Fala Produtor
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Victor Scotton Leal Patos de Minas - MG 23/10/2008 23:00
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Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 23/10/2008 23:00
Tem muito analista de mercado e órgão do governo falando sobre a atual safra e as próximas também. Muitos números e porcentagens, uns de aumento outros de redução. Sinceramente não acredito em números emitidos pelo governo, e analista ... já viu né. Mas vai uma observação feita aqui em minha região.
O produtor colocou os dois pés no freio e ainda puxou o freio de mão. 9 entre 10 diminuiram o fertilizante na safra de verão. O uso de adubo foliar virou lenda. A safra vai ser "arroz com feijão", economizando ao máximo, e aplicando defensivo em último caso.
Muitos irão guardar a própria semente para o ano que vem, o que ao meu ver é correto.
Safrinha de milho é um grande ponto de interrogação. Se fosse para decidir hoje, a redução seria brutal, pois se colhessemos 80 sacas por hectare, só pagaríamos os custos. Se nada mudar até dezembro, somente as áreas que forem colhidas no final de janeiro e ínicio de fevereiro serão cultivadas, pois tem um melhor potencial. Não falei sobre crédito de custeio, que certamente será escasso e contribuirá ainda mais para a redução da safrinha.
No caso do leite, muitos já estão abandonando a atividade. Tem agricultor recebendo R$0,35 por litro de leite. Muitos estão liquidando o plantel, pois não dá mais para pagar para trabalhar.
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Gerson Antonio Puntel gama - DF 23/10/2008 23:00
Ainda a polemica do Telmo...
Queria dar os parabéns pelo comentário feito pelo amigo Waldir Sversutti, porque ficar sentado atraz de uma mesa fazendo projeções é muito simples quero ver botar a mão na massa, as coisas não tão simples quanto parecem.
Mas como diz nosso querido João Batista, temos que ir em frente então vamos em frente.
Abraço; Gerson Puntel - São Miguel do Oeste-SC.
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Antonio Luiz Junqueira Caldas Filho LINS - SP 23/10/2008 23:00
Pessoal, gostaria de deixar registrado uma observação para que os especialistas comentem. Não faz muito tempo os combustíveis deram um salto de preços, devido à escalada do petróleo. Agora o petróleo caiu pela metade. Então por quê, diabos, nesse País, sobem os preços rapidíssimos (e poem a culpa no preço internacional) e, quando cai vertiginosamente, nada acontece? Antonio Luiz. JC Agro.
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João Carlos Pivato Porto dos Gaúchos - MT 23/10/2008 23:00
João Batista, primeiramente quero parabenizá-los pelas ótimas informações sobre o mercado agrícola e mundial em geral. JB, como não perco nenhum programa seu, tive o prazer de asssistir a entrevista com o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, onde ele apontou a solução clara e óbvia para manter o nosso País crescendo e garantir alimento para a população em geral.
Espero que o nosso Presidente, que gosta muito de fazer piada com coisas sérias, tenha assistido ou alguém consiga passar a mensagem para ele. Pois, no rumo que as coisas estão tomando e com a insegurança que se vê, dificilmente o produtor vai plantar tranquilo. como manda o figurino.
A baixa na produção será com certeza enorme e o prejuizo para o produtor será, com certeza, grande mais uma vez. Não vou ficar surpreso se ele (o presidente) nada fizer. Pois ele até agora governou com a economia mundial crescendo. Não enfrentou nenhuma crise global, só pegou a época das vacas gordas. Agora que eu quero ver se ele sabe governar de verdade. Porque remar favor do rio é facil, Vamos ver agora rio acima como que vai ser.
Não trabalho com agricultura, tenho um pequeno sítio, que as leis ambientais insiste em fazer ele ficar menor ainda, e crio umas cabeças de vaca. Porém fico torcendo e muito, para que os produtores (não importa o tamanho da propriedade) possam fazer uma boa safra e ter uma boa renda, pois assim terei certeza que não faltará alimento na mesa dos brasileiro. Ou seja: poderemos ter mais um ano com fartura às custa dos produtores que tanto sofrem neste País. ESTÁ EM SUAS MÃOS, GOVERNO LULA!!!, é só seguir o que o Prof. Roberto Rodrigues falou. Dê garantia ao produtor que ele planta. Abraços; João Carlos Pivato- Porto dos Gaúchos MT.
