Fala Produtor
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Decio Barbosa Freire Belo Horizonte - MG 28/02/2007 00:00
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Orlandino Mariussi Toledo - PR 28/02/2007 00:00
Confesso que fiquei preocupado com o comentário econômico do competente Miguel Daoud (que iremos sugerir ao presidente Lula que o próximo ministro da economia seja apenas técnico, aí com certeza veremos o Miguel Daoud frente ao ministério da economia), mas, eu dizia, que fiquei preocupado com o comentário deste brilhante economista quando ele dizia, referindo-se aos bilhões de dólares que compõe as reservas do país e que, por conseguinte os bilhões que o povo paga de juros todo o ano, “que um dia a farra irá acabar!”. Lógico, o carrapato mata a vaca!!! E daí quando a farra acabar todo mundo vai querer sair de uma só vez da “boite” e a porta fica pequena, e daí vai acontecer aquela desgracera toda e o dólar, como o carrapato, some. Então eu pergunto: Quando a farra vai acabar? Quando isso acontecer, não estaria na hora de estar do lado de fora da “boite-farra”? E assistir de camarote a disparada do dólar? ÉÉÉéééééé......, porque isso é questão de tempo, só quero saber qual é este tempo.... Ou nós todos estamos errados? Abraços e até mais. Atenciosamente. Orlandino Mariussi
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Maurício M. Nichols Santa Mariana - PR 27/02/2007 00:00
Sugiro que se convidem os Srs. Henrique Meirelles e o Sr. DELFIM NETO, para uma entrevista de pelo menos uma hora e com reprise, para que todos os produtores, pecuaristas, suinocultores, etc. possam assistir. Perguntem a ele até quando o país vai comprar dólar pagando um juro caro, que é o brasileiro, e aplicando a juros baixos, só para fazer bonito para os bancos nacionais e internacionais e especuladores, e qual o tempo que ele acredita que o país vai demorar para quebrar com o aumento significativo da dívida interna, e quais as conseqüências para os agricultores e trabalhadores mais simples do Brasil. Será que esses trabalhadores estão felizes com as noticias do aumento do desemprego e da entrada de produtos importados, dando emprego no exterior e tirando o do nosso povo? Será que vamos ter renda para comprar carro, geladeira, etc., se não tivermos salário? E a previdência social, será que vai acabar o buraco negro existente com a queda dos empregos e o aumento das importações? E quanto a diferença existente entre o que recebe os aposentados públicos e privados, por que todos não recebem salário integral? Não somos todos brasileiros? Porque não fazem duas previdências, e mostram aonde está o rombo? Perguntem se não fosse a alta das commodities no mercado internacional, o que seria da agricultura brasileira. VIRARIA PÓ? Porque os estrangeiros estão comprando as nossas terras e plantando cana, soja, milho, etc., e nos estamos quase quebrados? Essa é a política agrícola do Governo Lula? Obrigado pela atenção. Um abraço. Mauricio
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Amauri Moraes Cabo Frio - RJ 27/02/2007 00:00
Olá João Batista. Gostaria que você perguntasse a Ana Amélia e ao Daoud por que o presidente Lula não dá uma entrevista coletiva. O país, segundo ele, não vai bem.... Já estou desesperado em ver que ele não sabe o que fazer com o país. O Bush vem ai atrás do álcool e tenho medo que o Lula, como sempre, afrouxe a coisa, e fale: Temos que ajudar os Estados Unidos para que eles não poluam o planeta. Vai dar o álcool de graça. E para nós o preço sobe... Lá nos EUA carros flex possuem incentivos e são vendidos mais baratos. Aqui no Brasil são mais caros. É o Brasil.. Um abraço Amauri.
