Fala Produtor
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Waldir Sversutti Maringá - PR 08/02/2007 23:00
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Marcelo Cerutti de Castro Cruz Alta - RS 07/02/2007 23:00
Estimados João Batista e Miguel Daoud Sou solidário a sua indignação em relação ao descaso do Governo Federal frente ao cuidado necessário à sanidade animal, que diga-se de passagem é questão de soberania nacional. Porém, frente a esta caótica situação de desmando, me vem a memória uma outra questão. Sou médico veterinário e trabalhei na área avícola na cidade de Crespo, Província de Entre Rios, Argentina, no período de janeiro de 2001 a setembro de 2003. Pois bem, pouco antes de transferir-me para a Argentina, mais precisamente em agosto de 2000, houve o surgimento de focos de febre aftosa no município de Jóia, cidade vizinha da minha, inclusive com fortes suspeitas de que teria vindo “de presente” junto com animais contrabandeados do norte argentino para um assentamento localizado em Jóia. Após a interdição do trânsito de animais na região, as propriedades que tiveram animais diagnosticados como positivos tiveram seus rebanhos eliminados sob o nome de “rifle sanitário”, sendo que ainda existem proprietários que não receberam sua indenização por parte dos governos estadual e federal. Quando fui para a Argentina, ao chegar em Entre Rios me deparei com a seguinte situação: ao invés de ter um foco em uma determinada cidade, fiquei sabendo que nas províncias fronteiriças com o Brasil (Entre Rios, Corrientes e Missiones) havia sim uma epidemia de febre aftosa. O espanto maior foi saber que não foi sacrificado nenhum animal para o controle da situação, sendo muitas vezes indicado o abate imediato dos animais nos frigoríficos e aproveitamento da carne no mercado interno argentino. Antes de ir para a Argentina eu havia trabalhado em uma grande empresa avícola brasileira em Santa Catarina, onde pude apreciar o rígido controle que o Serviço de Inspeção Federal faz nas linhas de abate dos frigoríficos, com a presença permanente de auxiliares de inspeção na linha de abate e veterinários durante todo o tempo necessário na empresa. Nesta outra empresa que fui trabalhar na Argentina, fiquei estarrecido ao saber que o veterinário da SENASA que deveria inspecionar o abate também era responsável por mais 6 (isso mesmo, seis) outros frigoríficos, tanto de aves como bovinos. Agora o pior de tudo: as exportações de carne Cota Hilton da Argentina cresceram em torno de 20 vezes mais que as exportações de carne Cota Hilton do Brasil no ano de 2001, logo após o surgimento da febre aftosa. Por que? Porque se os investidores internacionais não retirassem o dinheiro deles naquela época de forte crise argentina na forma de carne, leite, petróleo e cereais (trigo, soja e milho), iriam resgatar seus capitais como? Quando iremos decretar nossa soberania? Quando nos daremos conta de que este país é o verdadeiro celeiro do mundo? Quero ver os japoneses comendo computadores, os chineses comendo produtos manufaturados, os venezuelanos e os árabes comendo petróleo, os estadoo-unidenses comendo seus “progressos”... E nós continuamos pensando que a solução é produzir mais e investir em tecnologia para ter melhor produtividade no campo... A solução é produzirmos com baixa tecnologia (para ter o menor custo de produção possível), até porque se ficarmos sem produzir nada transformaremos o país em um imenso assentamento por considerarem que nossas áreas não cumprem a função social, e buscarmos o cultivo de produtos de subsistência da família produtora, dispensar os funcionários que estiverem envolvidos na produção “comercial” e declararmos moratória de todos os compromissos bancários, além de somente comercializarmos o estritamente necessário para a nossa sobrevivência. Sabe o motivo disso não acontecer? O produtor não se conforma com a idéia de que ele está pobre, e cada dia mais. É a classe mais desunida que existe neste Brasil. O produtor está adiando a morte com um funeral mais pobre. Se iria ser sepultado em um caixão de segunda hoje, amanhã terá somente um saco plásico... Desculpa-me por ter me prolongado, mas a minha indignação com tudo isso é muito grande, assim como percebi a tua no programa de hoje no início da tarde, que sempre acompanho, ainda mais por ser filho de produtor rural e felizmente ver a propriedade de meu pai sendo sub aproveitada por ver que a atividade está sendo anti-econômica. Grande abraço Marcelo Cerutti de Castro
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Renato Ferreira Dourados - MS 07/02/2007 23:00
João Batista: em nome dos sofridos produtores rurais de Dourados Ms, peço encarecidamente, que realce em seu programa(que por sinal é a unica forma de levar nosso sentimento à mídia) a situação trágica da condição de nossas estradas.<br />
Estamos ilhados, vai apodrecer soja no campo e na estrada, em cima de caminhões atolados.<br />
Por que tudo em nossas costas.<br />
Hoje tenho vergonha de ser PRODUTOR RURAL, e muito mais, não quero isso para os meus descendentes...