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Carlos Eduardo Lopes Cury Belo Horizonte - MG 22/10/2008 23:00
João Batista, quero perguntar sobre os preços do feijão que, em 10 dias, teve queda de R$ 200,00 para R$ 120,00. Atualmente, o feijão é o produto agrícola que mais cai de preço. Isso levando-se em consideração que o feijão é um produto básico, de consumo interno, que, segundo consta, está aquecido. Então eu pergunto: e os comentários que garantiam que o feijão iria a R$ 250,00 até a entrada da safra das águas???
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Waldir Sversutti Maringá - PR 22/10/2008 23:00
Alimentando a polemica do Telmo:
“Mas o que eu queria saber mesmo é porque os agricultores NÃO venderam soja na BM&F para maio de 2009 entre 25 e 32 dólares por saco? “
Penso que pelo mesmo motivo que me fez também não vender : Deixar para depois ! Pq você precisa estar cadastrado em uma corretora, precisa depositar o dinheiro da margem necessária para cobertura das oscilações negativas e ainda, precisa estar antenado e certo de que o cavalo arriado vai passar a galope. Aí vc se apressaria.
Como os sabixões da ONU/FAO e toda a mídia ( aquela que não entende nientes de agricultura) vinham botando a boca no trombone de que o mundo estava com falta de alimentos foram levados a acreditarem que os preços iriam permanecer altos um pouco mais e por isso foram deixando para depois, como eu, e o cavalo arriado enfim passou, foi embora, foram todos surpreendidos com a realidade que voltou ...
Calculo que não dá 5% do universo de produtores os que tem condições de travar em bolsas o mercado futuro. Se as multis e cooperativas quisessem talvez elas poderiam ter retribuído aos agricultores que venderam a baixos preços a safra de 2008 e mesmo assim entregaram com prejuízos. Mas elas nada fizeram ! Ao contrário, deliberadamente se omitiram. Falta uma melhor atuação e a criação de Associações Regionais de Produtores de Soja, com suas respectivas TRADINGS, que estejam preparadas para montar no cavalo arriado, na hora certa ! Ver a banda passar e não ter condições de tocar no trombone é duro, mas é a realidade de hoje para os produtores ! Dispersos nunca conseguirão aproveitarem as oportunidades do mercado ! Tem que se organizarem !
Gostaria de lembrar um comentário aqui postado em 16-02-2008: “ Quem quiser vender soja a partir de abril de 2009 entre US$ 20 e 25,00 dólares por saca será muito simples: é só encher o saco com 120 kilos !!! “
Portanto eu tinha plena consciência que a alta era passageira, tremendamente especulada que estava pelos grandes fundos de investimentos e pela fraca intensidade da Liña ocorrida em Junho nos EUA. Lembrava-me constantemente do que ocorrera em 2004, quando muitos produtores tb não venderam na hora apropriada e só depois das baixas. A queda vertiginosa atual, penso eu, decorreu da saída abrupta desses fundos do mercado de commodities para cobrirem o buraco e os rombos ( e que buraco, que rombos ) causados pelo mercado de ações em suas finanças. Com isso ninguém contava ! Mas também dava para desconfiar : Era só lembrar daquele velho ditado: “ Quando a esmola é demais o santo desconfia “ ...outro: “ tudo que sobe, desce. (mas nem tudo que desce, sobe) A bolsa estava em 8.000 pontos no governo FHC, e tinha ultrapassado os 70.000 pontos no governo Lula ... Quem fabricou essa riqueza ? O vento ? E o vento levou !!!
Naquela altura do índice Bovespa cheguei a me preocupar com aquele que, tendo vendido um imóvel, foi ao banco aplicar seu suado dinheirinho e, não se contentando com renda fixa que os bancos oferecem hoje abaixo de 1% ao mês, foi na onda do funcionário do banco que lhe oferecia alternativa de melhor renda... no Fundo de Ações ! Esse além de não ter renda, ainda perdeu patrimônio ... quase 50%. Certamente ele também não foi alertado desse risco. E não é a primeira vez que isso acontece.!
