Fala Produtor
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marcelo calgaro mangueirinha - PR 26/01/2009 23:00
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José Carlos F. Pinheiro Iacanga - SP 26/01/2009 23:00
Prezados amigos produtores, vejo através de muitas correspondencias enviadas aqui para o Notícias Agrícolas e o canal Terraviva uma concordância entre os produtores nas varias áreas de atuação. Todos sofrem o mesmo problema: falta de credito, falta de garantias para seu produto, falta de apoio dos nossos dirigentes, tanto dos politicos como de pessoas que se dizem representantes dos produtores (inclusive usando nosso dinheiro, tanto do sistema confederativo como dos nossos impostos). Se concordamos nestes pontos por que não criamos um abaixo-assinado começando pela grande porta que é o Notícias Agrícolas e o canal Terraviva, para mudarmos o sistema sindical brasileiro na área rural e o sistema de credito??? Se houver interesse não teremos dificuldade em conseguir as assinaturas como requer a constituição brasileira... já que sofremos os mesmos problemas em qualquer area do setor agricola, que tal iniciarmos por aqui uma lista com assinaturas virtuais???
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Luis Clovis Gonzaga Pedregulho - SP 26/01/2009 23:00
Caro João Batista, parabéns pelo trabalho de salvar a agricultura. A história mostrará o divisor de aguas que resulta das posturas firmes e a motivação que vocês transmitem. SOU CAFEICULTOR E NÃO PRECISO DIZER MAIS NADA, solicito a gentileza sua de perguntar para nossas lideranças QUAL A POSTURA QUE DEVEMOS TER diante de divida vencida de Funcafe no dia 2612 08, que completaram 30 dias na ultima segunda-feira. E apesar de as noticias serem favoraveis à prorrogação, o banco está pressionando e ameaçando nos mandar para o JURIDICO E SERASA... as coisas mais sagradas que tenho são a saude, familia e meu nome limpo para continuar produzindo café como eu faço há trinta anos. POR FAVOR, ESCLAREÇA COM ELES QUANDO CHEGARÁ AOS BANCOS AS INTRUÇÕES NECESSARIAS. UM FORTE ABRAÇO, QUE DEUS CONTINUE ABENÇOANDO A TODOS VOCÊS......
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José Carlos F. Pinheiro Iacanga - SP 26/01/2009 23:00
Gostaria de me juntar ao sr. Climaco Cezar, para fazer mais denuncias sobre a Votorantim (no ramo da laranja). O apoio que o governo está dando é inacreditavel, financiando as industrias, inclusive o grupo Votorantim através do BNDES, para novos plantios de laranja para abastecerem suas industrias... Gostaria de lembrar que em outros paises quem tem industria não pode cultivar a materia-prima (ou ate uma pequena porcentagem)..., mas aqui as industrias vão plantar até se tornarem auto-suficientes na produção da laranja e com isso tirando cerca de 10.000 produtores do ramo. É inacreditavel o que acontece neste Pais!!! usam o nosso dinheiro pra nos tirar do mercado!!! Me respondam como isso é possivel?? E os politicos da bancada ruralista, sera que dormem tranquilo a noite sabendo que existem varios citricultores quebrando e virando boia-fria aqui no estado de SP???!!
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Renato Archile Martini Cascavel - PR 26/01/2009 23:00
Olá João Batista e amigos do Notícias Agrícolas, de novo (ou, não sei até quando), esta questão sobre o meio ambiente..., agora parece que esta ficando mais interessante, pois alguém resolveu falar o que de fato acontece nos bastidores da politica. E nosso "querido" Carlos Minc, já correu se esconder sob o manto sagrado da ministra Dilma... ora, ele não é doutor em meio ambiente? não é ele que responde pela pasta? então, por quê a intervenção da ministra Dilma? se não tem capacidade e competência, peça pra sair, caia fora, pára de atrapalhar sr. Carlos Minc.