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Polan Lacki Curitiba - PR 26/02/2007 00:00
Agricultores, abram os olhos: não se dediquem apenas à etapa POBRE do agronegócio.<br />Durante anos e décadas os produtores rurais estão assistindo, com passividade, fatalismo e até resignação, à reiteração das seguintes distorções que ocorrem nas cadeias agroalimentares:<br />-sobem os preços dos insumos agrícolas e, conseqüentemente, os custos de produção das suas culturas, mas os preços que os agricultores recebem pela venda das suas colheitas não aumentam na mesma proporção; algo similar ocorre na produção pecuária<br />-quando as suas colheitas são abundantes, baixam os preços que os agricultores recebem pelos seus produtos, porém tal redução não necessariamente determina uma diminuição nos preços que os consumidores finais pagam nos supermercados<br />-os preços dos fertilizantes e pesticidas aumentam supostamente, porque subiu o preço do petróleo e o valor do dólar, mas quando quando estes dois últimos voltam aos seus níveis normais, os preços dos mencionados insumos agrícolas não diminuem<br />-baixam os preços que os intermediários lhes pagam pelo trigo, pela soja, pelo leite, pelo suíno vivo, mas eles nunca viram que os supermercados tenham baixado os preços da farinha de trigo e do pão, do azeite e da margarina, do queijo e do yogurt ou do presunto e das salsichas. Alguém está se apropriando destes lucros e esse alguém nunca é o produtor rural.<br /><br /> Como conseqüência destas desfavoráveis relações de intercâmbio, os agricultores se vêem obrigados a entregar uma crescente quantidade das suas colheitas, para poder adquirir uma mesma quantidade de insumos e de serviços. Nestas condições o poder de compra das suas "commodities" é cada vez menor. Aquí reside uma importantíssima causa do empobrecimento dos produtores rurais, que é necessário corrigir e que, felizmente, eles mesmos podem fazê-lo.<br /><br />Os agricultores estão se defendendo, mas ainda lhes falta fazer...o mais importante.<br /><br /> Para compensar a "erosão" da sua renda, causada por esta expropriação dos seus lucros, os agricultores estão aumentando a escala de produção, incrementando os rendimientos por unidade de terra e de animal e reduzindo os custos por quilo produzido. Isto significa que estão adotando várias medidas que deveriam incrementar a sua renda. No entanto, o premio por esta maior eficiência, em vez de beneficiar a quem realmente o merece (os produtores rurais), é absorvido pelos crescentes elos das cadeias agroalimentares. Isto acontece porque, desde que os insumos saem das fábricas, até que os alimentos cheguem às prateleiras dos supermercados, existem cada vez mais e mais intermediários: fabricantes de novos insumos, prestadores de novos serviços, processadores de matérias primas agrícolas, consultores de mercado e agentes de comercialização, empresas de publicidade, etc. Quase todos estes integrantes das cadeias agroalimentares, vivem das riquezas produzidas pelos agricultores. Como existem cada vez mais agentes intermediários "chupando" o sangue do produtor rural é evidente que ele fica economicamente cada vez mais "anêmico".<br />Lamentavelmente, esta crescente expropriação já é tão familiar aos agricultores em suas relações de intercâmbio, que eles pensam que estão condenados a conviver con ela e que não podem fazer nada para eliminá-la. Nem sequer se dão conta que é exatamente este processo expropiatório a principal causa da falta de rentabilidad e do generalizado endividamento dos produtores rurais. Eles já cairam numa espécie de conformismo fatalista. As poucas vezes que protestam é para mendigar, sem êxito, que os comerciantes e industriais les ofereçam melhores preços, ou para reivindicar, também sem êxito, que os governos suavizem o seu empobrecimento concedendo-lhes créditos subsidiados, refinanciando e finalmente perdoando as suas dívidas.