Fala Produtor
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Eduardo Pesenti Foz do Iguaçu - PR 24/11/2008 23:00
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Waldir Sversutti Maringá - PR 24/11/2008 23:00
O Senador Gilberto, produtor rural nato e bem sucedido da região de Rondonópolis, postou artigo em um site agricola, sobre a falta de recursos para financiar a próxima safra.
Não está falando a verdade quando diz que a falta de dinheiro para financiar o plantio desta safra é devido à crise financeira mundial.
Será que ele não tomou conhecimento do que disse o Dep Colato, sobre a devolução de R$ 7 bilhões de reais por falta de interesse dos Bancos em aplicar esse dinheiro no financiamento da safra que vem aí, apesar de toda a choradeira dos produtores clamando por financiamentos que não vieram ?
Recentemente o Jornal Nacional também embarcou nessa canoa furada dizendo a mesma coisa, revelando desconhecerem o que se passa néssa seara.
Querem tapar o sol com a peneira´para agradar os amigos do Rei ou é disinformação pura e simples ?
Agora a crise vai pagar o pato e justificar o festival de besteira que assola o país,principalmente relacionado à agricultura.
Mentira não passará mais em branco, chega !
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Anderson Gonçalves de Souza Posse - GO 24/11/2008 23:00
Caro João Batista!!!
Estamos por entender qual a língua falada pelo Presidente Lula, pelo Ministro Guido Mantega e Ministro Reinhold Stefanes.
Primeiro, que estão declarando a todo momento que a agricultura está bem!! Só se for na argentina?!
Segundo, declararam que nossos bancos tinham sistemas de proteção ao crédito emprestado, melhor que o resto do mundo!! Só se for para com o produtor rural brasileiro, pois com o Equador deu na trave!!??
Terceiro, dizem que o Brasil não terá crise e diferentemente de principais potências internacionais, estaremos livres de recessão!! Desse jeito que estão quebrando o setor produtivo???!!!!
Quarto, continuam dizendo que supriram a necessidade de crédito de custeio para o setor rural!! Quando???!! Depois que todo mundo já deveria ter plantado??!!
Quinto, com toda participação de produtores em seu programa, confirmamos que o problema no setor rural é generalizado, portanto bem diferente do que dizem o governo que não precisamos de uma final e definitiva pactuação do endividamento!!
Sexto, nosso Excelentíssimo Presidente pede que não guardemo dinheiro debaixo do colchão!! Para produtor, particularmente!! Que dinheiro?!! De que renda ?!?!? Daqui alguns meses, que colchâo?!
Pois bem?! Que língua é esta que eles estão usando para nos passar a situação do Brasil e dos produtores do Brasil?! Estão realmente vivendo no Brasil e para o Brasil? Estarão realmente interessados em governar para o povo brasileiro?!
É isso aí caro João, acredito que realmente nós produtores devemos nos unir, e nossos SINDICATOS deveriam iniciar o GRITO DA VERDADE, procurando todos os outros sindicatos rurais deste país, e também todos os outros sindicatos de outros segmentos que também discordem da língua falada desses que se dizem nossos representantes para um Brasil melhor!!
Obrigado pelo espaço!!!
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Diego Benedito Lopes Angatuba - SP 23/11/2008 23:00
Olá João Batista.
Sou agricultor, na cidade de Angatuba estado de SP, eu queria te dizer que chegou ao limite e o produtor está a míngua, largado. E enquanto nós produtores de todo Brasil não se unirmos. Eu falo de medidas rigorosas por exemplo, uma greve, parar tudo, sem bagunça, não compra, não vende e não pagar nada, ai sim o governo vai dar valor á classe que produz alimentos, riquezas e que mantem este país. Até quando:
Diego Agricultor
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Idemar Henrique Tozatti Erechim - RS 23/11/2008 23:00
Darei uma idéia a todos os produtores do brasil. Banco que retirar máquinas ou implementos de qualquer agricultor que seja em uma determinada cidade nada será comprado desta fábrica em tempo algum. Somente assim que conseguiremos alguma coisa sem venda não há geração de impostos, sem impostos não existe governo, muito menos os corruptos como este, ou faz-se isto ou é quebradeira generalizada.
