Fala Produtor

  • Waldir Sversutti Maringá - PR 08/02/2007 23:00

    Dólar furado, contas roladas, crescimento empacado, previsões furadas/pib, contra mão.<br />

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    A safra da soja de 2007, será excelente, os preços internacionais já estão excelentes, mas não pagam as velhas contas, segundo o jornal Gazeta de Cuiabá, MT. provavelmente baseadas em declarações do presidente da Famato, cujo artigo li neste site.<br />

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    Motivo: Dólar furado, confiscatório, sem vergonha, injusto. Imposição do “SISTEMA” economês ao setor produtivo já sacrificado, que não reage de outra forma senão fechando estradas, coisa que já saturou a paciência da população urbana.<br />

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    Enquanto a anestesia atual da alta dos preços internacionais das comodites persistir o produtor rural não precisará encontrar outra forma de protestar, mas estará perdendo uma oportunidade de ouro, com essa baixa forçada do dólar, para se capitalizar ou se livrar das imensas dívidas, muitas ainda carregadas de ilícitos (Plano Collor) contraídas no passado, também agravadas pelo confisco branco na renda do produtor, causado pelo dólar manipulado do Gustavo Franco/Malan/FHC, de 1.994 a Fev/1999. <br />

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    Com Lula repete-se o fato. Qualquer pessoa que faça as contas repondo toda a inflação do Plano Real, de 01-07-1994 até hoje, verá que ele deveria estar em R$ 3,70, no mínimo, pelo IPC, ou R$ 4,00 pelo IGPM. Se a inflação foi reposta para todos os preços relativos da economia, porque a canga só pesa em cima dos produtos que dependem de exportação ? Até quando ? Dá para ver que o peso desse confisco branco chega a quase 50%. Como explicar então o superávit brasileiro ??? Apelo ao Miguel Daoud.<br />

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    Por outro lado, é preciso esclarecer que a forma como muitos agricultores estão se financiando hoje com as multinacionais, estão lhes causando enormes prejuízos. Para que o produtor rural tenha lucro é preciso que o BB e os demais bancos financiem seu plantio em reais e não as multi, deixando de jogá-lo nas mãos dessas empresas, principalmente nos próximos dois anos, que serão muito bons de preço na soja, livrando-o do troca-troca que o faz vender ou fixar de antemão seus preços, para plantar, mesmo quando eles estão muito baixos, coisa que vem acontecendo normalmente nos últimos anos. Quando o preço da soja reage, Inês é morta, sua oportunidade de lucrar já era, ficou com as empresas, que pegaram o dinheiro no ACC/cambio no BC a 6% ao ano e o repassa a 15%. <br />

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    É preciso aproveitar os 2 anos bons de preços, de um período de 5, que começará em 2.008, como vem se repetindo sistematicamente nos últimos 30 anos (observação minha, ainda não vi nada escrito sobre isso). Nos 3 anos desses intervalos, é que se deveria fazer as rotações obrigatórias, em busca de outras culturas que viabilizem lucros.<br />

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    E para encerrar duas perguntas: 1- Alguém em sã consciência acredita que a agricultura de exportação e a industria brasileira do setor de calçados vão sobreviver, com esse dólar furado, provocado de caso pensado, por muito mais tempo ? 2 - Alguém também em sã consciência, acha que o Brasil vai crescer em 2.007, mais do que o Pibinho de 2.005 (2,3%) e 2.006 (m/m 2,6%), com essa carga tributária, com esse dólar furado e com esses juros cobrados pelos Bancos brasileiros ? Gente lelé da cabeça é o que não falta no Brasil. <br />

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    Em tempo: Gente lelé da cabeça também são aqueles que, na contra mão dos fatos, produzem produtos de exportação, quando a realidade e os tempos indicam que o melhor seria importar. (eu incluso)<br />

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  • Marcelo Cerutti de Castro Cruz Alta - RS 07/02/2007 23:00