<br />E por que acontece tudo isto? Entre outras razões, porque os produtores rurais se encarregam apenas da etapa pobre e mais arriscada do agronegócio ( produção ) e delegam a terceiros a etapa rica (processamento e comercialização). Isto é, presenteiam ao setor agroindustrial, comercial e de serviços, a nata do agronegócio. Eles o fazem sem perceber que, antes do plantío, durante el ciclo produtivo y depois da colheita, existe uma excesiva e crescente quantidade de instituições e pessoas que lhes proporcionam serviços e produtos, alguns necessários e outros simplesmente prescindíveis ou substituíveis. Também não se dão conta de que alguns desses serviços e produtos que são realmente necessários, poderiam ser produzidos e/ou executados por eles mesmos, seja em forma individual ou grupal. Infelizmente os agricultores não o fazem, porque pensam que não são capazes de assumir como sua a execução de algumas das atividades da etapa rica do agronegócio. Se o fizessem se apropriariam de um percentual mais elevado e mais justo do preço final que os consumidores pagam pelos alimentos.<br />Um eficiente produtor de aves, suínos e leite deve ser, en primeiríssimo lugar, um muito eficiente produtor (não comprador) de forragens/alimentos para seus animales.<br />O exemplo mais evidente desta excessiva e desnecessária dependência que os agricultores têm dos agroindustriais e comerciantes, é o caso das rações balanceadas. Na pecuária leiteira, em boa medida, tais rações poderiam ser suprimidas se os produtores de leite soubessem como cultivar pastagens de alto rendimento, se soubessem "colhê-las" racionalmente através de um correcto pastoreio rotativo e se soubessem armazenar os excedentes para utilizá-los nos períodos de escassez. Muitos produtores rurais, além de dedicar-se à avicultura, à suinocultura e à pecuária de leite produzem, ou poderiam produzir, nas suas próprias terras ou em terras arrendadas, quase todos os ingredientes que coincidentemente as grandes empresas industriais utilizam na fabricação das rações (milho, sorgo, soja, alfafa, leucaena, gliricidia, mandioca, batata-doce, grãos de girassol e algodão, ramí, etc.). Infelizmente, em vez de produzir/fabricar eles mesmos as suas próprias rações, vendem estas matérias primas ao primeiro intermediário que aparece en suas propriedades, o qual, posteriormente, as vende para a indústria fabricante de rações. Esta indústria depois de processar as matérias primas, agregar-lhes os componentes do núcleo vitamínico-mineral e de empacotá-las em atrativas embalagens, as vende a um segundo intermediário que as transporta de volta, muitas vezes ao mesmo município do qual sairam tais commodities. Ao retornar ao município de origem, um terceiro intermediário vende as rações, em muitos casos, aos mesmos agricultores que produziram os ingredientes com os quais foram fabricadas as rações que agora regressam às suas propriedades de origem. Esta distorção é simplesmente inaceitável e é "corrigível/eliminável" pelos próprios produtores rurais.<br /><br />Os agricultores estão pagando os altíssimos custos dos "passeios" das colheitas que vendem e das rações que compram<br /><br />É quase redundante afirmar que neste longo trajeto, de ida e de volta, que em muitos casos é de centenas e até de milhares de quilômetros, de fato são os produtores rurais que estão pagando os fretes e pedágios, os impostos em cada uma das várias transações, os ganhos de todos estes intermediários, agroindustriais e comerciantes, a cara publicidade que os fabricantes de rações difundem através dos meios de comunicação e os generosos salários dos executivos das transnacionais que fabricam as rações. Em boa medida, estas despesas simplesmente poderiam ser evitadas/eliminadas, pois mais de 90% dos ingredientes das rações, nem sequer necessitariam sair das porteiras das propriedades nas quais foram produzidos. Tais ingredientes poderiam ir dos campos de colheita diretamente aos aviários, às pocilgas e aos estábulos, pertencentes aos mesmos agricultores que produziram estas matérias primas. Se adicionalmente considerarmos que o componente alimentação reponde por 80% do custo de produção na avicultura e na suinocultura e por 50% pecuária leiteira, fica muito claro o "porque" da falta de rentabilidade nestes três ramos da produção animal; o que não ganha cada produtor rural, ganham algumas dezenas de não produtores rurais. Reitero, esta irracionalidade deve e pode ser extirpada dos procedimentos dos agricultores.