Fala Produtor
-
SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE VILHENA-RO(DIRETORIA) VILHENA - RO 20/08/2008 00:00
-
Telmo Heinen Formosa - GO 20/08/2008 00:00
Oito vezes risos do Phelps. Vi as fotos do nadador Americano Michael Phelps, cada uma referente a uma das oito medalhas de ouro ganhas na Olimpíadas. Em nenhuma das vezes Phelps chorou ou disse "Ó, mãe, eu SE esforcei..." ou agradeceu ao "povo americano" pelas conquistas que foram dele, única e exclusivamente dele, vindas de seu esforço pessoal. Nas provas em que foi derrotado, que foi superado por outros, o campeão também não falou besteiras tipo "Queria pedir desculpas ao povo americano", simplesmente porque não deve nenhuma desculpa ao povo americano ou à seu país.
Sem compaixão, o MAL dos brasileiros, que agora estão atingindo a "Era do BRONZE" é a tradicional compaixão que o brasileiro tem de tudo, do tipo "Oh! Coitadinho, ele merece uma segunda chance..."
Lá não tem isso não!!!
-
Marco Túlio P. Azevedo Santa Rita do Sapucaí - MG 19/08/2008 00:00
Vergonhoso este preço de café no sul de Minas. E com mão-de-obra escassa e cara, está difícil mantermos na atividade. O governo só vai acordar quando dermos baixa em massa nas carteiras dos empregados. Aí sim ele vai ver o tamanho do problema.
-
Idemar Henrique Tozatti Erechim - RS 19/08/2008 00:00
Concordo plenamente com o Sr Paulo José, de São Gabriel-MS. Ou a CNA faz o "serviço" ou desocupa a moita, pois já temos gente o suficiente contra os agricultores não precisamos mais de um monte de baba ovo usando o nosso dinheiro.
-
Paulo José Iuhniseki São Gabriel do Oeste - MS 19/08/2008 00:00
Jõao Batista. Gostaria que entrevistasse o Presidente da CNA, para ele prestar contas aos Agricultores. Pois, parece que a CNA trabalha para o Governo e não para a atividade. A Agricultura está em extrema dificuldade. Sabemos que existe dispendio da entidade em negociar com o Governo. Mas já faz 4 anos e não tivemos avanços, só promessas. Será que não está na hora da entidade partir para outros métodos, como organizar um dia de protesto e futuramente o paralisia do setor. O Ministério da Agricultura vem com mentiras sobre projeção de produção. Em 2007 informou que existia estoques sobrando de milho, mas o que vimos que era uma mentira. Em 2008, informou que existia uma grande área plantada com feijão, novamente uma mentira. Isso causou grandes prejuízos ao produtor, sobrando para ele pagar a conta. Acho que a CNA deveria protocolar uma ação de perdas e danos contra o Ministério da Agricultura. Sem mais um abraço.
-
Carlos Mello palmeira das missões - RS 18/08/2008 00:00
MP 432 – Urgente !!! - Apelo dos pequenos agricultores que não se enquadram no Pronaf (acima de 4 módulos e até 8 módulos fiscais, por exemplo):
Srs. deputados e senadores, por favor não votem esta MP 432. Pois como ela está, a proposta vai mais tirar crédito do produtor do que aumentar o financiamento. Só vai conseguir financiamento quem já está bem financeiramente e que já vinha tendo crédito, ou seja, a alta escala de produção, com raras exceções. O crédito agrícola brasileiro já era e vai ser mais do que nunca dirigido para grandes produtores; ou seja, como diz a senadora Ideli Salvati (PT-SC) “A maior corrupção é aquela na qual um governo participa para a concentração de terra e renda”.
Esta MP 432 vem ao encontro dos interesses de banqueiros, tanto é que o grande elogiador é o presidente da Febraban, Sr. Ademiro Viam. Contempla também os interesses do Ministério da Fazenda e de politiqueiros aplaudidos pelo grande capital. Isto é Lamentável !!!!!
