Greve de funcionários da Receita Federal continua atrasando a entrada de soja paraguaia no Brasil
O Sindicato Nacional de Auditores Fiscais da Receita Federal aumentou a medida de força na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, liberando, a passos quase nulos, os caminhões com cargas de milho, trigo, arroz, soja e casca de soja com destino ao mercado brasileiro.
As consequências da pausa motivaram um atraso nas exportações. Mais de 2 milhões de toneladas de grãos ficariam sem mercado. As perdas econômicas já somam mais de US$40 milhões desde o mês de julho, quando a paralisação se iniciou.
A greve, realizada pelos funcionários da Receita Federal, que pedem por melhores salários, viola o artigo primeiro do Tratado de Assunção, como diz o diplomata Didier Olmedo, diretor geral de Comércio Exterior do Ministério de Relações Exteriores do Paraguai.
As pedas superaram ampliamente as sofridas até o momento, estimando um prejuízo superior a US$100 milhões sobre os grãos que não podem ser comercializados.
O setor de transporte do Paraguai também foi gravemente afetado, uma vez que não se pôde aproveitar a diminuição no movimento interno de grãos com a grande demanda que existia para levar os produtos ao país vizinho.
A medida de força colocada pelos funcionários da Receita Federal não mostra perspectivas de solução, circunstância que poderia fazer ressentir ainda mais a atividade comercial e os ingressos aduaneiros e, consequentemente, os recursos que a fiscalização precisa para o cumprimento de seus objetivos em área social.
Com informações do 5días
1 comentário
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Soja volta a perder força e recua novamente em Chicago nesta 6ª feira
Genilce Rizzon Rio Grande - RS
O termo " greve dos funcionários da Receita Federal" não condiz com a realidade. Na Receita Federal não trabalham apenas auditores fiscais..., ali estão os Analistas Tributários, os Previdenciários e os integrantes do PECFAZ.... e estes não estão em greve, e nem em operação tartaruga... Quem, e unicamente, está prejudicando a economia são os "auditores fiscais". Isso por questões não remuneratórias, por um reajuste (que é justo) e por um bônus de eficiência INSTITUCIONAL no valor de 3 a 5 mil reais mensais, que não querem dividir com todos que os contribuem para o atingimento das metas da instituição. Querem deixar de fora os PECFAZ e os previdenciários. Um ato descarado de discriminação e de apropriação do resultado da mão de obra de um todo para beneficiar alguns.