<br /><br />Então, qual é a solução para diminuir esta "sangria"? Reduzir a dependência que os agricultores têm dos outros integrantes das cadeias; ou quando isto não for possível, torná-los menos vulneráveis à excessiva expropriação dos mencionados elos. Como fazê-lo? Organizando-se com propósitos empresariais de modo que eles mesmos, assumam de forma gradual, a execução de algumas atividades da etapa rica do agronegócio. Aliás é o que já estão fazendo com muito êxito, várias cooperativas especialmente no sul do Brasil; são cooperativas agrícolas que estão se transformando em cooperativas agroindustriais. Inclusive os agricultores que não pertencem a nenhuma cooperativa, poderiam organizar-se en pequenos grupos para produzir, eles mesmos, alguns insumos ou pelo menos adquirí-los de forma grupal. Estes grupos de agricultores poderiam constituir seus próprios serviços ( de vacinação e inseminação artificial, de plantio, pulverização e colheita, de assistência agronômica e veterinária, etc.). Também poderiam realizar em conjunto os investimentos de maior custo, efetuar a pré-industrialização/processamiento inicial e comercializar os seus excedentes com menor intermediação, etc. A propósito, sugere-se ler o livro "Desenvolvimento agropecuário: da dependência ao protagonismo do agricultor" que está disponível na nova Página Web http://www.polanlacki.com.br/agrobr (especialmente os capítulos 5 e 11). Lá estão descritas várias medidas, de fácil adoção e baixo custo, porém altamente eficazes, para incrementar a renda dos agricultores.<br /><br />E para concluir:<br /><br />1. Uma reflexão em forma de pergunta: Por que nenhum fabricante de insumos, comprador de commodities agrícolas, agroindustrial ou intermediário, se dedica à etapa de produção agrícola e pecuária propriamente dita? A resposta é óbvia e elementar: porque é muito mais rentável, mais cômodo y menos arriscado dedicar-se à etapa rica do agronegócio; todos os integrantes das cadeias agroalimentares já se convenceram desta verdade, menos os agricultores <br /><br />2. Uma advertência: Embora seja importante, não é suficiente que os produtores rurais se integren às cadeias agroalimentares. Eles devem ter como objetivos de curto, médio e/ou longo prazo, o propósito de tornarem-se os "donos" de alguns dos elos das referidas cadeias, como por exemplo: fabricar as suas próprias rações, comprar insumos, comercializar as colheitas em conjunto, incorporar-lhes valor e até exportar em conjunto.<br /><br />3. Uma sugestão aos produtores rurais que se dedicam apenas à etapa pobre del agronegócio e que executam todas as suas atividades em forma individual (comprar insumos, fazer investimentos de alto custo e comercializar os seus excedentes): abram os olhos antes que seja muito tarde. <br /><br />Críticas e contribuições ao artigo serão bem-vindas através dos E-Mails: [email protected] e [email protected]
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Delmar Philippsen São Leopoldo - RS 26/02/2007 00:00
Gente, olha o que eu descobri. <br />No site do Ministério da Fazenda tem uma tal de Resenha Eletrônica que publica as cartas de leitores da Veja criticando o governo do PT. Por que será? Alguém ai tem uma explicação? O que é que o Ministério da Fazenda tem a ver com os leitores que escrevem para Veja criticando o governo? Qual o objetivo? <br />Dêm uma olhada, tem até uma carta de minha autoria. É melhor colocar as barbas de molho! http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?page=&cod=215505
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Waldir Sversutti Maringá - PR 23/02/2007 23:00
O conteúdo da matéria “ Clima: La Niña pode acelerar alta dos preços de grãos” da (Dow Jones) está equivocado. Penso que tem que ser questionado para não provocar confusão de interpretação e prejuízos.<br />
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Diz mais a reportagem: “ A perspectiva de ocorrência do La Niña no verão norte-americano poderá puxar ainda mais os preços dos grãos nos próximos meses. O evento climático deverá resultar em clima mais seco, a partir de junho” (2007 ?) <br />
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Está errado. O jornalista que escreveu essa matéria, da Dow Jones, está pirado.<br />
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Quem provoca clima seco no verão dos Estados Unidos, desfavorável ao plantio de grãos é o El Niño, que ocorre realmente a partir de Junho, mas o ano dele voltar é 2.008 e não em 2.007. Neste ano, mesmo que ocorra o La Niña, como diz a reportagem, ela não provocará clima seco e sim um ano muito chuvoso, logo, muito produtivo. Se houver migração maior para o plantio de milho, mesmo com produção elevada, ai sim, a soja deles poderá ser menor, na colheita deste setembro/outubro próximo, e puxar ainda mais os preços nos EE.UU.<br />
