Fala Produtor
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Thomas Renatus Fendel Rio Negro - PR 24/10/2007 23:00
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Carlos Alberto da Silva São Paulo - SP 24/10/2007 23:00
Todo mundo fala que para vencer no mundo de hoje, temos que ser “diferentes”. Empresas devem ser “diferentes” diferenciando seus produtos e serviços. <br />Pessoas devem ser “diferentes”, quase únicas. <br />Ser “diferente” é a palavra de ordem da moda. <br /><br />A grande pergunta é: Afinal, diferenciar o quê? Como diferenciar a nossa empresa e a nossa pessoa? <br /><br />No mundo em que vivemos e com tudo o que temos visto e ouvido, acredito que bastam as 5 dicas a seguir para que sejamos empresas e pessoas “diferentes” e consigamos nos destacar. <br /><br /><strong>1. Cumpra o que prometer</strong> <br /><br />Se você prometeu alguma coisa, por mais simples que seja, cumpra o prometido. Se prometeu que chegará às 7 horas, chegue às 7 horas e não às 7:30. Se prometeu entregar na 3a. feira, não entregue na 4a. . Parece simples, mas hoje é “diferente” quem cumpre a palavra, por mais simples que tenha sido a promessa. Pessoas que cumprem o que prometem são, hoje, “diferentes”; <br /><br /><strong>2. Não minta</strong> <br /><br />Pessoas que falam a verdade, não mentem, são muito “diferentes” da grande maioria que conhecemos. <br />Você sabe disso; <br /><br /><strong>3. Assuma seus erros </strong><br /><br />Eis uma grande diferença. Não coloque a culpa de seus erros em outras pessoas. Assuma e você será muito “diferente” das muitas pessoas e empresas que dão desculpas e não assumem; <br /><br /><strong>4. Seja gentil, polido(a), educado(a)</strong> <br /><br />Num mundo de pessoas “grossas” e mal educadas, ser gentil é uma enorme diferença. Uns poucos “com licença”; “por favor”; “obrigado” e “me desculpe” podem fazer uma enorme diferença; (Uffffff e que diferença! Pode fazer a pessoa sentir que ganhou o dia... ou não!) <br /><br /><strong>5. Seja honesto(a)</strong> <br /><br />Talvez esta seja a maior “diferença” num mundo onde temos a impressão que a desonestidade é a regra e não a exceção. <br /><br />Pense nisso. Sucesso!!! <br /><br />“Será que para sermos diferentes não basta sermos mais simples, honestos, polidos e cumprir o que prometemos?” <br />
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Waldir Sversutti Maringá - PR 24/10/2007 23:00
Gostaria de postar o discurso/resposta do Sr. Cristovam Buarque, Senador do DF, a uma pergunta de um jornalista sobre a internacionalização da Amazônia, que não foi divulgada: <br />“De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. <br />Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. <br />Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. <br />Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. <br />Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. <br />Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. <br />Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. <br />Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. <br />Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceu, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. <br />Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo... <br />Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!.” <br /><br />ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA. <br />AJUDE A DIVULGÁ-LA <br />Porque acho este discurso muito importante... Mais ainda porque foi censurado... <br />
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Leila Oda Rio de Janeiro - RJ 23/10/2007 23:00
Brasil paga alto preço pelos entraves regulatórios. <br />Há poucos dias, assistimos novamente ao não comparecimento de grande parte do colegiado da Comissão Técnica de Biotecnologia (CTNBio) à sua reunião mensal de outubro. Desanimados com as recorrentes intervenções da Justiça nas suas decisões e aprovações, eles optaram pela ausência como forma de protesto e a falta de quorum impediu a realização da reunião de trabalho. (Atualmente a comissão é composta por 54 membros, dos quais 17 são titulares e os demais, suplentes). <br /><br />As barreiras que paralisam a biotecnologia no País, justamente em um ano em que o Presidente Lula anunciou investimentos em biotecnologia de US$ 40 bilhões até 2010, para colocar o Brasil entre as lideranças mundiais do setor, soam, no mínimo, contraditórias. Os altos custos para os cofres nacionais desse emperramento nas decisões regulatórias de produtos originários da biotecnologia assustam a nós, cientistas brasileiros e também a toda a comunidade científica internacional. <br /><br />De acordo com um estudo publicado por pesquisadores da Universidade Missouri-Columbia e da Universidade da Califórnia, ambas americanas, em condições normais do processo regulatório, os custos de aprovação de uma variedade de milho resistente a insetos, por exemplo, oscila entre US$7 e US$15 milhões. Nesses custos foram incluídos gastos como estudos de segurança, produção de tecidos, importações