    Estimados Jo&atilde;o Batista e Miguel Daoud Sou solid&aacute;rio a sua indigna&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao descaso do Governo Federal frente ao cuidado necess&aacute;rio &agrave; sanidade animal, que diga-se de passagem &eacute; quest&atilde;o de soberania nacional. Por&eacute;m, frente a esta ca&oacute;tica situa&ccedil;&atilde;o de desmando, me vem a mem&oacute;ria uma outra quest&atilde;o. Sou m&eacute;dico veterin&aacute;rio e trabalhei na &aacute;rea av&iacute;cola na cidade de Crespo, Prov&iacute;ncia de Entre Rios, Argentina, no per&iacute;odo de janeiro de 2001 a setembro de 2003. Pois bem, pouco antes de transferir-me para a Argentina, mais precisamente em agosto de 2000, houve o surgimento de focos de febre aftosa no munic&iacute;pio de J&oacute;ia, cidade vizinha da minha, inclusive com fortes suspeitas de que teria vindo &ldquo;de presente&rdquo; junto com animais contrabandeados do norte argentino para um assentamento localizado em J&oacute;ia. Ap&oacute;s a interdi&ccedil;&atilde;o do tr&acirc;nsito de animais na regi&atilde;o, as propriedades que tiveram animais diagnosticados como positivos tiveram seus rebanhos eliminados sob o nome de &ldquo;rifle sanit&aacute;rio&rdquo;, sendo que ainda existem propriet&aacute;rios que n&atilde;o receberam sua indeniza&ccedil;&atilde;o por parte dos governos estadual e federal. Quando fui para a Argentina, ao chegar em Entre Rios me deparei com a seguinte situa&ccedil;&atilde;o: ao inv&eacute;s de ter um foco em uma determinada cidade, fiquei sabendo que nas prov&iacute;ncias fronteiri&ccedil;as com o Brasil (Entre Rios, Corrientes e Missiones) havia sim uma epidemia de febre aftosa. O espanto maior foi saber que n&atilde;o foi sacrificado nenhum animal para o controle da situa&ccedil;&atilde;o, sendo muitas vezes indicado o abate imediato dos animais nos frigor&iacute;ficos e aproveitamento da carne no mercado interno argentino. Antes de ir para a Argentina eu havia trabalhado em uma grande empresa av&iacute;cola brasileira em Santa Catarina, onde pude apreciar o r&iacute;gido controle que o Servi&ccedil;o de Inspe&ccedil;&atilde;o Federal faz nas linhas de abate dos frigor&iacute;ficos, com a presen&ccedil;a permanente de auxiliares de inspe&ccedil;&atilde;o na linha de abate e veterin&aacute;rios durante todo o tempo necess&aacute;rio na empresa. Nesta outra empresa que fui trabalhar na Argentina, fiquei estarrecido ao saber que o veterin&aacute;rio da SENASA que deveria inspecionar o abate tamb&eacute;m era respons&aacute;vel por mais 6 (isso mesmo, seis) outros frigor&iacute;ficos, tanto de aves como bovinos. Agora o pior de tudo: as exporta&ccedil;&otilde;es de carne Cota Hilton da Argentina cresceram em torno de 20 vezes mais que as exporta&ccedil;&otilde;es de carne Cota Hilton do Brasil no ano de 2001, logo ap&oacute;s o surgimento da febre aftosa. Por que? Porque se os investidores internacionais n&atilde;o retirassem o dinheiro deles naquela &eacute;poca de forte crise argentina na forma de carne, leite, petr&oacute;leo e cereais (trigo, soja e milho), iriam resgatar seus capitais como? Quando iremos decretar nossa soberania? Quando nos daremos conta de que este pa&iacute;s &eacute; o verdadeiro celeiro do mundo? Quero ver os japoneses comendo computadores, os chineses comendo produtos manufaturados, os venezuelanos e os &aacute;rabes comendo petr&oacute;leo, os estadoo-unidenses comendo seus &ldquo;progressos&rdquo;... E n&oacute;s continuamos pensando que a solu&ccedil;&atilde;o &eacute; produzir mais e investir em tecnologia para ter melhor produtividade no campo... A solu&ccedil;&atilde;o &eacute; produzirmos com baixa tecnologia (para ter o menor custo de produ&ccedil;&atilde;o poss&iacute;vel), at&eacute; porque se ficarmos sem produzir nada transformaremos o pa&iacute;s em um imenso assentamento por considerarem que nossas &aacute;reas n&atilde;o cumprem a fun&ccedil;&atilde;o social, e buscarmos o cultivo de produtos de subsist&ecirc;ncia da fam&iacute;lia produtora, dispensar os funcion&aacute;rios que estiverem envolvidos na produ&ccedil;&atilde;o &ldquo;comercial&rdquo; e declararmos morat&oacute;ria de todos os compromissos banc&aacute;rios, al&eacute;m de somente comercializarmos o estritamente necess&aacute;rio para a nossa sobreviv&ecirc;ncia. Sabe o motivo disso n&atilde;o acontecer? O produtor n&atilde;o se conforma com a id&eacute;ia de que ele est&aacute; pobre, e cada dia mais. &Eacute; a classe mais desunida que existe neste Brasil. O produtor est&aacute; adiando a morte com um funeral mais pobre. Se iria ser sepultado em um caix&atilde;o de segunda hoje, amanh&atilde; ter&aacute; somente um saco pl&aacute;sico... Desculpa-me por ter me prolongado, mas a minha indigna&ccedil;&atilde;o com tudo isso &eacute; muito grande, assim como percebi a tua no programa de hoje no in&iacute;cio da tarde, que sempre acompanho, ainda mais por ser filho de produtor rural e felizmente ver a propriedade de meu pai sendo sub aproveitada por ver que a atividade est&aacute; sendo anti-econ&ocirc;mica. Grande abra&ccedil;o Marcelo Cerutti de Castro