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Outra possibilidade do preço da soja subir mais ainda este ano, e permanecer com preços sustentados, até a seca de 2008 chegar, é a possibilidade de que os americanos já tenham se tocados, com o que acontece com a produção de soja deles nos anos em que o EL NIÑO se repete (plantio de 2008 – junho em diante ) e começarem a prevenir-se no mercado, pois o preço do bushel neste 2.008, provavelmente ultrapassará os US$ 12,00, contra o máximo de US$ 10,55 atingido apenas 3 vezes, nos últimos 33 anos, o último em 2.003, ano em que muita gente deixou de vender a R$ 54,00 a saca para vendê-la depois a R$ 27,00.<br />
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Waldir Sversutti - [email protected] <br />
Maringá – Pr<br />
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Ivo Kovalski Zaluski Três de Maio - RS 21/02/2007 23:00
Amigos do Noticias Agricolas<br />
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Inicia-se uma super safra e o sistema monetário usurpa a renda do agricultor. O valor do dolar é irreal. Só para se ter uma idéia de quanto usurpam o produtor através da politica monetária, citamos o exemplo da variação do dolar durante o periodo do Plano Real. Em julho/94 o Dolar estava cotado em R$ 0,93 (centavos de real) Aplicado o IGP-M sobre esse valor, hoje o dolar estaria em R$ 3,39 (três reais e trinta e nove centavos). Isso nos dá uma ideia de quanto somos espoliados! Mas tem mais, aqui na região do alto urugui RS, estamos nos últimos 2 anos, recebendo preços pelo soja em valores abaixo de mercado. Hoje, por exemplo, 22/02/07, o preço é de R$ 27,40 por saca. Outras regiões do país, os valores são maiores. Aqui sempre valeu mais que no centro oeste do país. PORQUE, HOJE, AQUI, PAGAM PREÇO MENOR? Se alguem puder me responder, estou no aguardo. Mas parece que nao é só governo que tira do produtor! Um abraço!
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Guilherme Frederico Lamb Assis - SP 20/02/2007 23:00
Novamente o sensacionalismo afeta o setor agropecuário, mal o setor esboça uma reação a grave crise vivida à anos por custos altos desproporcionais a realidade do contexto, políticas econômicas e agrárias absurdas, falta de infra-estrutura e outros fatores que tem afetado todo setor produtivo nacional, novamente a indústrias de insumos vendo o mercado apontar um panorama positivo, imediatamente começou a elevar os preços de insumos como fertilizantes que subiram 15% nos últimos dias. Não só fertilizantes, sementes e agro químicos já estão sofrendo reajuste desproporcional. As indústrias alegam oferta e demanda, uma alegação um tanto estranha para o fim de safra e inicio de safrinha em algumas regiões, levando em conta que a safrinha é sempre de altíssimo risco para o produtor independente de cotação dos commodities. Com a política cambia vigente, desvalorizando o dólar frente ao real, não poderiam elevar preços de insumos por esse motivo, alegar fatores mercadológicos de oferta e demanda, também não é uma desculpa plausível, pois a safrinha não requer tantos insumos como a safra de verão. O que seria então? É só os produtores "ameaçarem" se recuperar que os fornecedores de insumos agem implacavelmente ajustando preços de forma desproporcional a realidade prejudicando novamente a recuperação do setor que esta cambaleante?! Um absurdo, quando o dólar sobe, eles reajustam preços alegando alta dos preços de matéria prima que é importada, mas quando o dólar cai, esse reajuste quando acontece não segue as proporções da queda da moeda americana. Tudo atenta contra o setor no Brasil... O que será de nós?
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Ronaldo Zambianco Wenceslau Braz - PR 20/02/2007 23:00
Bom dia caro amigo JOÃO BATISTA gostaria de saber ou ter uma posição sobre a comercialização do milho safra 2006/2007, pois são tantas as noticias que o agricultor fica meio perdido na hora de tomaram uma decisão, na mesma hora que as noticias dizem que o Estados Unidos vão alimentar a demanda pelo produto por isso o preço tem a se manter aquecido e com grandes possibilidades de alta, vem uma nova noticia dizendo que o Brasil vai ter safra recorde e o preço começa a cair desenfreadamente.