IMPORTANTE : Esta pequena escala de produção que acima me refiro, caso não venha a ter carências nas parcelas que vinham sendo prorrogadas, vai para a inadimplência já e agora em 15 de agosto. Ou seja: para o cartório de protesto. E, isto é lamentável depois de esperarmos mais de quatro anos para solucionar nossos problemas causados pelo câmbio e clima desfavoráveis. Portanto precisamos de carência nestas parcelas antigas e/ou acumuladas, e que, pelo fato de serem pouco diluídas, vão continuar não dando capacidade para buscarmos custeios e investimentos plenos para estas propriedades, o que há muito não têm.
É urgente também liberar nossas garantias que estão sub-avaliadas pelo Banco do Brasil. Caso contrário, nem nossos filhos vão ter como financiar, e aí é o caos total. Mas é o que vocês negociadores e técnicos do governo estão proporcionando e/ou avalizando. Não é??
Prefiro pensar que por vocês desconhecerem esta realidade, por isso é que estão avalizando esta MP 432. Do contrário, tenho que pensar que é irônico e tremendamente covarde este aval, e pior do que isto: esconde interesses inconfessáveis. Portanto acredito que é pura desinformação da real necessidade desta escala de produção rural.
É humanamente inaceitável que sente-se numa mesa de negociação para reestruturar dívidas de um produtor com 10.000 ha e, use-se esta mesma normativa de reestruturação para um produtor de 100 ha, por exemplo. É muito contrastante a nossa pobreza rural com a expansão do agronegócio da alta escala.
Alternativa para substituir o FRA : O Governo e/ou o Sistema de Crédito Oficial cometeu uma ilegalidade perante a lei agrícola brasileira e/ou o manual de crédito rural, tendo em vista que estes agricultores que aderiram ao alongamento foram, ao longo destes últimos anos, deixados fora dos financiamentos oficiais. Portanto, a geração de renda suficiente ao pagamento da responsabilidade foi nos tirada (e isto é ilegal), e assim além de inviabilizar o programa de alongamento, nos levou a um novo endividamento, que é com o setor privado. Portanto, em tese e também apoiado na nossa legislação, o mínimo que o governo tem que fazer para redimir-se da ilegalidade é trazer estes passivos que encontram-se fora do crédito oficial para as normativas do crédito rural e recompô-los para dentro da capacidade de pagamento destes agricultores.
A união já confessou-se ciente do problema e/ou da ilegalidade cometida. Tanto que legalizou-se o FRA para tal fim, só que mostrou-se um programa totalmente ineficaz. Portanto temos que buscar uma alternativa que viabilize o saneamento destes passivos, levando em consideração a capacidade de pagamento destes pequenos agricultores.
OBS. : Tenho convicção, e acredito que os senhores também, que isto aqui relatado e/ou demandado é apenas parte da catástrofe que nos representa esta MP 432.
Fico à disposição. Qualquer dúvida ou explanação, não deixem de me contactar.
Carlos Mello - Coordenador executivo
Produtor rural (100 hectares)
Palmeira das Missões – RS
(55) 3742 4461
(55) 9964 4645
14/08/2008
-
Polan Lacki Curitiba - PR 18/08/2008 00:00
Existem crescentes evidências de que necessitamos inventar uma alternativa diferente, e muito mais eficaz, para enfrentar os problemas da pobreza rural. As soluções que foram adotadas nas últimas décadas alimentaram estruturas burocráticas e consumiram muitos recursos públicos, mas produziram resultados decepcionantes.
Para estimular a discussão acerca de uma possível alternativa, submeto à sua consideração o artigo abaixo.
Ficarei sinceramente muito agradecido se o/a senhor/a considerar que vale a pena difundí-lo, criticá-lo e enviar-me sugestões para melhorar o seu conteúdo.
Saudações
Polan Lacki
Rua Bispo Dom José, 2051 ap 706
( 041) 3243-2366 Celular: 9602-1239
80440-080 Curitiba - Paraná
Pag web http://www.polanlacki.com.br
Uma proposta diferente para erradicar a pobreza rural: transformar os afetados pelo subdesenvolvimento em construtores do desenvolvimento - Polan Lacki
Dos governos é muito pouco, ou quase nada, o que se pode esperar; geralmente as suas estruturas e os seus procedimentos têm tantos vícios, inflexibilidades, ineficiências e distorções que é preferível buscar uma estratégia na qual os cidadãos tornem-se menos dependentes das "ajudas" governamentais.
Na América Latina, os projetos paternalistas de erradicação da pobreza rural foram e continuam sendo uma sucessão de fracassos. Entre outras razões, porque partem da premissa equivocada de que a principal causa da pobreza dos agricultores é a insuficiência dos seus recursos materiais e financeiros e que conseqüentemente o Estado deve proporcionar-lhes mais terra, mais animais, mais maquinaria, mais subsídios, mais créditos, etc; e depois que os projetos fracassam-e quase sempre fracassam-refinanciar, várias vezes, as suas dívidas e, finalmente perdoá-las.
Felizmente, existem um outro diagnóstico e uma outra solução
Pessoalmente, não estou de acordo com esse diagnóstico tão conservador nem com essas soluções tão ineficazes, pois entendo que o principal problema dos pobres rurais é o não saber fazer; e não tanto o não possuir recursos para fazê-lo. A vivência que tive com muitos desses projetos paternalistas em 19 países latino-americanos me ensinou algo muito diferente do que está escrito nos textos acadêmicos; entre outras coisas, o seguinte:
---Um alto percentual de agricultores, mesmo sendo pobres, dispõe dos recursos mínimos necessários para começar o seu desenvolvimento (algo de terra própria ou de terceiros, alguns animais próprios ou em parceria e, especialmente, uma abundante mão-de-obra ). Ao contrário do que se costuma afirmar, a quantidade de recursos potencialmente produtivos que esses agricultores dispõem até ultrapassa a sua capacidade de utilizá-los com eficiência e na plenitude das suas potencialidades. Confirmam esta asseveração a baixíssima produtividade da mão-de-obra familiar e os igualmente baixíssimos rendimentos que esses agricultores obtém da terra e dos animais que manejam.
---O que mais faz falta aos pobres rurais é o saber e o saber fazer (conhecimentos, habilidades, aptidões, atitudes, valores, etc ) para que tenham a capacidade de incrementar a produtividade e o rendimento da mão-de-obra familiar, da terra e dos animais de que já dispõem. O meio rural está cheio de exemplos que confirmam ser possível obter melhorias e incrementos, muito significativos, simplesmente transmitindo aos agricultores conhecimentos adequados, isto é, sem necessidade de proporcionar-lhes mais recursos materiais e financeiros. A propósito sugiro consultar o texto denominado "Desenvolvimento agropecuário: da dependência ao protagonismo do agricultor" disponível na nova Página web http://www.polanlacki.com.br/agrobr
O que é que mais necessitam os pobres: créditos generosos ou conhecimentos úteis?
Essas constatações significam que os projetos paternalistas estão superestimando a falta do fator escasso ( financiamento ) e subestimando a falta do fator abundante ( o conhecimento que "dorme" nos organismos de pesquisa por falta de bons serviços de extensão rural ). Igualmente, significam que, em países cujos governos estão visivelmente "desfinanciados", estamos cometendo o contra-senso de oferecer aos agricultores recursos adicionais em vez de ensinar-lhes a utilizar mais racionalmente os que eles já possuem. E é devido a essas inversões nas prioridades que estamos levando os pobres rurais ao banco antes de levá-los a uma escola que lhes ensine conhecimentos úteis e a um serviço de extensão rural que lhes ensine a aplicá-los corretamente. E aí origina-se a seguinte conseqüência: como não possuem o saber e o saber fazer, os pobres rurais, em vez de atuar como agentes do seu próprio desenvolvimento, involuntariamente atuam como causadores do subdesenvolvimento. Este é o problema de fundo e, conseqüentemente, uma educação emancipadora deberá ser o ponto de partida para uma grande e definitiva solução.