Portanto, Sr. Telmo, o que falta mesmo no mercado é BOLA DE CRISTAL, tanto para o mercado financeiro como para o mercado agrícola. O que se vê hoje é prejuízo e choradeira para ambos os lados, menos para quem investiu em imóveis !!! ( sempre atual e sábio conselho dos nossos velhos)
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Valter José Gonçalves de Toledo São José do Rio Preto - SP 22/10/2008 23:00
Joao Batista acompanhando o noticiário por parte do governo. Fico me perguntando: quem esta mentindo o governo ou os bancos? Não há crédito disponivel para custeio pecuario/agricola nos Bancos Privados e no meu caso eu não tenho nehuma divida passada, pago tudo em dia e vou ao banco e não consigo pegar o custeio, esta tudo parado.
O que vamos fazer ?
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Telmo Heinen Formosa - GO 22/10/2008 23:00
Resposta de Telmo Heinen, sobre a questão de se fazer proteção na BM&F:
"Amigos, ninguém planeja fracassar, mas fracassa por não planejar...
Na argumentação do presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, quando diz que até o gov. Blairo falou para o Min. da Agricultura, "quem garante que uma compra de soja feita a US$ 25.00 vai ser cumprida pelo comprador?" (ouça a entrevista ao lado) e pela argumentação do Senhor Noedir (leia abaixo) quando diz "queria saber dele (Telmo) como se faz essa mágica, uma vez que aqui, até hoje, ninguém está comprando "mercado futuro" [Numa clara referência aos contratos a termo, costumeiramente oferecidos pelas Tradings aos agricultores], fica evidente o desconhecimento do mecanismo de proteção existente no mercado de futuros.
Portanto João Batista, é urgente entrar em campo para defender o mercado de futuros, pois se duas pessoas da posição do Presidente da Aprosoja e de um agricultor de 11 mil hectares estão equivocadas em relação à BM&F, imagine o restante dos agricultores... e mais, muito grave, quando Glauber afirma que "não dá para fazer negócios com a BM&F porque não tem liquidez", isso significa que a minha TESE de que a maioria dos agricultores "está por fora" em relação ao Mercado Futuro, é verdadeira.
Quanto à questão de que "o Banco do Brasil não financia acima do limite máximo para cultura", ou seja, cerca de R$ 500 mil por produtor no juro oficial, isso dá pra menos de 800 ha. Mas como ele diz ter 11 mil... devia ter planejado antes o restante. Além disso, a premissa máxima do Banco do Brasil é analisar para ver se a lavoura a ser financiada apresenta Capacidade de Pagamento.
Finalmente, João Batista, em cada pronunciamento seu é importante alertar que hedge é coisa diferente de Contrato a termo. Contratos a termo podem ser realizados virtualmente e no balcão das Tradings. E não existe isso "de não ter liquidez na BM&F". Se, por exemplo, um único produtor decida vender 1.000 contratos em um único Pregão, e não haver interessados, a lógica é ir baixando o preço até encontrar os tais interessados. Pregão é nada mais do que um leilão... Abs, Telmo Heinen - Formosa (GO)
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Telmo Heinen
Formosa - GO
Há necessidade de revitalizar este assunto!
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Telmo Heinen
Formosa - GO
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Silvio Cesar Schantz Lucas do Rio Verde - MT 22/10/2008 23:00
Caro telmo, tenho que concordar com a sua opinião de que os produtores precisam ter mecanismos para garantir o preço futuro dos produtos agricolas e uma delas é a BM&F. Só que vc. esqueceu de esclarecer que se o produtor supostamente tivesse vendido a R$25,00 reais a saca de milho e o preço fosse a R$30,00 o produtor teria que depositar o ajuste. Agora lhe pergunto: quantos produtores teriam esse recurso de ajuste?? Fazer analise sobre o passado é muito fácil... Nos dê a graca da sua inteligencia e seu conhecimento e nos fale sobre futuro não muito distante (pode ser até a semana que vem...). Sem querer ser desrespeitoso, digo que todos analistas de mercado não sabem nada... se soubessem seriam milionarios. Eu gostaria que o senhor me enumerasse quantos produtores ai da sua região fizeram hedge nas bolsas??? Tá na hora de o senhor escolher o lado... a culpa do produtor é apenas uma: querer progredir num País capitalista com tendencia à socialista e assistencialista... aqui se premia o perdedor e castiga o vencedor. Hoje estamos sendo penalizados pela super-safra, e a diminuição de produção que o senhor prega é discurso de perdedor. Nós temos que produzir sim e muito mais, essa é a nossa missão. Antes que eu me esqueça: essa sua posição sobre comercialização olhando pro passado me lembrou da sua propria frase "abobalhamento midiatico". Um grande abraço.