necessárias para que as pesquisas sejam realizadas, testes toxicológicos, entre outros. Além disso, os autores explicam que os valores tiveram como parâmetros os principais países produtores (Estados Unidos, Canadá, Argentina e países da União Européia) e os principais importadores (como Japão e Coréia do Norte). <br /><br />Se, em única variedade de planta transgênica, os custos regulatórios podem atingir U$ 15 milhões, o que não terão custado os processos regulatórios de todas as variedades geneticamente modificadas, plantadas em mais de 385 milhões de hectares de cultivo biotecnológico (soja, milho, algodão e canola, entre outros) existentes em todo o mundo desde 1996? Assim, quando se decide entravar um processo unicamente por razões ideológicas, quanto prejuízo isso pode causar à ciência dentro das instituições e das empresas e, principalmente à sociedade de um país, cujos consumidores deixam de ter acesso aos benefícios da inovação? Sem falar nos prejuízos para o país, do ponto de vista econômico, de competição internacional? <br /><br />Infelizmente, não é apenas em solo brasileiro que a capacitação de cientistas e pesquisadores responsáveis pela aprovação de organismos geneticamente modificados (OGMs) vem sendo combatida com argumentos ideológicos. Na África, por exemplo, o parlamento do Quênia tem tentado estabelecer um arcabouço legal que dê sustentação à atividade agrícola ligada a biotecnologia. <br /><br />Lá na África, como ainda ocorre aqui no Brasil, os críticos ideológicos repetem os mesmos argumentos de que a adoção da biotecnologia poderá ameaçar o meio ambiente e causar problemas à saúde das pessoas. Argumentação totalmente ultrapassada do ponto de vista técnico e epidemiológico, quando se sabe que bilhões de pessoas, há mais de 11 anos, consomem diariamente alimentos provenientes da biotecnologia sem qualquer problema de saúde, e que o meio ambiente, em todo o mundo, vem sendo beneficiado pelas plantações transgênicas com a redução do uso dos agrotóxicos. <br /><br />Para o cientista africano, professor Calestous Juma, da Harvard University, os aspectos negativos do atraso na adoção e também da não adoção da biotecnologia precisam ser levados em consideração por esses críticos. Ele informa que, inclusive, atualmente existe vandalismo tecnológico no Quênia, com fanáticos destruindo redes de fibra ótica. Não é possível que, em pleno século 21, tenhamos que conviver com grupos com práticas medievais. Chama a atenção que seja em países em desenvolvimento, como o Brasil e o Quênia, que esses grupos estejam tendo sucesso em suas investidas. <br /><br />Leila Oda é presidente da Associação Nacional de Biossegurança (ANBio) <br />
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Marcela Andreoze Palmital - SP 23/10/2007 23:00
Olá João Batista. Sou uma admiradora da sua coragem perante o governo e à mídia para solucionar a crise que atinge os agricultores. Assistimos todos os dias seu programa para saber se houve alguma mudança com relação a este assunto. Minha família sobrevive da agricultura e estamos passando por uma séria crise desde 2004, e os bancos, nem os sindicatos, e muito menos o governo, não fazem nada para melhorar isso..., e cada vez mais estamos nos afundando nesta areia movediça em que se tornou o nosso País. Para podermos plantar a safra passada, tivemos que fazer trocas com as empresas de insumos da região. O que demos para elas nos deixou a ver moscas, porque a produção foi baixa e o preço estava péssimo. ISTO É UMA VERGONHA. Fomos executados por 3 empresas de insumos, mas conseguimos, por intermédio de advogados, uma negociação no modo de pagamento. Enquanto isso o banco Santander Banespa de Palmital SP cada vez mais nos pressionava ainda mais. Estávamos com um divida e tivemos que fazer uma penhora de um trator para podermos saldá-la. Eles disseram que era um tal de CREDITO RURAL GERENCIAVEL, e que isso era pra ajudar ao produtor (com um prazo de 4 anos para paga-lá). Mas pagaremos?? Com o quê? Se não temos dinheiro nem para manter nossas despesas... Mas com a graça de Deus, e aos trancos e barrancos, estamos levando a vida. Estou no 3º ano da faculdade de Administração e não consigo entender como um Presidente que se diz do povo, que era metalúrgico, que apanhou de policiais na ditadura e já passou por muita coisa nesta vida, pode fazer isso com a nossa classe, pois se não fosse a agricultura os brasileiros passariam fome. Não consigo entender como uma pessoa dessa conseguiu acabar com um setor tão poderoso, porque se não fossemos nós, ninguém comeria. João como posso orientar meus familiares para a negociação com o banco? É que propomos ao Gerente da Carteira Agrícola do banco, o infeliz João Marcos, um parcelamento de 10 anos e ele nem mandou o processo para seu superior. Ele mandou uma proposta de 7 anos e veio a seguinte resposta: 3 anos para pagar, sendo um ano de carência. COM QUE VAMOS PAGAR? Esta, João, é apenas algumas das barbaridades que está acontecendo aqui em Palmital. Atenciosamente, Marcela Andreoze.