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  • Renato Ferreira Dourados - MS 07/02/2007 23:00

    João Batista: em nome dos sofridos produtores rurais de Dourados Ms, peço encarecidamente, que realce em seu programa(que por sinal é a unica forma de levar nosso sentimento à mídia) a situação trágica da condição de nossas estradas.<br />

    Estamos ilhados, vai apodrecer soja no campo e na estrada, em cima de caminhões atolados.<br />

    Por que tudo em nossas costas.<br />

    Hoje tenho vergonha de ser PRODUTOR RURAL, e muito mais, não quero isso para os meus descendentes...

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  • Renato Ferreira Dourados - MS 07/02/2007 23:00

    João Batista: o que fazemos para recolher o fundersul(imposto sobre a comercialização de grãos e carne) se nem se quer conseguiremos escoar a produção e assim fazer a liquidez da mesma. <br />

    Ps. só comercializando que se recolhe o imposto.

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  • Renato Ferreira Dourados - MS 07/02/2007 23:00

    João Batista!! Nós aqui do Sul do Ms, estamos com problema sério, quem diria, é a chuva, esta que em três anos não caía com frequência em nossos campos, hoje com a situção inversa, o problema é o mesmo, não vamos conseguir escoar a nossa produção. O ex governador, deixou realmente buracos no nosso estado.

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  • Roque Luiz Rhoden Sinop - MT 06/02/2007 23:00

    Muito oportuna a colocaçao do Arnaldo de Carmo da Cachoeira/MG. Só um exemplo: plantando 100 hectares com 50 sacas/ha a colhe-se 5.000 sacas, vendendo a 20,00/saca a renda bruta será de 100 mil. Aplicando-se o indexador do Funrural 2,2%, paga-se 2.200,00/ano, o equivalente a 185,00/mes. Portanto a atividade que mais ajuda a Previdencia é o Funrural, que aliás ninguem usa, qdo necessita. O agricultor geralmente tem seu plano de suade particular ou paga tudo particular, pois se usar o Funrural, morre antes de usar....<br />

    - Endosso e engrosso a fila dos que clamam por mais justiça, pedindo mais atençao ao nossos representantes, tanto de classe como politica, pois somos marginalizados e largados a merce da nossa propria sorte.....<br />

    - Precisamos fazer um levante, pois se continuar-mos só reclamando sem exigir, seremos sucumbidos pela nossa propria tolerancia.<br />

    - Quem ajudou a agricultura nos ultimos 3 anos????? Quem financiou de verdade nossa atividade????? Quem esteve e ainda está do nosso lado??? Quais os incentivos que precisamos e os que recebemos?????<br />

    - Veja nosso país vizinho, qdo o governo decreta uma lei/ordem contraria, tudo para - Porque será?? porque os agricultores sao unidos, tem coesão nas exigencias, sao coesos nos pedidos, fazem acontecer... e isso nos falta.... PORQUE SERÁ?????<br />

    "Nunca bata em retirada diante da dificuldades. Avance quando as condiçoes permitem. Se as condiçoes nao permitirem, CRIE essas condiçoes". <br />

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    - A exemplo do Sergio, tambem gostaria que a BMF deixe a palestra de Edurado Magalhoes para podermos baixar e assim se interar no assunto, que tal?? ...<br />

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    Obrigado.

