Fala Produtor
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 19/10/2008 00:00
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Romano Rodrigo Markoski Seberi - RS 19/10/2008 00:00
Vamos todos derreter se continuarmos nessa lenga-lenga... a crise é tão séria que não tem parâmetros... vejam essa renegociação incoerente, que não sai do papel nunca !!! estamos fadados a quebradeira se não tomarmos atitude (palavra tão facil de escrever mas que poucos usam na realidade). Vejam o descaso com o Mato Grosso, onde o pessoal quer produzir e a solução não chega. que vergonha, meu BRASIL!!! que vergonha !!!! Por quê sempre temos que pagar o pato? por quê todo mundo só reclama e poucos fazem alguma coisa???!!! pra quê trabalhar num país de vagabundos!!! VAMOS DEIXAR A DESGRAÇA CAIR SOBRE NOSSAS CABEÇAS DE NOVO????!!!!
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Gil Augusto Pletsch Campo Belo do Sul - SC 19/10/2008 00:00
Olá, sou agricultor de Campo Belo do Sul, planalto serrano catarinense. Pelas previsoes climaticas que vejo atravez do canal terra viva, noto que que até dezembro em minha região a precipitação de chuva fica dentro da normalidade para a época. Mas para o mês de janeiro há uma redução no volume de chuva. Aí pergunto, haverá possibilidades de ocorrer estiagens nesta época, que é muito importante para nós. E em relação a temperatura, safra passada tivemos ocorrência de geadas no início de novembro e frio anormal em janeiro, isso pode se repetir nessa safra.
Desde ja agradeço a atençao!!!
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Cristiano Zavaschi Cristalina - GO 19/10/2008 00:00
Joäo Batista. Vejo todos os dias no site e na televisáo, produtores reclamando e com razäo da atual situaçäo da agricultura e da forma como o governo nos trata. Mas aqui fica a indagaçäo: por quê alguns setores que tem muito menos a oferecer à sociedade conseguem tudo o que querem do nosso governo e sem fazer força, sem trabalhar nem correr riscos? Será porque säo organizados, sabem barganhar melhor, säo menos individualistas? Será que säo melhor representados, que seus líderes näo säo "compadres" dos quais deveriam enfrentar, como é o caso da nossa CNA? Aonde estäo os dados para mostrar ao governo? Custo de produçäo, preço mínimo de venda, endividamento, tudo regionalizado? Aonde estäo as propagandas na televisäo em horário nobre mostrando a verdade no campo: falta de crédito, insumos em alta, preços em queda, falência da classe média produtora, concentraçäo de riquezas? Por quê somos sempre os "leöes mansinhos", aqueles que "se pararem, o Brasil quebra", só que nunca pararam e nunca väo parar, nunca vai faltar comida porque tem que plantar pra pagar dívida... chega dessa balela,há cada ano produzimos mais... e temos margens mais apertadas, essa é a grande realidade.. por isso näo veremos a soluçäo definitiva se continuarmos nas mäos dos amigos do rei.
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Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 18/10/2008 00:00
As notícias que chegam sobre o futuro dos mercados agrícolas não são boas. Recessão mundial e queda no consumo de alimentos. Mas também haverá uma queda substancial na produção agrícola, e isto já pode ser visto no Brasil. Apesar dos números sempre falsos da Conab, teremos sim redução na produção de alimentos. De um lado pela diminuição na utilização de fertilizantes, fato comprovado na corrente safra, e de outro lado pela redução da área plantada. As notícias que chegam do centro-oeste e norte-nordeste indicam que muitas fazendas não serão cultivadas, ou por falta de crédito ou por falta de liquidez. Já se fala em redução de 10% da safra de soja no MT, e 50% do milho safrinha e algodão no mesmo estado. Aqui no Paraná não é diferente. Com os custos praticados hoje, milho safrinha precisa produzir 80 sacas por hectare para empatar.
Eu me pergunto: o que mais o nosso governo deve fazer ou deixar de fazer para que nós agricultores tomemos uma atitude? Tomar uma de nossas filhas? Voltar a lei da " primeira noite" como na idade média? Porque nossas terras já estão todas hipotecadas no Banco do Brasil. Só falta levar nossos filhos.
E o que fazemos? Absolutamente nada. Nos acovardamos e esperamos uma decisão que venha de cima, de nossos representantes.