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Renato Ferreira Dourados - MS 07/02/2007 23:00
João Batista: o que fazemos para recolher o fundersul(imposto sobre a comercialização de grãos e carne) se nem se quer conseguiremos escoar a produção e assim fazer a liquidez da mesma. <br />
Ps. só comercializando que se recolhe o imposto.
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Renato Ferreira Dourados - MS 07/02/2007 23:00
João Batista!! Nós aqui do Sul do Ms, estamos com problema sério, quem diria, é a chuva, esta que em três anos não caía com frequência em nossos campos, hoje com a situção inversa, o problema é o mesmo, não vamos conseguir escoar a nossa produção. O ex governador, deixou realmente buracos no nosso estado.
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Roque Luiz Rhoden Sinop - MT 06/02/2007 23:00
Muito oportuna a colocaçao do Arnaldo de Carmo da Cachoeira/MG. Só um exemplo: plantando 100 hectares com 50 sacas/ha a colhe-se 5.000 sacas, vendendo a 20,00/saca a renda bruta será de 100 mil. Aplicando-se o indexador do Funrural 2,2%, paga-se 2.200,00/ano, o equivalente a 185,00/mes. Portanto a atividade que mais ajuda a Previdencia é o Funrural, que aliás ninguem usa, qdo necessita. O agricultor geralmente tem seu plano de suade particular ou paga tudo particular, pois se usar o Funrural, morre antes de usar....<br />
- Endosso e engrosso a fila dos que clamam por mais justiça, pedindo mais atençao ao nossos representantes, tanto de classe como politica, pois somos marginalizados e largados a merce da nossa propria sorte.....<br />
- Precisamos fazer um levante, pois se continuar-mos só reclamando sem exigir, seremos sucumbidos pela nossa propria tolerancia.<br />
- Quem ajudou a agricultura nos ultimos 3 anos????? Quem financiou de verdade nossa atividade????? Quem esteve e ainda está do nosso lado??? Quais os incentivos que precisamos e os que recebemos?????<br />
- Veja nosso país vizinho, qdo o governo decreta uma lei/ordem contraria, tudo para - Porque será?? porque os agricultores sao unidos, tem coesão nas exigencias, sao coesos nos pedidos, fazem acontecer... e isso nos falta.... PORQUE SERÁ?????<br />
"Nunca bata em retirada diante da dificuldades. Avance quando as condiçoes permitem. Se as condiçoes nao permitirem, CRIE essas condiçoes". <br />
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- A exemplo do Sergio, tambem gostaria que a BMF deixe a palestra de Edurado Magalhoes para podermos baixar e assim se interar no assunto, que tal?? ...<br />
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Obrigado.
