Fala Produtor
-
Cristiano Zavaschi Cristalina - GO 27/08/2008 00:00
-
José Manfio Jr. Assis - SP 26/08/2008 00:00
Nunca os triticultores ficaram tão decepcionados como estão agora. Os preços do trigo, na hora de comprar as sementes, chegaram em nossa região a R$ 49,00 e agora está valendo R$ 24,70, uma queda de mais da metade em apenas dois meses.. Mas os custos não cairam, só aumentara. Como resolver??! Aguardar o melhor momento que pode ser quando formos para plantar de novo,... Isto é, para quem tiver coragem!...
-
Elaine Batista de Oliveira Cacaulândia - RO 26/08/2008 00:00
Ola João Batista, eu e meu esposo te assistimos todos os dias. Gostaria muito que você falasse sobre minha região aqui em Rondônia, pois nunca falam. Gostaria também que você falasse sobre o leite, pois somos esquecidos... Quem sabe você com toda a sua audiência e força que você tem, nos daria uma luz... Pois aqui temos o leite mais mal pago do país. Te assistimos assiduamente. Um grande abraço. Elaine
-
Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 26/08/2008 00:00
Por estes dias recebi algumas fotos aéreas do estado de Iowa. Mostram muitas areas ainda alagadas no meio das´plantacões e o replantio esta todo amarelado. A pessoa comenta que não há maneira de se ter ideia da safra sem que seja vista por cima. Um desastre. Ainda existe o problema da geada. Isto mesmo. As lavouras que foram replantadas, ou atrasaram o plantio por causa das enchentes, estao 01 mês fora de época. Segundo alguns analistas do site agweb.com, nao pode ter geada até 20 de outubro, para que o completo enchimento dos grãos ocorra.
Pois bem, tenho um amigo agricultor que mora em Minessota, e ele disse que já viu geada na primeira semana de setembro. Dia 12/09 vai ser lua nova por lá, saindo da cheia.
Sem geada até 20/10 vai ser difícil.
Infelizmente temos quer ser igual a urubu e torcer para um companheiro morrer para que sobrevivamos. Vejam a que ponto chegamos.
Imagine a forca que teríamos se conseguissemos sentar na mesma mesa?
Mas isto nao ocorrerá. A lavagem cerebral foi muito boa.
Nosso objetivo é simplesmente tentar ser a última árvore a cair.
-
Keiler Jeisson Fidler Terra Roxa - PR 26/08/2008 00:00
João Batista, primeiramente quero dar os parabéns pelo programa. Assisto você praticamente todos os dias, via internet, pois no momento estou estagiando na Suíça, na área de agricultura.
João, de duas, uma: ou o nosso Governo não tem noção do que seja agricultura, ou ele realmente não quer nos ajudar. Para você ter uma idéia aqui na Suiça os produtores ganham para cada hectare de terra coberta por adubação verde no inverno; esse é um dos pequenos exemplos de como os produtores são subsidiados aqui, fora o dinheiro que eles ganham direto do Governo para que a produção continue. Enquanto que no nosso Brasil o Governo tenta colocar regras ambientais do mundo da lua. Fora esse cambio louco, entre muitos outros problemas que todos nós sabemos. É para acabar mesmo...
Bom, espero que isso mude um dia. E a receita é união e pressão para o trem andar, senão a coisa vai ficar horrível, porque feia já está faz tempo.
Grande abraço.
-
Diego Benedito Lopes Angatuba - SP 25/08/2008 00:00
Olá João Batista, estou enviando está mensagem para saber o porquê da queda absurda do trigo. Eu estou começando a minha colheita e não consigo comercializa-la. Os atravessadores mandam o trigo para os moinhos, mas volta tudo. Acusam de tudo: Ph baixo, umidade, impureza. Na minha região, a cotação do trigo gira em torno de R$ 400,00 a ton. para o produtor. Neste patamar de preço não consigo pagar o custo de produção; estou colhendo em média 130 sacas por alqueire e o meu custo está em R$ 3.200,00 por alqueire por causa do alto custo de insumos e fertilizantes. Me explique o porquê de tudo isso, por favor!!!
-
Luiz Carlos Pasquim Sobrinho Acreuna - GO 25/08/2008 00:00
Vejam bem a situação do produtor rural no Brasil. No site da FAEG - Federação da Agricultura e Pecuaria do Estado de Goiás, está informado o resumo da MP-432 (Endividamento), aconselhando-nos à procurar o Banco do Brasil com o objetivo de prorrogar para mais 2 anos as parcelas de custeios já prorrogadas e efetuar o pagamento da primeira parcela até o dia 15/08. Pois bem, na cidade de Montividiu-GO, meu pai não consegiu pagar, pois o gerente do banco diz não saber de nada.
E olha João Batista, que era para "pagar" e não pegar "emprestado" um novo custeio. Tivemos que notificar o Banco do Brasil, via cartório, do nosso interesse na MP-432 e suas resoluções.
-
ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 25/08/2008 00:00
Parabéns pelo artigo (Agronegócio sem educação?).
