Fala Produtor

  • Thomas Renatus Fendel Rio Negro - PR 24/10/2007 23:00

    Campanha Popular pela Agroenergia &eacute; Nossa. <br />Est&aacute; em voga, uma campanha para reestatizar a Vale e outra para privatar a porcobr&aacute;s (petrobr&aacute;s). <br />Sou contra as 2 op&ccedil;&otilde;es. <br />Dever&iacute;a-se pulverizar ambas e tudo. <br />Estes elefantes apenas servem para perpetuar falcatruas e enricar poucos. <br />Nada justifica a centraliza&ccedil;&atilde;o. <br />E muito menos se tratando das bioenergias, por si s&oacute; maravilhosamente descentralizadas. <br />Em 2005 produzimos no Brasil 25 bilh&otilde;es de litros de leite e 18 bilh&otilde;es de litros de etanol. <br />E todo este leite foi produzido sem ANL (ag&ecirc;ncia nacional do leite) e sem leitebr&aacute;s. <br />Adi&ccedil;&otilde;es de soda c&aacute;ustica e de &aacute;gua no leite, s&atilde;o muito mais perigosas e dif&iacute;ceis de serem detectadas, do que &aacute;gua no etanol. <br />Qualificar e certificar o etanol &eacute; elementar, basta uma bolinha vermelha e outra verde, de densidades apropriadas. <br />Para evitar a invas&atilde;o de especuladores e resolver os problemas seculares relativos ao etanol, basta permitir o microcom&eacute;rcio do etanol. Basta a BIOENEREDE. <br />E claro, tem-se que acabar com todas as benesses e subs&iacute;dios aos grandes, como energia el&eacute;trica, juros, impostos e mat&eacute;rias primas. <br />Quem faz cacha&ccedil;a, faz &aacute;lcool, e basta que os pequenos tenham regras equivalentes aos grandes, para que apare&ccedil;am as inefici&ecirc;ncias das engessadas corpora&ccedil;&otilde;es gigantescas. <br />O etanol continua sacaneado at&eacute; hoje. At&eacute; hoje ningu&eacute;m confia no etanol. N&atilde;o &eacute;? <br />N&atilde;o confia porque est&aacute; na m&atilde;o de oligop&oacute;lios, e toda produ&ccedil;&atilde;o tem de passar na m&atilde;o da porcobr&aacute;s. <br />Pr&aacute; que? Pr&aacute; nada, apenas pr&aacute; promover passeios desnecess&aacute;rios e in&oacute;cua acumula&ccedil;&atilde;o de poder. <br />N&atilde;o se justifica uma campanha: &quot;O leite &eacute; nosso&quot;. <br />Ali&aacute;s, nos EUA a gasolina &eacute; muito mais barata que aqui... E o sal&aacute;rio deles &eacute; muito superior ao nosso. <br />Claro que todos os subs&iacute;dios de l&aacute; tamb&eacute;m s&atilde;o equivocados, mas l&aacute; n&atilde;o tem essas coisas de: <br />&ldquo;O porcotr&oacute;leo &eacute; nosso.&rdquo; Eles invadem, saqueiam e pronto. <br />N&oacute;s n&atilde;o precisamos disso. Basta criar o microcom&eacute;rcio das energias. A BIOENEREDE. <br />Ali&aacute;s, n&atilde;o precisamos nem criar, &eacute; suficiente n&atilde;o proibir e assegurar direitos iguais e deveres proporcionais entre grandes e pequenos. <br />E se quisermos evitar a espolia&ccedil;&atilde;o estrangeira, criemos taxas de exporta&ccedil;&otilde;es diretamente proporcionais &agrave;s quantidades exportadas, onde grandes volumes pagam porcentagens maiores. <br />Ta&iacute; uma sugest&atilde;o para a CPMF: Eliminam-se todos os impostos e cria-se a CDMFP, D de definitiva e P de proporcional, em que, quanto maior a transa&ccedil;&atilde;o, maior a taxa. Elementar. E tudo est&aacute; resolvido. <br />

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  • Carlos Alberto da Silva São Paulo - SP 24/10/2007 23:00

    Todo mundo fala que para vencer no mundo de hoje, temos que ser &ldquo;diferentes&rdquo;. Empresas devem ser &ldquo;diferentes&rdquo; diferenciando seus produtos e servi&ccedil;os. <br />Pessoas devem ser &ldquo;diferentes&rdquo;, quase &uacute;nicas. <br />Ser &ldquo;diferente&rdquo; &eacute; a palavra de ordem da moda. <br /><br />A grande pergunta &eacute;: Afinal, diferenciar o qu&ecirc;? Como diferenciar a nossa empresa e a nossa pessoa? <br /><br />No mundo em que vivemos e com tudo o que temos visto e ouvido, acredito que bastam as 5 dicas a seguir para que sejamos empresas e pessoas &ldquo;diferentes&rdquo; e consigamos nos destacar. <br /><br /><strong>1. Cumpra o que prometer</strong> <br /><br />Se voc&ecirc; prometeu alguma coisa, por mais simples que seja, cumpra o prometido. Se prometeu que chegar&aacute; &agrave;s 7 horas, chegue &agrave;s 7 horas e n&atilde;o &agrave;s 7:30. Se prometeu entregar na 3a. feira, n&atilde;o entregue na 4a. . Parece simples, mas hoje &eacute; &ldquo;diferente&rdquo; quem cumpre a palavra, por mais simples que tenha sido a promessa. Pessoas que cumprem o que prometem s&atilde;o, hoje, &ldquo;diferentes&rdquo;; <br /><br /><strong>2. N&atilde;o minta</strong> <br /><br />Pessoas que falam a verdade, n&atilde;o mentem, s&atilde;o muito &ldquo;diferentes&rdquo; da grande maioria que conhecemos. <br />Voc&ecirc; sabe disso; <br /><br /><strong>3. Assuma seus erros </strong><br /><br />Eis uma grande diferen&ccedil;a. N&atilde;o coloque a culpa de seus erros em outras pessoas. Assuma e voc&ecirc; ser&aacute; muito &ldquo;diferente&rdquo; das muitas pessoas e empresas que d&atilde;o desculpas e n&atilde;o assumem; <br /><br /><strong>4. Seja gentil, polido(a), educado(a)</strong> <br /><br />Num mundo de pessoas &ldquo;grossas&rdquo; e mal educadas, ser gentil &eacute; uma enorme diferen&ccedil;a. Uns poucos &ldquo;com licen&ccedil;a&rdquo;; &ldquo;por favor&rdquo;; &ldquo;obrigado&rdquo; e &ldquo;me desculpe&rdquo; podem fazer uma enorme diferen&ccedil;a; (Uffffff e que diferen&ccedil;a! Pode fazer a pessoa sentir que ganhou o dia... ou n&atilde;o!) <br /><br /><strong>5. Seja honesto(a)</strong> <br /><br />Talvez esta seja a maior &ldquo;diferen&ccedil;a&rdquo; num mundo onde temos a impress&atilde;o que a desonestidade &eacute; a regra e n&atilde;o a exce&ccedil;&atilde;o. <br /><br />Pense nisso. Sucesso!!! <br /><br />&ldquo;Ser&aacute; que para sermos diferentes n&atilde;o basta sermos mais simples, honestos, polidos e cumprir o que prometemos?&rdquo; <br />

