Fala Produtor

  • Roberth Fagundes Santana - BA 06/12/2007 23:00

    Venho solicitar às autoridades competentes solução urgente para a MISÉRIA em que se encontra aqui o interior nordestino. João Batista, 80% (por cento) das pastagens morreram aqui nesta região (Santana, Serra Dourada - oeste da Bahia). O gado continua morrendo em quantidade alarmante, pois a chuva na região até agora está sendo insuficiente para que possa recuperar um pouco do que restou das pastagens. João, será impossível alguém com responsabilidade continuar no meio rural nesta região se não for tomada alguma providencia urgente, principalmente por parte das instituições financeiras. Peço que leia e também encaminhe para alguma autoridade que possa saber que o Nordeste ainda existe e resolva esta situação.

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  • Eduardo R Pereira Cachoeira do Sul - RS 06/12/2007 23:00

    Saudações João e a todos.<br />

    Foi ótima a entrevista do Glauber do Mato Grosso hoje, ele foi direto ao ponto e disse o que todos nós queríamos dizer, parabéns.<br />

    João, cá pra nós, esta celeuma internacional em defesa da floresta também tem outros interesses não é mesmo?<br />

    Talvez quando não tivermos mais BRASILEIROS produzindo nesta área os supostos defensores da natureza sosseguem, e seus sócios apareçam, como o Glauber bem disse, nós produtores somos os maiores interessados em não prejudicar o clima, vivemos disto e só a cidade não vê.<br />

    O Mundo apavora-se com nossa capacidade de produzir de tudo, não entendem nossa persistência em pagarmos pra produzir em certos anos e tomam isso como uma ameaça que deve ser eliminada a qualquer custo, inclua nisso os subsídios monstruosos, barreiras sanitárias e manipulações de ambientalistas cegos.<br />

    Sugiro aos Piratas estrangeiros que tomem consciência da própria ganância e do quanto já ganharam, agora é nossa vez.<br />

    Não querem que plantemos soja? Então embarguem nossa produção, parem de comprar.<br />

    Querem preservar a floresta? Parem de comprar madeira de nossa floresta, retirem todas as suas filiais madeireiras da Amazônia demitam seus compradores, tranquem nossos portos.<br />

    NÃO DÁ NÃO, NÃO É MESMO, ISTO AQUI É BOM DEMAIS NÉ? E VOCES QUEREM UM NACÃO DE QUALQUER FORMA. Então parem de pregar moral de cueca borrada.<br />

    <br />

    Afirmo João que não interessa o tamanho de nossas propriedades, somos todos prejudicados do jeito que está, nossa única saída é a união irrestrita de todos os Produtores Rurais numa entidade forte suficiente pra forrar os governos de representantes nossos além de outras funções como estocagem e financiamento próprio.<br />

    <br />

    Nós produtores sabemos somente produzir, mas foi-se o tempo em que nossos filhos saiam da propriedade para estudar Agronomia, Veterinária e Zootecnia, hoje eles também têm que dominar Tributarismo, Cooperativismo, Direito, Ecologia, Administração, Propaganda e Marketing. Oxalá aprendamos todos a votar não é mesmo!<br />

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 06/12/2007 23:00

    El niño – o fenômeno que voltará em Julho/Agosto/2008, nas costas do Peru, que reduzirá em m/m 20% a safra de soja e milho dos Estados Unidos.

    Acredito que a percepção dos americanos com a repetição sistemática qüinqüenal desse fenômeno nos últimos 34 anos já esteja influenciando na elevação do preço da soja ( a quarta vez que passa dos US$ 10,50 por bushel nesse período), antecipando uma corrida pela compra de commodities por parte das empresas, fundações, fundos e especuladores desse mercado.

    Na minha opinião só isso justifica os preços atuais aos níveis de US$ 11,00 por bushel e me surpreendo que estejam se antecipando, pois não acredito que o aumento de consumo por parte da China e outros paises pudesse, por si só, elevar a esses níveis.

    Caso se confirme o El Nino para aqueles meses de 2008, mais a emigração de área para o milho, facilmente será atingido um novo recorde entre US$ 13,00 a 14,00 dólares por bushel. Isso lá por setembro/outubro de 2.008, quando os agricultores brasileiros já foram, como diria o Brizola, espoleados e esfolados vivos, como já vem sendo feito há muito com o dolarzinho furado.