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Efigenio Martins Nepomuceno - MG 23/10/2007 23:00
João Batista, por quê um saco de café resulta em 3.600 xicaras de cafezinho e o produtor é obrigado a vender a saca a 240 reais???
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José Eduardo da Silva Janaúba - MG 23/10/2007 23:00
João Batista, quando eu plantei minha cultura de banana, no ano de 1996, um saco de ureia custava R$ 9.00 e a banana eu vendia a R$ 6.00. Hoje o saco de ureia custa R$ 50.00 e banana vale os mesmo R$ 6.00. Já pensou que situação é a deste País? A cada 5 anos há0 uma troca de produtores no cenario nacional. É preciso que se faça um programa dando mais ênfase ao mercado justo. Talvez esta moda pegue e começaremos a receber pelo menos o custo operacional, pois, por enquanto, só estamos recebendo o "ingaço" da bananeira.
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Armando Parrilla Franca - SP 22/10/2007 23:00
João Batista, vi duas noticias preocupantes ontem à noite: no Mercado&Cia. acompanhei a entrevista sobre a quebra da palavra do governo sobre o acordo com os agricultores (dividas/FRA). Mais tarde vi a noticia sobre a invasão da Syngenta no Jornal Nacional, e mais tarde a noticia de que o Exercito foi chamado para fazer uma reintegração de posse em um terreno que pertence ao ministério do trabalho em Rondônia (onde o governo de Rondônia estaria construindo um teatro estadual no local). E daí? dai que eu vi e ouvi a declaração do general que comandou a retomada de posse e o que ele falou foi preocupante -- "que quando alguém invade a sua propriedade você deve entrar com muita força para demonstrar a sua autoridade em proteger o que é seu". João, foi com muita preocupação que vi, numa mesma noite, como nosso País está sendo comandado.... isto é perigoso. Acordos políticos e econômicos com a iniciativa privada são quebrados, propriedade privada é invadida e mortos seus empregados, e executivo, legislativo, judiciário, forças armadas, cada um tocando sua musica e nós temos que dançar...