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Arnaldo Reis Caldeira Jr. Carmo da Cachoeira - MG 06/02/2007 23:00
Parece que o setor agropecuário no Brasil está sem pai, nem mãe ! Ou pra quem preferir de pés e mãos atados.<br />Estou ficando indignado (mais), pois é uma pancada atrás da outra e o setor parece que não reage... será que nossas lideranças estão muito velhas, cansadas de tanto lutar pela classe, ou acomodadas pela própria cronologia da vida ?<br />O presidente Lula, mal informado, como é de costume, diz que o setor agropecuário é um peso para a previdência, e ninguém se levanta para lembrá-lo que existia um fundo chamado FUNRURAL ? O que aconteceu com o dinheiro deste fundo ?<br />E das das aposentadorias "gordas" dadas à anistiados políticos como ele, que passaram poucos dias no DEIC ? Ninguém lembra ?<br />Fora isso, esta conversa de Subsídio Agrícola dos países do primeiro mundo.<br />Acorda presidente, acorda ministro da agricultura, acordem senhores presidentes de confederações e federações de agricultura.<br />Sabem quando o subsídio vai acabar nos países desenvolvidos ? NUNCA !<br />Porque estes países valorizam sua agropecuária, seus produtores e seus trabalhadores. Estes países passaram pela dificuldade da fome, conhecem a dor de do dia pra noite não ter de comer para si e seus filhos.<br />Porém aqui no Brasil, dinheiro pra agropecuária não tem não, só tem dinheiro para sanguessugas, mensaleiros, acordos políticos na calada da noite e interesses particulares da elite brasileira.<br />Talvez só quando a maioria do povo passar pela experiência triste que os países do primeiro mundo passaram : A FOME; que será valorizado o agronegócio no Brasil ! (Esperamos que não precise chegar à tanto !)<br /><br /> ACORDA BRASIL !!!!<br /><br /> "A verdade, apesar de ser relativa, sempre deve ser dita; Se colocada com amor é uma forma de educação, Se dita sem moderação provoca trauma e dor !!!"
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Tedaldo Buratti Jr. São Paulo - SP 05/02/2007 23:00
Amigos, estou repassando como os argentinos analisam a tomada dos mercados do Brasil pelos chineses. Leiam com atenção. O site é www.bbcBrasil.com/portuguese:<br /><br />Titulo: China ameaça desbancar Brasil no Mercosul , por Marcia Carmo De Buenos Aires - <br />Têxteis chineses estão entre os produtos que 'invadiram' o Mercosul e o Brasil está perdendo espaço para produtos da China dentro do Mercosul, apesar de suas exportações continuarem em alta no bloco, segundo um levantamento da consultoria argentina Abeceb.com. "O Brasil está consolidado como exportador dentro do Mercosul, mas é preciso ficar alerta às importações chinesas, que já tiraram seu lugar em alguns setores que antes eram dominados por produtos brasileiros", disse o analista econômico Maurício Claveri, da Abeceb.com. Os dados reunidos pela consultoria mostram que as vendas chinesas para os sócios fundadores do bloco - Paraguai, Uruguai e Argentina - vêm crescendo em um ritmo muito superior às do Brasil. É o caso da exportação de bicicletas para a Argentina, um setor em que as posições se inverteram em apenas quatro anos. Em 2002, o Brasil exportou US$ 797,6 milhões em bicicletas e velocípedes para a Argentina, abastecendo 76% do mercado vizinho. No ano passado, as vendas brasileiras caíram para US$ 69 milhões, com o Brasil respondendo por apenas 4,4% desse mercado. Já a China, que, em 2002, vendia US$ 49,5 milhões em bicicletas e velocípedes para a Argentina, vendeu quase US$ 826 milhões em 2006. Nos quatro anos, as vendas brasileiras caíram 91%, enquanto as chinesas saltaram mais de 1.550%. Invasão chinesa O exemplo das bicicletas reflete um fenômeno mais amplo. Em 2006, a Argentina importou o equivalente a US$ 11,7 bilhões do Brasil, e US$ 3,1 bilhões da China. "O Brasil ainda vende mais para a Argentina, mas essa distância está se