    Mas não tem nada como um dia atrás do outro, a própria natureza se encarrega da vingança, essa vez parece que ela não veio a cavalo ... estão aí o aumento generalizado dos alimentos a indicar a falta de uma boa política agrícola que assegure um preço equilibrado para o produtor quando o mercado o castiga com preços abaixo do custo e favoreça o consumidor com a colocação do mesmo produto a preços mais baixos quando este atinge preços exagerados. Não tem no governo, em governo algum, quem faça esse tipo de política agrícola ... trabalhar para equilibrar preços em favor do produtor, consumidor e da inflação ...

    Aqui um último recado ... quem precisa de dinheiro para a safra teria que fechar o preço agora em dólar .. ... pois o filme é antigo, chega na safra, chute no saco .. no saco da soja, que é para o preço vir abaixo, para depois subir novamente em setembro/outubro ...

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  • Marcio de Oliveira e Silva Carmo do Paranaíba - MG 06/12/2007 23:00

    Como é possível aumentar as escalas de abate em apenas 15 dias? Não tem pasto ainda e como o gado não engorda em tão pouco tempo, agora para o Natal certamente a procura por gado gordo aumentará e, ao que tudo indica, não teremos o gado gordo. Será que o boi vai seguir os passos do feijão e milho? (cujos preços dispararam)... afinal, a oferta ainda é baixa?

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  • Dirceu A. S. Rubin Cruz Alta - RS 06/12/2007 23:00

    Caro João Batista, Acompanhei sua entrevista com o Valdecir Folador, da Ass. Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul, onde ele destacou a falta de milho no mercado brasileiro e gaúcho. A realidade poderá ser agravada caso persistir a estiagem que já atinge vários municípios do RS, causando perdas nas lavouras de milho. Entretanto, nosso Estado está com um estoque razoável de trigo sendo que não há mercado para comercialização. Não encontramos para quem vender este produto. Antes da safra os preços atingiram até R$ 34,00 a saca. Hoje não se consegue mais que R$ 25,00, para pagamento em 30 dias, por parte da indústria e moinhos. Certamente daqui mais alguns dias a indústria de ração estará adquirindo nosso trigo, de muito boa qualidade, para utilização na alimentação de suínos e aves. Tal comentário é pra ilustrar o descaso e a falta de política agrícola séria por parte deste governo incompetente e inconseqüente. Obrigado pela atenção.

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  • Fabiana Krohling de Souza Diamantino - MT 06/12/2007 23:00

    Já é hora de lembrarmos nossas autoridades sobre as prorrogações... Os ministros assinaram um documento com compromisso de resolver o passivo agrícola dentro do mês de dezembro, mas já temos parcelas de investimento vencendo em 17 de dezembro e ninguém fala mais nada sobre as prorrogações estendidas. Precisamos de soluções urgentes!!! Obrigada pelo espaço. Um abraço.

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  • Maurício Gardin Cruzeiro do Sul - PR 05/12/2007 23:00

    João Batista, nós agricultores andamos sem rumo pois não temos um direcionamento para que possamos trabalhar mais animados.

    O plantio da soja terminou mas a chuvas foi embora de novo. Já estamos tendo prejuízo com a lavoura, não temos um seguro que nos garanta uma segurança.

    É preciso que os políticos pensem mais na classe produtora ao invés de ter somente interesse pessoal.

    Pois se estão no poder é porque nos colocamos eles lá.

    O Brasil e lindo mas merece mais respeito dos político.

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  • Sérgio Renato Giacomini Bernardino de Campos - SP 05/12/2007 23:00