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Wilson Costa Rodrigues Urubic - SC 23/11/2008 23:00
P/ METEOROLOGISTA DESIREE:
Desiree boa tarde, gostaria de informá-la que, confirmando as suas previsões, ainda estamos sofrendo com o excesso de chuvas em nossos pomares aqui na serra catarinense em Urubici, esta se repetindo os volumes de chuvas do mês de outubro e estamos novamente próximo dos 300 mm em Novembro, é claro que a nossa situação não é tão grave quanto o pessoal do litoral catarinense mas já estamos com dificuldade para controlar as doenças nos pomares.
Será que esta situação continuara por muito tempo e estas águas não vão fazer falta no verão ?
Att. Wilson Costa Rodrigues
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Luiz Carlos Sampaio Brasília - DF 23/11/2008 23:00
Para minha surpresa, ao entrar em contato com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, lá estava a instrução desde o começo desta semana. Já tem autorização para receber os valores inscritos no CADIN. (Divida Ativa da União).
Só que é para quem quitar suas dívidas aa vista, com exclusão dos encargos legais (legais??), menos desconto % da Lei e desconto fixo. Só fiquei sabendo por pura curiosidade. Não tem nenhuma informação na midia sobre o fato.
Se acharem que eh importante divulgar para todos.
Obrigado.
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Otaviano Olimpio Vilela Junior Cabo Verde - MG 23/11/2008 23:00
19-11-2008
Para João Batista do Terra Viva
João Batista, meu recado é:
Como você tem presenciado, em meu ramo principalmente café e leite, estamos no fundo do poço. Não podemos ser intitulado de chorões e de caloteiros, porque, para chegar até aqui tenho certeza de que eu e todos da cadeia café trabalhamos muito.
João, primeiramente precisamos nos unir, o que é quase impossível. Nossa classe precisa mudar urgente a imagem que a sociedade tem sobre nós produtores, precisamos mostrar ao Brasil que sem uma agricultura, não haverá alimento, não haverá emprego, não haverá consumo, e com certeza, esta criminalidade que hoje parece ser alta e absurda, está só no começo. Ou os Governos, Federal, Estadual e municipal socorrem nossa atividade, ou colherão o fruto da desgraça, que é o desemprego, a fome a miséria e a criminalidade. Temos um país rico, terras férteis e um povo empreendedor, precisamos sim qualificar nossos produtores, trabalhadores, preservar meio ambiente, respeitar normas trabalhistas, e estar atentos ao interesses dos consumidores de todo o mundo. O que não pode esquecer é que Governos, atual e passado, por exigência externa salvo engano, aceitaram todas as exigências de países de primeiro mundo para nossa terra, em todos os ramos não só na agricultura, mas apenas se esqueceu que aqui não há subsídio, os juros são os mais altos do mundo seguido da carga tributária, estradas, logística, petróleo, energia, enfim você está cansado de repetir tudo isto.
João, não sou político, mas sou um sonhador, vejo que nem tudo está perdido, mas precisa de mudança urgente, veja alguns exemplos:
-União da classe sem medo de ser transparente e mostrar que precisamos de ajuda;
- Mudar a imagem dos agricultores Brasileiros, pois todas as novelas que já passaram os fazendeiros são paparicados pelos empregados, maltratam suas domésticas, e somente com carrões, e isto não é realidade no Brasil, pois é através do treinamento e motivação que conseguimos êxito hoje. Aqui em nossa região os trabalhadores auferiram remunerações nesta colheita de café igual ou superior a de gerente de banco, médicos, dentistas, etc. ou seja, um ramo que distribui renda, qualidade de vida, com isso o comércio é forte, mas o problema é que distribuímos toda a renda e nossa parte não está sobrando a várias safras, com isso as vezes caímos na inadimplência com aquele que de uma forma ou de outra nos deram crédito para trabalhar.
- Chegamos ao limite- Os dois ministros da agricultura do governo Lula são excelente pessoas, inteligentes, conhecem e sensibilizam com nossos problemas, mas para mim falta bater no peito quando deparar com o ministério da fazenda e resolver o problema de uma vez por toda, pois, argumentos temos de sobra num país em que o primeiro tempo do jogo é uma regra e o segundo é totalmente ao contrário, (Ex: Cambio) Nem sendo especialista não se consegue garantir sucesso com preço de café na bolsa) $ sobe, bolsa abaixa, bolsa sobe dólar abaixa, (Sempre navegamos em um rio com duas canoas com uma perna em cada) impossível...iremos afundar...
