bolsonaro diz que a condição de isolamento não será tomada de uma só vez, de forma abrupta. "Não teremos cavalo-de-pau", disse o Presidente ao final da tarde desta quinta. Pinheiro Pedro acentuou que o principal problema que impedia a mudança agora está sendo resolvido.
--"Antes só tínhamos um protocolo, o do Mandetta; agora temos o plano B para que a economia volte a funcionar".
Pinheiro Pedro esclarece que o plano ainda não é oficial, "pois está sob análise e pode sofrer alterações, mas, em linhas gerais, o cerne do documento é este Plano".
(A entrevista, na íntegra, vc acompanha no vídeo acima)
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Tiago Gomes Goiânia - GO
Isso mesmo. O protocolo que vazou nos bastidores aqui em Goiás diz que Caiado vai mais ou menos nesse sentido a partir do dia 20/4. Aqui foi feito o devido diagnóstico do avanço da doença no estado e dentro do possível a rede hospitalar foi fortalecida. Só um ponto, não relatado aí, que esse é o melhor cenário, para onde a disseminação está mais tranquila e rede hospital tem suporte, o monitoramento do avanço da doença é primordial para não termos de regredir para um novo isolamento rapidamente.
No mais, isso tudo mostra o jogo de cena que o presidente fez do dia 24/3 (dia do faditico primeiro pronunciamento) para cá, muita histeria, muito conversa, muito gogó, muita ameaça de usar caneta, mas de concreto nada, sequer conseguiu demitir o ministro antes de muitos estados ja começarem a relaxar! Mais uma vez jogou para galera, tão somente com discurso e não com ações. E deu resultado, se capitalizou politicamente só com a narrativa, sem fazer absolutamente nada (até manteve o ex ministro do qual ele supostamente discordava por esse enorme tempo!). Vai entrar para história, em face a nossa ignorância, como o cara que avisou que a economia iria deteriorar (até minha filha de dez anos sabe disso) e ele tinha o melhor caminho, apesar de que nada fez, nenhuma ação efetiva sequer, para viabilizar essa alternativa. Muitos vão falar...mas ele não pode fazer decreto. Sim é fato, mas o dito possível retorno antecipado como ele queria (no dia 24/3) só poderia ter sido realizado com ações efetivas. No mais ele trouxe tão somente o discurso atrelado a uma vitimização sem precedentes ( culpa da imprensa, do STF, do legislativo, do meu ministro, da China, do Trump, etc), mas para o brasileiro tão somente isso já é o suficiente para carimbar Bolsonaro 2022.