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Jorge Murphy Rio de Janeiro - RJ 22/10/2007 23:00
João Batista, tirei do site do Reinaldo Azevedo: As inverdades de Dilma -- sobre como a CPMF tributa 5 PIBs em um só ano. "Acho chato ter de desmentir a ministra Dilma Rousseff numa questão tão primária. Chato, mas muito necessário. Ela está tentando dar um truque em muita gente e se aproveita do fato de que a imprensa, na média, não sabe fazer conta. Leia trecho de reportagem de Sérgio Dávila na Folha desta terça. E depois vejam uma conta óbvia. Tão óbvia e simples, e, até onde sei, sou o primeiro a fazê-la. Demonstro como a CPMF tributa um mesmo dinheiro muitas vezes e provo por que Dilma conta uma inverdade quando diz que apenas 18 milhões de brasileiros pagam a contribuição. É mentira! Todo mundo paga. E muitas vezes. Antes, um trecho da reportagem: Primeiro, eles venderam a robustez da economia brasileira para uma platéia de investidores, analistas e empresários norte-americanos em Washington. Então, em encontros separados com jornalistas, os ministros Guido Mantega e Dilma Rousseff disseram que a rejeição da prorrogação da CPMF no Senado será um "constrangimento" e "um grande problema" para as finanças do país. Para a ministra-chefe da Casa Civil, a oposição "sabe perfeitamente" que não pode derrubar a prorrogação. "Principalmente a oposição responsável que existe no Brasil, que não pode alegar que não tem experiência, porque tem, governou esse país até 2002." Tirar a CPMF das contas públicas, disse, "vai significar um grande problema".A CPMF, segundo a ministra, é um imposto interessante por ter característica claramente não regressiva. "Você cobra de 18 milhões de pessoas e beneficia 200 milhões de pessoas." Mesmo tom alarmista adotou Mantega -ambos participavam da "2007 Brazil Economic Conference", promovida pela Câmara de Comércio Brasil-EUA. "Ninguém quer radicalizar", disse. "A radicalização significa perdermos dezenas de bilhões, aí estaremos em sérias dificuldades, que eu nem quero pensar em como resolver." Assinante lê mais aqui Voltei “Oposição responsável”, vocês sabem, ou é aquela que sempre concorda com o governo ou, na versão benigna, é aquela que vota pensando no que é melhor para o país. O PT jamais foi uma “oposição responsável”, certo? Votou sistematicamente contra o governo FHC e sempre pensou em si mesmo, na sua própria escalada. Dilma espera que o PSDB não faça com o PT o que o PT sempre fez com o PSDB. Dilma espera um PSDB responsável porque a irresponsabilidade, deve achar, tem de continuar como monopólio do seu partido. É uma baba corrigi-la, quase exercício primário, mas tenho de fazê-lo. Essa história de que se cobra a CPMF apenas de 18 milhões de brasileiros é mentirosa. Todos pagam. Porque o imposto vai parar nos preços. E um mesmo dinheiro é tributado muitas vezes, daí a soma fabulosa que ele arrecada. Já demonstrei aqui. Acompanhem o destino de R$ 100, para ficar num número simples: 1) A empresa "X" recebe R$ 100 por um serviço prestado. A empresa Y pagou a fatura. Se foi “por dentro”, recolheu 0,38% para o governo: ou R$ 0,38. 2) Os mesmos R$ 100 entram na caixa da empresa B. Ela faz a folha de pagamentos e o deposita da conta do Seu Zé: recolhe mais R$ 0,38. 3) O Seu Zé vai mexer com o dinheiro, emitir cheque ou sacar para pagar o supermercado: recolhe mais 0,38%; 4) Os R$ 100 que ele deixou no supermercado em cheque ou no pagamento em cartão serão usados pela empresa: lá vão para a turma de Dilma mais R$ 0,38 E a cadeia recomeça, num ciclo interminável. Mas reparem: no fim desse percurso simples, muito plausível, os mesmos R$ 100 foram tributados quatro vezes. Não 0,38%, mas 1,52%. As três empresas que aparecem aí têm como se defender — e é justo que o façam, né? Seus respectivos departamentos financeiros se encarregarão de pôr no preço final da mercadoria ou do serviço o peso da CPMF. Quem é obrigado a pagar sem chiar e sem ter a quem repassar? O Seu Zé. Atenção: mesmo que ele não tenha conta em banco. Mesmo que tenha recebido o seu salário em dinheiro vivo. A qualquer operação que fizer, estará pagando indiretamente o imposto. É preciso parar de mentir A ministra Dilma quer mesmo ser candidata à Presidência da República? Deve começar por não mentir. Sei que ela pode dizer que a mentira rende e que o meu conselho é desmentido pelos fatos. É que sou um moralista. Não um político. A CPMF é paga pelos quase 200 milhões de brasileiros, sim! E o imposto incide muitas vezes sobre o mesmo dinheiro. Dilma, na juventude, estava empenhada em mudar o regime e não deve ter estudado matemática. Querem a prova? Quanto o governo espera arrecadar com a CPMF de 0,38%? Algo em torno de R$ 40 bilhões, certo? Vamos fazer uma regra de três? Se R$ 40 bilhões correspondem a 0,38%, que valor corresponderia a 100%? Assim ensinou a nossa professorinha: R$ 40.000.000.000,00........ 0,38% x .................................................100% Multiplica-se em cruz e faz-se a divisão: 0,38x = R$ 40.000.000.000,00 X 100 x =----4.000.000.000.000,00 _________________________ ----..............-.........0,38 x = 10.526.315.789.473,68 E você chegará à conclusão, leitor amigo, que os R$ 40 bilhões correspondem à aplicação da alíquota de 0,38% sobre, atenção!: R$ 10.526.315.789.473,68. Se você tiver dificuldade de ler, eu ajudo: dez trilhões, quinhentos e vinte e seis bilhões, trezentos e quinze milhões, setecentos e oitenta e nove mil, quatrocentos e setenta e três reais e sessenta e oito centavos. É isso aí. A CPMF incide no correspondente A QUASE CINCO PIBs BRASILEIROS em um único ano. Eis aí! Trata-se da prova material, escancarada, evidente, de que o imposto tributa muitas vezes um mesmo dinheiro e de que TODOS PAGAM, ministra Dilma. E muitas vezes.