Quem sabe da CNA, aquela entidade que teve descoberta umas notas esquisitas alguns meses atrás para pagar um estudo que nunca ocorreu, lembram? Sinto informar que são todos uns vendidos. Os seus dirigentes sonham em mamar na teta do Governo e serem indicados para uma Conab da vida. Imagina se vão brigar com o governo. O mesmo vale para federação estadual.
AH!!! Mas temos a bancada ruralista, não é mesmo? Outro bando de vendidos, só esperando uma verba do governo para suas " bases". Também não vão brigar com o governo. Quem sobrou? Nós mesmos. Mas somos acomodados, achamos que o pior só vai acontecer com o vizinho. Lembra dele? Aquele mesmo que torcemos para falir para comprar seu sítio baratinho!? Pois é, o vizinho somos nós.
Vou dizer algo para chacoalhar o meu povo: Quem é agricultor já nasceu agricultor. Ninguém sai do segundo grau e vai para a faculdade para ser agricultor. Esta profissão vem sendo passada de geração para geração. Nossos antepassados sofreram horrores para nos deixar alguma terra. Será que somos dignos de nossos antepassados com esta atitude de covardia??? Tanto sacrificio para perdermos nosso patrimônio por causa de uma governo imundo???
Vamos honrar nossos sobrenomes, que não é só nosso, e deve ser passado com altivez para nossos filhos. Vamos deixar nossa marca aqui e agora.
Que seja dado o primeiro tiro, e tenham a certeza que milhares correrão para a batalha.
Basta!!!
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 18/10/2008 00:00
JOÃO POR FAVOR VENHO ENCARECIDAMENTE LHE PEDIR ENCARECIDAMENTE QUE FAÇA UM DEBATE SOBRE A SITUAÇÃO DOS CAFEICULTORES, NAO SOMENTE DEVIDO A ESTA CRISE FINANCEIRA, MAS EM UM PLANO GERAL. JOÃO ESTAMOS MORRENDO, PELO MENOS COLOQUEM UMA VELA EM NOSSA MÃO!!!!!!!
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 18/10/2008 00:00
João Batista, venho através deste canal anunciar o triste fim da cafeicultura no Brasil. Estamos aqui no cerrado mineiro, no Alto Paranaíba, em Coromandel MG, bem próximo a Patrocinio. Acabamos de assistir ao desabafo de nosso amigo Gilson Ximenes, e ficamos totalmente desolados e com muita pena deste defensor do cafeicultor. A pessoa de Gilson, como uma liderança na cafeicultura nacional, sempre foi marcada como um entusiasta da atividade, e sempre, mesmo que fosse a pior das situações, estava sempre nos motivando, e agradecemos por isso.
Entretanto, vemos que infelizmente por mais que lutemos, que acreditemos em politicas milagrosas, chegamos à conclusão que a matemática não pode ser burlada ou enganada, e parece que o Sr. Gilson também chegou à esta conclusão.
João Batista, temos uma propriedade de 33 hc de café, com média de 44 scs/hc e o custo desta safra ficou em R$278,00. Assim terei mais uma safra de prejuizo, já se somando às duas safras de dividas que acumulei desde a crise que se instalou, há 8 anos atrás. Agora, quando a corda está para ser esticada em nossos pescoços, vem o Governo com mais uma prorrogação. Prorrogação de dividas que só podem ser pagas com produção... mas como produzir sem preço, com insumos nas alturas, sem nenhuma perspectiva de pagar minhas contas???
INFELIZMENTE VENHO, EM REDE NACIONAL, COMUNICAR QUE OS CAFEICULTORES AQUI DE NOSSA REGIÃO ESTÃO VENDENDO SUAS TERRAS PARA PAGAR SUAS DIVIDAS, E PRORROGAR SIM SUAS VIDAS, POIS VIVER NESTA SITUAÇÃO NÃO É VIVER E SIM SER ESCRAVO DE UM VICIO QUE NOS MATA TODOS OS DIAS.