Uma proposta com futuro: transformar o fator potencial em um fator real de desenvolvimento
Os projetos de desenvolvimento rural somente terão êxito depois que proporcionarem aos afetados pelo subdesenvolvimento, em primeiríssimo lugar, o saber e o saber fazer para que possam atuar como construtores do desenvolvimento ( pessoal, familiar, comunitário, municipal, etc. ). No meio rural, o recurso mais abundante e potencialmente mais eficaz para gerar riqueza e prosperidade são as próprias familias rurais. No entanto, de pouco serve contar com famílias cheias de potencialidades latentes. É necessário que os projetos tenham o objetivo e a capacidade (reitero, intencionalmente, o objetivo e a capacidade) de transformar esse abundante fator potencial em um eficiente fator real de desenvolvimento. Isto requer que recebam uma educação funcional que lhes ensine como produzir e administrar com maior eficiência e rentabilidade, mesmo que não tenham acesso a recursos materiais e financeiros adicionais aos que eles já possuem, porque dificilmente os receberão dos seus governos. Proporcionando-lhes uma educação orientada ao "empreendedorismo" e ao autodesenvolvimento, estes pobres, que atualmente fazem parte do problema, passarão a fazer parte da solução. Com isto teremos uma menor quantidade de famílias rurais reivindicando infrutiferamente recursos ao Ministério da Fazenda e uma maior quantidade delas gerando tais recursos dentro das suas propriedades, ao praticarem uma agricultura mais eficiente, mais produtiva e mais rentável.
"Funcionários públicos" não-estatais substituindo funcionários públicos estatais
Depois que os governos adotem uma estratégia educativo-emancipadora, os próprios pobres rurais poderão atuar como se fossem "funcionários públicos" não-estatais, substituindo em boa medida os funcionários públicos convencionais. Devidamente capacitados, esses pobres estarão aptos a corrigir as suas próprias ineficiências e a solucionar, eles mesmos, muitos dos problemas que ocorrem nas suas propriedades, nos seus lares, nas suas comunidades e nos mercados rurais. Por sua vez, os governos pouparão os seus escassos recursos porque esses "novos funcionários públicos" não exigirão salários, diárias, veículos, décimo-terceiro salário, férias nem aposentadorias....e finalmente não farão greves, não reivindicarão "direitos adquiridos" nem praticarão os tão odiosos e cada vez mais freqüentes atos de corrupção. Porque os próprios agricultores corrigirão aquelas ineficiências e solucionarão aqueles problemas que os governos inoperantes, perdulários e ineficientes, durante anos e décadas, não foram capazes de fazer por eles.
Já não devemos e não podemos perder perder tempo com utopías nem ilusões, pois as soluções paternalistas estão definitivamente esgotadas. Devido à crônica insuficiência de recursos públicos, idêntica estratégia de educar para emancipar terá que ser adotada em relação aos habitantes urbanos. Existe um crescente desequilíbrio entre o que reivindicam os cidadãos e a decrescente capacidade dos governos em satisfazer as suas petições. Isto exige que o nosso sistema de educação tenha como um importante objetivo formar cidadãos que substituam, até onde seja possível, atitudes e procedimentos de dependência por atitudes e procedimentos de emancipação. Esta tendência, na qual os próprios afetados pelos problemas estão solucionado-os, já está manifestando-se na criação de espaços de trabalho (auto-emprego), na previdência social, nos serviços de saúde, na proteção policial, etc.
Os governos pobres não devem atuar como se fossem ricos
O desequilíbrio mencionado no parágrafo anterior não é privilégio dos empobrecidos governos dos países latino-americanos, pois já está sendo reconhecido até nos países mais ricos do mundo, cujos governos estão sendo obrigados a reduzir, drasticamente, as ajudas paternalistas que durante muito tempo concederam aos seus cidadãos porque os seus orçamentos, por mais euros e dólares que possuam, simplesmente já não suportam conceder ajudas tão generosos e, especialmente, tão reiteradas. Se os governos dos países ricos estão fazendo-o, com muitíssima mais razão terão que fazê-lo os governos dos empobrecidos e endividados países latino-americanos. Nossos governos, inexorablemente, terão que priorizar o "empoderamento" dos cidadãos e convocá-los para que eles mesmos-en forma individual e grupal-além de solucionar alguns dos seus problemas, gerem renda adicional com a qual possam pagar às empresas privadas para que lhes proporcionem os serviços que os governos, definitivamente, não estão em condições de oferecer-lhes.