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 24/10/2007 23:00

    Gostaria de postar o discurso/resposta do Sr. Cristovam Buarque, Senador do DF, a uma pergunta de um jornalista sobre a internacionalização da Amazônia, que não foi divulgada: <br />“De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. <br />Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. <br />Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. <br />Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. <br />Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. <br />Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. <br />Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. <br />Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. <br />Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceu, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. <br />Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo... <br />Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!.” <br /><br />ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA. <br />AJUDE A DIVULGÁ-LA <br />Porque acho este discurso muito importante... Mais ainda porque foi censurado... <br />

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  • Leila Oda Rio de Janeiro - RJ 23/10/2007 23:00

    Brasil paga alto pre&ccedil;o pelos entraves regulat&oacute;rios. <br />H&aacute; poucos dias, assistimos novamente ao n&atilde;o comparecimento de grande parte do colegiado da Comiss&atilde;o T&eacute;cnica de Biotecnologia (CTNBio) &agrave; sua reuni&atilde;o mensal de outubro. Desanimados com as recorrentes interven&ccedil;&otilde;es da Justi&ccedil;a nas suas decis&otilde;es e aprova&ccedil;&otilde;es, eles optaram pela aus&ecirc;ncia como forma de protesto e a falta de quorum impediu a realiza&ccedil;&atilde;o da reuni&atilde;o de trabalho. (Atualmente a comiss&atilde;o &eacute; composta por 54 membros, dos quais 17 s&atilde;o titulares e os demais, suplentes). <br /><br />As barreiras que paralisam a biotecnologia no Pa&iacute;s, justamente em um ano em que o Presidente Lula anunciou investimentos em biotecnologia de US$ 40 bilh&otilde;es at&eacute; 2010, para colocar o Brasil entre as lideran&ccedil;as mundiais do setor, soam, no m&iacute;nimo, contradit&oacute;rias. Os altos custos para os cofres nacionais desse emperramento nas decis&otilde;es regulat&oacute;rias de produtos origin&aacute;rios da biotecnologia assustam a n&oacute;s, cientistas brasileiros e tamb&eacute;m a toda a comunidade cient&iacute;fica internacional. <br /><br />De acordo com um estudo publicado por pesquisadores da Universidade Missouri-Columbia e da Universidade da Calif&oacute;rnia, ambas americanas, em condi&ccedil;&otilde;es normais do processo regulat&oacute;rio, os custos de aprova&ccedil;&atilde;o de uma variedade de milho resistente a insetos, por exemplo, oscila entre US$7 e US$15 milh&otilde;es. Nesses custos foram inclu&iacute;dos gastos como estudos de seguran&ccedil;a, produ&ccedil;&atilde;o de tecidos, importa&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para que as pesquisas sejam realizadas, testes toxicol&oacute;gicos, entre outros. Al&eacute;m disso, os autores explicam que os valores tiveram como par&acirc;metros os principais pa&iacute;ses produtores (Estados Unidos, Canad&aacute;, Argentina e pa&iacute;ses da Uni&atilde;o Europ&eacute;ia) e os principais importadores (como Jap&atilde;o e Cor&eacute;ia do Norte). <br /><br />Se, em &uacute;nica variedade de planta transg&ecirc;nica, os custos regulat&oacute;rios podem atingir U$ 15 milh&otilde;es, o que n&atilde;o ter&atilde;o custado os processos regulat&oacute;rios de todas as variedades geneticamente modificadas, plantadas em mais de 385 milh&otilde;es de hectares de cultivo biotecnol&oacute;gico (soja, milho, algod&atilde;o e canola, entre outros) existentes em todo o mundo desde 1996? Assim, quando se decide entravar um processo unicamente por raz&otilde;es ideol&oacute;gicas, quanto preju&iacute;zo isso pode causar &agrave; ci&ecirc;ncia dentro das institui&ccedil;&otilde;es e das empresas e, principalmente &agrave; sociedade de um pa&iacute;s, cujos consumidores deixam de ter acesso aos benef&iacute;cios da inova&ccedil;&atilde;o? Sem falar nos preju&iacute;zos para o pa&iacute;s, do ponto de vista econ&ocirc;mico, de competi&ccedil;&atilde;o internacional? <br /><br />Infelizmente, n&atilde;o &eacute; apenas em solo brasileiro que a capacita&ccedil;&atilde;o de cientistas e pesquisadores respons&aacute;veis pela aprova&ccedil;&atilde;o de organismos geneticamente modificados (OGMs) vem sendo combatida com argumentos ideol&oacute;gicos. Na &Aacute;frica, por exemplo, o parlamento do Qu&ecirc;nia tem tentado estabelecer um arcabou&ccedil;o legal que d&ecirc; sustenta&ccedil;&atilde;o &agrave; atividade agr&iacute;cola ligada a biotecnologia. <br /><br />L&aacute; na &Aacute;frica, como ainda ocorre aqui no Brasil, os cr&iacute;ticos ideol&oacute;gicos repetem os mesmos argumentos de que a ado&ccedil;&atilde;o da biotecnologia poder&aacute; amea&ccedil;ar o meio ambiente e causar problemas &agrave; sa&uacute;de das pessoas. Argumenta&ccedil;&atilde;o totalmente ultrapassada do ponto de vista t&eacute;cnico e epidemiol&oacute;gico, quando se sabe que bilh&otilde;es de pessoas, h&aacute; mais de 11 anos, consomem diariamente alimentos provenientes da biotecnologia sem qualquer problema de sa&uacute;de, e que o meio ambiente, em todo o mundo, vem sendo beneficiado pelas planta&ccedil;&otilde;es transg&ecirc;nicas com a redu&ccedil;&atilde;o do uso dos agrot&oacute;xicos. <br /><br />Para o cientista africano, professor Calestous Juma, da Harvard University, os aspectos negativos do atraso na ado&ccedil;&atilde;o e tamb&eacute;m da n&atilde;o ado&ccedil;&atilde;o da biotecnologia precisam ser levados em considera&ccedil;&atilde;o por esses cr&iacute;ticos. Ele informa que, inclusive, atualmente existe vandalismo tecnol&oacute;gico no Qu&ecirc;nia, com fan&aacute;ticos destruindo redes de fibra &oacute;tica. N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel que, em pleno s&eacute;culo 21, tenhamos que conviver com grupos com pr&aacute;ticas medievais. Chama a aten&ccedil;&atilde;o que seja em pa&iacute;ses em desenvolvimento, como o Brasil e o Qu&ecirc;nia, que esses grupos estejam tendo sucesso em suas investidas. <br /><br />Leila Oda &eacute; presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Nacional de Biosseguran&ccedil;a (ANBio) <br />