-Endividamento- chega de prorrogar isto, e não aquilo, as multas, a desinformação total, as regras muito minuciosas onde uns bancos seguem, outros não, gente vamos para de enganarmos nós mesmos, nossos produtores são na maioria pessoas simples, precisam gastar com outros profissionais para receberem o direito que já é dele, ou seja, gasta mais com formalidades, exigências bancárias/advogados do que com os juros por exemplo. Resumindo tem somente uma saída:
- SUSPENDER POR DOIS ANOS TODOS OS VENCIMENTOS DA AGRICULTURA ESPECIALMENTE DO CAFÉ, (É O QUE MAIS GERA EMPREGO), SEM DAR CALOTE EM NENHUM AGENTE FINANCEIRO, POIS, CONTINUAM OS JUROS DO CONTRATO ORIGINAL.
-AS DÍVIDAS ANTIGAS, PESA, RECOOP, SECURITIZAÇÃO, ALONGAMENTOS, ETC., DETERMINAR UM RECÁLCULO SIMPLES E TRAZE-LA PARA O VALOR PRESENTE.
- DEPOIS EM CADA ATIVIDADE AGRÍCOLA E CADA PRODUTOR ATRAVÉS DE UM ´´ULTRASSOM AGRÍCOLA`` RETRATA SEU NEGÓCIO, E POR EXEMPLO COM O CAFÉ: SE POSSUI 50 HACTARES, VERIFICA SE É EM REGIÃO MECANIZADA OU MONTANHOSA, APÓS LIBERA UM RECURSO DE R$ 15.000,00 POR HECTARE POR EXEMPLO ONDE É 100% MANUAL, E DE R$ 7.500,00 ONDE É MECANIZADO, E OUTRA SÓ PARA OS QUE JÁ POSSUEM E ESTÃO NA ATIVIDADE (para não haver super produção) APÓS A MEDIÇÃO POR GPS. Com esse recurso que parece alto, após recálculo e valor correto dos débitos, negocia com todos credores e instituições pagando todas as dívidas liberando assim seus bens que ficarão garantindo este novo recurso que: terá um vencimento com 10 anos, onde se paga todos ano somente os juros, fugindo das exigências e explorações bancárias anuais, cartorárias, e outros envolvidos na cadeia que sugam os produtores, e também fazer um seguro agrícola onde não somente cobra do produtor e não garante nada depois, e sim um seguro proporcional de toda a produção do início até armazenamento e transporte. Sei que já me alonguei muito mas teria muito a contribuir com o Brasil, com idéias puras e que podem resolver os problemas dos agricultores, trabalhadores, e contribuir muito para diminuição da pobreza, fome, criminalidade, enfim, só não sei se agradaria os envolvidos que não querem nunca que acabem com essa ferida...
-MUDANÇA NA ÁREA TRABALHISTA (ARCÁICA OUTRA REALIDADE) O EMPREGADOR PRECISA DE SEGURANÇA.
-MUDANÇA NA PREVIDÊNCIA TIRANDO DOS EMPREGADORES A EXIGÊNCIA DE RECOLHIMENTO E PASSANDO PARA CADA CIDADÃO.
-ISENÇÃO DOS 2,3% NA VENDA DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS (QUE É UM ROUBO E NÃO RETORNA NADA PARA O PRODUTOR.
-ZERAR ENCARGOS PARA AUMENTAR OS EMPREGOS.
-SEGURO DESEMPREGO PARA SAFRISTAS
-PREÇO DO ÓLEO DIESEL NÃO PODE SER MAIS DO QUE UM REAL R$ 1,00, NUM PAÍS AGRÍCOLA E QUE NOSSA LOGÍSTICA É QUASE QUE SÓ POR CAMINHÕES, QUE TAMBÉM ESTÃO MORRENDO E MATANDO PORQUE NADA SOBRAM PARA ELES.
VOU PARAR POR AQUI, SABENDO QUE AS VEZES NÃO VOU SER NEM OUVIDO, MAS TEMOS TUDO PARA SERMOS O SELEIRO DO MUNDO E SEREMOS, SÓ QUE A SOCIEDADE PRECISA ESCOLHER, SE SEREMOS OS ESCRAVOS DO MUNDO OU OS DONOS DE NOSSO BRASIL.
Otaviano Olímpio Vilela Junior
Produtor Rural Sul de Minas.