Em vez de encher o país com "Faculdades de Ciências Ocultas e Letras Mortas" deveria encher o país com Escolas Técnicas.
A era do emprego acabou.
Voltou a era do "OFICIO" (Cada jovem deveria aprender um Oficio, é isto que está faltando)
Não por acaso nas regiões do agronegócio DESENVOLVIDO o ensino e a educação seguem regras próprias.
Att, Eng. Agr. Telmo Heinen
Agronegócio sem educação?
(VEJA - Claudio de Moura Castro)
"Podemos discutir se as escolas são fruto da prosperidade ou se ajudam a trazê-la. Mas sabemos que o agronegócio só vinga onde há gente bem educada"
Repetem-se as proezas do agronegócio brasileiro. O país faz bonito na soja, nos sucos, na carne, no frango e em outros produtos resultantes do feliz encontro entre sol, água, inovação tecnológica e capacidade empresarial. A equação contém os ingredientes do sucesso. Sol e água creditamos à generosidade divina. Na tecnologia, bem conhecemos a liderança da Embrapa, que traz a reboque muita pesquisa universitária. O empresariado rural foi uma surpresa. Persiste a imagem do coronel do interior, herdeiro de um feudalismo atrasado. Era um empresário ausente do campo e presente nas grandes capitais, onde esbanjava suas riquezas. De onde veio essa nova classe empresarial moderna, arrojada e pragmática?
A história ainda não está bem contada. Quem sabe o mapa do Brasil daria algumas respostas? Pedi a um agrônomo que me marcasse com pontinhos no mapa onde estava situado o agronegócio. Em seguida, tomei os níveis que cada estado obteve no Ideb (um indicador do MEC que combina a velocidade de avanço dos alunos no sistema com a pontuação obtida na Prova Brasil). Dividi os estados em quatro categorias. Em seguida, superpus um mapa ao outro. Pude ver, simultaneamente, a distribuição do agronegócio e o nível de avanço da educação. Surpresa! O agronegócio só viceja nos estados que estão na metade de cima da qualidade da educação. Seja qual for a razão, ele não gosta de estados com gente pouco educada.
Vamos entender melhor o lado da educação. A liderança dos estados do Centro-Sul é centenária. Mas o Centro-Oeste deu um salto enorme, ultrapassando velozmente o Norte e o Nordeste. A razão é simples: foi colonizado por migrantes do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, tradicionalmente os estados com os melhores níveis de escolaridade. Ao migrar para os cerrados do Centro-Oeste, essa gente reproduziu lá seu estilo de vida. No interior de Goiás deparei com um negro trajando bombachas. Vinha do Rio Grande do Sul, tchê! Como levaram as bombachas, os gaúchos também carregaram para lá as escolas e a infra-estrutura de água e esgoto tratados. O mapa, contudo, mostra algumas bolinhas avançando sobre estados educacionalmente mais pobres do Norte e do Nordeste. Mas são microrregiões colonizadas pelos fluxos migratórios sulinos, avançando no território do oeste da Bahia, sul do Piauí e do Pará.
As aparentes exceções não fazem senão confirmar o que indica o mapa: o agronegócio não se localizou onde a educação é fraca. Poderíamos pensar que a Embrapa estaria a serviço de um capitalismo sulino, furtando-se de investir no que precisariam o Norte e o Nordeste para dar igual salto. A teoria parece boa. Mas não é. A Embrapa tem enormes investimentos em produtos para toda a geografia nacional. Ainda assim, seus grandes clientes se encontram no agronegócio. Ao se registrar a forte aderência do agronegócio às regiões habitadas por gente mais bem educada, nota-se, também, pistas para o enigma do aparecimento de um empresariado moderno no campo. Ao que tudo indica, seu surgimento está ainda associado aos níveis superiores de educação e modernidade do Centro-Sul e às ondas de colonização vindas de lá. Por serem mais bem educados e possuírem uma cultura empresarial, eles entendem de mercado e apropriam-se das melhores tecnologias. No fim dos anos 70, numa visita a Ijuí, eu discutia educação rural com as lideranças de uma cooperativa agrícola. Eu falava de escolas com galinhas circulando pelas salas de aula e não nos entendíamos. Finalmente, eu vi que estava fora de seu universo. A preocupação delas era conseguir que as instituições de ensino da região preparassem seus alunos para entender a bolsa de cereais de Chicago, já on-line na cooperativa. São esses os responsáveis pelo crescimento da soja no Centro-Oeste.
O que aprendemos com o mapa citado no presente ensaio? Podemos discutir se as escolas são fruto da prosperidade ou se ajudam a trazê-la. Podemos entrar no campo pantanoso das relações entre educação e traços culturais. Mas, no mínimo, ficamos sabendo que o agronegócio só vinga onde há ou aparece gente mais bem educada.
Claudio de moura castro é economista (claudio&moura&[email protected])
-
Anderson Gonçalves de Souza Posse - GO 25/08/2008 00:00
Concordo com você caro Wanderley!!! e ainda existe uma "baita" de uma propaganda enganosa na televisão... dizendo que nunca emprestou tanto, nunca produziu tanto... "nunca antes na história deste país" se enganou tanto.