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Gerson Luis Straub Campo Mourão - PR 17/10/2008 00:00
Caro João Batista e companheiros do campo: sou produtor em Campo Mourão-PR, e gostaria de chamar a atenção de toda classe produtora sobre um aspecto das dívidas rurais que os produtores não estão se atentando -- que são os impostos que insidem sobre as máquinas e implementos (que chegam quase a 50% de seu valor). Então, se olharmos desse ângulo, na verdade pelo menos 50% das dividas do setor sobre financiamento de máquinas, são, na realidade, impostos cobrados pelo próprio governo em sua infinita ganância de arrecadar até mesmo sobre um setor que trabalha para por alimentos na mesa do brasileiro, (inclusive a de seus governantes famintos por impostos para manterem suas mordomias). Tenho certeza de que, se não existisse tamanha ganância, também boa parte destas dívidas não existiriam ou já teriam sido pagas com pontualidade e sem a necessidade de pedir esmolas ao maior culpado por elas existirem, ou seja: este nosso insensível governo que nos chamam de chorões e pedintes, mas falam grosso sobre a balança comercial (sem lembrar do setor que a proporcionou) e sobre os recordes de produções que nem sequer ainda foram plantadas. E, achando que os agricultores não falam a verdade sobre sua incapacidade de pagamento, ainda cobra 40% das parcelas, que na hora do pagamento se transformam em 43% (pois ninguêm falou sobre os 3% que o BNDS está cobrando de multa).
João Batista, eu tenho 21 anos na profissão na agricultura, já passei por várias crises, pois sabemos que elas são e sempre serão ciclicas, pois não temos uma politica agricola decente. Mas nestes anos todos nunca vi um governo bater tanto no setor como esse, pois nos afundaram em dívidas com seu governo de ilusões, tiraram nosso credito, e ainda caçam os agricultores que produzem, com a desculpa de leis ambientais e deixam impunes os MSTs que invadem e destroem patrimônios alheios. Por ultimo faço um apelo a minha classe já tão sofrida e cansada, para que nos unamos hoje, para não nos arrependermos amanhã. Obrigado e uma abraço a todos.
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Sandro Adelino Oliveira [email protected] - MG 16/10/2008 00:00
João Batista, o fato é que as indústrias esmagadoras de soja especializaram-se também em esmagar o mercado consumidor, juntamente com os produtores!! As empresas têm seus preços de venda indexados/atrelados ao dólar, e, sendo assim, quando o dólar sobe todos os produtos sobem com o mesmo índice. Mas as esmagadoras não perdem a oportunidade de comprar sua matéria-prima por esta bagatela que aí está; ou seja, sugam do produtor até o suór, e sugam dos consumidores até o último centavo. É uma ganância sem limites!!!!
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Luis inacio da silva Rio das Outras - RJ 16/10/2008 00:00
Aos amigos agricultores, que foram enganados pelas falsas previsões dos analistas a respeito dos preços das commodities, fica um alerta neste momento de alta especulação. Agora muitos analistas virão a publico dizer que sempre defenderam que a falta de alimento era balela... mas não se enganem novamente. É a velha historia, tipo policial bom e policial mal. Na verdade todos fazem o jogo do mercado especulador... Todos esses ai, que aparentemente nos defendem, estão na verdade na linha de frente para, de uma forma ou outra, ganhar (e muito) dinheiro com o nosso trabalho. O momento, para nós produtores, é dificil como sempre foi. O que devemos fazer é deixarmos de ser ingênuos, e lembrar sempre de produzir melhor e, se necessario, diminuir a área plantada, analisar a logística e entender que temos que caminhar com as proprias pernas... Uma boa safra a todos!!! e que no futuro possamos dizer, um dia, que conseguimos alguma coisa nesta vida sem ter que enganar, mentir e trapacear.
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Persio Nicanor Basso Campinas - SP 16/10/2008 00:00
João Batista, como todo o produtor rural, há 3 anos não consigo custeio do BB. Tento outros caminhos, mas o BB nao libera o custeio com o seguinte argumento: vocês prorrogaram dívidas, portanto nao tem direito ao custeio. JB, nós prorrogamos as dívidas, autorizados pelo Conselho Monetario Nacional, já pagamos 50% de todo nossos empréstimos, inclusive FINAME rural, não somos inadimplentes. Os restantes 50% tem 200% de garantia. Mas mesmo assim não temos conseguido o custeio para trabalharmos. E nestes três anos, sem apoio do BB, ainda assim temos honrado nossos compromissos. Mas nesta safra 2008/2009, com a saída das tradings do mercado, não conseguiremos pagar nem os 40% da repactuação, nem conseguiremos plantar. Você teria alguma sugestao sobre este problema? Obrigado. Persio
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Luis Eduardo caxambu - MG 16/10/2008 00:00
João Batista, comecei a acessar o seu site há poucos dias e estou gostando de ver o mundo de informações que contém. Gostaria de colocar uma situação que está agravando todas as empresas e produtores que fecharam grandes volumes de contrato de polpa cítrica, eu mesmo fechei ao valor de R$ 335,00 p/ ton e hoje o mercado já não passa dos R$ 270,00 p/ ton e está com grande tendência de queda ainda devido essa crise global. E nesses níveis de preços não conseguimos retirar o produto de maneira alguma, não vendemos o produto. Uma situação dessas o que devemos fazer?