Email - [email protected]
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Milton da Silva Terra Roxa - PR 22/11/2008 23:00
João Batista, gostaria de parabenizar seu programa, no momento o melhor programa da televisão brasileira para o homem do campo, ou seja, o melhor canal de informação para o produtor rural. Mas é com muita angustia que venho relatar a situação que estou passando -- sendo um medio produtor rural aqui em TERRA ROXA (PR). Com muita dificuldades, sem credito oficial, conseguimos plantar 102 ha de soja que cultivamos com mais 2 manos.
Mas agora chegou a dor-de-cabeça que está me tirando o sono: temos um trator comprado em 2004 que foi financiado em 60% do valor total pelo BANCO DE LAGE LANDEN BRASIL S.A. Em virtude de não ter conseguido pagar os 40% que a medida provisoria do Banco Central exige, fomos notificados e os nossos nomes estão indo para o Serasa.
Apesar de ter feito uma carta acompanhada de laudo tecnico, mostrando o porquê do não pagamento e procolado no correio com A.R., o qual já recebi de volta, comprovando que o banco recebeu a carta, continuo sendo protestado.
Fiz tudo conforme a orientação da assessoria juridica do sindicato rural de Cascavel, e entrei em contato com o banco por telefone. Fui bem atendido, mas simplesmente me informaram que estas correspondencias nem são analisadas -- pois somente são analisadas quando existe o pagamento dos 40%...
O pior, João, é que quando comprei este trator, dei um usado que nós tinhamos, como parte do pagamento, ou seja 40% do trator foi pago com recursos proprios. Fora isso já paguei parcelas -- e hoje o saldo devedor é maior do que o preço de um trator igual a este novo.
Veja bem a situaçao que nós, agricultores, estamos passando...
João, tenho medo do que vai acontecer comigo é o mesmo que está acontecendo com produtores de Rondonópolis.
Passei minha vida inteira plantando, produzindo alimentos e hoje me vejo nesta situação. Nossas terras já estão todas hipotecadas nos bancos, devido à estiagem de 2004, 2005 e 2006, além dos baixos preços quem vinham sendo pagos aos produtos agricolas.
Este ano, na safra de verão, tivemos nova estiagem, e na safrinha a região sofreu vendavais que derrubaram as lavouras de milho; fora isso tivemos ainda o baixo preço praticado pelo mercado, que nos impossibilitou de termos renda para pagar os 40% da parcela de renegociação do trator novo.
Por isso fico indignado em ver o Presidente da Republica falar em teu programa que o problema é só em Mato Grosso e Goiás.
Sempre acompanho seu programa e vejo produtores de todo o Brasil reclamar da falta de renda. Gostaria que o meu problema fosse levado aos órgaos competentes deste País para nos ajudar a resolver esta angustia.
Na certeza de contar com seu apoio, agradeço, deixo um braço, e digo: vamos em frente, e que, com a ajuda de DEUS, um dia vamos vencer.
Terra Roxa, 23-11-2008, MILTON DA SILVA, agricultor.
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Orlando Jung Anapolis - GO 21/11/2008 23:00
Cada povo tem o presidente que merece (editado no jornal EL MERCURIO on-line, "chileno" em 2006)
Lula habría dicho que "Chile es una mierda", según libroTambién atacó al presidente Kirchner a quien dijo que le daban "ganas de mandarlo a la puta" y al mandatario de Uruguay al que tildó de "cachorro de los Estados Unidos".
Miércoles 30 de Agosto de 2006
15:32
DPA
Se le soltó la lengua. (Foto: AP).
SAO PAULO.- El presidente de Brasil, Luis Inacio Lula da Silva usó palabras ofensivas contra el presidente de Argentina, Néstor Kirchner y el ex presidente de Uruguay, Jorge Batlle, tras beber tres whiskys en una cena, informa hoy el diario "Folha de Sao Paulo", citando un libro de dos periodistas brasileños.
También habría atacado a Chile. "Chile es una mierda. Chile es una broma. Ellos hacen acuerdos con los americanos. Quieren que uno se joda por aquí. Ellos se cagan en nosotros".
En el libro "Viajes con el Presidente" los periodistas Eduardo Scolese y Leonencio Nossa, que realizan la cobertura informativa sobre el Palacio del Planalto, sede de la presidencia brasileña, se refieren a una cena realizada en la embajada de Brasil en Tokio, en mayo de 2005, en la que frente a unas 20 personas el mandatario soltó palabrotas contra los presidentes.