reduzindo rapidamente", disse Claveri. Os números confirmam a avaliação de Claveri. Nos últimos cinco anos, de acordo com dados oficiais argentinos, as exportações chinesas para o país cresceram 822%, enquanto as brasileiras aumentaram 365%. "A China hoje ainda representa cerca de 30% das exportações brasileiras na Argentina. Mas, sem dúvida, surgiu um competidor de peso para diferentes áreas do Brasil." Em setores de produtos industrializados, como o de louças, televisores, guarda-chuvas, calçados e têxtil, produtos brasileiros foram substituídos por made in China. "Isso está acontecendo porque a produção chinesa parece mais barata e em maior escala. Além disso, apesar da recuperação, a indústria argentina ainda não é suficiente para atender à demanda que cresceu com a expansão da economia", afirmou o analista econômico. Há mais de três anos, a economia argentina registra cerca de 9% de expansão. Uruguai e Paraguai Nos outros parceiros do Mercosul, a situação é semelhante. Em 2005, o Paraguai importou US$ 872 milhões em produtos brasileiros e US$ 441 milhões em mercadorias chinesas – ou seja, o Brasil exportava para o parceiro mais do que o dobro exportado pela China. Em 2006, o comércio chinês com o Paraguai quase encostou na cifra brasileira. O Paraguai importou US$ 1,2 bilhão do Brasil e US$ 1,097 bilhão da China. Com o Uruguai não foi diferente. Em 2004, o Uruguai importou US$ 667 milhões do Brasil e US$ 154 milhões da China - ou seja, o Brasil exportou ao mercado uruguaio quatro vezes mais do que a China. Dois anos depois, em 2006, essa diferença caiu para 2,85 vezes. Enquanto as exportações brasileiras para o mercado uruguaio foram de cerca de US$ 1 bilhão, as chinesas foram de US$ 352 milhões.
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Soledad Granda de Arruda Botelho São Paulo - SP 04/02/2007 23:00
Olá Amigos do Notícias Agrícolas,é com enorme satisfação que escrevo para vocês.Assistimos todos os dias ao canal rural e logo em seguida complemento minhas informações com este site.Somos produtores de grãos na região sudoeste de SP,no município de Itaberá.A nossa satisfação vem de nos sentirmos representados,vocês são a nossa voz,com uma coragem que não imaginava tão poderosa,todos os dias, em todas as oportunidades,vocês nos defendem com argumentos sólidos,opiniões estruturadas,com seriedade.Assistimos esse programa a mais de um ano,acompanhamos juntamente com vocês todos os fatos que vivemos no ano passado,o grito do Ipiranga,a mobilização de toda uma classe desassitida ,sem rosto sem fala,...derrepente algo começa a se mudar ,surgem vocês a nos dar esperança,de ao menos enquanto classe podermos nos expressar,nos aproximarmos uns dos outros,neste país continente,nos sentirmos parte de um mesmo processo ,algo que pode crescer,e fazer peso.Parabenizo a todos,em especial ao trio dos destemidos,João Batista ,Miguel Daoud e Ana Amélia
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Sergio Costa Monteiro de Moraes Luis Eduardo Magalhães - BA 04/02/2007 23:00
Olá amigos do site notíciasagricolas ! Tomei conhecimento do site de vocês na palestra que o Sindicato Rural de Luis Eduardo Magalhaes promoveu aqui na cidade, na última sexta feira. Sou corretor de grãos aqui na cidade de Luis Eduardo e conforme falado na palestra , gostaria de saber como posso me habilitar junto a BM & F para ajudar pequenos e médios produtores a fazer contratos de Hedge. Acompanho e admiro o programa de vcs no canal e agora é bom estar online com vocês . Logologo estarei sócio do site também. Aguardo retorno . Atenciosamente, <br />
Sérgio Moraes.
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Henrique Miguel Colling Canarana - MT 03/02/2007 23:00
Parabéns pelo site, esta muito bom ele nos mostra informações de toda a agricultura do país nos mantendo informados sobre tudo principalmente as cotações de preços.