Resposta do Telmo Heinen:
Caro Silvio Cesar,
nada é melhor do que seguir uma estratégia. Por quê não há uma maior interiorização das ações da BM&F? Porque falta remuneração. Todas as pessoas querem fazer 1 ou 2 Contratos de "experiência" e daí pessoas como eu não conseguem ganhar dinheiro com isto. Há uma tentativa de se difundir o mercado de futuros. Veja no http://www.cna.org.br/campofuturo. Outra informação: A BM&F estará em Sorriso agora em Novembro para mais um Curso.
Quanto ao Ajuste Diário, existe no Banco do Brasil um limite de R$ 100 mil por produtor para socorrer-se neste caso. Já em relação ao milho é melhor trabalhar com Contratos de Opção. Para minimizar o impacto do ajuste diário existe o "limite" ou seja, o maximo de variação diaria que pode haver é o limite, para permitir que durante a noite o cliente possa decidir se mantém a posição ou se sai fora... Afinal, se "surgirem" noticias convincentes que dêem quase certeza que o milho do seu exemplo vá para R$ 30,00 então é melhor sair da posição e entrar nela novamente mais tarde. Não existe esta possibilidade de variar tanto em apenas um unico dia.
Ninguém mais do que eu defende a informação correta. Eu prefiro informar os números de produção, consumo, colheita etc... para que cada um possa fazer as contas e não simplesmente sair acreditando que vai faltar comida só porque o fulano falou... Quanto ao abobalhamento midiático, ele é um fato. Eu sou um consumidor de noticias e como tal exijo que me entreguem uma mercadoria sem defeito. Porque jornalistas ignóbeis não podem ser chamados no PROCON e qualquer comerciante pode ser multado pelo PROCON ? E lembre-se: O Governo não age... ele só reage.. e a única linguagem que "eles", do Governo, entendem é a escassez na prateleira do Supermercado. Somos muito trouxas quando produzimos demais. É isto que eles querem. Vai por mim, moro aqui perto faz tempo.
Mas o que eu queria saber mesmo é porque os agricultores NÃO venderam soja na BM&F para maio de 2009 entre 25 e 32 dólares por saco? é isso que eles me perguntam quando eu vou lá na Assessoria dos Ministros da Fazenda e da Agricultura.
Att, Telmo.
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Waldir Sversutti Maringá - PR 21/10/2008 23:00
Telmo, embora não seja da minha seara, atrevo-me a tentar colocar o pingo nos is na questão da Lei que prorroga as Dívidas Rurais mais uma vez. Tal como agora, na Lei 9138 (securitização) e Resolução 2.471 (Plano Pesa), os bancos também saíram com essa -- de que a Lei era apenas autorizativa e muitos se negaram a cumpri-la. Mas tiveram que se dobrar perante os tribunais. Tanto que o STJ acabou consolidando na Sumula 298 o entendimento daquela Corte, que transcrevo abaixo:
STJ Súmula nº 298 - 18/10/2004 - DJ 22.11.2004 - Alongamento de Dívida Originada de Crédito Rural - Faculdade da Instituição Financeira - Direito do Devedor: "O alongamento de dívida originada de crédito rural não constitui faculdade da instituição financeira, mas, direito do devedor nos termos da lei"
Portanto, caro amigo, a presente Lei 11.175 (que resultou da MP 432), está no mesmo contexto: ou seja, se o devedor agrícola se enquadrar nas exigências, não cabe ao banco discutir e sair pela linha de fundos, como vc narrou há pouco. Tem que cumprir o que determina a Lei. O agricultor que tiver negado o pedido, desde que se enquadre nas exigências da Lei, deve recorrer ao judiciário, como aconteceu na Lei 9.138. Com a palavra o Dr Jambinski. Obrigado, Waldir Sversutti.