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  • Arnaldo Reis Caldeira Jr. Carmo da Cachoeira - MG 06/02/2007 23:00

    Parece que o setor agropecu&aacute;rio no Brasil est&aacute; sem pai, nem m&atilde;e ! Ou pra quem preferir de p&eacute;s e m&atilde;os atados.<br />Estou ficando indignado (mais), pois &eacute; uma pancada atr&aacute;s da outra e o setor parece que n&atilde;o reage... ser&aacute; que nossas lideran&ccedil;as est&atilde;o muito velhas, cansadas de tanto lutar pela classe, ou acomodadas pela pr&oacute;pria cronologia da vida ?<br />O presidente Lula, mal informado, como &eacute; de costume, diz que o setor agropecu&aacute;rio &eacute; um peso para a previd&ecirc;ncia, e ningu&eacute;m se levanta para lembr&aacute;-lo que existia um fundo chamado FUNRURAL ? O que aconteceu com o dinheiro deste fundo ?<br />E das das aposentadorias &quot;gordas&quot; dadas &agrave; anistiados pol&iacute;ticos como ele, que passaram poucos dias no DEIC ? Ningu&eacute;m lembra ?<br />Fora isso, esta conversa de Subs&iacute;dio Agr&iacute;cola dos pa&iacute;ses do primeiro mundo.<br />Acorda presidente, acorda ministro da agricultura, acordem senhores presidentes de confedera&ccedil;&otilde;es e federa&ccedil;&otilde;es de agricultura.<br />Sabem quando o subs&iacute;dio vai acabar nos pa&iacute;ses desenvolvidos ? NUNCA !<br />Porque estes pa&iacute;ses valorizam sua agropecu&aacute;ria, seus produtores e seus trabalhadores. Estes pa&iacute;ses passaram pela dificuldade da fome, conhecem a dor de do dia pra noite n&atilde;o ter de comer para si e seus filhos.<br />Por&eacute;m aqui no Brasil, dinheiro pra agropecu&aacute;ria n&atilde;o tem n&atilde;o, s&oacute; tem dinheiro para sanguessugas, mensaleiros, acordos pol&iacute;ticos na calada da noite e interesses particulares da elite brasileira.<br />Talvez s&oacute; quando a maioria do povo passar pela experi&ecirc;ncia triste que os pa&iacute;ses do primeiro mundo passaram : A FOME; que ser&aacute; valorizado o agroneg&oacute;cio no Brasil ! (Esperamos que n&atilde;o precise chegar &agrave; tanto !)<br /><br /> ACORDA BRASIL !!!!<br /><br /> &quot;A verdade, apesar de ser relativa, sempre deve ser dita; Se colocada com amor &eacute; uma forma de educa&ccedil;&atilde;o, Se dita sem modera&ccedil;&atilde;o provoca trauma e dor !!!&quot;

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  • Tedaldo Buratti Jr. São Paulo - SP 05/02/2007 23:00