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Waldir Sversutti Maringá - PR 01/02/2007 23:00
Não deixem de ler o excelente editorial “Regionalização do Biodiesel”, da Gazeta Mercantil, publicado neste site. Controvérsia: Se o governo estabeleceu um mínimo de mistura de 5% de bio-diesel para todo o diesel consumido em todo o país e deixou o máximo sem limitação sugerida de 30%, reclamada pelo editorial, é para que, à medida que a produção for aumentando, esse percentual de 5% também o seja. Como mínimo, torna obrigatória a mistura. Como a mistura será feita nas refinarias, a exemplo do H-BIO, será o biodiesel que fará a viagem de ida e volta, passeando dos centros produtores para as misturadoras, retornando às regiões produtoras do norte e centro oeste, onde o diesel é muito mais caro.<br />O que se deve fazer, no meu entendimento é certificar o biodiesel puro e criar condições para que ele seja vendido nos postos das regiões produtoras, barateando muito o custo dos transportes e agricultura, nesses locais, deixando que os 5% da mistura seja feito com o produto do sul e sudeste, onde a Petrobrás fará a mistura mais o H-Bio, com um menor custo logístico.<br />Tem agricultor utilizando o óleo vegetal da soja como biodiesel, em suas máquinas, sem retirar a glicerina, achando que não serão prejudicadas. Terão que apurar melhor a questão, antes que tenham algumas surpresas.
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Roque Luiz Rhoden Sinop - MT 01/02/2007 23:00
Inscrevi-me para ser sócio faz um bom tempo, vejo que o número desejado de 200 sócios já vem se concretizando. Muito bom. Acontece o seguinte, muitos dos que estão aderindo, não sabem, ou tem pouca noção sobre o mercado futuro, como funciona, como participar, como é feito o clearing essas coisas mais...<br /><br />SUGESTÃO: a exemplo da palestra que a BMF proferiu em <st1:personname productid="Eduardo Magalhães" w:st="on">Eduardo Magalhães</st1:personname>, deveria ser destinado a todos os sócios do site, de sorte que todos tenham o conhecimento mínimo, ou talvez muito mais que o conhecimento mínimo, pra ter uma melhor tomada de decisão. EX: o pregão da BMF será em tempo real ( menos os 15 minutos) mas se não tiver entendido como proceder, não me ajudará em nada. Daí a necessidade de todos os sócios estarem competentes na decisão, entender bem o mecanismo e sobretudo como funciona uma bolsa de mercadorias, seja de futuro, a termo ou de opçao...<br /><br />Obrigado
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EDER FERREIRA BUENO LUCAS DO RIO VERDE - MT 31/01/2007 23:00
A Conab está fazendo uma coisa sem fundamento, porque a gente vende o soja na empresa, dai você coloca seu soja na corretora para entrar no leilao, mas só que se você não atingir o preço mínimo daqui no MT você paga multa de 10% e ainda fica inadimplente na Conab. Não dá pra entender, quer dizer , dá sim, eles querem que todos os agricultores fiquem inadimplentes e assim não precisarão mais se preocupar. Obrigado pela oportunidade, e continue defendendo a nossa categoria, que é a menos reconhecida do Brasil.