    Prezado João Batista, sou engº agrº, presidente do Sindicato Rural de Bernardino de Campos e diretor da FAESP, telespectador assíduo do seu programa (18:38 hs), cumprimento-o pela sua competência e qualidade do seu programa que nos traz interação Nacional e Global. Estamos no interior de SP, extremamente preocupados com a ausência das chuvas desde 14 de novembro, e informamos que as culturas ja vêm sofrendo muito com esse veranico, e a soja já está morrendo em "reboleira" em certas lavouras... Porém temos previsão de chuvas para as próximas horas, e esperamos que hoje 05/12, na hora do seu programa das 18:38 hs, já tenha ocorrido alguma precipitação pluviométrica, caso contrario, os prejuízos só aumentarão com o passar das horas, e então nada adiantará o milho ir a R$ 35,00/R$ 40,00, a soja a R$ 40,00/R$ 50,00, pois não teremos muito o que colher, e quem "pagará o pato" mais uma vez, seremos nós os produtores e o consumidor de alimentos. Dr. Fábio Meirelles, presidente da FAESP, já vem a anos alertando os governos com suas visões míopes sobre o risco de desabastecimento, porém, para ganharem eleições, o importante é baratear a comida do povo... Mas a conseqüência é muito amarga, e estamos chegando a este ponto, porém como disse, não foi falta de alertar. Agora nos resta rezar para as chuvas voltarem com a máxima urgência. Gostaria de informá-lo que amanhã, dia 06/12, teremos eleição para a diretoria da FAESP, com chapa única encabeçada, mais uma vez, pelo Dr. Fábio Meirelles, portanto solicitamos aos presidentes dos Sindicatos Rurais Paulistas que compareçam maciçamente para votarem, assim elegeremos o ícone da agropecuária Paulista e Brasileira, Dr. Fábio Meirelles. Um forte abraço a você, e um Santo Natal. Tito Giacomini.

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  • Hugo Leonardo Tosta Luis Eduardo Magalhães - BA 04/12/2007 23:00

    Joao Batista sou um telespectador teu e compartilho de muitas de suas opiniões, sou filho de pecuarista, genro de agricultor e alem de trabalhar na área sou advogado, estou lhe enviando um texto de minha autoria que já foi publicado em jornais, em sites e divulgado por emails, com este texto eu tento assim como você abrir os olhos dos meus compatriotas para essa exploração e ingerência que temos sofrido ao longo de tantos anos por parte do nosso Estado. CPMF x Saúde: Em meio a tantas trapalhadas e porcariadas da nossa política uma questão há de ser levantada. E a prorrogação da CPMF, o que fazer sobre isso? Nada, vamos deixar que a máquina Governista compre a instalação por tempo indeterminado de uma Contribuição PROVISÓRIA sobre nossas Movimentações Financeiras - CPMF, a qual deveria erradicar a crise na saúde pública brasileira há mais de QUINZE anos atrás! Hoje ambas muito mais longe de um fim do que naquela época. A CPMF é o IMPOSTO - abaixo explicarei o porquê de Imposto - mais injusto que nós temos e uma das razões dessa afirmação é por recair mais de uma mesma vez sobre o mesmo fato gerador, ou seja, todo o seu, o meu, enfim TODO dinheiro que circula é diminuído em 0,38% por voltinha que ele dá. Então sobre toda movimentação financeira existe CPMF, quando você recebe seu dinheiro este já fora diminuído de 0,38% de onde saiu e quando você o passa para frente ele é diminuído outra vez de mais 0,38%, ou seja, uma clara bitributação vedada pela nossa Constituição Federal, e que ao final descapitaliza o contribuinte em mais de 2,00% segundo os especialistas, algo bem distante dos 0,38% inicialmente previstos. Agora explicarei o porquê da minha afirmação controversa acima falando sobre sua origem, a CPMF melhor dizendo IPMF – Imposto provisório sobre a movimentação ou a transmissão de valores e de crédito e direitos de natureza financeira (seu verdadeiro nome) teve um início conturbado. Ela, na época ele, o IPMF, teve sua instalação negada pelo STF da primeira vez em que tentaram criá-la. O STF negou sua procedência, pois ele incidiria sobre um fato gerador já abordado por outros Impostos, no caso, o mesmo do IOF – Imposto sobre Operações Financeiras e até mesmo do Imposto de Renda – IR, o que é vedado pela nossa Constituição em vários dos seus artigos que versam sobre o Sistema Tributário Nacional, porém logo após essa empreitada fracassada o Governo FHC usando das mesmas artimanhas usadas hoje pelo Governo Lula conseguiu, como em tantas ocasiões outrora, fazer o errado tornar-se certo trocando o “I” por “C” e nada mais. Poucos sabem sobre sua origem ou mesmo se recordam, porque brasileiro tem memória curta e se interessa mais por futebol do que por esses assuntos chatos, o que se torna uma dádiva para os nossos representantes e que juntamente à nossa apatia constitui nossa via sacra. Hoje se busca apoio nos Deputados e Senadores comprando seus votos com futuras promessas para uma inócua e incrustada Reforma Tributária, onde os últimos a se beneficiarem seremos NÓS, todo esse jogo de toma lá dá cá é para manter uma galinha dos ovos de ouro que se diz ser de extrema importância para a saúde fiscal do Brasil. Disso eu duvido, em uma de suas críticas o jornalista Alexandre Garcia mencionou um dado em que não quis acreditar, o Governo arrecadará R$ 50.000.000.000,00 (coloquei todos esses zeros pra você ficar pasmo, isto aí são cinqüenta bilhões de reais) a mais do que no ano passado em tributos, isto tudo em razão do nosso crescimento, acontece que o corte de R$ 36.000.000.000,00 (trinta e seis bilhões de reais) arrecadados com a CPMF por ano deixaria o Brasil sem verba para investimento segundo dizeres do Governo. Daí eu indago: e esses cinqüenta bilhões que estão entrando na roda este ano não seriam bastante para suprir a falta da CPMF se esta tivesse o seu fim como de fato deveria ser? Então se a CPMF não pode sair do jogo onde serão gastos esses outros cinqüenta bilhões, já que brasileiro para viver com dignidade tem de fazer o papel de contribuinte e de Estado pagando tributos caros cobrados para um Monstro, que nós criamos e mantemos, exercer com a primazia que lhe é de costume sua função e ainda assim temos de desembolsar do que nos resta para arcar com ensino, segurança, saúde, etc. tudo privados? E se estes cinqüenta bilhões já têm onde serem gastos eu pergunto: pra quê crescer se o pouco que crescemos é engolido por uma máquina enferrujada e dispendiosa que ano após ano insiste em aumentar a quantidade de tributos sem oferecer nada com a qualidade pela qual nós pagamos? Diz-se que a CPMF é necessária para manter os programas sociais, bolsa isso, bolsa aquilo, auxílio tralalá... Oras e a saúde? A razão primeira da criação da CPMF ainda está jogada aos ventos. Pelo menos EU prefiro saúde à esmola, e você? Hugo Leonardo Tosta A. Silva Espero sim que nós possamos enxergar toda a podridão em que o Brasil está envolvido e enfim despertar esta nação para colhermos os frutos do que produzimos.