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Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 15/10/2008 00:00
Ficou provado mais uma vez que consultor e analista de economia só serve para enganar trouxa. Todos erraram. Agora ficam naquela de dizer que " ah! eu avisei !" Balela. Comeram barriga. Vejam os casos da Sadia, Aracruz e Votorantim. Pagam analistas a peso de ouro e tomaram prejuízo de centenas de milhões . Agora imagine os agricultores, que mal sabem ler e escrever. Sabemos é plantar, e muito bem.
A crise é séria e muitos vão quebrar. Comida vai ficar cara porque vai faltar mesmo.
Talvez teremos que fazer como meu avô, em 1930, e queimar parte de nossa safra nas ruas.
Pelo menos uma coisa nos consola. Não ganhamos dinheiro no cassino chamado bolsa de valores, mas ninguém vai sumir com nossa terra da noite para o dia.
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Telmo Heinen Formosa - GO 15/10/2008 00:00
Caro Silvano,
"todos os analistas", vírgula - eu mesmo tenho dito desde o fim do ano passado de que as altas eram artificiais e que todas as notícias de "escassez" de alimentos no mundo eram FALSAS ou então eram "propaganda enganosa" para vender mais e mais insumos, especialmente adubos. Soja 8.00 e milho 4.00 pelo respectivo bushel para mim seria natural. Eu desafio a qualquer vivente para comer durante uma semana toda quota alimentar que a agricultura mundial coloca a disposição dele. Ninguém dá conta! Há mais de 300 kg de cereais por pessoa por ano e mais (+) toda carne bovina, o pescado, a caça, todos os legumes, todas as verduras, todo sal, açúcar, mel, mandioca e todas as frutas. (Sem falar em cobras e lagartos...) E, é bom saber: Os americanos resolveram fazer ethanol de milho porque o milho estava e está sobrando. Te pergunto, se eles não fizessem álcool de 1/3 do milho deles, quem COMERIA este milho todo?
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Silvano Filipetto Sorriso - MT 15/10/2008 00:00
Olá Telmo, em agosto todos os analistas de mercado diziam que os preços da soja e do milho iriam se sustentar..., e agora, após este turbilhão de problemas que está acontecendo pelo mundo, o que poderá acontecer com os preços, como será a reação das commodities? Obrigado.
OLA JOÃO BATISTA, DESCULPE A PETULÂNCIA MAS DEPOIS DA MATÉRIA DO DIA 17/10/2008 DO JORNAL NACIONAL, COBRO DE VC UMA RESPOSTA IMEDIATA NA DEFESA DA CLASSE DE CAFEICULTORES, ESTA E A NOTICIA:
"Dos 50 milhões de toneladas que o país produz de café, 30 milhões abastecem o mercado externo. A saca de 60 quilos que era negociada no mês passado há pouco mais de R$ 225, agora, é vendida em média por R$ 324, um aumento de 44%".
PELO AMOR DE DEUS , JA ESTAMOS ESQUECIDOS EM NOSSA DESGRAÇA, AGORA APROVEITAM DE NOSSO SILÊNCIO MORTAL, PROVOCADO PELO DESANIMO DE UMA ATIVIDADE QUE NAO NOS PERMITE QUITAR NOSSAS CONTAS, CUIDAR DE NOSSAS FAMILIAS, PAGAR NOSSOS FUNCIONÁRIOS, PARA PUBLICAREM EM REDE NACIONAL ESTAS MENTIRAS.
POR FAVOR JOAO BATISTA, EM NOME DE NOSSOS CAFEICULTORES COBRO DE VC, QUE NOS AJUDE A DESMENTIR ESTAS NOTICIAS.