    Amigos, estou repassando como os argentinos analisam a tomada dos mercados do Brasil pelos chineses. Leiam com aten&ccedil;&atilde;o. O site &eacute; www.bbcBrasil.com/portuguese:<br /><br />Titulo: China amea&ccedil;a desbancar Brasil no Mercosul , por Marcia Carmo De Buenos Aires - <br />T&ecirc;xteis chineses est&atilde;o entre os produtos que 'invadiram' o Mercosul e o Brasil est&aacute; perdendo espa&ccedil;o para produtos da China dentro do Mercosul, apesar de suas exporta&ccedil;&otilde;es continuarem em alta no bloco, segundo um levantamento da consultoria argentina Abeceb.com. &quot;O Brasil est&aacute; consolidado como exportador dentro do Mercosul, mas &eacute; preciso ficar alerta &agrave;s importa&ccedil;&otilde;es chinesas, que j&aacute; tiraram seu lugar em alguns setores que antes eram dominados por produtos brasileiros&quot;, disse o analista econ&ocirc;mico Maur&iacute;cio Claveri, da Abeceb.com. Os dados reunidos pela consultoria mostram que as vendas chinesas para os s&oacute;cios fundadores do bloco - Paraguai, Uruguai e Argentina - v&ecirc;m crescendo em um ritmo muito superior &agrave;s do Brasil. &Eacute; o caso da exporta&ccedil;&atilde;o de bicicletas para a Argentina, um setor em que as posi&ccedil;&otilde;es se inverteram em apenas quatro anos. Em 2002, o Brasil exportou US$ 797,6 milh&otilde;es em bicicletas e veloc&iacute;pedes para a Argentina, abastecendo 76% do mercado vizinho. No ano passado, as vendas brasileiras ca&iacute;ram para US$ 69 milh&otilde;es, com o Brasil respondendo por apenas 4,4% desse mercado. J&aacute; a China, que, em 2002, vendia US$ 49,5 milh&otilde;es em bicicletas e veloc&iacute;pedes para a Argentina, vendeu quase US$ 826 milh&otilde;es em 2006. Nos quatro anos, as vendas brasileiras ca&iacute;ram 91%, enquanto as chinesas saltaram mais de 1.550%. Invas&atilde;o chinesa O exemplo das bicicletas reflete um fen&ocirc;meno mais amplo. Em 2006, a Argentina importou o equivalente a US$ 11,7 bilh&otilde;es do Brasil, e US$ 3,1 bilh&otilde;es da China. &quot;O Brasil ainda vende mais para a Argentina, mas essa dist&acirc;ncia est&aacute; se reduzindo rapidamente&quot;, disse Claveri. Os n&uacute;meros confirmam a avalia&ccedil;&atilde;o de Claveri. Nos &uacute;ltimos cinco anos, de acordo com dados oficiais argentinos, as exporta&ccedil;&otilde;es chinesas para o pa&iacute;s cresceram 822%, enquanto as brasileiras aumentaram 365%. &quot;A China hoje ainda representa cerca de 30% das exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras na Argentina. Mas, sem d&uacute;vida, surgiu um competidor de peso para diferentes &aacute;reas do Brasil.&quot; Em setores de produtos industrializados, como o de lou&ccedil;as, televisores, guarda-chuvas, cal&ccedil;ados e t&ecirc;xtil, produtos brasileiros foram substitu&iacute;dos por made in China. &quot;Isso est&aacute; acontecendo porque a produ&ccedil;&atilde;o chinesa parece mais barata e em maior escala. Al&eacute;m disso, apesar da recupera&ccedil;&atilde;o, a ind&uacute;stria argentina ainda n&atilde;o &eacute; suficiente para atender &agrave; demanda que cresceu com a expans&atilde;o da economia&quot;, afirmou o analista econ&ocirc;mico. H&aacute; mais de tr&ecirc;s anos, a economia argentina registra cerca de 9% de expans&atilde;o. Uruguai e Paraguai Nos outros parceiros do Mercosul, a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; semelhante. Em 2005, o Paraguai importou US$ 872 milh&otilde;es em produtos brasileiros e US$ 441 milh&otilde;es em mercadorias chinesas &ndash; ou seja, o Brasil exportava para o parceiro mais do que o dobro exportado pela China. Em 2006, o com&eacute;rcio chin&ecirc;s com o Paraguai quase encostou na cifra brasileira. O Paraguai importou US$ 1,2 bilh&atilde;o do Brasil e US$ 1,097 bilh&atilde;o da China. Com o Uruguai n&atilde;o foi diferente. Em 2004, o Uruguai importou US$ 667 milh&otilde;es do Brasil e US$ 154 milh&otilde;es da China - ou seja, o Brasil exportou ao mercado uruguaio quatro vezes mais do que a China. Dois anos depois, em 2006, essa diferen&ccedil;a caiu para 2,85 vezes. Enquanto as exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras para o mercado uruguaio foram de cerca de US$ 1 bilh&atilde;o, as chinesas foram de US$ 352 milh&otilde;es.