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Luis Vitório da Silva Gaucha do Norte - MT 20/02/2007 23:00
Prezado Senhor João Batista Primeiro lugar quero parabenizar o Senhor, o Sr. Miguel e a Sra. Ana Amélia, pelo excelente programa que vem fazendo e pelas oportunidades que estão dando a todos da classe produtora para expor os seus desejos, tais como os meus, que são de que a Sra. Ana Amélia contrate uma boa equipe de médicos e consulte o Sr. presidente Luis Inácio Lula da Silva para diagnosticar se ele tem problemas de visão ou de ouvido, que não enxerga e nem escuta esta equipe econômica, com este miserável DÓLAR está falindo com o setor produtivo, ou, se é por vontade de acabar com o Agronegócio... Então nos avise, pois em depressão já estamos com faixa preta a três anos, e se não for nenhuma destas coisas, e for por incompetência mesmo, que peça demissão logo, ou nos avise que iremos para a Argentina, pois lá tem presidente... João Batista, eu planto 600 ha de soja em terras próprias no ano de 2004 comprei um trator financiado pelo finame o qual na época custou R$140.000,00 + uns implementos no valor de R$50.000,00 e a soja aqui em nosso município se vendia a R$47,00 nesta data. Em 2005 vendemos a R$23,00 e em 2006 a R$14,00 e hoje a maior parte da soja fizemos contrato de U$ 9 a 10 dólares, como vamos pagar parcelas de R$80.000,00 por cinco anos com um dólar que na época do negócio estava a R$3,30 e hoje esta R$2,08? Como vamos manter nossos filhos na escola? E pagar as contas? Queremos a troca da equipe econômica imediatamente antes de nós falirmos junto com o PAÍS. João Batista você sabe como se chama inferno do Agronegócio? Chama-se PT. Sr. João Batista é assim que o PAC deve ser chamado de MAT mate todos os agricultores que ainda sobrevivem Aqui em Gaúcha do Norte nós colhemos bem, em 2006 com a média de 63,8 saca por ha, e em 2007 se conseguimos colher da mais ainda. Mas de que adianta isto? De nada, nada, nada,...
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Mario Eduardo A. Binote Rio Brilhante - MS 20/02/2007 23:00
Ola João Batista, o repórter rural mais bem informado do Brasil, como vocês estão? Tudo bem? Fazia um bom tempo que eu não falava com você, é que vocês vinham sempre esclarecendo as minhas dúvidas, bem até hoje pelo menos quando eu li uma reportagem que fala mais ou menos o seguinte: Que além do problema dos juros (falado em menor importância na reportagem), o Brasil estaria sendo vítima da valorização das commodities agrícolas e minerais, o que geraria excesso de saldo positivo da Balança Comercial e aumento da oferta interna de dólares. Isso acaba desvalorizando o dólar, a reportagem também falava que o Balanço de pagamentos dos últimos 2 anos,entrou mais dólares do que saiu, e empresas e os governos que vinham quitando suas dívidas no exterior , voltaram a tomar novos empréstimos , a matéria ainda fala que uma das medidas seria o governo desestimular o crescimento da dívida privada externa , alem da redução do juro. Fonte: Alcides Domingues Leite Junior, DCI - Comércio, Indústria e Serviços. (eu li essa reportagem no site da UDOP.COM.BR no dia 16/02). E agora João? Por Favor, pergunte ao nosso amigo Dr Economista Super Bem Informado Miguel Daoud, para esclarecer melhor minhas dúvidas, será que além dos juros aqui nos teríamos mais todos esses problemas? Se for..., os produtores rurais estão ainda mais #@&*!&()&*... . Fiquem todos vocês com Deus e que o Espírito Santo possa sempre iluminar a todos vocês para sempre trazerem informações para ajudar a classe mais sofrida e pisada desse país ou uma das mais com certeza, os produtores rurais. (Que responsabilidade a de vocês, mas a nossa não é menor) Um Grande Abraço.
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Silvio Rafaeli Tapes - RS 15/02/2007 23:00
Caro amigo João Batista, A lei 10.925 (isenção PIS/COFINS) para produtos importados que foi criada para desonerar os insumos agrícolas, graças a deus começou a ser debatida. A lei é de fato boa para que pudéssemos competir com igualdade de condições dentro do MERCOSUL, mas um determinado parágrafo nos deixou abertos também para que entrassem derivados do arroz sem a devida tributação. Assim, os grandes conglomerados do varejo mandam seus pacotinhos para os nossos mui amigos argentinos e uruguaios que lotam suas gôndolas com arroz na marca própria fazendo grandes promoções. Não sabem eles que agindo assim estão: terminando primeiramente com os produtores, depois com a pequena indústria, depois com a media, e finalmente chega a vez de grandes empresas. Aconteceu algo semelhante com o México. Eram 26.000 produtores de arroz e hoje são por volta de 5.000. O mais grave no caso da semelhança é que quem exporta hoje para o México são os Estados Unidos. Os programas de incentivo para aumento de produção e aumento de consumo são muito parecidos e isso dá um medo muito grande. A noticia boa é que a lei vai ser debatida na abertura da colheita em São Gabriel/RS por gente que questiona com ênfase e números para provar o quanto essa lei ou determinado parágrafo tirou de empregos e renda do nosso sofrido povo riograndense e muito, mas muito brasileiro. João, espero que estejas presente, você a Ana Amélia e o Daoud, pois assim teremos porta vozes fiéis ao nosso trabalho. Que é colocar o arroz na mesa do brasileiro com cada vez mais qualidade. Grande abraço e desde já muito obrigado.