E-mail e sites do autor: [email protected] http://www.polanlacki.com.br e http://www.polanlacki.com.br/agrobr
-
Tedaldo Buratti Jr. São Paulo - SP 18/08/2008 00:00
Caro amigo e guerreiro João Batista Olivi.
Eu fico absolutamente pasmo com a morbidez da sociedade e da classe produtora que está vendo perder todos os seus bens, tudo que conseguiram juntam com a sua história de vida e simplesmente não reagem!!! Todo dia eu vejo aqui: O Telmo contando a realidade do campo do produtor, presidente da SRB consternado, etc, o país se matando de tanto trabalhar e ninguém querendo saber as causas!!! Já passou pela cabeça dessas pessoas que não existe Política Agrícola no Brasil??? A Política Agrícola que esse governo quer é essa: Destruição do setor produtivo pra pregar que o socialismo é solução!!! E pelo jeito a concordância do setor produtivo é total!!! Esse governo está jogando esse país no submundo da especulação, com o esgotamento das nossas reservas de produção de matérias primas e só servimos de servos da especulação!!! Sem Política Agrícola a destruição do país é certa!!! Enquanto o setor produtivo não se mobilizar (vide os produtores argentinos), não temos a menor chance!!! O país vai ser destruído!!! A somar agora com o aquecimento global que alterará toda agricultura, contando com a destruição dos solos e do produtor rural. A situação só não está pior por que esse governo não adotou o radicalismo islâmico. Pelo menos isso...
O problema não é ferrugem asiática, nem uma oscilação diária do preço dos produtos agrícolas. Isso é conseqüência!!!
A dívida agrícola existe por falta de Política Agrícola!!! É ela que está matando o produtor!!! Enquanto não se mobilizarem, vão se acabar e não vão aprender!!! SÓ POLÍTICA AGRÍCOLA SALVA O BRASIL E O PRODUTOR RURAL!!!
Abraços, João.
Eng. Agr. Tedaldo Buratti Júnior
-
Rafael Silva Albuquerque Rolim de Moura - RO 15/08/2008 00:00
OI JOÃO, AQUI EM RONDÔNIA OS LATICINIOS MONTARAM UM "CARTEL" DO LEITE. ENQUANTO NOS OUTROS ESTADOS O LEITE DIMINUIU SEU PREÇO EM 4%, AQUI EM RONDÔNIA DIMINUIU EM 30%... ALÉM DISSO É NESSA ÉPOCA DO ANO QUE DIMINUE A PRODUÇAO DO LEITE.
PORTANTO, COM O PREÇO DO LEITE BAIXO NESSA PROPORÇÃO, FICA DIFICIL A GENTE TRABALHAR. JOÃO, POR QUE O SAL MINERAL, A CADA DIA QUE PASSA, AUMENTA O PREÇO?? TAMBEM OS PRODUTOS VETERINÁRIOS SÓ AUMENTAM SEU PREÇO... AONDE VAMOS CHEGAR JOÃO??!!!!
-
Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 15/08/2008 00:00
Um amigo que trabalha no Banco do Brasil relatou-me o resultado de uma reunião com o superintendente do BB sobre a relação com os agricultores. Segundo esse meu amigo, o superintendente do BB disse com todo as letras que o recurso para esta safra é pequeno; que o banco deve priorizar os "parceiros" (quem compra bastante ourocap e brasilprev com o dinheiro do financiamento), que não prorrogar nada no Banco do Brasil. Também disse que cédula puro-sangue, com juro de 6,75%, só sairá pelas mãos do gerente. O resto vai ter que engolir o chamado MIX, com juros de mercado... Beleza!!???
Hoje também um funcionário de revenda de máquinas disse-me que, para os mutuários que pedirem prorrogação, virá um técnico do banco da montadora para verificar a real situação do agricultor e pesquisar suas finanças. Tomara que venha mesmo. Não sei se o caboclo vai voltar à tomar "leite quente" . Talvez só de canudinho...