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  • Marcela Andreoze Palmital - SP 23/10/2007 23:00

    Ol&aacute; Jo&atilde;o Batista. Sou uma admiradora da sua coragem perante o governo e &agrave; m&iacute;dia para solucionar a crise que atinge os agricultores. Assistimos todos os dias seu programa para saber se houve alguma mudan&ccedil;a com rela&ccedil;&atilde;o a este assunto. Minha fam&iacute;lia sobrevive da agricultura e estamos passando por uma s&eacute;ria crise desde 2004, e os bancos, nem os sindicatos, e muito menos o governo, n&atilde;o fazem nada para melhorar isso..., e cada vez mais estamos nos afundando nesta areia movedi&ccedil;a em que se tornou o nosso Pa&iacute;s. Para podermos plantar a safra passada, tivemos que fazer trocas com as empresas de insumos da regi&atilde;o. O que demos para elas nos deixou a ver moscas, porque a produ&ccedil;&atilde;o foi baixa e o pre&ccedil;o estava p&eacute;ssimo. ISTO &Eacute; UMA VERGONHA. Fomos executados por 3 empresas de insumos, mas conseguimos, por interm&eacute;dio de advogados, uma negocia&ccedil;&atilde;o no modo de pagamento. Enquanto isso o banco Santander Banespa de Palmital SP cada vez mais nos pressionava ainda mais. Est&aacute;vamos com um divida e tivemos que fazer uma penhora de um trator para podermos sald&aacute;-la. Eles disseram que era um tal de CREDITO RURAL GERENCIAVEL, e que isso era pra ajudar ao produtor (com um prazo de 4 anos para paga-l&aacute;). Mas pagaremos?? Com o qu&ecirc;? Se n&atilde;o temos dinheiro nem para manter nossas despesas... Mas com a gra&ccedil;a de Deus, e aos trancos e barrancos, estamos levando a vida. Estou no 3&ordm; ano da faculdade de Administra&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o consigo entender como um Presidente que se diz do povo, que era metal&uacute;rgico, que apanhou de policiais na ditadura e j&aacute; passou por muita coisa nesta vida, pode fazer isso com a nossa classe, pois se n&atilde;o fosse a agricultura os brasileiros passariam fome. N&atilde;o consigo entender como uma pessoa dessa conseguiu acabar com um setor t&atilde;o poderoso, porque se n&atilde;o fossemos n&oacute;s, ningu&eacute;m comeria. Jo&atilde;o como posso orientar meus familiares para a negocia&ccedil;&atilde;o com o banco? &Eacute; que propomos ao Gerente da Carteira Agr&iacute;cola do banco, o infeliz Jo&atilde;o Marcos, um parcelamento de 10 anos e ele nem mandou o processo para seu superior. Ele mandou uma proposta de 7 anos e veio a seguinte resposta: 3 anos para pagar, sendo um ano de car&ecirc;ncia. COM QUE VAMOS PAGAR? Esta, Jo&atilde;o, &eacute; apenas algumas das barbaridades que est&aacute; acontecendo aqui em Palmital. Atenciosamente, Marcela Andreoze.

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  • Efigenio Martins Nepomuceno - MG 23/10/2007 23:00

    Jo&atilde;o Batista, por qu&ecirc; um saco de caf&eacute; resulta em 3.600 xicaras de cafezinho e o produtor &eacute; obrigado a vender a saca a 240 reais???

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  • José Eduardo da Silva Janaúba - MG 23/10/2007 23:00

    Jo&atilde;o Batista, quando eu plantei minha cultura de banana, no ano de 1996, um saco de ureia custava R$ 9.00 e a banana eu vendia a R$ 6.00. Hoje o saco de ureia custa R$ 50.00 e banana vale os mesmo R$ 6.00. J&aacute; pensou que situa&ccedil;&atilde;o &eacute; a deste Pa&iacute;s? A cada 5 anos h&aacute;0 uma troca de produtores no cenario nacional. &Eacute; preciso que se fa&ccedil;a um programa dando mais &ecirc;nfase ao mercado justo. Talvez esta moda pegue e come&ccedil;aremos a receber pelo menos o custo operacional, pois, por enquanto, s&oacute; estamos recebendo o &quot;inga&ccedil;o&quot; da bananeira.

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  • Armando Parrilla Franca - SP 22/10/2007 23:00

    Jo&atilde;o Batista, vi duas noticias preocupantes ontem &agrave; noite: no Mercado&amp;Cia. acompanhei a entrevista sobre a quebra da palavra do governo sobre o acordo com os agricultores (dividas/FRA). Mais tarde vi a noticia sobre a invas&atilde;o da Syngenta no Jornal Nacional, e mais tarde a noticia de que o Exercito foi chamado para fazer uma reintegra&ccedil;&atilde;o de posse em um terreno que pertence ao minist&eacute;rio do trabalho em Rond&ocirc;nia (onde o governo de Rond&ocirc;nia estaria construindo um teatro estadual no local). E da&iacute;? dai que eu vi e ouvi a declara&ccedil;&atilde;o do general que comandou a retomada de posse e o que ele falou foi preocupante -- &quot;que quando algu&eacute;m invade a sua propriedade voc&ecirc; deve entrar com muita for&ccedil;a para demonstrar a sua autoridade em proteger o que &eacute; seu&quot;. Jo&atilde;o, foi com muita preocupa&ccedil;&atilde;o que vi, numa mesma noite, como nosso Pa&iacute;s est&aacute; sendo comandado.... isto &eacute; perigoso. Acordos pol&iacute;ticos e econ&ocirc;micos com a iniciativa privada s&atilde;o quebrados, propriedade privada &eacute; invadida e mortos seus empregados, e executivo, legislativo, judici&aacute;rio, for&ccedil;as armadas, cada um tocando sua musica e n&oacute;s temos que dan&ccedil;ar...

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  • Jorge Murphy Rio de Janeiro - RJ 22/10/2007 23:00

    Jo&atilde;o Batista, tirei do site do Reinaldo Azevedo: As inverdades de Dilma -- sobre como a CPMF tributa 5 PIBs em um s&oacute; ano. &quot;Acho chato ter de desmentir a ministra Dilma Rousseff numa quest&atilde;o t&atilde;o prim&aacute;ria. Chato, mas muito necess&aacute;rio. Ela est&aacute; tentando dar um truque em muita gente e se aproveita do fato de que a imprensa, na m&eacute;dia, n&atilde;o sabe fazer conta. Leia trecho de reportagem de S&eacute;rgio D&aacute;vila na Folha desta ter&ccedil;a. E depois vejam uma conta &oacute;bvia. T&atilde;o &oacute;bvia e simples, e, at&eacute; onde sei, sou o primeiro a faz&ecirc;-la. Demonstro como a CPMF tributa um mesmo dinheiro muitas vezes e provo por que Dilma conta uma inverdade quando diz que apenas 18 milh&otilde;es de brasileiros pagam a contribui&ccedil;&atilde;o. &Eacute; mentira! Todo mundo paga. E muitas vezes. Antes, um trecho da reportagem: Primeiro, eles venderam a robustez da economia brasileira para uma plat&eacute;ia de investidores, analistas e empres&aacute;rios norte-americanos em Washington. Ent&atilde;o, em encontros separados com jornalistas, os ministros Guido Mantega e Dilma Rousseff disseram que a rejei&ccedil;&atilde;o da prorroga&ccedil;&atilde;o da CPMF no Senado ser&aacute; um &quot;constrangimento&quot; e &quot;um grande problema&quot; para as finan&ccedil;as do pa&iacute;s. Para a ministra-chefe da Casa Civil, a oposi&ccedil;&atilde;o &quot;sabe perfeitamente&quot; que n&atilde;o pode derrubar a prorroga&ccedil;&atilde;o. &quot;Principalmente a oposi&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel que existe no Brasil, que n&atilde;o pode alegar que n&atilde;o tem experi&ecirc;ncia, porque tem, governou esse pa&iacute;s at&eacute; 2002.&quot; Tirar a CPMF das contas p&uacute;blicas, disse, &quot;vai significar um grande problema&quot;.A CPMF, segundo a ministra, &eacute; um imposto interessante por ter caracter&iacute;stica claramente n&atilde;o regressiva. &quot;Voc&ecirc; cobra de 18 milh&otilde;es de pessoas e beneficia 200 milh&otilde;es de pessoas.&quot; Mesmo tom alarmista adotou Mantega -ambos participavam da &quot;2007 Brazil Economic Conference&quot;, promovida pela C&acirc;mara de Com&eacute;rcio Brasil-EUA. &quot;Ningu&eacute;m quer radicalizar&quot;, disse. &quot;A radicaliza&ccedil;&atilde;o significa perdermos dezenas de bilh&otilde;es, a&iacute; estaremos em s&eacute;rias dificuldades, que eu nem quero pensar em como resolver.&quot; Assinante l&ecirc; mais aqui Voltei &ldquo;Oposi&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel&rdquo;, voc&ecirc;s sabem, ou &eacute; aquela que sempre concorda com o governo ou, na vers&atilde;o benigna, &eacute; aquela que vota pensando no que &eacute; melhor para o pa&iacute;s. O PT jamais foi uma &ldquo;oposi&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel&rdquo;, certo? Votou sistematicamente contra o governo FHC e sempre pensou em si mesmo, na sua pr&oacute;pria escalada. Dilma espera que o PSDB n&atilde;o fa&ccedil;a com o PT o que o PT sempre fez com o PSDB. Dilma espera um PSDB respons&aacute;vel porque a irresponsabilidade, deve achar, tem de continuar como monop&oacute;lio do seu partido. &Eacute; uma baba corrigi-la, quase exerc&iacute;cio prim&aacute;rio, mas tenho de faz&ecirc;-lo. Essa hist&oacute;ria de que se cobra a CPMF apenas de 18 milh&otilde;es de brasileiros &eacute; mentirosa. Todos pagam. Porque o imposto vai parar nos pre&ccedil;os. E um mesmo dinheiro &eacute; tributado muitas vezes, da&iacute; a soma fabulosa que ele arrecada. J&aacute; demonstrei aqui. Acompanhem o destino de R$ 100, para ficar num n&uacute;mero simples: 1) A empresa &quot;X&quot; recebe R$ 100 por um servi&ccedil;o prestado. A empresa Y pagou a fatura. Se foi &ldquo;por dentro&rdquo;, recolheu 0,38% para o governo: ou R$ 0,38. 2) Os mesmos R$ 100 entram na caixa da empresa B. Ela faz a folha de pagamentos e o deposita da conta do Seu Z&eacute;: recolhe mais R$ 0,38. 3) O Seu Z&eacute; vai mexer com o dinheiro, emitir cheque ou sacar para pagar o supermercado: recolhe mais 0,38%; 4) Os R$ 100 que ele deixou no supermercado em cheque ou no pagamento em cart&atilde;o ser&atilde;o usados pela empresa: l&aacute; v&atilde;o para a turma de Dilma mais R$ 0,38 E a cadeia recome&ccedil;a, num ciclo intermin&aacute;vel. Mas reparem: no fim desse percurso simples, muito plaus&iacute;vel, os mesmos R$ 100 foram tributados quatro vezes. N&atilde;o 0,38%, mas 1,52%. As tr&ecirc;s empresas que aparecem a&iacute; t&ecirc;m como se defender &mdash; e &eacute; justo que o fa&ccedil;am, n&eacute;? Seus respectivos departamentos financeiros se encarregar&atilde;o de p&ocirc;r no pre&ccedil;o final da mercadoria ou do servi&ccedil;o o peso da CPMF. Quem &eacute; obrigado a pagar sem chiar e sem ter a quem repassar? O Seu Z&eacute;. Aten&ccedil;&atilde;o: mesmo que ele n&atilde;o tenha conta em banco. Mesmo que tenha recebido o seu sal&aacute;rio em dinheiro vivo. A qualquer opera&ccedil;&atilde;o que fizer, estar&aacute; pagando indiretamente o imposto. &Eacute; preciso parar de mentir A ministra Dilma quer mesmo ser candidata &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica? Deve come&ccedil;ar por n&atilde;o mentir. Sei que ela pode dizer que a mentira rende e que o meu conselho &eacute; desmentido pelos fatos. &Eacute; que sou um moralista. N&atilde;o um pol&iacute;tico. A CPMF &eacute; paga pelos quase 200 milh&otilde;es de brasileiros, sim! E o imposto incide muitas vezes sobre o mesmo dinheiro. Dilma, na juventude, estava empenhada em mudar o regime e n&atilde;o deve ter estudado matem&aacute;tica. Querem a prova? Quanto o governo espera arrecadar com a CPMF de 0,38%? Algo em torno de R$ 40 bilh&otilde;es, certo? Vamos fazer uma regra de tr&ecirc;s? Se R$ 40 bilh&otilde;es correspondem a 0,38%, que valor corresponderia a 100%? Assim ensinou a nossa professorinha: R$ 40.000.000.000,00........ 0,38% x .................................................100% Multiplica-se em cruz e faz-se a divis&atilde;o: 0,38x = R$ 40.000.000.000,00 X 100 x =----4.000.000.000.000,00 _________________________ ----..............-.........0,38 x = 10.526.315.789.473,68 E voc&ecirc; chegar&aacute; &agrave; conclus&atilde;o, leitor amigo, que os R$ 40 bilh&otilde;es correspondem &agrave; aplica&ccedil;&atilde;o da al&iacute;quota de 0,38% sobre, aten&ccedil;&atilde;o!: R$ 10.526.315.789.473,68. Se voc&ecirc; tiver dificuldade de ler, eu ajudo: dez trilh&otilde;es, quinhentos e vinte e seis bilh&otilde;es, trezentos e quinze milh&otilde;es, setecentos e oitenta e nove mil, quatrocentos e setenta e tr&ecirc;s reais e sessenta e oito centavos. &Eacute; isso a&iacute;. A CPMF incide no correspondente A QUASE CINCO PIBs BRASILEIROS em um &uacute;nico ano. Eis a&iacute;! Trata-se da prova material, escancarada, evidente, de que o imposto tributa muitas vezes um mesmo dinheiro e de que TODOS PAGAM, ministra Dilma. E muitas vezes.