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Paulo Afonso Artal Ribeirão Preto - SP 21/10/2007 23:00
João Batista, semana passada vc. entrevistou um especialista em biocombustivel, o sr. Telmo Heinen, onde ele teceu comentários negativos ao biodiesel, opinião idêntica que também tenho ouvido em foruns de negócio, onde mostram que o custo de produção chega a um custo muitissimo superior ao do diesel. Com relação ao etanol que, por enquanto não passa de muita propaganda, quero dizer que concordo com ambos, pois, por enquanto estou vendo também muita propaganda. No entanto, tenho acompanhado esse mercado e tenho observado que muita produção do Setor já está nas mãos de multinacionais, de graúdos do mundo financeiro internacional, como George Soros, Forbes (com encomenda de Usina completa prá ser entregue na Costa Rica), dizem que Bill Gates idem, na fusão entre Usina Santa Elisa e Usina Vale do Rosário, que redundou na Santelisa Vale S/A, cujo controle ficou com as famílias Biagi e Junqueira junto com a Goldman Sachs. Semana passada, a Bloomberg entrevistou o ex-ministro Furlan, que também está alocando cerca de mais ou menos R$ 600 milhões em empreendimento no MS prá etanol. Concordo que, num primeiro momento, tem muito cheiro de propaganda, mas como sou matuto, fico muito desconfiado. Esse povo que está entrando agora no negócio, gosta de queimar dinheiro bom? Tenho lá minhas dúvidas!!! De uma coisa tenho certeza: vamos chegar a um determinado momento que teremos auto flex/alcool mas não teremos combustivel barato nas bombas.
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Thomas Renatus Fendel Rio Negro - PR 21/10/2007 23:00
Frase do dia: "Nunca, jamais, na história deste País, tivemos tão boas condições para nossa ação e desenvolvimento e queremos, nesta oportunidade, agradecer o apoio das autoridades" - declarou ontem um mosquito da dengue, o sr. Aedes Egipti."
