Boi: Em SP, maior volume de negócios ocorre próximos dos R$ 149,50/@, à vista

O maior volume dos negócios em SP ocorre ao redor de R$149,50/@, à vista, e as tentativas de compra estão firmes. As expectativas das exportações e consumo interno não são positivas em jan/16, porém o número reduzido de pecuaristas ativos e as más condições para o transporte de boiadas têm ditado o ritmo da oferta de boiadas.

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Boi Gordo: Pressão de alta segue, mas perde a força

Por Alex Santos Lopes da Silva, zootecnista da Scot Consultoria

Mercado firme. 

Embora o movimento de alta de preços continue, perdeu força nos últimos dias. Os negócios acima da referência estão ocorrendo, mas são menos frequentes.

No Brasil Central, Norte e Nordeste do país, a sustentação do mercado vem da falta de pastagens. Em algumas regiões dessa parte do país, chegou a chover 400 milímetros abaixo do normal nos três últimos meses de 2015. As chuvas em janeiro são insuficientes. Com o fim do confinamento e sem animais terminados a pasto, os preços sobem.

Onde choveu o suficiente, como em São Paulo e no Paraná, há resistência do pecuarista em entregar as boiadas, já que os pastos estão bons e o mercado firme. Isto fez os compradores intensificarem a atuação em outros estados.

Frango Vivo: Após baixas, preços encerram estáveis nesta 5ª feira

Por Sandy Quintans

Nesta quinta-feira (14), as cotações para o frango vivo voltaram a encerrar estáveis nas principais praças de comercialização. Nos últimos dias, diversas baixas foram observadas em Minas Gerais e São Paulo, que mantêm a referência em R$ 2,90/kg e R$ 2,80/kg respectivamente. Com o fim das festas de final de ano, o mercado começou 2016 enfraquecido.

De acordo com informações da Scot Consultoria, no curto prazo o preços podem reagir, por ser uma opção de proteína mais barata. A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) também aponta para a possibilidade de aumento para as carnes de frango e suíno, puxados pela alta de insumos – como milho e farelo de soja.

“A primeira safra é insuficiente para atender a demanda interna, ainda mais com a exportação aquecida. A escassez de produto disponível e o custo do transporte para trazê-lo do Centro-Oeste criam dificuldades até para manter os mesmo níveis de produção na avicultura e na suinocultura, que estão gradativamente sendo reduzidos”, aponta o presidente da ABPA, Francisco Turra.

Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da APA (Associação Paulista de Avicultores), Érico Pozzer, aponta que os custos de produção devem ser a maior dificuldade neste início de ano – em que algumas regiões já houve o aumento de 15%. "Quem estava com planos de crescer muito esse ano, pode ser que reavalie e não cresça. Com um impacto desse é impossível que o setor se mantenha alheio a isso", destaca Pozzer.

Suíno Vivo: Preços voltam a fechar com estabilidade nesta 5ª feira

Por Sandy Quintans

Nesta quinta-feira (14), os preços praticados para o suíno vivo encerraram estáveis nas principais regiões. Este início de 2016 têm sido difícil para o setor, com algumas quedas de preços e demanda retraída. Em Rio Grande do Sul, a referência para esta semana registrou baixa na última segunda-feira , que passou de passa de R$ 3,71/kg para R$ 3,63/kg.

De acordo com o Cepea, os atuais patamares de preços são os menores desde de 2012, refletindo uma demanda enfraquecida após o período de festas e as dificuldades econômicas do Brasil. “Como resultado, já estaria havendo algum excedente de oferta. Nem o bom ritmo das exportações tem sido suficientes para cessar as quedas de preços do vivo que persistem desde meados de dezembro”, apontam os pesquisadores.

Na região sul, além dos problemas com custos de produção e baixa comercialização, ainda há o preocupação em relação as chuvas. No Paraná, já existe a dificuldade para escoar a produção de leite e para levar alimento para as granjas de aves e suínos, visto que há diversas pontes quebradas e regiões alagadas - de acordo com informações divulgadas pela assessoria de imprensa da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos).