Fala Produtor
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Marcos Antonio dos Santos Naviraí - MS 20/11/2008 23:00
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ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 20/11/2008 23:00
É preciso captar o espírito correto da mensagem:
Comunicação não é o que você diz, fala ou escreve. Comunicação é aquilo que os outros entendem... Para o bom entendedor ½ (meia) palavra basta, mas para muitos – em um país onde 80% não entendem o que lêem, a comunicação é um problema.
Senhor Claudecir:
Até o momento apenas 545 Fazendas estão habilitadas a exportar para a Europa. Eles não são tão exigentes como se diz. Sabe o que eles mais fiscalizam quando os inspetores deles vem aqui? Verificar se nós estamos cumprindo as nossas próprias leis... pode acreditar nisso! Quem faz as nossas Leis são eles ou somos nós? Repara o que acontece junto aos hermanos paraguayos, argentinos e uruguayos e tire suas próprias conclusões. Eles estão mais “habilitados”do que nós, incrível, não?
Senhor Mauricio:
Muitos agricultores já descobriram que a nossa saída é fortalecer o cooperativismo de crédito. Hoje em dia elas funcionam dentro da rigidez das regras do Banco Central, como Bancos.
Senhor Carlos William: Medidas que “beneficiam” somente o Mato Grosso? Calma, falta serem implementadas. Dê tempo ao tempo e verá que foi mais um engodo.
Caro Waldir Sversutti de Maringá: Mais uma vez os agricultores estão chorando depois que o leite foi derramado. Era sabido desde maio, na edição da MP 432 que em relação às parcelas dos repasses do BNDES, 40% da parcela de 2008 teria que ser paga e que, APENAS 30% da respectiva Carteira no MT e no RS e APENAS 10% nos demais Estados, poderiam ser prorrogados.
Portanto, por quê tem gente que acreditou na prorrogação generalizada? A Lei 11775 é um verdadeiro faz de conta sim e sinto-me envergonhado de ter participado junto a CNA e na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, de sete reuniões e no fim ter que assistir prevalecer a vontade do 5.o. (Quinto) escalão do Min. da Fazenda. Neste contexto eu disse, os Bancos estão fazendo corretamente o seu papel. Muitos agricultores também não fazem o encaminhamento correto das suas necessidades como prescreve o MCR 2.6.9
Não sei onde e porque exatamente a turma de Rondonópolis foi surpreendida com estes arrestos. Sei que não se pode enfrentar a Justiça com revanchismos. Custa caro.
Muito se alega, os “Bancos das Montadoras” são meros repassadores dos recursos do BNDES. Não é bem assim, se o agricultor não pagar, o BNDES não quer saber. O Banco da montadora ou qualquer outro tem que pagar o BNDES, compreendeu?
Portanto, a origens dos nossos problemas são em primeiro lugar o juro muito baixo do crédito rural e em segundo lugar acreditar que o mérito da questão prevaleça diante do rito processual quando a matéria vai lá para o “Esse Lentíssimo” – querer obstar a ação do Oficial de Justiça é chorar o leite muito mais que derramado. Festejar com foguetes os juros de 6,75% aa não foi só um tiro no pé. Foi nas duas pernas... Eu avisei!
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Telmo Heinen Formosa - GO 19/11/2008 23:00
Brasil: O mérito da questão é secundário... vale o Rito processual...
Bancos devolveram 3,5 bilhões de reais ao BACEN em 01 NOV 2008 ref. crédito não aplicado na Agricultura em OUTUBRO por falta de tomadores... Quem disse isto foi o Dep. Valdir Colatto que ouviu a informação do diretor do BACEN Antonio Gustavo Marcos do Vale na tarde do dia 19/11/2008.
Da minha parte estou afimando há um mês: não falta dinheiro para o crédito rural. Faltam "Clientes APTOS" para tomar o crédito. Nenhum jornalista quis abordar a rigidez das regras vigentes com o Acordo da Basiléia, motivo principal da robustez do Sistema Bancário Brasileiro, alardeada mundo a fora pelo LULA, Mantega e Meireles.
Vocês acham que eles dariam moleza para o crédito rural ?
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Claudecir Mathias Scarmagnani Cuiabá - MT 19/11/2008 23:00
João Batista - e o boi europa? A famosa aprovação pelo ministério da agricultura para compor a lista TREICE?
gastei direto e indireto aproximadamente R$ 8,00 por animal, agora que minha fazenda esta aprovada, ligo para os frigorifícos e me dizem, "nao tem mercado", a menos de 90 dias a diferenca era de até R$15,00 p/ @. Agora é uma merreca de R$ 2,00.
Sinto que mais uma vez estamos sendo enganados por esta falsa rastreabilidade, que aliás dizem é uma exigência do mercado europeu. Será ????
Por que vc não fala nada disso no seu programa?
Pense nisso e VAMOS EM FRENTE.
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Waldir Sversutti Maringá - PR 19/11/2008 23:00
Arresto de Máquinas - Devolução de dinheiro de Financiamentos da Safra - Degola
O Telmo me surpreendeu escrevendo neste espaço: “” Os Bancos estão “errados” no conceito de muitos, mas pode apostar: legalmente estão cobertos de razão, quando arrestam os bens dos incautos que ainda acreditam que o mérito da questão prevale o que está definido em Lei. Ledo engano... “
Calma aí, ô Telmo !!! Então a bancada ruralista, o Congresso como um todo e o Governo estudam durante muitos anos medidas de alívio para as dividas do campo, fazem primeiramente uma MP depois transformada em Lei, o Presidente Lula sanciona a dita cuja Lei 11.775, e vc considera tudo isso “ um faz de conta “ !!! Se fosse para ser essa zorra não precisaria de Lei !
Não senhor ! Desde o primeiro momento da sanção presidencial, tanto as dívidas que já estavam sendo executadas como aquelas que estavam em vias de ser, entraram na condição de inexigibilidade ou pré-executividade e como tal deveriam ser suspensas até o prazo final de renegociação geral. Esgotado esse prazo aquelas não enquadradas, logicamente, voltariam para a exigibilidade executiva. Mas aqui, ainda haveria possíveis falhas e injustiças dos bancos que tivessem “ fabricado” motivos para fugirem do enquadramento, o que poderia também ser apreciado pelos juízes.
Penso que esses casos de apreensões de máquinas, provavelmente, são processos que já estavam ajuizados e tiveram prosseguimento normal, sem que os devedores entrassem com o pedido de suspensão temporária até o prazo final da renegociação no momento que foi promulgada a Lei, falha por desconhecimento ou talvez achando que os Bancos fossem aguardar em razão da Lei e da ÉTICA que deveriam ter e não tem ! Se enganaram !
Amigo Telmo, eles poderiam estar cobertos de razão antes da Lei. Depois dela tornaram-se uns FORAS DA LEI. Nome feio, quando alguém se refere a outra pessoa, mas com o governo se tornou comum, nelm liga, caloteiro que é desde os tempos dos empréstimos compulsórios não honrados sem execução judicial.
E ainda, depois dessa devolução de R$ 7 bilhões de reais revelada ontem, deixando centenas de agricultores sem plantar por falta de financiamento, o presidente Lula ficou nú diante do descaso total de seus “diministradores “ com seus pedidos de aumento da produção de alimentos e com o destino dos muitos produtores rurais prejudicados, que no meu entender merecem reparação judicial, diante de tantos compromissos de cumprimento da função social da propriedade e dos indices de produtividade, recadastramentos constantes, géo referencimentos, ITR, CCIR, Lao, ADA, empregados, etc. etc..
AO GOVERNO CABE FAZER A DEGOLA PÚBLICA E TRANSPARENTE DOS RESPONSÁVEIS POR ISSO. A prova que faltava do DESCASO DO GOVERNO LULA (?) COM A AGRICULTURA, ESTÁ AÍ, NÃO FALTA MAIS. ( Prefiro ressalvar a responsabilidade do presidente até que se pronuncie sobre isso)
waldirsversutti.spaces.live.com
www.imobiliariarural.net
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Mauricio Santos Junqueira Juiz de Fora - MG 19/11/2008 23:00
Joao Batista,
Tenho acompanhado essa crise iniciada nos EUA, que se alastrou mundo afora como fogo morro acima e que vem causando estragos seríssimos em diversos setores e em particular o agropecuário. Fato esse que se agrava por não termos um interlocutor no executivo à altura do setor, que me parece não saber diferenciar um bode de um boi. A agricultura não pode esperar e não tolera incompetência, seja ela de qualquer natureza.
Acho que temos que aproveitar a idéia da GM ( que esta tentando transformar suas financeiras em bancos nos EUA ) e tentar criar bancos através das cooperativas e quem sabe assim os agropecuristas de nosso Brasil passarão a ter atenção e acesso aos recursos tão necessários nesse momento de extrema turbulência e necessidade.
Não somos bancos, montadoras e nem construtoras, mas ajudamos a construir e alimentar esse país, e ainda ajudamos a bancar, através de impostos, o crescimento do Brasil.
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Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 19/11/2008 23:00
Mais uma medida que somente beneficia o Mato Grosso. Agora, para prorrogar os 40% das parcelas vencidas, não precisa dar garantias adicionais.
Parabéns para eles por terem deputados. Mas estas medidas discriminatórias estão revoltando o resto do País. Por que só o Mato Grosso?
Daí, quando for fechar rodovia, fechem a estrada para Ipiranga do Norte e vejam se o governo vai dar bola pra vocês. Agora, feche a Castelo Branco por 05 minutos. Ou feche a BR 369 aqui no Paraná.
Mais uma vez, nossa classe mostra como " não" se deve agir .
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Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 19/11/2008 23:00
Como sempre o agricultor, vai pagar o pato! Falta-nos a coragem e a unidade, indispensáveis em momentos de grande tormenta, como o atual.
O que vemos, são movimentos e ações isoladas e que não levam a nada, se não mostrar a fragilidade e incapacidade dos produtores, em fazer valer seus direitos. A explicita verdade é que, nós caminhamos sozinhos, e pior, cada um para um lado! E a maior das verdades é que muitos caminham para o precipício, ou seja, para a falência.
A persistência, uma virtude do agricultor brasileiro, revela-se como um fator negativo e que conspira contra o mesmo, produzindo mesmo que com prejuízo anunciados, ele cava a sepultura. Plantar por plantar, não leva a nada, se não a falência iminente.
O que o setor precisa, é de políticas que garantam a renda de quem produz e alimenta a nação. Preços mínimos reais, que assegurem uma margem de lucratividade mínima, e não somente o custo de produção. A retirada de impostos de insumos e maquinas, alavancaria estupidamente a produção, pois ninguém compra um trator para ir a praia ou uma tonelada de fertilizante para deixar na tulha.
Deveríamos ainda, ter dispositivos com o fim de permitir a compra de óleo diesel, com preços diferenciados e exclusivos para a agricultura e transportes. Caminhos existem, o que falta é dar o primeiro passo! Feito isso, certamente estaremos trilhando o caminho do sucesso e produzindo a preços baixos, mas sem sangrias no orçamento inexistentes de nossos agricultores. É uma questão de vontade e coragem!
É hora de se mostrar a unidade e a força do campo. A policia para, a saúde para, o banco para, o funcionário público para, porque só nós não paramos? Não temos coragem ou estamos reclamando de barriga cheia?
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 19/11/2008 23:00
João Batista, nós do café também estamos indo para o Serasa, arresto de maquinas etc...
E isso já faz 10 anos, vamos lembrar desta classe também. Olha, para plantar 1000 ha de soja basta 3 tratorista, e mais umas 5 pessoas. Nós aqui com 33 ha de café precisamos de mais de 20 trabalhadores só na colheita.
Estourou a bolha financeira, e vai estourar a bolha do emprego no campo.
Fiquem atentos.
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 19/11/2008 23:00
Ola Srs. Produtores, em respeito ao a declaração do Sr. Geraldo Sant´Ana de Camargo (Cepea) em que a divida atingiu todos os paises e todos os setores, tenho uma resalva a fazer:
Com certeza a crise atingiu a agricultura dos EUA e Europa, entretanto os agricultores destes paízes estão muito mais protegidos do que os produtores do Brasil, pois estes tem subsidios que garantem os preços de sobrevivência da atividade, em Resumo: " Um operador de bolsa, o secretário do tesouro Americano, os Ministros Europeus não estão preocupados se vai faltar alimento em seu paiz, pois a proteção do produtor e indispensável para que eles tenham calma para poder socorrer bancos, montadoras etc". MUITO PARECIDO COM O BRASIL VCS NÃO ACHAM???
OBS: NAO TIVE NOTICIA DE MAQUINAS SENDO ARRESTADAS FORA DO BRASIL!!!!!!
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José Carlos F. Pinheiro Iacanga - SP 19/11/2008 23:00
Srs. produtores procurem se atualizar sobre as notícias e as falcatruas sobre o dinheiro destinado a agricultura no brasil, ontem fiquei estarrecido com notícia, que veio a tona através do deputado entrevistado pelo sr. João Batista Olivi, dizendo que voltaram para os cofres públicos cerca de 7 bilhões de reais diante da recusa dos bancos, por que não dizer banqueiros bandidos que dominam o governo brasileiro, e nós ficamos mendigando paras os gerentes de banco o dinheiro para o plantio. Volto a dizer: só a nossa união vai acabar com essa bandalheira. E um dos canais para fazer isso é aqui com João Batista Olivi. Vamos aproveitar a oportunidade pra fortalecermos a classe, um abraço j.carlos
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Telmo Heinen Formosa - GO 19/11/2008 23:00
Sobre o arresto de máquinas o Mérito da questão é secundário - Desde os “saudosos” tempos do (c#@$!!) Ulisses Guimarães (#@$%¨#@!...), principal mentor da Constituição de 1988, consolidou-se no Brasil o seguinte: Nós somos educados e nossos conceitos são formados com princípios anglo-saxônicos, povos para os quais o mérito da questão é sempre o mais importante em qualquer fato; todavia o nosso sistema judiciário é baseado em cima do direito romano, onde prevalece o rito processual (baseado em fatos comprováveis).
No recente episódio da MP 432, convertida na Lei 11775 em 22/09/2008, nosso setor aceitou ser enganado pela Mídia abobalhante, que só sabia “papagaiar” as falsas benesses da referida legislação, propagandeadas pelos políticos de plantão, como “a mais ampla renegociação de dívidas agrícolas de todos os tempos, no valor de 75 bilhões de reais” para dizer o mínimo.
Mas agora onde estão estes mesmos jornalistas para ir lá para conferir e testemunhar os valores já renegociados? Ou para acompanhar o desenvolvimento do processo que seria a redenção do endividamento agrícola do país?
Nossas lideranças tampouco souberam reclamar sobre os reais pontos de estrangulamento nas regras deliberadas -- o que causa sempre uma confusão geral, uma vez que ainda hoje foi confirmada por pesquisa de âmbito nacional que mais de 80% dos brasileiros não entendem o que lêem e 90% não sabem fazer contas sem calculadora.
Desde a edição da MP 432 vínhamos denunciando de que era inócuo pleitear a prorrogação de parcelas de financiamentos concedidos pelos repasses do BNDES uma vez que o montante prorrogável estava limitado a 30 % (trinta por cento) da Carteira em Mato Grosso e no Rio Grande do Sul e apenas 10 % (dez por cento) nos demais Estados.
Por quê os políticos e a mídia em geral alimentaram a esperança dos agricultores com chamadas de adesão, prazos para entregar Cartas de Pedidos de prorrogação, entrevistas e debates, se na prática era quase impossível o atendimento destes pedidos? Para agravar ainda mais havia um valor mínimo a ser pago, de 40 % - que muitos também não dispõem, por falta de provisionamento.
Paralelamente os Bancos, especialmente os conjugados com os fabricantes, vinham postergando a cobrança das parcelas (de acordo com as recomendações oficiais), contanto que houvesse um pedido formal. Àqueles que tinham cobranças já ajuizadas, porém, eram e são acionados, pois, conforme define a Lei, qualquer desatenção no RITO processual conta a favor do credor. E contou!
O brasileiro, de um modo geral, mesmo quando está no “fundo do poço” fica aguardando que alguém venha “afundar” o poço um pouco mais... Gente, a primeira coisa que se deve fazer quando se está no buraco é parar de cavar.
Como estamos em um País onde o RITO processual é mais importante que o mérito da questão o resultado está aí para quem quiser ver. Os Bancos estão “errados” no conceito de muitos, mas pode apostar: legalmente estão cobertos de razão, quando arrestam os bens dos incautos que ainda acreditam que o mérito da questão prevale o que está definido em Lei. Ledo engano...
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Márcio Simões da Silva Porto Nacional - TO 18/11/2008 23:00
Olá João Batista, primeiramente gostaria de parabenizá-lo pela sua competente atuação em defesa do agropecuarista brasileiro á frente deste programa de televisão que vem cada vez mais se tornando um canal de voz e informação para o agricultor brasileiro.Sou paranaense e agricultor á 5 anos no estado do Tocantins,portanto sei na "pele" o que é uma nova fronteira agricola e queria também aqui parabenizar aos nossos irmãos agricultores matogrossenses , que em sua maioria com origem no sul e sudeste brasileiro, que desbravaram aquele rico estado, à duras custas, com muito pouca ou quase nenhuma infraestrutura, no lombo de "cbt".
Para mim são heróis por conseguirem transformar aquele estado no celeiro do Brasil. Heróis hoje que são seguidos de perto pelos satélites do inpe e ibama e ministério do trabalho, este último que não estava lá na época das campanhas de colonização do governo federal daquelas áreas em que o governo largava as famílias dos desbravadores no meio do nada sem nenhuma infra-estrutura e hoje nos cobram demais. É claro que de lá para cá o mundo evoluiu e devemos acompanhar a evolução e cumprir as leis ambientais, socias e trabalhistas , mas os órgãos do governo deveriam ser nossos parceiros nesta mudança de normas ambientais e não nos tratar como bandidos chegando em nossas propriedades com forte armamento em punho, somos produtores de alimentos não bandidos.
Gostaria também parabenizar as entidades como fundação MT e APROSOJA que surgiram fruto da união dos agricultores do Mt sendo esta última uma forte voz dos agricultores daquele estado, junto com o seu governador, que também é um homem do campo, e que vem fazendo diferença nas decisões governamentais. Imagine Jõao se todos os agricultores brasileiros se filiassem á Aprosoja,quanta força ela teria? Eu acho que o futuro da agricultura brasileira deverá passar necessariamente por uma união como esta, á nível nacional, pois caso contrario vamos sempre estar suplicando ao governo, medidas, que nunca chegam e quando chegam estão atrazadas e são meros paliativos, como você bem sabe.
Acho que é chegada a hora, não de pedirmos preços mínimos condizentes com os custos de produção, mas de "exigirmos", isto mesmo exigirmos, não com protestos como bloqueio de estradas, causando tumulto, mas sim com o protesto pacífico e silencioso de redução de oferta, pois é só esta língua que o governo escuta.Caso contrario vamos sempre estar implorando um transplante e recebendo uma aspirina do governo.E quando , como no final da safra 2007/2008 quando os preços da soja atingiram 25- 26 dólares, o agricultor estava entregando sua safra ás tradings ao preço de 10-12 dolares a saca, pois como o governo não nos deu crédito na hora certa, muitos tiveram que se sujeitar á estes preços vendendo soja verde ás tradings, e o pouco que sobrou ao agricultor acabaram de "levar" na venda de fertilizantes á preços nunca vistos para uma cotação do dólar em torno de R$1,60, alegando uma série de desculpas, como desmoronamento de minas de Kcl no esterior e etc... e agora com dólar de R$2,30 a mesma tonelada de uma fórmula concentrada como 03-30-00 que era vendida á R$ 1.700,00 hoje é vendida á R$ 1.200,00 .