Pessoas que compõem a equipe de governo de um país como o Brasil, que possui 4.700 Km de norte a sul e leste a oeste, com vários e inúmeros biomas, situações climáticas adversas típicas de um país tropical, diferentes culturas, costumes, credos, tais pessoa devem conhecer o País que ajudam a governar e não ditarem leis que estão desagradando a todos. O que eu quero ver é, se essa lei passar, onde e como o min. Minc vai abrigar 1 milhão de pequenos produtores aqui do Sul do País, que dependem da sua propriedade para sobreviverem (sem falar das outras regiões). Só isso já mostra o absurdo dessa lei, por isso e por muito mais é que devemos dar total e irrestrito apoio ao nosso ministro Reinold Stefanies... como ele mesmo disse, não é necessário cortar nenhuma árvore a mais para produzir alimentos nesse país, Infelizmente o ministro Carlos Minc prefere aparecer mais na televisão, falando bobagem e mentiras, do que trabalhar de fato e fazer por merecer o seu salário. E por fim, nós agricultores queremos sim, um código ambiental justo, onde todos os cidadãos, incluindo a grande massa urbana, assumam a responsabilidade de proteger o meio ambiente e não só nas costas do agricultor. Ambientalistas, acordeeeem!!!!!. João Batista, obrigado por este espaço, "e vamos em frente". Até a próxima.
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José Luiz de Lemos Cerejeiras - RO 25/01/2009 23:00
Concordo com quem diz que não tenho moral para falar em meio-ambiente porque moro em Rondônia e a água que bebo tem que ser tratada, mas estive em Porto Alegre recentemente e vi o Ipiranga... quem trata o Ipiranga como os portoalegrenses também não tem moral para falar em ambiente limpo.
Cada propriedade é uma realidade, e uma lei (lei ambiental) que queira torná-las iguais é uma lei burra, que não vai colar.
O problema do desmatamento está ligado à falta de regularização fundiária. Aqui na Amazônia é fácil resolver - basta acabar com as ideologias "comunas de araque” que se impregnaram no INCRA e pronto... a lei já existe e permite a regularização.
Como coibir o desmatamento se não tem o geo-referenciamento???, como saber de quem é a posse???.
E o posseiro, como não sabe se vai conseguir a propriedade, vê nessa omissão um estimulo à devastação.., se soubesse que a terra será sua e poderá ser dos seus sucessores o conceito seria outro.. mas ninguem tem a menor segurança. “Se pode perder, tira tudo o que puder antes de sair”., esse é o conceito.
Para o Minc pensar um pouco e escutar os colegas da Amazônia e da Agricultura: não adianta código sem propriedade, posse é posse, não dá para responsabilizar ninguém.
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 25/01/2009 23:00
Uma explicação para o drama dos cafeicultores: A partir dos alongamentos de 2001 os cafeicultores começaram a se endividar através de outras linhas de crédito (CPRs, papagaios, CDCs etc...) assim nossos limites tomados junto aos bancos, ficando impossível realizar operações de custeios, retenção etc, operações cujos juros são mais baratos. Assim o cafeicultor acabou se endividando ainda mais, além disso como as CPRs davam um bom retorno de juros e taxas de aval para os bancos, estes pararam ou dificultaram cada vez mais as operações com recursos obrigatórios e funcafe.
Foi nesta época que as cooperativas de café começaram a se tornar repassadoras destes recursos (funcafé e obrigatórios) para os produtores.
As cooperativas requeriam aos bancos o recurso, que era repassado na forma de uma cédula mãe, e a cooperativa transformava esta cédula mãe em cédulas filhas que eram repasadas para os cafeicultores na forma de custeios e retenção (famos comercialização).Por isso, que se tivermos uma renegociação envolvendo os recursos de funcafe e obrigatórios (custeios) é importante lembrar que os beneficiados serão as cooperativas em primeiro lugar, e que este beneficio deve ser repassado para o cafeicultor.
Por exemplo, se um cafeicultor fez sua retenção junto a uma cooperativa, e a partir de agora esta retenção vai ser transformada em um pagamento parcelado por 12 anos, a cooperativa deve liberar o café do produtor, e fazer uma nova cédula onde este produtor agora deve pagar para esta cooperativa todos os anos a quantia de sacas estipulada pelo governo, e esta cooperativa repassa para o funcafe.
AMIGOS SE ISSO NÃO ACONTECER, NOVAMENTE O DINHEIRO VAI PARA A MÃO DE QUEM NÃO PRECISA. E NÃO ESTAREMOS AJUDANDO EM NADA O CAFEICULTOR
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 25/01/2009 23:00
POR FAVOR JOÃO BATISTA E AMIGOS DO NOTICIAS AGRICOLAS ABRAM UM ESPAÇO PARA PODER EXPLICAR AO VIVO ESTE PROBLEMA QUE O CAFEICULTOR ENFRENTA COM OS CUSTEIOS E RETENÇÃO JUNTO AS COOPERATIVAS.
POIS SE AS COOPERATIVAS FOREM BENEFICIADAS COM O ALONGAMENTO DE SUAS DIVIDAS (CÉDULAS MÃES) E , ESTE BENEFICIO NÃO FOR REPASSADO PARA O PRODUTOR, TODA ESTA LUTA SERÁ EM VÃO.