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Telmo Heinen Formosa - GO 21/10/2007 23:00
O Brasil paga 500 milhões de reais de juros por dia, sábado,domingo etc... e ninguém questiona! <br />Os juros são altos pela simples razão de que se forem menores o povo não emprestará dinheiro suficiente para rolar a dívida... é elementar isto!<br /> <br />Como resolver? Só dando um calote geral. Como? Por exemplo, anunciar que de um determinado dia em diante o Governo resgatará os Títulos Públicos apenas no V E N C I M E N T O!!! Muito fácil.<br /> <br />Quando a gente faz uma aplicação de 30 dias, compra-se por exemplo um título que vence no ano de 2015. 30 dias depois, no resgate, se o Banco não encontrar outro candidato a este título para 2015... o próprio Tesouro o recompra. Que tal chegar o dia em que o Tesouro respondesse: só vou comprá-lo no vencimento...<br />Já pensou o deságio que ia dar neste títulos públicos?<br /> <br />É impressionante como tem pessoas que ocupam altos postos no Governo, na Economia e na Imprensa, com pensamento equivocado. <br />Por quê equivocado?<br />Porque desenvolvem todo raciocínio em cima do pensamento de que é verdadeira a premissa segundo a qual o "preço" do dólar está caindo porquanto o fluxo de "entrada" de dólares no país é muito maior do que o fluxo de "saída".<br /> <br />Quem tem este entendimento retrógrado, não entende o funcionamento do Mercado Futuro e muito menos da alavancagem proporcionada neste Mercado.<br /> <br />Solução?<br />A solução como sempre é mais simples do que fácil. Basta estabelecer uma espécie de "quarentena" para estas aplicações. É inadmissível que neste ramo sejam permitidos aos estrangeiros os negócios "day trade" (Compra pela manhã e venda pela tarde ou vice versa) e com nenhuma preocupação de fazer hedge.<br /> <br />Pense nisto.Consulte Especialistas. Discuta de outra forma. Às vezes eu penso para mim que nem o Mantega entende a alavancagem do Mercado Futuro... Qual é a profissão dele? Professor ? Ah! então está explicado.<br /> <br />Na prática a gramática sempre é outra...<br /> <br />Quanto a CPMF, por quê ser "contra" o único imposto que temos, insonegável, e que ao mesmo tempo permite conclusões de cunho fiscal ? <br />Por quê ninguém quer discutir as verdadeiras causas da necessidade de tanto recolhimento de impostos ?<br /> <br />Ora, é por causa da dívida.<br /> <br /><br />DOIS FALSOS DILEMAS <br /><br /> Ubiratan Iorio<br /> Há dois supostos dilemas circulando na praça: o de que o governo não pode abrir mão da CPMF sem que seja forçado a aumentar a carga tributária e o de que o real estaria “sobrevalorizado”. Conversa fiada, que não faz dormir nem os etéreos bois de Renan.<br /><br /> O primeiro soa a chantagem e só podemos lamentar que o inexpressivo ministro Mantega tenha pronunciado tamanho despautério. É evidente que o governo pode prescindir dos R$ 39 bi por ano do maldito imposto, desde que elimine despesas de pessoal! Propostas de redução gradual da CPMF, embora exteriormente bem intencionadas, não vão ao âmago da questão, que é o inchaço do setor público. Devem ser rechaçadas.<br /><br /> Quanto à taxa de câmbio, cabe a pergunta: comprar é melhor do que vender ou vender é melhor do que comprar? Para a Macroeconomia – cada vez mais distanciada do mundo real – a resposta parece ser a segunda opção. Há uma pilha de artigos de economistas, jornalistas e exportadores reclamando da “sobrevalorização” do real frente ao dólar e espinafrando o regime de metas de inflação com câmbio flutuante que o Banco Central vem adotando desde a gestão de Armínio Fraga, o que pode nos levar a julgar erradamente que o câmbio flutuante é uma bobagem teórica e o regime de metas outro devaneio acadêmico. No mundo do faz-de-conta da Macroeconomia, um certo senhor batizado como “Brasil” negocia com outros homens e mulheres, chamados “Estados Unidos”, “Itália”, “Japão”, “Espanha”, etc. No mundo real quem compra e vende não são “países”, são pessoas e empresas, privadas e públicas. Em transações livremente negociadas entre as partes, é óbvio que vender é bom para quem vende e comprar é melhor para quem compra! Mas os economistas, via de regra, costumam achar que, para o “país”, vender (exportar) é melhor do que comprar (importar). É um dos reflexos da crença que aprenderam nos livros de Macroeconomia e que transmitem a seus alunos, a de que os economistas do governo não só são capazes de realizar mágicas, como devem encená-las... <br /><br /> Assim, o real precisaria ser desvalorizado, seja em doses bruscas, seja ressuscitando-se o sistema de freqüentes minidesvalorizações implantado por Delfim em 1968 (crowling peg), pois o diferencial entre a taxa de juros brasileira e a internacional, na ausência de risco cambial, estaria atraindo dólares em demasia para o país, aumentando fortemente as importações e forçando o Banco Central a comprar dólares para adicioná-los às reservas internacionais, com os custos fiscais daí decorrentes. A avaliação parece lógica, mas padece de dois problemas: o primeiro é de formação da maioria dos economistas, habituados desde a mais tenra infância acadêmica a raciocinarem em termos macroeconômicos e o segundo é que, sendo economistas brasileiros, possuem gens brasileiros, que os induzem a confundir causas com efeitos, como dizia Roberto Campos... <br /><br /> O problema não está no regime de metas de inflação, que é bom (ou pelo menos, é o menos pior que até agora se descobriu); tampouco é o câmbio flutuante, já que a taxa de câmbio - como, ademais, todo e qualquer preço -, deve flutuar, até mesmo para que seja de fato um preço e não um pseudo-preço (como Mises os denominava quando controlados pelo governo). A questão – claríssima, mamma mia! - são as necessidades de financiamento do setor público, que tendem a aumentar com o furor empregatício deste governo e que impossibilitam nossa taxa de juros de cair a ponto de refrear o ingresso de capitais no país. Controlar a entrada destes não resolve, porque equivaleria a esnobar os dólares de que precisamos. Não podemos contemporizar com quem nos extorque: o Estado deve ajustar-se à Nação e não esta a ele! Quando praticarmos isto, os juros cairão, o dólar subirá (se tiver que subir), a CPMF desaparecerá e o Brasil será outro. Melhor, bem melhor!