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  • Carlos Alberto Pereira Patrocinio - MG 03/12/2007 23:00

    caro sr(a), queria saber se podem me ajudar, pois fiz proposta de um pronaf florestal ao bb, custei mas arrumei todos os papeis que pediram, so que uma funcionaria me disse que nao tenho direito ao pronaf , pois sou posseiro e o pronaf e so pra quem tem o titulo da terra.So que nao e o que diz o site do bb, segundo o site o posseiro tem direito ao pronaf desde tenha uma declaracao com 2 testemunhas de que voce seja posseiro a mais de 2 anos. E no meu caso tenho as testemunhas, e mais de 10 anos de posse, tanto que estou requerendo usucapiao da terra. So que a funcionaria me disse que quem manda e ela e nao as regras que estao no site. Entao peço favor de me ajudarem, a quem posso reclamar? que orgao e responsavel por este pronaf? fico no aguardo de resposta . antecipadamente muito obrigado. Carlos Alberto Pereira

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 03/12/2007 23:00

    Caro João Batista,

    você está encarregado de "empunhar" a bandeira do uso de OVN (Óleo Vegetal ao Natural - virgem) em contraponto ao Programa do Biodiesel do Lula, que não deslanchou e que ainda enfrentará sérios problemas.

    São Paulo tem o José Serra do PSDB em oposição ao PT do Lula. Tem a CATI que começou a pesquisa com OVN em 2001, portanto tem história!

    Precisamos encontrar alguém da Fábrica de Motores da MWM para entrevistar. Parece que são os motores que mais se adaptam. Vamos perguntar ao Fendel. São Paulo não tem grandes indústrias de biodiesel. A única relevante é a da Bertin... e biodiesel de sebo bovino, assim como de banha de porco e frango, podemos até admitir. Não deve ser difícil implantar uma coleta organizada de óleo de fritura "usado" na região metropolitana de São Paulo.

    Aí em SP tem o Xico Graziano, no Meio Ambiente, que é capaz de ser simpático à idéia, bem como o João Sampaio, da Secretaria de Agricultura. (Olha, parece que se pode arranjar mais apoio do que parecia...).

    Pense nisto!

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  • Thomas Renatus Fendel Rio Negro - PR 03/12/2007 23:00

    Meu caro Sylmar.

    Nós agradecemos o teu empenho e a tua luta, para que este 2º. Seminário sobre OVs combustíveis obtivesse o sucesso alcançado, enfrentando toda sorte de inimigos fósseis e abobalhantes.