Será que vamos ficar sempre escutando estórias de chapeuzinho-vermelho ou vamos criar coragem e nos unir nacionalmente numa entidade como a Aprosoja que poderá nos organizar,para termos poder de negociação junto á tradings e governo.
Veja bem João, o quanto o agricultor investe num solo pobre de cerrado para fazê-lo produzir, quanto suor, quanto investimento, quanto maquinário, quantos juros e quanto risco, pois não há atividade mais arriscada que esta. Será que alguém já calculou o quanto custa um hectare produtivo só em impostos?
João sei que tudo isto você já sabe, pois você conhece bem a realidade da nossa agricultura, mas eu queria te eleger para ser nosso "representante" nesta tentativa de unir o produtor brasileiro, vista esta camisa, faça esta campanha, vamos nos unir para termos força, fale com o pessoal da aprosoja para que isto siga em frente, sei que não é facil, mas é necessário e a hora é esta, pois esta crise está abrindo nossos olhos para a realidade e acho que nenhum agricultor vai querer ficar de fora de uma entidade que poderá ser criada por agricultores e para agricultores, sem fins lucrativos e que poderá ter um orçamento dos maiores do país com uma pequena contribuição de cada um, caso contrário vamos ficar batendo nas mesmas teclas, nas mesmas cadeiras de banco, nas mesmas tradings, suplicando.
Um grande abraço e muita força na sua luta diária para manter o homem do campo mais bem informado. E vamos em frente! Porque o banco vem atrás?
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Milton da Silva Terra Roxa - PR 18/11/2008 23:00
Bom dia João Batista, é com satisfação que volto a participar do seu programa, pois sou produtor rural aqui em TERRA ROXA-PR e em CAIAPONIA-GOIAS e gosto muito de acompanhar seus programas no terraviva. Tenho certeza que na atualidade é o melhor programa para trazer as informações ao homem do campo, mas hoje quero saber da Desiree Brandt as previsões de chuvas para o município de TERRA ROXA-PR e CAIAPONIA-GOIAS, para os próximos 90 dias, pois é nesta época que as lavouras que cultivo (soja, milho e arroz) mais precisam de chuvas
Aqui em TERRA ROXA a ultima chuva foi dia 9/11 e começa nos preocupa, parece que só vamos ter chuvas aqui em dezembro
No aguardo de ser atendido. Um abraço a toda a equipe do noticias agrícolas. Sou um telespectador assíduo do seu programa, vejo todos os dias. Um abraço.
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Paulo Sérgio Obice Andradina - SP 18/11/2008 23:00
Gostaria que vcs debatessem o preço do diesel, matematicamente o diesel hoje em vista do barril do pretroleo a preço de hoje deveria estar, mesmo com o dólar nas alturas 66% mais barato isto dizendo na bomba do posto, por isso que a BR esta tendo lucros estrondosos, corra atras meus companheiros
abraços
Caro João Batista!
O setor agropecuário, de forma geral, até que poderia enfrentar a crise sem muitos atropelos.
Pois sem comer o povo não vai ficar, sob pena de causar uma revolução.
Por outro lado o governo diz disponibilizar "bilhões" mas nem os Bancos privados querem emprestar. Por quê? Por se tratar de atividade de altissimo risco, e sem garantias para os bancos e quiçá, aos produtores.
Os bestiais governantes, independente do escalão, devem entender que não existe meia solução, o "pacote agrícola deve contemplar o todo" PLANEJAMENTO (onde, o que, quando e quanto plantar), CRÉDITO, SEGURO, E PREÇOS.
O que se percebe e com clareza, é que os burocratas do governo, nunca precisaram correr o risco de ter que produzir algo e sobreviver com o resultado de sua atividade, enfrentando as leis de mercado globalizados, pois sempre viveram de salários, chova ou faça sol. Não tem alta e nem baixa de preços. Os insumos cartelizados pelo governo nunca reduzem os preços ao consumidor, luz, gasolina, os malditos impostos...
João Batista:
"Não existe mulher meio grávida"
Outra para lembrar tempos idos; "Plante que o governo garante, mas plante pouco, porque o governo é louco"
Atenciosamente.
Seu expectador:
Marcos