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  • Paulo Afonso Artal Ribeirão Preto - SP 21/10/2007 23:00

    Jo&atilde;o Batista, semana passada vc. entrevistou um especialista em biocombustivel, o sr. Telmo Heinen, onde ele teceu coment&aacute;rios negativos ao biodiesel, opini&atilde;o id&ecirc;ntica que tamb&eacute;m tenho ouvido em foruns de neg&oacute;cio, onde mostram que o custo de produ&ccedil;&atilde;o chega a um custo muitissimo superior ao do diesel. Com rela&ccedil;&atilde;o ao etanol que, por enquanto n&atilde;o passa de muita propaganda, quero dizer que concordo com ambos, pois, por enquanto estou vendo tamb&eacute;m muita propaganda. No entanto, tenho acompanhado esse mercado e tenho observado que muita produ&ccedil;&atilde;o do Setor j&aacute; est&aacute; nas m&atilde;os de multinacionais, de gra&uacute;dos do mundo financeiro internacional, como George Soros, Forbes (com encomenda de Usina completa pr&aacute; ser entregue na Costa Rica), dizem que Bill Gates idem, na fus&atilde;o entre Usina Santa Elisa e Usina Vale do Ros&aacute;rio, que redundou na Santelisa Vale S/A, cujo controle ficou com as fam&iacute;lias Biagi e Junqueira junto com a Goldman Sachs. Semana passada, a Bloomberg entrevistou o ex-ministro Furlan, que tamb&eacute;m est&aacute; alocando cerca de mais ou menos R$ 600 milh&otilde;es em empreendimento no MS pr&aacute; etanol. Concordo que, num primeiro momento, tem muito cheiro de propaganda, mas como sou matuto, fico muito desconfiado. Esse povo que est&aacute; entrando agora no neg&oacute;cio, gosta de queimar dinheiro bom? Tenho l&aacute; minhas d&uacute;vidas!!! De uma coisa tenho certeza: vamos chegar a um determinado momento que teremos auto flex/alcool mas n&atilde;o teremos combustivel barato nas bombas.

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  • Thomas Renatus Fendel Rio Negro - PR 21/10/2007 23:00

    Frase do dia: &quot;Nunca, jamais, na hist&oacute;ria deste Pa&iacute;s, tivemos t&atilde;o boas condi&ccedil;&otilde;es para nossa a&ccedil;&atilde;o e desenvolvimento e queremos, nesta oportunidade, agradecer o apoio das autoridades&quot; - declarou ontem um mosquito da dengue, o sr. Aedes Egipti.&quot;