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Eduardo R Pereira Cachoeira do Sul - RS 17/10/2007 23:00
Olá João.<br />
Ref. BB sacanear os produtores mesmo depois de tudo acertado com o governo. Já estou ficando repetitivo mas é assim mesmo que funciona. Devemos urgentemente nos unir numa única entidade.<br />
Contra o BB e outros bancos entrar com tudo na justiça e exigir recálculos, que já sabemos como tu bem noticiou que temos direitos.<br />
Contar com este governo que não sabe de nada não dá, a solução está em nossas mãos, basta exercermos.
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Arnaldo Reis Caldeira Jr. Carmo da Cachoeira - MG 17/10/2007 23:00
Prezados senhores; <br /><br />Já levantei anteriormente a bandeira de que o 4C, nada mais é que uma cortina de fumaça, lançada pelos grandes compradores internacionais e exportadores para não conseguirmos ver nitidamente um futuro muito próximo. <br />Vou compartilhar agora o que penso sobre o 4C, iniciando pela própria sigla - Código Comum para a Comunidade Cafeeira. <br />COMUM - Como poderemos fazer um Código Comum entre FORNECEDORES TÃO DIFERENTES em suas políticas internas, sejam elas sociais, econômicas ou ambientais? Basta citar nossos países concorrentes - México, Guatemala, Colômbia, Vietnã, Indonésia, Costa do Marfim, dentre muitos outros. Tão diferentes e com anseios muito diferentes. <br />Ou será que mais uma vez o cafeicultor brasileiro, arcará com o ônus e o bônus ficará com nossos concorrentes? <br />COMUNIDADE - Existe COMUNIDADE CAFEEIRA? Comunidade no sentido breve da palavra significa unidade em comum; como podemos falar em comunidade se do total da receita cafeeira no mundo, 80 % estão nas mãos de traders, exportadores e compradores internacionais, enquanto só 20% desta receita fica nas mãos da produção. <br />Comunidade significa paridade, equilíbrio nas proporcionalidades. <br />E isto está longe de existir. <br />SUSTENTABILIDADE - Pois bem, esta é uma palavra muito proferida pelos membros do 4C. Porém até agora não foi colocado como isto será feito; só sabemos das obrigações. Não sabemos quantos dólares se pagará à mais, por item cumprido dentro do código. <br />Hoje sustentabilidade para o cafeicultor é dinheiro no bolso (há tempos não se vê) para que possa dar dignidade e qualidade de vida para sua família. <br />O 4C foi formado inicialmente por 3 grandes compradores mundiais de café: Nestlé, Sara Lee e Melitta. Hoje fazem parte deste grupo no Brasil a ABIC, através de seu representante - Sr. Nathan Herszkowics (membro representante do conselho do 4C) e representado os exportadores, a COOXUPÉ de Guaxupé e a COCOPEC de Franca (Alta Mogiana), que apesar de serem cooperativas de produtores rurais, são exportadores de café. Sendo o presidente da junta executiva do 4C, o Sr. Joaquim Libânio Ferreira Leita, que também é o DIRETOR DE EXPORTAÇÃO da Cooxupé. <br />Portanto insisto que enquanto o cafeicultor não tiver participação efetiva no processo e este processo não estiver mais claro, definido e delineado, não devemos aceitar “GOELA ABAIXO”, a imposição de algo que diz ser bom para o cafeicultor, porém lhe acarreta mais ônus e obrigações. <br />
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Juliano dos Santos Tosta Morrinhos - GO 16/10/2007 23:00