"Hay momentos, mis queridos, que tengo ganas de mandar a Kirchner a la puta que lo parió", habría afirmado Lula.
Sobre el entonces presidente de Uruguay, Lula habría dicho: "Aquel no es uruguayo, carajo. Aquel fue criado en los Estados Unidos. Es cachorro de los (norte)americanos".
Los estancieros brasileños tampoco se habrían salvado de los improperios del presidente. "Hay que acabar con esa mierda de los estancieros que a cada rato vienen a pedirle dinero al gobierno".
En la seguna página del libro los autores relatan el primer diálogo entre Lula y el ex presidente de Brasil, Fernando Henrique Cardoso al día siguiente a la victoria del ex sindicalista en 2002.
"Fernando, cómo haces para hacerte una escapadita", le preguntó Lula a Cardoso, que respondió. "Es imposible, Lula... imposible. Aquí hay ’ayudante de órdenes’ (espías, soplones) por todos lados".
Lula aparece en el libro como alguien que ironiza sobre sus auxiliares, que puede llegar a ser bastante ríspido y que usa palabras ofensivas con mucha frecuencia, indica el medio.
Sin embargo, los autores destacan que sus auxiliares no se incomodan por ello, por el contrario, "oír una palabrota (del presidente) puede significar estatus" frente a Lula, señalan.
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José Walter de Oliveira Sacramento - MG 21/11/2008 23:00
Caro Fernando Marques,
Sua manifestação é a pura realidade... mas é igual a da grande maioria que escreve para o site do NA.
A solução que todos nós pregamos é a de sempre: "basta nos unirmos, criarmos uma grande associação e pronto; a partir daí todos os nossos problemas estariam resolvidos". Não é bem assim... antes vem a questão cultural - o produtor não vê com bons olhos ter que dividir seus problemas com os amigos, principalmente em cidades pequenas, como são a maioria das praças agricolas.
Outro questão é que o produtor não gosta de pagar para ter informações..., como por exemplo este site que estamos acessando. Apesar de ter tudo o que precisamos de informações, mais as reprises dos programas do João Batista (que não conseguimos assistir nos horarios), poucos se transformam em sócios e se cadastraram para pagar as mensalidades (que se nao me engano é R$ 65,00 por mes, pouco mais de R$ 2,00 por dia). Este site somente está no ar porque a Aprosoja de Mato Grosso acredita numa virada de consciência do produtor e investem no NA, enquanto que, na verdade, o site deveria se manter com as mensalidades dos produtores de todo o Brasil.
Vamos encurtar nossos sofrimentos e vamos em massa aderir à Aprosoja Brasil, que já é uma associação pronta. E pelo que conheço do empreendedorismo do pessoal de lá, logo teremos a força suficiente que tanto precisamos...
Por isso lanço como desafio: que cada um de nós que temos o habito de escrever neste site que assumam um compromisso de convidar 10 produtores de suas praças para associar ao site do João Batista, que certamente está precisando de aumentar o seu quadro de sócio.
Vamos viajar na imaginação e vermos que num futuro proximo poderemos ter um canal de TV do Produtor sem ser financiado por um Banco ou empresas ligadas ao agronegócio, para dar independencia a nós mesmos.
Meus amigos, a solução é muito simples, pequena, de custo baixo e depente somente de nós termos a iniciativa de acreditar e fazer acontecer.
Ao João Batista e sua equipe faço a sugestão de incluir um quadro neste site para fazer constar os nomes e de quais cidades são os novos sócios.
E vamos em frente.
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Antonio Fernando Haddad Marques Ibirarema - SP 21/11/2008 23:00
Sou Fernando Marques, planto 2.900 ha de soja e não me conformo com a desunião da classe dos agricultores. Ninguem faz nada para unir e lutar pela agricultura, e o nosso presidente só pensa em si proprio, isso num pais que tem tudo e, ao mesmo tempo, não tem nada. Isso num País com produtores que não contam com subsidios, e sem apoio nenhum de seus sindicatos rurais, que não agem por coisa alguma..., todos deveriam ser fechados, incluindo essa começão de dinheiro que é a CNA. Deveriamos fazer como os ARGENTINOS, onde lá existem homens que lutam pelos seus produtos. Enquanto isso nós, agricultores brasileiros, estamos pagando para trabalhar e perdendo tudo pelo que tanto lutamos, inclusive o orgulho de ser agricultor. Ser agricultor não é facil. A agricultura é o ramo mais sacrificado que possa existir. Exemplo: vendemos milho há 6 anos atrás por R$ 24,00 a saca; hoje, com um custo 10 vezes maior. o preço mínimo é de R$ 16,00... como pode isso? Gente, vamos nos unir, vamos acabar com esta corrupção, vamos obrigar a esses politicos fazerem alguma coisa para agricultura, ou melhor, vamos nós mesmo fazer. UNIÃO, AGRICULTORES!!!