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Virgilio Andrade Moreira Guaira - PR 15/02/2007 23:00
Não adianta asfaltar BR 163, nem subsidiar o óleo Diesel, nem fazer cambio diferenciado. A solução é o seguinte partir com uma ferrovia de Posto Gil/Diamantino até o Porto de Porto Velho no Rio Madeira passando por Campo Novo dos Parecis Sapezal Comodoro Vilhena e etc. Também de Diamantino/Posto Gil segue outra ferrovia passando por Novo Mutum, Sorriso e indo até Porto de Santarém no Rio Tapajos/Amazonas. Dai outra ferrovia Parte também de Posto Gil/Diamantino e vai por baixo do Parque do Xingu e passa por Canarana, Querência e vai paralelamente ao Rio Araguaia/Tocantins até se ligar com a ferrovia Carajás já no Pará. Para finalizar é só interligar Diamantino/Posto Gil com a Ferroeste que está vindo de Alto Taquari e talvez interligar a Ferrovia que passaria por Canarana com a Norte Sul que está sendo construída. Parece complicado mas não é . É a solução, pois vai dar maior preço a todos os produtos agrícolas e madeiras sem exceção e vai baixar o preço do Óleo diesel, calcário, adubo e tudo mais. Sabe né, quem paga o frete até ao porto é o agricultor. É só ver quanto vale uma saca de soja em Ponta Grossa ou Ipiranga do Norte. Saudações João Olivi, Miguel Daoud e Ana Amélia Lemos continuem assim, que vamos chegar lá.
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Miguel Barbeiro Junior Votuporanga - SP 14/02/2007 23:00
João Batista, acompanho seu programa diariamente, portanto sei do seu interesse pelo desenvolvimento do País. Gostaria de ver veiculado em seu programa matéria relacionada ao abuso que ocorre nos frigoríficos quanto ao peso de nosso rebanho. O pecuarista está sendo roubado descaradamente, e ninguém toma providência. Antigamente se "roubava" de 10 a 12 kg por cabeça e nós já estávamos acostumados. Agora o "desfrute" ficou maior, chegando a 20% do animal. Por favor acione sua equipe para providenciar tal matéria. Abraços Miguel Barbeiro Jr.
Prezadíssimos João Batista, Miguel Daoud e Ana Amélia: acompanho diariamente a luta de vocês em defesa da agropecuária. Quero contribuir no debate sobre a violência, submetendo dados que possuo. Embora a taxa de natalidade no Brasil venha se reduzido aos níveis do mundo desenvolvido, as grandes taxas anteriores estão repercutindo apenas agora no mercado de trabalho. Devido a concentração de jovens na faixa etária de 16 a 30 anos o Brasil precisa criar quase o mesmo número de postos de trabalho que a economia norte americana, cuja população é 1,5 vezes a brasileira e cujo PIB é cerca de 25 vezes maior. São mais de 50 milhões de jovens nesta faixa etária, número este que jamais será ultrapassado, face a atual redução da natalidade. Pode? Enquanto isto ficamos imobilizados, sem crescimento efetivo desde 1983.solução atual:matar o jovem.assiste-se ao maior morticínio de jovens em tempo de paz, talvez em toda a história.em grandes cidades já se configura o desequilíbrio na relação homem-mulher.outra solução em uso é a exportação de jovens. Precisamos desesperadamente de empregos para a juventude. Enquanto isto discutimos sexo dos anjos. Estamos sendo varridos por um tsunami demográfico e nossos governos e órgãos sequer percebem este fato.ou se criam empregos e expectativas mínimas de vida para os jovens ou não haverá solução atenciosamente, com admiração, Décio