-
Geferson Vincensi Rio Brilhante - MS 15/08/2008 00:00
Gostaria que o João Batista falasse sobre esta portaria da FUNAI referente ao reconhecimento de terras indígenas no sul de Mato Grosso do sul (10 milhões de ha). De que viverão as cidades aqui, já que a região é 90% agropecuária?
-
Telmo Heinen Formosa - GO 15/08/2008 00:00
É impressionante como certas classes da sociedade são legítimos "burros" em aritmética. Deixe-se como está e o Governo não receberá nem 10% destes 7,1 bilhões de reais. A maioria dos devedores são gente "quebrada" - Por quê nenhum jornalista vai lá investigar quantos destes 31.083 contratos são da Reforma Agrária? Para levar os poucos bens que estes devedores ainda tem, a leilão, o Governo gastará a metade pagando advogados e taxas judiciais.
Caros Dep. Heinze e Collato: É muito perigoso ter razão em um assunto sobre o qual estão todos equivocados, já disse Pasteur há mais de 200 anos. Naquele tempo o problema era a Inquisição. Hoje em dia o problema é o chamado quarto (4.o.) Poder ou seja, o abobalhamento midiático coletivo promovido pela Rede Bôbo...
Portanto, hoje em dia ainda alguém duvida que as infecções são causadas por micróbios ? Pois é, nauqeles tempos o cientista Pasteur foi obrigado a renegar suas descobertas e a queimar seus apontamentos... e hoje temos até processo industrial com o nome de "pasteurização"...
Att, Telmo Heinen - Formosa (GO) (leia a nota abaixo):
VALOR ECONÔMICO - Troca de indexador terá impacto de R$ 800 milhões
De Brasília
A troca de indexador no estoque de débitos rurais inscritos como Dívida Ativa da União, estimado em R$ 7,1 bilhões, deve resultar em um impacto fiscal adicional de até R$ 800 milhões nos próximos dez anos, segundo cálculos da equipe econômica do governo. A repactuação geral das dívidas de R$ 75 bilhões, anunciada no fim de maio deste ano, previa um custo fiscal de R$ 1,16 bilhão aos cofres da União.
A alteração, autorizada por emenda da Câmara dos Deputados à medida provisória de renegociação das dívidas rurais, permitiu a troca da taxa Selic, atualmente em 13% ao ano, pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje em 6,25% ao ano. A modificação ainda depende de votação no Senado, mas o lobby ruralista tem trabalhado duro para manter a emenda da Câmara. O governo ameaça vetar a alteração, o que provocaria a indexação dos débitos inscritos na Dívida Ativa da União com a Selic mais 1% ao ano, como previsto nos contratos originais.
A aprovação da troca de indexadores causou uma crise na base política de sustentação do governo no Congresso. Composta por muitos ruralistas, a base votou em peso na mudança. A emenda, proposta pelo deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), passou por 264 a 128 votos. A situação virou uma "questão moral" para a equipe econômica do governo, que busca evitar mais concessões a produtores inadimplentes por temer pressões adicionais de outros devedores não beneficiados pela medida. "Não podemos premiar a inadimplência", diz uma fonte do governo. "É uma questão moral".
Nos cálculos da equipe econômica, as 31.083 operações inscritas na Dívida Ativa da União já teriam "enorme vantagem" ao ter dispensada a multa de 20%. Com isso, o volume de débitos cairia de R$ 7,1 bilhões para R$ 5,6 bilhões. Quando aplicados os descontos e bônus previstos nos termos da renegociação geral de maio, as dívidas seriam reduzidas a R$ 4 bilhões.
"É absolutamente possível pagar", diz a fonte do governo. Mesmo se computadas as operações que ficaram inadimplentes desde o início de 2008, e que ainda não foram lançadas na Dívida Ativa da União, seria possível honrar os compromissos. Nesse caso, estima-se, o volume subiria a R$ 8,2 bilhões. Ocorre que 37% das dívidas está nas mãos de grandes devedores, cujo saldo situa-se entre R$ 100 mil a R$ 5 milhões. "E eles têm um poder de pressão muito grande no Congresso", analisa a fonte.
