Frigoríficos melhoram margens com avanço nos preços da carne e cotações da @ do boi em queda. Mas cenário ainda é complicado
Os frigoríficos recuperam um pouco de suas margens devido às exportações, que subiram 7,5% em valor em relação a 2015 e à recuperação dos preços do traseiro no mercado, a medida em que o preço do boi também se encontra em queda, mas essa recuperação das margens, longe dos patamares do ano passado, não deve ser suficiente para pressionar ainda mais as cotações, de acordo com César de Castro Alves, analista de mercado da MBAgro.
Neste momento, segundo o analista, não há um excesso de oferta e a queda está associada à fraqueza da demanda. Os frigoríficos possuem dificuldade de colocar a carne dentro do mercado doméstico.
O cenário para o preço do boi, no entanto, encontra uma curva ascendente até dezembro, com números podendo chegar até R$156/@. Hoje, os negócios estão sendo realizados por volta de R$149/@ em São Paulo.
Com o segundo giro de confinamento entrando no mercado, a oferta continua apertada, uma vez que houve um volume menor confinado. “A resposta será maior de demanda do que de oferta no período”, destaca o analista.
A carne de traseiro não aumentou seus preços devido a uma maior demanda, mas sim, a um ajuste de estoques entre varejo e atacado. Mesmo com alta recente, a carne bovina ainda está competitiva em relação, principalmente, ao frango, que está próximo do maior preço real.
Com a oferta apertada e a maior demanda para o final do ano, espera-se uma alta no mercado, mas o analista lembra que estes preços devem ser tratados com muita parcimônia. “O mercado futuro está bem calibrado”, aponta.
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