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 25/01/2009 23:00
Ola João Batista, acabei de assistir (ouvir) a entrevista do Dep. Carlos Melles sobre o que esta sendo discutido la em Brasilia sobre a cafeicultura.
Com certeza João, não podemos deixar de fomentar nossas cooperativas, não podemos deixar de pagar nossas contas, pois são elas que estão nos aguentando durante estes anos de crise.
Entretanto, o que gostaria de deixar bem claro é que com a crise e com o nosso limite de crédito nos bancos totalmente tomados pelos nossos creditos pessoais (livres), a saída foi conseguir créditos de recursos obrigatórios e funcafé junto às cooperativas.
A OPERAÇÃO É SIMPLES: A COOPERATIVA FAZ A PROPOSTA AOS BANCOS, E ESTES LIBERAM UM MONTANTE DE DINHEIRO (GERALMENTE, NO CASO DO CAFÉ, PROVENIENTE DO FUNCAFÉ), NA FORMA DE UMA CÉDULA-MÃE. ESTA CÉDULA-MÃE É TRANSFORMADA EM CÉDULAS-FILHAS E REPASSADAS PARA O CAFEICULTOR NA FORMA DE CUSTEIOS, E RETENÇÃO (COMERCIALIZAÇÃO).
ASSIM CARO JOÃO, O PESSOAL AI EM BRASILIA TEM QUE ENTENDER QUE SE SAIR UMA PRORROGAÇÃO PARA OS RECURSOS OBRIGATÓRIOS (CUSTEIOS) E COMERCIALIZAÇÃO (FUNCAFÉ), PARA QUE ISTO CHEGUE ATÉ GRANDE PARTE DOS CAFEICULTORES É NECESSÁRIO QUE AS COOPERATIVAS REPASSEM ESTA PRORROGAÇÃO PARA O PRODUTOR.
SENÃO JOÃO BATISTA, AS COOPERATIVAS SERÃO BENEFICIADAS COM A PRORROGAÇÃO, MAS CONTINUARÃO COBRANDO DOS COOPERADOS, E ESTES NÃO TERÃO SEUS CAFÉ LIBERADOS NO CASO DA COMERCIALIZAÇÃO PARA PODEREM QUITAR AS CONTAS PESSOAIS NOS BANCOS.
É ISSO QUE QUEREMOS DEIXAR BEM CLARO PARA O DEPUTADO: NÃO QUEREMOS DEIXAR DE PAGAR AS COOPERATIVAS, MAS AVISÁ-LO QUE ISSO JA ACONTECEU UMA VEZ, QUANDO TEVE O ALONGAMENTO - SOMENTE AS DIVIDAS DO FUNCAFÉ NOS BANCOS FORAM ALONGADAS, ENQUANTO QUE AQUELAS QUE O PRODUTOR (CAFEICULTOR) TINHA COM AS COOPERATIVAS NÃO FORAM CONTEMPLADAS.
O CAFEICULTOR CONTINUOU DEVENDO, TEVE QUE FAZER ACORDOS COM AS COOPERATIVAS E ATE HOJE NAO CONSEGUIU QUITAR AS DIVIDAS. E TENHO CERTEZA QUE ESTAS COOPERATIVAS PRORROGARAM SUAS CÉDULAS-MÃE.
ASSIM, NÃO QUERENDO FAZER JUIZO DE VALOR DAS COOPERATIVAS, MAS SIM NO INTUITO DE AJUDAR A SALVAR OS CAFEICULTORES (E CONSEQUENTEMENTE AS COOPERATIVAS QUE DEPENDEM DE NOSSO CAFÉ), VAMOS REPASSAR ESTAS CONQUISTAS PARA OS VERDADEIROS NECESSITADOS QUE SÃO OS PRODUTORES DE CAFÉ.
PRESIDENTES DE COOPERATIVAS: VCS SABEM MUITO BEM QUE SE SAIR ESTAS PRORROGAÇÕES, NÓS COOPERADOS (QUE FIZEMOS CUSTEIOS E RETENÇÃO COM VCS, UTILIZANDO RECURSOS DO FUNCAFÉ) TEMOS O DIREITO DE SERMOS TAMBÉM BENEFICIADOS.
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 25/01/2009 23:00
João Batista e amigos do Notícias Agrícolas, pelo que estamos vendo a situação da cafeicultura vai ser resolvida sem se levar em conta os cdcs, cprs, papagaios, etc....
