Fala Produtor

  • Telmo Heinen Formosa - GO 04/09/2008 00:00

    Caro João Batista,

    Depois da entrevista no Terra Viva sobre a ausência de financiamento (Finame) para compra de tratores financiados pelo programa "Mais Alimentos", fomos informados por mentores do Banco CNH (New Holland) e do Bradesco, que, exatamente a partir de hoje (ontem), começaram a ser liberados recursos de investimento para Máquinas e Implementos.

    Deve ter sido em decorrência da edição da MP 439.

    Abs, Telmo.

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 04/09/2008 00:00

    Prezado Sr. Gustavo Garcia,

    é preciso entender que as cotações do Mercado Futuro não seguem exclusivamente a lógica dos fundamentos técnicos do mercado. Se fôsse assim pessoas como eu já estariam ricas! E, muitos outros entendidos no assunto, também!

    Acontece que o Mercado é o "Mercado" que tal como a política tem uma lógica própria ou seja, a lógica da politica é que a politica não tem lógica. É como uma nuvem no céu, você olha, fotografa, está de um jeito e, ... cinco mintuos depois é capaz de estar totalmente transfigurada. O mercado tem comportamento análogo!

    Ao longo dos últimos meses foi citado milhares de vezes que o mundo tem escassez de alimentos... pura conversa! Pura invenção dos fabricantes e dos vendedores de adubos... A primeira coisa que acontece quando os preços sobem, é que diminui o consumo e em seguida os preços caem... porque a escassez era falsa.

    Em termos de gado, quem é de Araçatuba sabe bem das oscilações, que aliás flutuaram e flutuam enormemente desde que o centro das atenções saiu de São Paulo por causa da cana... As referências mudaram...

    Tanto é que o índice do preço de bezerro é baseado em Mato Grosso do Sul. A proibição de exportação a partir de SP, PR e MS por dois anos, tratou de bagunçar o resto.

    Ah!, muitos se esquecem - com a redução da idade de abate, BOI magro ficou sendo uma coisa em extinção... O boi sai praticamente de bezerro para garrote e para a engorda... e para o abate. Boi magro vai sumir do mercado por falta de necessidade.

    Deste modo, em função dos tipos de alimentação, mineralização e manejo, bezerro em um lugar é uma coisa e em outro é bem outra coisa no entanto a disparidade das cotações confunde as pessoas. Porquê? Justamente por isto, pela diversidade de situações.

    Att, Telmo Heinen - Abrasgrãos - Formosa/GO

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  • SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE VILHENA-RO(DIRETORIA) VILHENA - RO 03/09/2008 00:00

    Para conhecimento dos amigos do Notícias Agrícolas: Produtores farão Marcha a Brasnorte - Devido aos impasses agrários em Mato Grosso entre áreas produtivas e áreas indígenas semelhantes aos existentes em Roraima (com o episódio da reserva Raposa/Serra do Sol entre indígenas e arrozeiros), a Federação da Agricultura, Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) com os sindicatos rurais, setor produtivo e sociedade mato-grossense realizarão no dia 26 de setembro uma mobilização histórica por meio de marcha participativa rumo a Brasnorte, município a 579 Km a noroeste de Cuiabá.

    “A intenção é mobilizar e alertar o produtor rural para esse grave problema em Mato Grosso, devido a essas novas áreas indígenas que estão pretendendo e as ampliações de áreas já consolidadas no estado. É importante que tanto o produtor, como a população mato-grossense, tenham consciência de que podemos ficar engessados em termos de possibilidades de produção”, diz o diretor-tesoureiro da Famato, Eduardo Alves Ferreira Neto, caso esse intento pela demarcação contínua em áreas indígenas, prevaleça nas deliberações jurídicas governamentais.

    Eduardo argumenta que caso isso aconteça, o agronegócio de Mato Grosso ficará ainda mais prejudicado com a saída para viabilidade e escoamento produtivo restringida mais para o sul do estado. “Se vermos no mapa geográfico a pretensão do atual projeto de demarcação pela União, estaremos praticamente isolados do resto do país, portanto, uma situação gravíssima aos nossos produtores”.

    26 DE SETEMBRO - Por isso ele explica que esse acontecimento da Marcha a Brasnorte, no dia 26 de setembro, com a concentração de todos os participantes no Parque de Exposições de Brasnorte, será relevante em termos de mobilização para que os produtores se conscientizem ainda mais do atual problema agrário existente no estado e possam estar preparados juntamente com o Sistema Famato e sindicatos rurais para se articularem, reunindo força para tentarem bloquear toda essa expansão de áreas indígenas que estão sendo pretendidas no estado.

    “Essa é uma mobilização importante e necessária por envolver diretamente os produtores mato-grossenses responsáveis pela produção de alimentos para o país e para o mundo, um setor que sem dúvida nenhuma, não pode ficar enfraquecido ao seu direito de produzir, gerar emprego e renda e oferecer o sustento necessário e de fundamental importância para a população e para o próprio índio”, interpreta o presidente da Famato Rui Prado.

    Conforme o presidente da Famato, todos esses impasses agrários pelo País, como a que temos acompanhado em Roraima e que também está muito próxima à realidade que os produtores de Mato Grosso enfrentam, tudo gira em torno da questão da soberania nacional. “Vale ressaltar que parte significativa dessas áreas indígenas com demarcações contínuas está em local estratégico ou de fronteira e apresentam grande potencial tanto na exploração de minerais como para a produção agrícola”.

    Conforme destaca Rui Prado, a Marcha a Brasnorte será importante para explicar a sociedade que essas terras de impasse agrário constam em áreas que não podem ficar ociosas e que na prática precisam ser incorporadas ao patrimônio da União, no sentido de permitir tanto à exploração sustentável dos minerais existentes ali como a manutenção do direito à produção agrícola que inclusive é importante também.

    Para o produtor e associado ao Sindicato Rural de Tangará da Serra, Rui Alberto Wolfart, a classe produtiva não pode aceitar mais a repetição dessas imposições por parte do governo federal que tem retirado competências fundamentais do ponto de vista político, jurídico e administrativo do Estado de Mato Grosso.

    INGERÊNCIA DESCABIDA - “Não é por outra razão, que será feita a Marcha a Brasnorte, promovendo esse amplo movimento de mobilização entre produtores, líderes rurais e sociedade participativa mato-grossenses, contra essa ingerência descabida e inconstitucional pela Funai, via governo federal. Porque o Estado de Mato Grosso precisa se levantar e dar um basta nesse quadro de desmandos por parte desses órgãos, afinal é para isso que existe a definição de competências na Constituição Brasileira”, desabafa o representante do setor rural de Tangará da Serra.

    No início de agosto deste ano por meio de uma portaria foi declarado o reconhecimento de posse para o grupo indígena Manoki, referente a uma área de 252 mil hectares localizada no município de Brasnorte e que em sua maioria é ocupada por terras agricultáveis prevalecendo à cultura da soja e a pecuária, e se nada for feito para reverter essa situação, o município além de perder áreas produtivas importantes para a economia local, também estará suscetível a impactos severos para toda a população ali existente que em sua maioria depende do agronegócio para a sua subsistência.

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  • João Carlos Pivato Porto dos Gaúchos - MT 03/09/2008 00:00

    Olá João Batista, quero parabenizá-lo pelo excelente programa que você apresenta e pelas ótimas informações que nos traz todos os dias. Fico feliz em saber que a maioria dos parlamentares matogrossenses aprovaram a regularização das propriedades rurais de Mato Grosso, quanto à preservação permanente, independente de seu tamanho. A lei que estou falando é a lei n° 6961 de 18/08/2008, intitulada de MT LEGAL.

    João, eu li a lei, porém fiquem com bastante duvida e não consegui uma explicação para umas questões, e gostaria, se possivel for, que vocês me ajudem, não só a mim mas para a maioria dos produtores de nossa região.

    A lei fala que nós podemos compensar a reserva permanente em outra área. Não sabemos se é na mesma quantidade do imóvel ou só da reserva legal?

    Essas áreas a serem adiquiridas vai ser da união ou de terceiros?

    Quais são os procedimento para fazermos o CAR, em qual orgão devemos ir?

    Sobre a matas ciliares: Qual é a distância mínima que temos que deixar?

    JB, só mais uma pergunta: Veja para nós quando vamos ter chuva na região. A coisa aqui ta feia; tem mais de 120 dias que não cai uma gota de chuva.

    João Carlos Pivato

    Porto dos Gaúchos-MT.

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  • Geraldo Melo Júnior Bom Sucesso - MG 03/09/2008 00:00

    João Batista,

    Sou um pequeno produtor de café e faço parte aqui no sul de Minas de uma cooperativa séria, a Cooperbom.

    Esta semana recebemos o prêmio referente ao Pepro do ano passado. Não vejo motivos às críticas em relação a forma que foi distribuido; recebi o pagamento diretamente em minha conta corrente sem qualquer interferência ou imposiçao da cooperativa.

    Acredito nos moldes do Pepro, conheço pequenos produtores de 80 sacos que se beneficiaram e acho que as críticas são mais um lobby do exportadores e comerciantes de café.

    Um abraço,

    Geraldo Melo JR/ Bom Suceso MG

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 03/09/2008 00:00

    Resposta para o internauta Rafael Alves Cavalleiro Dourados - MS.

    Vamos pensar um pouco...

    O que foi acertado?

    Eu não me recordo de "descontos" previstos para pagamento deste tipo de operação. Anexo tem a MP 432, e, ao final dela constam os "Anexos" que tem direito à descontos - concedidos somente a dívidas juntoao Governo Federal

    Salvo melhor juizo, não há desconto para dívidas junto ao setor privado como é o caso dos custeios, mesmo que seja no Banco do Brasil - exceto PRONAF que é concedido pelo BB mas com dinheiro do Tesouro.

    O cliente deverá propor um "desconto" para o Banco Financiador.

    Será que esta dívida já está na URR do Banco do Brasil?

    Abs, Telmo.

    Dívidas de custeios prorrogadas das safras 2003/04/, 2004/05 e 2005/06

    Artigo 12 da MP 432 e Resoluções 3.576 e 3.583 e nova Resolução a ser publicada

    - Redução nas Taxas de Juros:

    Para 6,75% ao ano para recursos controlados;

    Para 6,25% ao ano para recursos do PROGER Custeio Rural;

    Para 8,75% ao não para recursos do FAT Giro Rural (bônus de adimplência), nas operações com produtores rurais.

    - Prazo de Reembolso – Não consta na Medida Provisória, entretanto, faz parte do acordo – regulamento publicado pelo Banco Central do Brasil:

    2 anos adicionais aos prazos já renegociados – Parcela de 2008 ajustada, até 01/07/2008, sendo dispensado nos municípios com decreto de emergência a partir de 01/07/2007

    Condições se aplicam às operações contratadas com recursos dos Fundos Constitucionais.

    ALTERAÇÕES RENEGOCIADAS:

    1 – Prazo de reembolso de 4 anos adicionais aos prazos contratuais, para os estados do MT, RS e municípios de outros estados que decretaram estado de emergência nas safras 2003/04 e 2004/05; deve ser incluído o FAT GIRO RURAL;

    2 – O bônus de adimplência para o FAT Giro Rural foi estendido para as operações com cerealistas e fornecedores, desde que o beneficiário direto seja o produtor rural.

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 02/09/2008 00:00

    Carta ao BNDES

    Rio de Janeiro - RJ

    A/C Ouvidoria

    Prezada Dª Maria Carolina Capistrano,

    vimos pela presente mensagem e diante das informações "desencontradas" fornecidas pelos Agentes repassadores do FINAME, perguntar-lhe(s):

    1) A partir de quando começarão a ser liberados novos financiamentos de Máquinas Agrícolas ?

    2) Neste 2º semestre ainda não houve nenhuma liberação de crédito para mutuários da nossa região e os Agentes repassadores (CNH, John Deere, De Lage, Bradesco)atribuem o fato a cerceamento pelo BNDES. Procede isto ?

    3) Que informações devemos repassar aos nossos associados ?

    A propósito, ainda no dia de hoje encontra-se nos jornais eufóricas e ufanisticas manchetes dando conta de que as “filas de espera” de tratores por exemplo, excedem 60 a 90 dias. Entretanto os pátios estão lotados... Não há entrega física por falta de liberação de verbas.

    Att, Eng. Agr. Telmo Heinen

    ABRASGRÃOS - Formosa (GO)

    Diretor Executivo

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  • Gustavo Garcia Araçatuba - SP 02/09/2008 00:00

    Trabalhamos com o mercado do boi no fisico e também operamos na Bolsa. Estamos notando que a cotação do boi na BM&F está fazendo questão de ir para o lado contrario do que o indicador Esalq indica.

    Grandes Fundos e frigorificos operando no mercado futuro estão acabando com o mercado do boi na BM&F.

    Gostaria muito de discutir a respeito com alguem de voces aí, que a meu ver são pessoas muito sérias.

    Agradeço a atenção.....obrigado

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  • Breno Cauduro Rio de Janeiro - RJ 02/09/2008 00:00

    Aonde encontro o padrão de garrote, bezerro, boi magro, cujos preços são indicados por vocês? Mais especificamente: idade, peso, etc.. Pois ao examinarmos os preços do gado na região da Bahia fica claro uma descontinuidade com relação ao resto do País (preços mais baixos) . Existe alguma lógica ou explicação para isso?

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  • Helder Devos Ferreira Sacramento - MG 01/09/2008 00:00

    Caro amigo João Batista, vejo você preocupado com os agricultores, acusados de sermos caloteiros, maus pagadores, acusados de sermos inconsequentes porque desmatamos para produzir comida... para sustentar o saldo da balança comercial... para gerar divisas, etc. Mas existe uma saida para nós, agricultores: vamos parar de plantar só por um ano... aí você vai ver o tratamento que vamos receber!!! voce se lembra do movimento "não posso plantar" durante o governo FHC?? Nos deram vinte anos de prazo para pagar nossas dividas. No entanto, a solução que precisamos é de uma politica de preços minimos decente e justa para que possamos pagar nossas contas e levar comida farta para a mesa do povo brasileiro e para que o nossos cidadãos possam ter certeza de que não mais pagarão tao caro pelos alimentos que sobem de preço pelas boatarias do mercado. No entanto, o tratamento que estamos recebendo do Govermo e de nossas instituições que dizem que nos defendem faz juz à nossa desunião, pois o que sabemos praticar muito bem é o canibalismo.

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  • rafael alves cavalleiro Dourados - MS 01/09/2008 00:00

    Segue aqui uma pergunta para a redação do Notícias Agrícolas: De um custeio agrícola com a dívida inicial de R$80.000,00 relacionado ao ano de 2003 e que não foi paga nenhuma parcela por problemas relacionados à três anos de seca (2003, 2004 e 2005) e que hoje está no valor de R$174.000,00. Qual seria o desconto para pagamento à vista?

    Atenciosamente, Weruska Cavalheiro

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  • Elizeu Afonso Cremonese Palotina - PR 29/08/2008 00:00

    Tudo bem João Batista? Também gostaria de dizer que aqui está tudo bem, pois aqui a nossa região sempre foi um lugar de paz, mas infelizmente a nossa paz nos foi roubada pelos ambientalistas, pelas ongs, e finalmente pelo Minc. Estão nos tirando nossa terra e nosso ganha-pão... Pense você, caro João: Imagine-se nascido numa casa construida pelos seus pais há 60 anos, e de repente vc. descobre que 20 por cento dela não é sua... simplesmente vc. não pode ir mais à cozinha, onde se processa os alimentos... pois é isso exatamente que está acontecendo com os agricultores aqui da região.Tudo isso a titulo da defesa ambiental. João, as pessoas ai da cidade sujam a mundo mais que a gente... por que somos é que temos de pagar a conta?

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  • Carlos Alberto Pereira Patrocinio - MG 28/08/2008 00:00

    olá João Batista, olha o sr Domingos de bonsucesso está mais que correto em sua mensagem, pois sou um pequeno cafeicutor em patrocinio, MG e minha colheita ficou em torno de 75% do esperado, e segundo meus vizinhos a produçao deles também foi inferior ao esperado. Pois o café ficou cascudo com grãos miudos devido ao clima de 2007. Quanto aos numeros das exportadoras, eu pergunto onde conseguem estes numeros? Pois nunca são vistos fazendo levantamento de safra. E com estes numeros irresponsaveis so fazem nos prejudicar e o pior e que nunca sao punidos por esta atitude.

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  • Paulo Mano Juara - MT 28/08/2008 00:00

    JB, tenho acompanhado todas as ações do ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, e considero que esse decreto 6514/8 foi uma boa coisa que nos aconteceu. Digo isso não para defender o prejuízo à qualquer ala do setor produtivo ou desejar que todos produtores do Brasil sejam punidos, com embargos, multas etc., mas sim, por entender que agora a briga é de âmbito nacional, e não só do MT. Para mim esse decreto vai mexer (já mexeu) com todos produtores, desde o pequeno produtor no sul, sudeste e até no Norte, Portanto, todo mundo foi afetado por esse absurdo... Portanto, antes só se ouvia falar de Amazônia, que somos devastadores, etc.. Agora o “nosso” ministro Minc também quer ver os 20% de reserva averbada em áreas de Estados totalmente desenvolvidos e tecnificados como, PR, SP, SC, RS etc.. (Estados que já são grandes produtores há mais de 50 anos, como é o caso dos plantadores de arroz de várzea do RS, os canavieiros de SP, etc). Por isso JB, agora nós (aqui da Amazônia legal) temos aliados em todo o setor produtivo do Brasil, para que se ache a melhor saída para equilíbrio ambiental e produção de alimentos. Com certeza com o envolvimento de todo o setor, teremos mais força para achar uma solução racional para a necessidade do Brasil.

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  • Domingos Ribeiro de Andrade Bom Sucesso - MG 27/08/2008 00:00

    Srs. cafeicultores, importadores, exportadores, cooperativas, especuladores, consultores, investidores, etc. do agronegócio café. ASSUNTO: PREVISÃO DE SAFRA -- CONAB: 45 MILHÕES SCs; EXPORTADORES: 55 MILHÕES SCs; MATIELO: 40 MILHÕES SCs.

    Suponhamos que a previsão da CONAB esteja correta, mas uma outra conta deve ser feita: a média de litros de café em grão necessários para se obter uma saca de café do início ao final da safra é 420 litros.

    - em 2008 será necessário 500 litros/saca em grande parte do sul de Minas. CONCLUSÃO: Para se obter uma saca de café esta sendo necessário 20% a mais de grãos. A previsão da CONAB de 45 milhões menos 20% ficará em torno de 36 milhões de sacas. Esta conta é fruto de conversas com cafeicultores em um raio de 100 km de minha região. Lavouras irrigadas, esqueletadas ou de primeira safra, lavouras que produziram muito pouco e de regiões onde choveu mais cedo em 2007 estão com produtividade mais alta, mas acredito que abaixo do esperado. O cafeeiro sofreu muito com a estiagem e com as altas temperaturas de 2007. Seria interessante que outros cafeicultores opinassem sobre o assunto. Obrigado

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