-
Wanderley Rodrigues Maciel Laguna Caarapã - MS 23/08/2008 00:00
Acho um absurdo o Governo não ter dinheiro para custear a proxima safra de soja 08/09!!! Como é que se explica isso??!! Agora mesmo o BNDES acaba de anunciar a liberação da bagatela de R$ 132,3 milhões para uma usina no municipio de Maracaju (MS) - dinheiro esse que daria para custear nada mais nada menos, que 155.000 mil ha. de soja. (pois o governo não libera mais que R$ 850,00 p/ ha). Quantos municipios seriam beneficiados com esse valor??!! O gerente da minha agencia em Laguna Caarapã (MS), disse-me que vai receber apenas R$ 1,9 milhões para o custeio enquanto que a demanda da AG daqui é de R$ 12,0 milhões... É pra acabar coma agricultura, não é mesmo Presidente dos indigenas??!!.
(héeeeeeeeeeeeeeeeeee...................)
-
Leonildo Luiz Cenedese santa helena - PR 22/08/2008 00:00
Caro João Olivi, estamos colhendo uma produtividade de 48 sc/ha de trigo de boa qualidade, quando plantamos o preço estava R$ 41,00/sc e com recursos proprios sem direito a seguro, e hoje o preço esta R$ 28,00/sc. O custo de uma saca de adubo na epoca do plantio era de R$ 44,00/sc, hoje esta R$ 95,00 , nao ha estrutura que aguente..... Um abraço...
-
Elizeu Afonso Cremonese Palotina - PR 22/08/2008 00:00
Caros amigos. Gostaria neste espaço deixar meu protesto contra este bando de ambientalistas, ninguém mais agüenta esse povo. Querem os vinte por cento de nossa terra, querem transformar o Mato Grosso do Sul numa imensa reserva índia com 250 hectares para cada um. Também quero ser índio... Quem está por trás de tudo isso?
-
Cristiano Zavaschi Cristalina - GO 22/08/2008 00:00
Os caciques da CNA estão mesmo preocupados é com o Contribuição Sindical Rural (que lhes proporciona uma vida tranquila) e com seus negocios eleitoreiros. Nas horas vagas tentam ser lobbystas - porém ainda estão aprendendo. Portanto, temos de dar um tempo aos coitadinhos...
-
Anderson Gonçalves de Souza Posse - GO 21/08/2008 00:00
Vejam!!!
"A estimativa é de que as contratações do seguro rural, pela agricultura empresarial, alcancem uma cifra inédita de R$ 3 bilhões, com a expectativa de arrecadar prêmios de R$ 100 milhões, o que representa, na prática, o valor dos produtos cobertos pelo seguro."(Gazeta Mercantil).
Lógico que sim!!! Pois para se conseguir crédito agrícola com recursos controlados do governo, somente com a contratação de um seguro inútil... realmente um dinheiro para engordar bolsos de alguns.
Sabe porque dessa minha indignação caro João, simplesmente porque sou totalmente adepto ao seguro rural que funcione. Imagine você fazer um seguro de carro(Obrigatório e Caro), para cobrir metade do valor do carro, no entanto esse carro, para seguradora, vale R$ 30.000 e não os R$ 50.000 que você pagou, portanto cobrindo R$ 15.000, mas somente se ele vier a ter perca total. Imaginaram???!!!! Pois bem, é assim que está sendo realizado nosso seguro rural, colocado como imposição, ou seja, venda casada. Contudo quero pedir a nossas lideranças, que precisamos de SEGURO RURAL que funcione!!!
Informação adicional.
Para minha região: Jaborandi-BA (Oeste Baiano)
O IBGE possui índice de 36 sacas/ha, produtividade utilizada como referência para o seguro rural. Cobrindo então, apenas 18 sacas de soja por hectare em caso de sinistro climático. Ou seja, hoje R$ 720,00 por hectare, com um custo estimado em R$ 1.500,00 por hectare, aproximadamente.
-
Larri Herter Sorriso - MT 20/08/2008 00:00
Com relação ao endividamento agricola, na questão do Custeio Agrícola que venceu em 15/08 e para aqueles produtores que efetivamente não pagaram, como fica a situação do produtor?? Também gostaríamos de obter informações a respeito da Medida 432 que tramita na Câmara: quando ela será votada, para tranquilizar os produtores??
Olá João Batista. Que bom seria meu amigo se o agricultor brasileiro fizesse como as grandes empresas estrangeiras fazem antes de se instalar no Brasil, ou seja exigissem marco regulatório, garantias jurídicas de que seu investimento não ficará totalmente exposto ao risco. Veja o caso do trigo, o governo fez um barulho danado, conseguiu o que queria e agora a batata quente fica na mão do já combalido agricultor. Será que no MAPA não existe algum filho de Deus que esteje disposto a blindar nossa agricultura de tanta oscilação e amadorismo? Aliás veja o significado da palavra "amador" , alguém que ama o que faz, talvez isto esteje faltando aos estrategistas do MAPA. Um abraço