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  • Soledad Granda de Arruda Botelho São Paulo - SP 04/02/2007 23:00

    Olá Amigos do Notícias Agrícolas,é com enorme satisfação que escrevo para vocês.Assistimos todos os dias ao canal rural e logo em seguida complemento minhas informações com este site.Somos produtores de grãos na região sudoeste de SP,no município de Itaberá.A nossa satisfação vem de nos sentirmos representados,vocês são a nossa voz,com uma coragem que não imaginava tão poderosa,todos os dias, em todas as oportunidades,vocês nos defendem com argumentos sólidos,opiniões estruturadas,com seriedade.Assistimos esse programa a mais de um ano,acompanhamos juntamente com vocês todos os fatos que vivemos no ano passado,o grito do Ipiranga,a mobilização de toda uma classe desassitida ,sem rosto sem fala,...derrepente algo começa a se mudar ,surgem vocês a nos dar esperança,de ao menos enquanto classe podermos nos expressar,nos aproximarmos uns dos outros,neste país continente,nos sentirmos parte de um mesmo processo ,algo que pode crescer,e fazer peso.Parabenizo a todos,em especial ao trio dos destemidos,João Batista ,Miguel Daoud e Ana Amélia

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  • Sergio Costa Monteiro de Moraes Luis Eduardo Magalhães - BA 04/02/2007 23:00

    Olá amigos do site notíciasagricolas ! Tomei conhecimento do site de vocês na palestra que o Sindicato Rural de Luis Eduardo Magalhaes promoveu aqui na cidade, na última sexta feira. Sou corretor de grãos aqui na cidade de Luis Eduardo e conforme falado na palestra , gostaria de saber como posso me habilitar junto a BM & F para ajudar pequenos e médios produtores a fazer contratos de Hedge. Acompanho e admiro o programa de vcs no canal e agora é bom estar online com vocês . Logologo estarei sócio do site também. Aguardo retorno . Atenciosamente, <br />

    Sérgio Moraes.

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  • Henrique Miguel Colling Canarana - MT 03/02/2007 23:00

    Parabéns pelo site, esta muito bom ele nos mostra informações de toda a agricultura do país nos mantendo informados sobre tudo principalmente as cotações de preços.

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 01/02/2007 23:00

    N&atilde;o deixem de ler o excelente editorial &ldquo;Regionaliza&ccedil;&atilde;o do Biodiesel&rdquo;, da Gazeta Mercantil, publicado neste site. Controv&eacute;rsia: Se o governo estabeleceu um m&iacute;nimo de mistura de 5% de bio-diesel para todo o diesel consumido em todo o pa&iacute;s e deixou o m&aacute;ximo sem limita&ccedil;&atilde;o sugerida de 30%, reclamada pelo editorial, &eacute; para que, &agrave; medida que a produ&ccedil;&atilde;o for aumentando, esse percentual de 5% tamb&eacute;m o seja. Como m&iacute;nimo, torna obrigat&oacute;ria a mistura. Como a mistura ser&aacute; feita nas refinarias, a exemplo do H-BIO, ser&aacute; o biodiesel que far&aacute; a viagem de ida e volta, passeando dos centros produtores para as misturadoras, retornando &agrave;s regi&otilde;es produtoras do norte e centro oeste, onde o diesel &eacute; muito mais caro.<br />O que se deve fazer, no meu entendimento &eacute; certificar o biodiesel puro e criar condi&ccedil;&otilde;es para que ele seja vendido nos postos das regi&otilde;es produtoras, barateando muito o custo dos transportes e agricultura, nesses locais, deixando que os 5% da mistura seja feito com o produto do sul e sudeste, onde a Petrobr&aacute;s far&aacute; a mistura mais o H-Bio, com um menor custo log&iacute;stico.<br />Tem agricultor utilizando o &oacute;leo vegetal da soja como biodiesel, em suas m&aacute;quinas, sem retirar a glicerina, achando que n&atilde;o ser&atilde;o prejudicadas. Ter&atilde;o que apurar melhor a quest&atilde;o, antes que tenham algumas surpresas.