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João Oswaldo Baggio Ribeirão Preto - SP 20/11/2008 23:00
Assistimos estarrecidos o governo Brasileiro aumentar seus gastos em conta corrente, liberar creditos para a construção civil e para o setor automobilistico e deixar o setor agropecuario ser humilhado, sem credito, com arresto de bens no momento do plantio da safra de verão, tratando o produtor como se fosse bandido.Nosso setor gera divisas para o pais e as consequencias para esse ano e o proximo serão drasticas.Pobre governo que navegou até agora em mares calmos e na primeira crise que enfrenta está perdido,sem saber o que fazer,anunciando medidas e creditos que não estão chegando aos produtores.Quando as consequencias desse descaso chegar, gerando falta de alimentos,deficit na balança comercial e inflação nao nos culpem. Tentamos e tentaremos até o ultimo instante cumprir com o nosso papel gerando renda, empregos e divisas para o Pais.
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Dário José Magnani Pranchita - PR 20/11/2008 23:00
João Batista.
Já está enchendo o saco esse negócio do pré-sal do presidente. Ele larga o papo do pré-sal pra evitar a queda nas bolsas, mas não adianta... qualquer um sabe que pode-se ir a uma profundidade de 8.000 m achar petroleo até mesmo na lua; só que é economicamente inviável. Portanto, está fácil de ganhar dinheiro com as ações da Petrobras; é só esperar o presidente falar em pré-sal e sair vendendo. Portanto, está na hora do presidente mudar o papo.
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Evandro Nogueira Barbosa Rio Brilhante - MS 20/11/2008 23:00
Sou engenheiro agrônomo e pequeno produtor rural. Acompanhando as opiniões de outras pessoas envolvidas no agronegócio, e analisando a situação dos produtores aqui da região, tenho uma opinião formada: Estamos errando muito em nossa atividade... Os responsáveis por esta situação somos nós mesmos, e aqui coloco alguns pontos cruciais: Todo o sofrimento com a valorização do real foi causada pelo crescimento das exportações do agronegócio que criou um superavit de U$ 45 bilhões na balança comercial levando ao excesso de confiança internacional no Brasil e que causou esta entrada maciça de dólares achatando nossos preços.
Em 2.006 o movimento dos agricultores levou o governo a pagar preço de referência na soja e milho(aqui no MS R$23,92 na soja e R$12,30 milho) e a prorrogar as dívidas de custeio e investimento e que hoje estão ai do mesmo jeito. Com estas medidas ficamos satisfeitos e plantamos mais ainda e mais entrada de dólares e o real mais valorizado. E é justamente isto que o governo quer, tanto faz o presidente ser um ou outro, quem faz as políticas são os técnicos dos ministérios que são os mesmos de sempre. Nós precisamos resolver nossos problemas por nós mesmos, a ganância do produtor tem que parar. Temos que produzir somente o necessário para o consumo. Temos que ser racionais, ficamos ai adquirindo máquinas sem necessidade, aumentando áreas de plantio só por ego de ser grande. Se em 2.006 o movimento Grito do Ipiranga tivesse feito um planejamento de redução de área de plantio hoje estaríamos numa situação confortável. Mas ainda acho que está em tempo, a próxima safrinha de milho no Centro Oeste e Paraná é um exemplo claro, se não tivermos uma redução na produção vamos entrar num barco furado sem precedentes. Por isso deixo esta mensagem e se outros produtores, líderes sindicais acharem interessante vamos colocar esta idéia em prática com a máxima urgência.
Bom, se as previsões de tempo se confirmarem a safra de verão de soja e milho que vai do oeste gaucho ao Mato Grosso do Sul vai estar toda comprometida, mais essa para o Agricultor...