Os ruralistas contestam os benefícios exagerados da MP. "É um absurdo pagar Selic. É crédito rural, e não dívida fiscal", diz o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), relator da MP na Câmara. "Um tecnocrata que não planta nada, não tem noção da agricultura. Não quero ser injusto. Hoje, do jeito que está, ninguém vai pagar".
E dá um exemplo: uma dívida de R$ 500 mil paga em dia desde 2001, quando surgiu o programa de saneamento de ativos (Pesa), somará R$ 593 mil ao fim de 2025, quando expira o prazo da renegociação. Quem atrasou quatro parcelas, deve hoje R$ 725 mil, mas foi inscrito na dívida ativa com R$ 1,14 milhão e ainda teve o prazo de pagamento reduzido a 2017. "Se aplicar a TJLP com bônus, a dívida voltaria a R$ 819 mil, algo razoável e justo", diz. (MZ)
-
Paulo César Cano da Silva Sacramento - MG 15/08/2008 00:00
Meu caro amigo João Batista sempre que posso assisto teu programa. Bem mas minha indignação é que sempre recai todo o peso dos Custos em nossas costas, somos até culpados da alta da inflação porque não temos uma política de preços juntos e também se quer uma união conjunta. Fiquei indignado quando você entrevistou aquele agricultor que disse: “a gente vai tocando, não sei fazer outra coisa”. "É por isso que cada vez mais estamos enterrados em dividas e muito pouco valorizados".
Temos que aprender também a cobrar muito mais desses nossos Deputados Ruralista que a meu ver não fazem nada para o nosso setor. São como outros deputados que estão ai somente pelo SALÁRIO que é altíssimo pelo o que eles fazem.
Temos também que mostrar mais como somos tratados realmente quanto a questão de juros taxas e encargos bancários. Tem que ser de um modo diferente para que o povo brasileiro saiba realmente como é. Muita gente acha que somos respaldados pelo Governo e que não passamos de um bando de “Chorões de Barriga Cheia”.
No mais obrigado e continue assim... nos deixando ser os produtos mais bem informados desse nosso Brasil.
-
Flavio Aparecido Gonzaga Itaporanga - SP 14/08/2008 00:00
Gostaria de parabenizar o João Batista pela sua solidariedade com os produtores, povo que faz o Pais produzir mesmo sem garantias, pois nosso Governo sabe muito bem fazer Marketing, e mais nada. Gostaria de obter informação sobre o seguro do preço para feijão, pois muito se fala na midia mas de concreto ainda não vimos nada.
-
SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE VILHENA-RO(DIRETORIA) VILHENA - RO 14/08/2008 00:00
João Batista. Gostaríamos que vocé e sua equipe fosse para Ipacaraima, em Roraima, dia 16/08/2008 onde haverá uma manifestação contra as demarcação de áreas indígenas contínuas e um ato em Defesa da Soberania Nacional. A nossa CARAVANA RUMO A RORAIMA estara lá nesse dia com varias autoridades e parlamentares da região Norte. FAMATO, FAPERON, SINDICATOS RURAIS E PRODUTORES.
BoaTarde João Batista. Acho que chegou a hora dos Produtores Brasileiros criarem vergonha na cara e tomarem uma atitude contra esse Governo que esta impondo uma DITADURA CAMUFLADA. Convido a todos os Sindicatos Rurais e Produtores deste PAÍS para começar uma campanha para a SAFRA 2009/2010. Vamos plantar só 50% das nossas áreas. Garanto que nossos produtos vão ser mais valorizados e assim consiguiremos pagar nossas contas sem ter que ficar pedindo esmola a esse governo que não tem capacidade de criar um projeto agrícola com condições de rentabilidade ao homem do campo, criar projetos Ambientais de acordo com os biomas de cada estado Brasileiro, fazer com que o INCRA crie projetos que funcionem na área fundiária, tirar o poder da Funai de criar áreas indiginas e passar para o Senado Federal a questão.
Fiz parte da MARCHA A RORAIMA ACORDA BRASIL.