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Luciano Pompilio Brescansin Anaurilandia - MS 21/10/2008 23:00
João Batista, com relação a esse assunto de que nós, agricultores, deveriamos ter travado o valor da soja e do milho na BM&F quando estavam com preços muito bom, devo dizer que essa era a minha vontade. Mas o custo inicial -- que é de R$ 1800,00 por contrato -- fez com que eu calculasse que se fizesse apenas um contrato isso não me refrecaria nada. E se fizesse 10 ou 15 contratos -- que seria pelo menos meu custo --não teria dinheiro para a margem. Isso porque o tal financiamento da margem, que tanto falaram, não existe. É como estar num mato sem cachorro, ou seja, a gente sabe que precisa fazer a proteção mas não tem como fazer. Eu não deveria ter pago as contas no BB,e feito hedge... mas somos honestos e deu no que deu. Abraços. Luciano Pompilio Brescansin.
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Luciano Pompilio Brescansin Anaurilandia - MS 21/10/2008 23:00
João Batista, a propaganda do governo e do BB que fala aos 4 cantos é que se não prorrogar tem crédito, mas depois de tudo pago ainda assim eles acham uma forma de dizer que seu risco é alto e não vai poder ter novo custeio. É frustante isso.. Me sinto lubridiado por uma propaganda enganosa. Sou agropecuarista da cidade de Anaurilandia MS, e paguei todos os investimentos e prorrogações antigas (anterior a 2006) e o custeio e agora alegam que não podem me dar custeio novo porque meu risco é alto, porque tive dificuldades; dificuldades essas por que fiz um esforço danado para pagar tudo em dia. O Gerente da minha agência está tentando reverter essa situação mas a decisão veio da Superintendencia de BRASÍLIA. Obrigado por esse espaço para mostrar a dificuldades que passamos
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Telmo Heinen Formosa - GO 21/10/2008 23:00
Prezado João Batista,
muito interessante em seu Programa de hoje o apelo do Ex Ministro Roberto Rodrigues. Revisão da PGPM e maior orçamento para o MAPA.
Porque ele não combinou isto com o Lula naquele tempo?
Entretanto cabe perguntar, porque os agricultores não garantiram os preços de Soja na BM&F entre 25 e 32 dólares para maio de 2009?
Porque ninguém se garantiu com um Preço de Milho entre 25 e 30 Reais na BM&F?
Agora querem que a "Viúva" (Governo Federal) faça todo Socorro?
Assim não dá!!!
Para mim a melhor oportunidade continua sendo a de redução da oferta para que os preços sejam recuperados até o ano que vem.
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Jucelio Pires de Moraes Rio Verde - GO 21/10/2008 23:00
João Batista, nosso comentário, mais uma vez, é sobre o grande problema que tem sido o endividamento agrícola deste País.
Nem resolvemos ainda os problemas das dívidas antigas e já iniciamos o plantio de uma nova safra com custos acima do valor de mercado. Agora sim poderemos ver ocorrer uma quebradeira total. A atenção deve ser redobrada, já que o quadro que se pinta é realmente preocupante. Saudações.
Eu não concordo com a entrevista do Fernando de hoje de que a solução para a agricultura é a liberação para os Cafeicultores de R$ 1 Bi que está parado no governo.
Não é só o Café que precisa puxar as demais commodities agrícolas, mas sim que seja incluídas a Soja, o Milho e o Feijão.
Os produtores estão descapitalizados. A área agrícola vem sendo reduzida porque não dinheiro disponível para financiamentos agrícolas e a produtividade na atual situação não paga o custo.
A política agrícola realmente precisa ser revista. Não só os agricultores familiares devem ser beneficiados como vem ocorrento, mas os grandes centros produtores é que irão realmente dar valor ao investimento feito pelo governo com aumento de produtividade e competitividade no mercado externo.