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  • Roque Luiz Rhoden Sinop - MT 01/02/2007 23:00

    Inscrevi-me para ser s&oacute;cio faz um bom tempo, vejo que o n&uacute;mero desejado de 200 s&oacute;cios j&aacute; vem se concretizando. Muito bom. Acontece o seguinte, muitos dos que est&atilde;o aderindo, n&atilde;o sabem, ou tem pouca no&ccedil;&atilde;o sobre o mercado futuro, como funciona, como participar, como &eacute; feito o clearing essas coisas mais...<br /><br />SUGEST&Atilde;O: a exemplo da palestra que a BMF proferiu em <st1:personname productid="Eduardo Magalhães" w:st="on">Eduardo Magalh&atilde;es</st1:personname>, deveria ser destinado a todos os s&oacute;cios do site, de sorte que todos tenham o conhecimento m&iacute;nimo, ou talvez muito mais que o conhecimento m&iacute;nimo, pra ter uma melhor tomada de decis&atilde;o. EX: o preg&atilde;o da BMF ser&aacute; em tempo real ( menos os 15 minutos) mas se n&atilde;o tiver entendido como proceder, n&atilde;o me ajudar&aacute; em nada. Da&iacute; a necessidade de todos os s&oacute;cios estarem competentes na decis&atilde;o, entender bem o mecanismo e sobretudo como funciona uma bolsa de mercadorias, seja de futuro, a termo ou de op&ccedil;ao...<br /><br />Obrigado

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  • EDER FERREIRA BUENO LUCAS DO RIO VERDE - MT 31/01/2007 23:00

    A Conab est&aacute; fazendo uma coisa sem fundamento, porque a gente vende o soja na empresa, dai voc&ecirc; coloca seu soja na corretora para entrar no leilao, mas s&oacute; que se voc&ecirc; n&atilde;o atingir o pre&ccedil;o m&iacute;nimo daqui no MT voc&ecirc; paga multa de 10% e ainda fica inadimplente na Conab. N&atilde;o d&aacute; pra entender, quer dizer , d&aacute; sim, eles querem que todos os agricultores fiquem inadimplentes e assim n&atilde;o precisar&atilde;o mais se preocupar. Obrigado pela oportunidade, e continue defendendo a nossa categoria, que &eacute; a menos reconhecida do Brasil.

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  • Lucio Endrei Fava Giruá - RS 31/01/2007 23:00

    Ol&aacute; JO&Atilde;O BATISTA,escrevo novamente para agradecer pelo seu esclarecimento sobre a diferen&ccedil;a dos pre&ccedil;os da soja que est&atilde;o na BMF e o pre&ccedil;o pago aqui nas empresas.Foi de muita valia e garanto que muitos agricultores como eu tiraram suas d&uacute;vidas e devem mudar seus meios de vender suas produ&ccedil;&atilde;o nas pr&oacute;ximas safras.Safras essas que como a ajuda do presidente&quot; quem diria heim&quot;,Geoge W..Bush e da Comunidade Europ&eacute;ia,junto com alguns pa&iacute;ses emergentes como a China possam transformar a agricultura na maior fonte de energia renov&aacute;vel do mundo,com os produtos como milho,soja e a cana de a&ccedil;&uacute;car.Espero s&oacute; como agricultor que o nosso governo j&aacute; que n&atilde;o ajuda que pelo menos n&atilde;o atrapalhe mais do que j&aacute; atrapalha ,e ai pode ser que consigamos ter uma fatia desse mercado t&atilde;o promissor que esta apontando num futuro pr&oacute;ximo,obrigado. Um abra&ccedil;o a VC e ao Miguel e a Ana Am&eacute;lia. <br />PS:Jo&atilde;o,ser&aacute; que esse pessoal do governo, presidente LULA,Gu&iacute;do Mantega, Dilma Russef,Tarso Genro,Henrique Meireles e muitos outros que moram em Bras&iacute;lia pensam que comida nasce nas g&ocirc;ndolas dos supermercados? O que passa na cabe&ccedil;a dessas pessoas quando sentam &aacute; mesa pra comer??? De onde vem,quem produz,como ser&aacute; que vivem essas pessoas,espero que um dia eu veja essas mesmas pessoas que tem o poder falando da import&acirc;ncia de uma agricultura forte. &quot;A AGRICULTURA &Eacute; O VERDADEIRO DESTINO DOS HOMENS&quot;.<br />

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