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 21/10/2007 23:00

    O Brasil paga 500 milh&otilde;es de reais de juros por dia, s&aacute;bado,domingo etc... e ningu&eacute;m questiona! <br />Os juros s&atilde;o altos pela simples raz&atilde;o de que se forem menores o povo n&atilde;o emprestar&aacute; dinheiro suficiente para rolar a d&iacute;vida... &eacute; elementar isto!<br /> <br />Como resolver? S&oacute; dando um calote geral. Como? Por exemplo, anunciar que de um determinado dia em diante o Governo resgatar&aacute; os T&iacute;tulos P&uacute;blicos apenas no V E N C I M E N T O!!! Muito f&aacute;cil.<br /> <br />Quando a gente faz uma aplica&ccedil;&atilde;o de 30 dias, compra-se por exemplo um t&iacute;tulo que vence no ano de 2015. 30 dias depois, no resgate, se o Banco n&atilde;o encontrar outro candidato a este t&iacute;tulo para 2015... o pr&oacute;prio Tesouro o recompra. Que tal chegar o dia em que o Tesouro respondesse: s&oacute; vou compr&aacute;-lo no vencimento...<br />J&aacute; pensou o des&aacute;gio que ia dar neste t&iacute;tulos p&uacute;blicos?<br /> <br />&Eacute; impressionante como tem pessoas que ocupam altos postos no Governo, na Economia e na Imprensa, com pensamento equivocado. <br />Por qu&ecirc; equivocado?<br />Porque desenvolvem todo racioc&iacute;nio em cima do pensamento de que &eacute; verdadeira a premissa segundo a qual o &quot;pre&ccedil;o&quot; do d&oacute;lar est&aacute; caindo porquanto o fluxo de &quot;entrada&quot; de d&oacute;lares no pa&iacute;s &eacute; muito maior do que o fluxo de &quot;sa&iacute;da&quot;.<br /> <br />Quem tem este entendimento retr&oacute;grado, n&atilde;o entende o funcionamento do Mercado Futuro e muito menos da alavancagem proporcionada neste Mercado.<br /> <br />Solu&ccedil;&atilde;o?<br />A solu&ccedil;&atilde;o como sempre &eacute; mais simples do que f&aacute;cil. Basta estabelecer uma esp&eacute;cie de &quot;quarentena&quot; para estas aplica&ccedil;&otilde;es. &Eacute; inadmiss&iacute;vel que neste ramo sejam permitidos aos estrangeiros os neg&oacute;cios &quot;day trade&quot; (Compra pela manh&atilde; e venda pela tarde ou vice versa) e com nenhuma preocupa&ccedil;&atilde;o de fazer hedge.<br /> <br />Pense nisto.Consulte Especialistas. Discuta de outra forma. &Agrave;s vezes eu penso para mim que nem o Mantega entende a alavancagem do Mercado Futuro... Qual &eacute; a profiss&atilde;o dele? Professor ? Ah! ent&atilde;o est&aacute; explicado.<br /> <br />Na pr&aacute;tica a gram&aacute;tica sempre &eacute; outra...<br /> <br />Quanto a CPMF, por qu&ecirc; ser &quot;contra&quot; o &uacute;nico imposto que temos, insoneg&aacute;vel, e que ao mesmo tempo permite conclus&otilde;es de cunho fiscal ? <br />Por qu&ecirc; ningu&eacute;m quer discutir as verdadeiras causas da necessidade de tanto recolhimento de impostos ?<br /> <br />Ora, &eacute; por causa da d&iacute;vida.<br /> <br /><br />DOIS FALSOS DILEMAS <br /><br /> Ubiratan Iorio<br /> H&aacute; dois supostos dilemas circulando na pra&ccedil;a: o de que o governo n&atilde;o pode abrir m&atilde;o da CPMF sem que seja for&ccedil;ado a aumentar a carga tribut&aacute;ria e o de que o real estaria &ldquo;sobrevalorizado&rdquo;. Conversa fiada, que n&atilde;o faz dormir nem os et&eacute;reos bois de Renan.<br /><br /> O primeiro soa a chantagem e s&oacute; podemos lamentar que o inexpressivo ministro Mantega tenha pronunciado tamanho despaut&eacute;rio. &Eacute; evidente que o governo pode prescindir dos R$ 39 bi por ano do maldito imposto, desde que elimine despesas de pessoal! Propostas de redu&ccedil;&atilde;o gradual da CPMF, embora exteriormente bem intencionadas, n&atilde;o v&atilde;o ao &acirc;mago da quest&atilde;o, que &eacute; o incha&ccedil;o do setor p&uacute;blico. Devem ser recha&ccedil;adas.<br /><br /> Quanto &agrave; taxa de c&acirc;mbio, cabe a pergunta: comprar &eacute; melhor do que vender ou vender &eacute; melhor do que comprar? Para a Macroeconomia &ndash; cada vez mais distanciada do mundo real &ndash; a resposta parece ser a segunda op&ccedil;&atilde;o. H&aacute; uma pilha de artigos de economistas, jornalistas e exportadores reclamando da &ldquo;sobrevaloriza&ccedil;&atilde;o&rdquo; do real frente ao d&oacute;lar e espinafrando o regime de metas de infla&ccedil;&atilde;o com c&acirc;mbio flutuante que o Banco Central vem adotando desde a gest&atilde;o de Arm&iacute;nio Fraga, o que pode nos levar a julgar erradamente que o c&acirc;mbio flutuante &eacute; uma bobagem te&oacute;rica e o regime de metas outro devaneio acad&ecirc;mico. No mundo do faz-de-conta da Macroeconomia, um certo senhor batizado como &ldquo;Brasil&rdquo; negocia com outros homens e mulheres, chamados &ldquo;Estados Unidos&rdquo;, &ldquo;It&aacute;lia&rdquo;, &ldquo;Jap&atilde;o&rdquo;, &ldquo;Espanha&rdquo;, etc. No mundo real quem compra e vende n&atilde;o s&atilde;o &ldquo;pa&iacute;ses&rdquo;, s&atilde;o pessoas e empresas, privadas e p&uacute;blicas. Em transa&ccedil;&otilde;es livremente negociadas entre as partes, &eacute; &oacute;bvio que vender &eacute; bom para quem vende e comprar &eacute; melhor para quem compra! Mas os economistas, via de regra, costumam achar que, para o &ldquo;pa&iacute;s&rdquo;, vender (exportar) &eacute; melhor do que comprar (importar). &Eacute; um dos reflexos da cren&ccedil;a que aprenderam nos livros de Macroeconomia e que transmitem a seus alunos, a de que os economistas do governo n&atilde;o s&oacute; s&atilde;o capazes de realizar m&aacute;gicas, como devem encen&aacute;-las... <br /><br /> Assim, o real precisaria ser desvalorizado, seja em doses bruscas, seja ressuscitando-se o sistema de freq&uuml;entes minidesvaloriza&ccedil;&otilde;es implantado por Delfim em 1968 (crowling peg), pois o diferencial entre a taxa de juros brasileira e a internacional, na aus&ecirc;ncia de risco cambial, estaria atraindo d&oacute;lares em demasia para o pa&iacute;s, aumentando fortemente as importa&ccedil;&otilde;es e for&ccedil;ando o Banco Central a comprar d&oacute;lares para adicion&aacute;-los &agrave;s reservas internacionais, com os custos fiscais da&iacute; decorrentes. A avalia&ccedil;&atilde;o parece l&oacute;gica, mas padece de dois problemas: o primeiro &eacute; de forma&ccedil;&atilde;o da maioria dos economistas, habituados desde a mais tenra inf&acirc;ncia acad&ecirc;mica a raciocinarem em termos macroecon&ocirc;micos e o segundo &eacute; que, sendo economistas brasileiros, possuem gens brasileiros, que os induzem a confundir causas com efeitos, como dizia Roberto Campos... <br /><br /> O problema n&atilde;o est&aacute; no regime de metas de infla&ccedil;&atilde;o, que &eacute; bom (ou pelo menos, &eacute; o menos pior que at&eacute; agora se descobriu); tampouco &eacute; o c&acirc;mbio flutuante, j&aacute; que a taxa de c&acirc;mbio - como, ademais, todo e qualquer pre&ccedil;o -, deve flutuar, at&eacute; mesmo para que seja de fato um pre&ccedil;o e n&atilde;o um pseudo-pre&ccedil;o (como Mises os denominava quando controlados pelo governo). A quest&atilde;o &ndash; clar&iacute;ssima, mamma mia! - s&atilde;o as necessidades de financiamento do setor p&uacute;blico, que tendem a aumentar com o furor empregat&iacute;cio deste governo e que impossibilitam nossa taxa de juros de cair a ponto de refrear o ingresso de capitais no pa&iacute;s. Controlar a entrada destes n&atilde;o resolve, porque equivaleria a esnobar os d&oacute;lares de que precisamos. N&atilde;o podemos contemporizar com quem nos extorque: o Estado deve ajustar-se &agrave; Na&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o esta a ele! Quando praticarmos isto, os juros cair&atilde;o, o d&oacute;lar subir&aacute; (se tiver que subir), a CPMF desaparecer&aacute; e o Brasil ser&aacute; outro. Melhor, bem melhor!

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  • Eduardo R Pereira Cachoeira do Sul - RS 17/10/2007 23:00

    Olá João.<br />

    Ref. BB sacanear os produtores mesmo depois de tudo acertado com o governo. Já estou ficando repetitivo mas é assim mesmo que funciona. Devemos urgentemente nos unir numa única entidade.<br />

    Contra o BB e outros bancos entrar com tudo na justiça e exigir recálculos, que já sabemos como tu bem noticiou que temos direitos.<br />

    Contar com este governo que não sabe de nada não dá, a solução está em nossas mãos, basta exercermos.