Olá João Batista, trabalho com meu pai e meu irmão administrando uma propriedade no Triângulo Mineiro e outra em Goiás, onde possuímos irrigação.Mas, além de termos de enfrentar o tempo, as pragas, as doenças,os custos e o tal maldito câmbio afundante, estamos totalmente a mercê dos bandidos. Já tivemos veículos furtados, gado, defensivos e a moda agora são os fios de cobre dos equipamentos elétricos dos sistema de irrigação, sem contar no furto dos impostos. No caso dos roubos na fazenda fazemos pelo menos um B.O. policial - embora não adiante de nada, pelo menos serve de estastistica para aumentar os já inchados números da criminalidade. No entanto me sinto mais refém no caso dos impostos... vejo a carga tributária cada vez maior para um serviço estatal cada vez pior e ainda tenho que escutar que nunca na história desse país e blá, blá, blábláblá, num Congresso onde, tirando uma minoria, o resto é somente interesse pessoal, troca-troca de partido, o famoso toma-lá-dá cá e por aí vai. João realmente estamos, desculpe a expressão, ferrados.
Campanha Popular pela Agroenergia é Nossa. <br />Está em voga, uma campanha para reestatizar a Vale e outra para privatar a porcobrás (petrobrás). <br />Sou contra as 2 opções. <br />Devería-se pulverizar ambas e tudo. <br />Estes elefantes apenas servem para perpetuar falcatruas e enricar poucos. <br />Nada justifica a centralização. <br />E muito menos se tratando das bioenergias, por si só maravilhosamente descentralizadas. <br />Em 2005 produzimos no Brasil 25 bilhões de litros de leite e 18 bilhões de litros de etanol. <br />E todo este leite foi produzido sem ANL (agência nacional do leite) e sem leitebrás. <br />Adições de soda cáustica e de água no leite, são muito mais perigosas e difíceis de serem detectadas, do que água no etanol. <br />Qualificar e certificar o etanol é elementar, basta uma bolinha vermelha e outra verde, de densidades apropriadas. <br />Para evitar a invasão de especuladores e resolver os problemas seculares relativos ao etanol, basta permitir o microcomércio do etanol. Basta a BIOENEREDE. <br />E claro, tem-se que acabar com todas as benesses e subsídios aos grandes, como energia elétrica, juros, impostos e matérias primas. <br />Quem faz cachaça, faz álcool, e basta que os pequenos tenham regras equivalentes aos grandes, para que apareçam as ineficiências das engessadas corporações gigantescas. <br />O etanol continua sacaneado até hoje. Até hoje ninguém confia no etanol. Não é? <br />Não confia porque está na mão de oligopólios, e toda produção tem de passar na mão da porcobrás. <br />Prá que? Prá nada, apenas prá promover passeios desnecessários e inócua acumulação de poder. <br />Não se justifica uma campanha: "O leite é nosso". <br />Aliás, nos EUA a gasolina é muito mais barata que aqui... E o salário deles é muito superior ao nosso. <br />Claro que todos os subsídios de lá também são equivocados, mas lá não tem essas coisas de: <br />“O porcotróleo é nosso.” Eles invadem, saqueiam e pronto. <br />Nós não precisamos disso. Basta criar o microcomércio das energias. A BIOENEREDE. <br />Aliás, não precisamos nem criar, é suficiente não proibir e assegurar direitos iguais e deveres proporcionais entre grandes e pequenos. <br />E se quisermos evitar a espoliação estrangeira, criemos taxas de exportações diretamente proporcionais às quantidades exportadas, onde grandes volumes pagam porcentagens maiores. <br />Taí uma sugestão para a CPMF: Eliminam-se todos os impostos e cria-se a CDMFP, D de definitiva e P de proporcional, em que, quanto maior a transação, maior a taxa. Elementar. E tudo está resolvido. <br />