    Da mesma forma a divulgação e a disponibilidades de todas as palestras e entrevistas em arquivos, através do espetacular www.noticiasagricolas.com.br na seção "destaques" é algo fenomenal.

    Mesmo estando presente ao evento inteiro, já revi todo o material disponível várias vezes, e a cada re-escutada aprendo muitas novidades...

    Enquanto trabalho aqui no computador, deixo o som das apresentações rolando... pois são horas e mais horas de superinformações.

    Não tenho palavras a agradecer a vc, à Cati e ao Notícias Agrícolas, por esta ímpar e maravilhosa oportunidade.

    Interessante como várias opiniões diferentes, no fundo tem como objetivo puxar a corda pelo mesmo lado racional, ou seja, a descentralização das bio e energias...

    Simplesmente comovente o depoimento do ainda agricultor Paulo da Bindgalvão, e sua estória do desenvolvimento da sua prensa e do uso dos OVs em seus tratores, nos depoimentos finais. Os efusivos aplausos vieram do coração de todos...

    "Eschtepaísch" te deve reconhecimento e profunda gratidão...

    HidroEólicosBioAbraços

    Fendel

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  • Manoel Henrique Pereira Junior Ponta Grossa - PR 03/12/2007 23:00

    Prezados Senhores,não vejo mais notícias a respeito da prorrogação das dívidas agrícolas,estamos apavorados em nossa região,sem crédito,sem recursos e com as contas vencidas, alguém pode nos dar uma informação sobre o assunto?

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 02/12/2007 23:00

    Polêmica do Milho,

    caro João Batista - na minha ótica, os grandes consumidores de milho que deixaram suas aquisições para a última hora, estão demonstrando uma incompetência.

    Quem necessita de grandes quantidades de milho deve precaver-se e fazer suas aquisições com antecedência.

    Para tanto há vários instrumentos a disposição, desde o EGF, os Prêmios da CONAB e principalmente o Mercado Futuro da BM&F.

    Eu considero inadmissível nos dias de hoje, ano de 1987 ter de ouvir as lamúrias de quem se nega a utilizar os instrumentos que já estáo a anos a nossa disposição.

    Até compreendo as reclamações dos dirigentes classistas cuja função é botar a boca no trombone.

    Gente, vamos botar o mercado a funcionar. Não podemos ficar passando atestados de incompetência para os críticos da imprensa.

    Telmo.

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  • Rose Marie A. Georges Ponta Porã - MS 02/12/2007 23:00