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  • Arnaldo Reis Caldeira Jr. Carmo da Cachoeira - MG 17/10/2007 23:00

    Prezados senhores; <br /><br />J&aacute; levantei anteriormente a bandeira de que o 4C, nada mais &eacute; que uma cortina de fuma&ccedil;a, lan&ccedil;ada pelos grandes compradores internacionais e exportadores para n&atilde;o conseguirmos ver nitidamente um futuro muito pr&oacute;ximo. <br />Vou compartilhar agora o que penso sobre o 4C, iniciando pela pr&oacute;pria sigla - C&oacute;digo Comum para a Comunidade Cafeeira. <br />COMUM - Como poderemos fazer um C&oacute;digo Comum entre FORNECEDORES T&Atilde;O DIFERENTES em suas pol&iacute;ticas internas, sejam elas sociais, econ&ocirc;micas ou ambientais? Basta citar nossos pa&iacute;ses concorrentes - M&eacute;xico, Guatemala, Col&ocirc;mbia, Vietn&atilde;, Indon&eacute;sia, Costa do Marfim, dentre muitos outros. T&atilde;o diferentes e com anseios muito diferentes. <br />Ou ser&aacute; que mais uma vez o cafeicultor brasileiro, arcar&aacute; com o &ocirc;nus e o b&ocirc;nus ficar&aacute; com nossos concorrentes? <br />COMUNIDADE - Existe COMUNIDADE CAFEEIRA? Comunidade no sentido breve da palavra significa unidade em comum; como podemos falar em comunidade se do total da receita cafeeira no mundo, 80 % est&atilde;o nas m&atilde;os de traders, exportadores e compradores internacionais, enquanto s&oacute; 20% desta receita fica nas m&atilde;os da produ&ccedil;&atilde;o. <br />Comunidade significa paridade, equil&iacute;brio nas proporcionalidades. <br />E isto est&aacute; longe de existir. <br />SUSTENTABILIDADE - Pois bem, esta &eacute; uma palavra muito proferida pelos membros do 4C. Por&eacute;m at&eacute; agora n&atilde;o foi colocado como isto ser&aacute; feito; s&oacute; sabemos das obriga&ccedil;&otilde;es. N&atilde;o sabemos quantos d&oacute;lares se pagar&aacute; &agrave; mais, por item cumprido dentro do c&oacute;digo. <br />Hoje sustentabilidade para o cafeicultor &eacute; dinheiro no bolso (h&aacute; tempos n&atilde;o se v&ecirc;) para que possa dar dignidade e qualidade de vida para sua fam&iacute;lia. <br />O 4C foi formado inicialmente por 3 grandes compradores mundiais de caf&eacute;: Nestl&eacute;, Sara Lee e Melitta. Hoje fazem parte deste grupo no Brasil a ABIC, atrav&eacute;s de seu representante - Sr. Nathan Herszkowics (membro representante do conselho do 4C) e representado os exportadores, a COOXUP&Eacute; de Guaxup&eacute; e a COCOPEC de Franca (Alta Mogiana), que apesar de serem cooperativas de produtores rurais, s&atilde;o exportadores de caf&eacute;. Sendo o presidente da junta executiva do 4C, o Sr. Joaquim Lib&acirc;nio Ferreira Leita, que tamb&eacute;m &eacute; o DIRETOR DE EXPORTA&Ccedil;&Atilde;O da Cooxup&eacute;. <br />Portanto insisto que enquanto o cafeicultor n&atilde;o tiver participa&ccedil;&atilde;o efetiva no processo e este processo n&atilde;o estiver mais claro, definido e delineado, n&atilde;o devemos aceitar &ldquo;GOELA ABAIXO&rdquo;, a imposi&ccedil;&atilde;o de algo que diz ser bom para o cafeicultor, por&eacute;m lhe acarreta mais &ocirc;nus e obriga&ccedil;&otilde;es. <br />

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  • Juliano dos Santos Tosta Morrinhos - GO 16/10/2007 23:00

    Ol&aacute; Jo&atilde;o Batista, trabalho com meu pai e meu irm&atilde;o administrando uma propriedade no Tri&acirc;ngulo Mineiro e outra em Goi&aacute;s, onde possu&iacute;mos irriga&ccedil;&atilde;o.Mas, al&eacute;m de termos de enfrentar o tempo, as pragas, as doen&ccedil;as,os custos e o tal maldito c&acirc;mbio afundante, estamos totalmente a merc&ecirc; dos bandidos. J&aacute; tivemos ve&iacute;culos furtados, gado, defensivos e a moda agora s&atilde;o os fios de cobre dos equipamentos el&eacute;tricos dos sistema de irriga&ccedil;&atilde;o, sem contar no furto dos impostos. No caso dos roubos na fazenda fazemos pelo menos um B.O. policial - embora n&atilde;o adiante de nada, pelo menos serve de estastistica para aumentar os j&aacute; inchados n&uacute;meros da criminalidade. No entanto me sinto mais ref&eacute;m no caso dos impostos... vejo a carga tribut&aacute;ria cada vez maior para um servi&ccedil;o estatal cada vez pior e ainda tenho que escutar que nunca na hist&oacute;ria desse pa&iacute;s e bl&aacute;, bl&aacute;, bl&aacute;bl&aacute;bl&aacute;, num Congresso onde, tirando uma minoria, o resto &eacute; somente interesse pessoal, troca-troca de partido, o famoso toma-l&aacute;-d&aacute; c&aacute; e por a&iacute; vai. Jo&atilde;o realmente estamos, desculpe a express&atilde;o, ferrados.

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