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Lucio Endrei Fava Giruá - RS 31/01/2007 23:00
Olá JOÃO BATISTA,escrevo novamente para agradecer pelo seu esclarecimento sobre a diferença dos preços da soja que estão na BMF e o preço pago aqui nas empresas.Foi de muita valia e garanto que muitos agricultores como eu tiraram suas dúvidas e devem mudar seus meios de vender suas produção nas próximas safras.Safras essas que como a ajuda do presidente" quem diria heim",Geoge W..Bush e da Comunidade Européia,junto com alguns países emergentes como a China possam transformar a agricultura na maior fonte de energia renovável do mundo,com os produtos como milho,soja e a cana de açúcar.Espero só como agricultor que o nosso governo já que não ajuda que pelo menos não atrapalhe mais do que já atrapalha ,e ai pode ser que consigamos ter uma fatia desse mercado tão promissor que esta apontando num futuro próximo,obrigado. Um abraço a VC e ao Miguel e a Ana Amélia. <br />PS:João,será que esse pessoal do governo, presidente LULA,Guído Mantega, Dilma Russef,Tarso Genro,Henrique Meireles e muitos outros que moram em Brasília pensam que comida nasce nas gôndolas dos supermercados? O que passa na cabeça dessas pessoas quando sentam á mesa pra comer??? De onde vem,quem produz,como será que vivem essas pessoas,espero que um dia eu veja essas mesmas pessoas que tem o poder falando da importância de uma agricultura forte. "A AGRICULTURA É O VERDADEIRO DESTINO DOS HOMENS".<br />
Dólar furado, contas roladas, crescimento empacado, previsões furadas/pib, contra mão.<br />
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A safra da soja de 2007, será excelente, os preços internacionais já estão excelentes, mas não pagam as velhas contas, segundo o jornal Gazeta de Cuiabá, MT. provavelmente baseadas em declarações do presidente da Famato, cujo artigo li neste site.<br />
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Motivo: Dólar furado, confiscatório, sem vergonha, injusto. Imposição do “SISTEMA” economês ao setor produtivo já sacrificado, que não reage de outra forma senão fechando estradas, coisa que já saturou a paciência da população urbana.<br />
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Enquanto a anestesia atual da alta dos preços internacionais das comodites persistir o produtor rural não precisará encontrar outra forma de protestar, mas estará perdendo uma oportunidade de ouro, com essa baixa forçada do dólar, para se capitalizar ou se livrar das imensas dívidas, muitas ainda carregadas de ilícitos (Plano Collor) contraídas no passado, também agravadas pelo confisco branco na renda do produtor, causado pelo dólar manipulado do Gustavo Franco/Malan/FHC, de 1.994 a Fev/1999. <br />
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Com Lula repete-se o fato. Qualquer pessoa que faça as contas repondo toda a inflação do Plano Real, de 01-07-1994 até hoje, verá que ele deveria estar em R$ 3,70, no mínimo, pelo IPC, ou R$ 4,00 pelo IGPM. Se a inflação foi reposta para todos os preços relativos da economia, porque a canga só pesa em cima dos produtos que dependem de exportação ? Até quando ? Dá para ver que o peso desse confisco branco chega a quase 50%. Como explicar então o superávit brasileiro ??? Apelo ao Miguel Daoud.<br />
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Por outro lado, é preciso esclarecer que a forma como muitos agricultores estão se financiando hoje com as multinacionais, estão lhes causando enormes prejuízos. Para que o produtor rural tenha lucro é preciso que o BB e os demais bancos financiem seu plantio em reais e não as multi, deixando de jogá-lo nas mãos dessas empresas, principalmente nos próximos dois anos, que serão muito bons de preço na soja, livrando-o do troca-troca que o faz vender ou fixar de antemão seus preços, para plantar, mesmo quando eles estão muito baixos, coisa que vem acontecendo normalmente nos últimos anos. Quando o preço da soja reage, Inês é morta, sua oportunidade de lucrar já era, ficou com as empresas, que pegaram o dinheiro no ACC/cambio no BC a 6% ao ano e o repassa a 15%. <br />
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É preciso aproveitar os 2 anos bons de preços, de um período de 5, que começará em 2.008, como vem se repetindo sistematicamente nos últimos 30 anos (observação minha, ainda não vi nada escrito sobre isso). Nos 3 anos desses intervalos, é que se deveria fazer as rotações obrigatórias, em busca de outras culturas que viabilizem lucros.<br />
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E para encerrar duas perguntas: 1- Alguém em sã consciência acredita que a agricultura de exportação e a industria brasileira do setor de calçados vão sobreviver, com esse dólar furado, provocado de caso pensado, por muito mais tempo ? 2 - Alguém também em sã consciência, acha que o Brasil vai crescer em 2.007, mais do que o Pibinho de 2.005 (2,3%) e 2.006 (m/m 2,6%), com essa carga tributária, com esse dólar furado e com esses juros cobrados pelos Bancos brasileiros ? Gente lelé da cabeça é o que não falta no Brasil. <br />
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Em tempo: Gente lelé da cabeça também são aqueles que, na contra mão dos fatos, produzem produtos de exportação, quando a realidade e os tempos indicam que o melhor seria importar. (eu incluso)<br />