    Joao Batista, gostaria que você divulgasse que ocorre conosco aqui no MS. Sou produtora rural no sul de MS, divisa com o Paraguai, município de Aral Moreira - com lavoura de soja/milho e pecuária. Nesta mensagem vou ater-me somente à pecuária: Fazemos cria recria e engorda; implantamos inseminação artificial há mais de 15 anos; produzimos novilhos-precoce através do cruzamento industrial com as raças Angus/nelore Bonsmara/nelore; abatemos os frutos desses cruzamentos com 24 a 28 meses totalmente a pasto; todo nosso gado é rastreado; já aderimos ao novo Sisbov; trabalhamos também com gado registrado; já evoluímos para Inseminação em Tempo Fixo em todo rebanho e transferência de embrião no gado PO; já implantamos a integração lavoura/pecuária; plantamos soja/milho em determinadas áreas por quatro anos (depois voltamos com o pasto e esses pastos são adubados anualmente até voltar lavoura novamente). Mas todo esse nosso esforço de caminhar na direção de novas tecnologias cai por terra pelo fato de morarmos num Estado que durante 8 anos foi governado com a única finalidade de arrecadar cada vez mais. Agora assumiu um novo Governo que recebeu a "Máquina Arrecadatória" bem implantada e lubrificada e nada fez para mudar esse cenário - só aumenta a arrecadação cada vez mais. Mas no que diz respeito à sanidade do rebanho do Estado pouco foi feito pelos órgãos competentes e agora dizem ter encontrado a solução para o problema da AFTOSA no Estado ("Todo problema de aftosa é causado apenas pelo fato de existir essa fronteira com os países vizinhos”), e a solução encontrada - aqui vai minha denuncia - é ACABAR COM TODO GADO na faixa de fronteira, criando um cinturão-verde, mas tudo sem custo nenhum para o Estado!!! Mas como proibir gado esbarra no Direito, a maneira mais fácil e sem custo seria inviabilizar a criação de gado nessa região, exigindo que todo animal da faixa seja comercializado dentro dessa faixa... só que não temos frigoríficos suficientes para comercializar esse gado, nem grandes confinamentos para quem produz bezerros vender sua produção... Logicamente os frigoríficos da região, mais uma vez, vão se beneficiar em detrimento da renda do produtor rural – que está cada vez mais deteriorada. Fora isso, todos animais na faixa de fronteira deverão ser brincados com um brinco e um botão identificando-os como “animais de fronteira”... Portanto, acho que finalmente encontramos a maneira de acabar com a aftosa ("precisamos divulgar isso para o mundo"): e só encomendar aos pesquisadores e geneticistas um gado de 5 (cinco) orelhas - uma orelha para o brinco de fronteira, uma orelha para botão de fronteira, uma orelha para o brinco da rastreabilidade, uma orelha para o botão da rastreabilidade e uma orelha para o número de manejo da fazenda... pronto, adeus aftosa!!! Com tudo isso de brinco, nunca mais aftosa!!! (desculpe-me o sarcasmo). Não será proibido ter gado nessa região, mas se o produtor quiser vender seu gado para fora da região de fronteira poderá vendê-lo -- desde que faça uma sorologia. OK, perfeito ate ai.. Mas há 7 (sete) anos atrás fomos sorteados para fazer uma sorologia numa amostra do gado na fazenda e até hoje não veio a resposta e não foi por falta de interesse de nossa parte, tanto que cansei de solicitar o resultado. Porque o Governo não joga limpo com os produtores??? Querer acabar com o gado da região, ok, mas é preciso indenizar todo pecuarista com preço de mercado... indenizem os pastos plantados, instalações etc. etc.etc. ou então subsidie o preço que essas medidas irão provocar... pois essas medidas inviabilizam a pecuária nessa região e o governo assim, atinge seu objetivo. Joao Batista, e o nosso investimento durante anos em pastos em gado, em cercas, mangue iro, tronco de contenção, balança etc.etc.etc.??? Quem tem custeio-pecuário junto aos Bancos, sem renda suficiente, como vai saldar seus compromissos, e financiamento para aquisição se matrizes, financiamento para calcariar pastagens, financiamento para compra de maquinas e equipamentos ??? Aos inconformados, mais uma longa jornada Judicial... Esse atual Governo Estadual e sua Secretaria de Estado de Turismo Agricultura e Pecuária, estão convictos que essas medidas resolvem o problema de sanidade do rebanho no Estado, mas e o problema de gado dos assentamentos??? João Batista, no último levantamento de gado, nesses assentamentos o MS o número era da ordem de 500.000(Quinhentas mil) cabeças, a maior parte desse gado nas mãos de pessoas sem preparo e sem conhecimento do trato fitossanitário de um rebanho. Prova disso é que a vacina de aftosa é doada e é feita pelo órgão de controle e defesa animal do Estado. Mas na maior parte desses assentamentos não tem instalações como mangueiros, bretes etc., e a maioria das 500.000 cabeças terão que ser vacinas no laço... eu trabalho na lida do gado há muito, tempo tenho noção do que estou falando: laçar boi/vaca de 400kg-500kg imobilizar e vacinar!!!!! "vá contar historia pra boi dormir que é mais fácil"... sem contar que o numero de funcionários desse órgão, embora tenham boa vontade, é insuficiente para fazer esse trabalho durante o mês da vacinação e ainda fiscalizar as propriedades particulares.Esse Governo atual e sua Secretaria (que por sinal é uma pecuarista), está ouvindo o galo cantar e não sabe onde. Traga a missão Europeia para visitar os assentamentos do nosso Estado e vamos ver se eles constatam a sanidade da rebanho: mas para isso tem solução, aparelhe esses assentamentos com mangueiros, bretes, seringas, agulhas, medicamentos e técnicos responsáveis para permanecer em cada assentamento, ou logo vamos ter surpresas... É por essas coisas que o Brasil é visto lá fora como um Pais que não é sério. A solução encontrada, como sempre, acabará no bolso dos produtores que trabalham corretamente e tentam produzir, na medida em que o Governo não atrapalhar, o alimento saudável que o mundo quer. João Batista, ainda bem que hoje em dia temos ao nosso alcance pessoas e programas como o seu que se empenham em ajudar os produtores. Obrigada Rose Marie.

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