Bom, pelo que estamos sabendo serão contemplados os custeios, funcafé (alongamento) e a estocagem. João Batista, por favor (pelo amor de deus) peço encarecidamente que seja lembrado lá em Brasília que muitos dos cafeicultores fizeram seus custeios e estocagem com suas cooperativas. Estas cooperativas captaram o dinheiro do funcafé e repassaram para o produtor na forma de estocagem e custeio. Só que quando chegam estas rolagens, as cooperativas não conseguem enquadrar o produtor.
Isso aconteceu em 2001, quando muitos produtores ao invés de terem feito seus custeios junto aos bancos, fizeram com as cooperativas. Elas recebem o dinheiro do funcafé e repassam para o produtor, mas quando sai a prorrogação eles não repassaram este direito para os produtores.
João Batista, pelo amor de Deus, não vamos deixar isso acontecer de novo, pois grande parte dos cafeicultores que fizeram estocagem e custeios neste ultimos anos não fizeram nos bancos (pois seus limites estavam tomados), eles fizeram diretamente com a s cooperativas. Só falta agora as cooperativas serem beneficiadas com a prorrogação dos custeios e estocagem e não repassarem para o produtor.
Alerte o pessoal lá de Brasília, pois precisamos de um documento concreto para que não sejamos logrados novamente. Não adianta fazer liberação de estocagem para as cooperativas, precisamos liberar para o produtor.
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Wilson Costa Rodrigues Urubic - SC 25/01/2009 23:00
À meteorologista Desirré Brandt: Inicialmente gostaria de lhe desejar um próspero e feliz 2009, que você com o seu trabalho continue nos trazendo imformações tão importamtes para o nosso dia-a-dia e a nossa atividade. Acompanhando o programa de hoje 26/02, fiquei atento ao aviso que passaste para a nossa Santa Catarina. Gostaria de saber qual será a previsão para o mês de fevereiro no município de Urubici, Serra Catarinense. Isgto porque iniciaremos a colheita da maçã (variedade Gala) no início de fevereiro e colher maçãs com muita chuva é um problemão. Desirré gostaria de presentear a todos vocês do programa Notícias Agricolas com uma caixa de saborosas maçãs, por favor me envie um endereço para que eu possa enviar as frutas via sedex ( este ano graças as chuvas previstas por voces elas estão muito bonitas e acredito que saborosas). Urubici SC,26 de janeiro de 2009. Att. Wilson Costa Rodrigues.
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Renato Ferreira Dourados - MS 25/01/2009 23:00
Em qual ministro acreditar? Stephanes ou Minc? Publicado em O Globo: "Meio Ambiente pode usar resolução do Conama que impede a instalação de usinas de álcool" - Na tarde de ontem, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, demonstrou irritação com as críticas feitas por ambientalistas, que vêem no plano de zoneamento da cana-de-açúcar uma ameaça à sobrevivência das espécies do Pantanal. Stephanes admitiu ao GLOBO que o governo vai mesmo liberar o plantio de novos canaviais nas terras elevadas da Bacia do Alto Paraguai, mas contestou a expressão Planalto Pantaneiro, usada na região e nos estudos científicos sobre o ecossistema local.
— Ninguém chama aquilo de Planalto do Pantanal. O que existe é a Bacia do Alto Paraguai — afirmou.
Stephanes diz que há novas usinas de álcool em estudo
Mapas oficiais mostram que a bacia ocupa áreas dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e inclui tanto a planície alagada quanto o Planalto Pantaneiro. Stephanes confirmou que a instalação de novas usinas de álcool na região também está em estudo. Mas descartou a possibilidade de que o vinhoto, um líquido tóxico liberado na fabricação do álcool, contamine os rios que correm no planalto e desça para as áreas alagadas do Pantanal.
— Vai ser feito o que for ambientalmente correto. Hoje, a questão do vinhoto não é mais problema — afirmou.
Leia mais em O Globo:
"Após uma reunião fechada com a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, os ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e Reinhold Stephanes (Agricultura) deixaram ontem o Palácio do Planalto com versões diferentes sobre os planos do governo de liberar os canaviais e aumentar a produção de álcool na região do Pantanal. Stephanes confirmou que o projeto do governo prevê a ampliação da lavoura de cana em áreas mais elevadas da Bacia do Alto Paraguai, onde correm os rios que deságuam nas áreas alagadas do Pantanal.
Minc voltou atrás e disse que, diferentemente do que havia afirmado anteriormente, não permitirá o plantio de novos pés de cana nem em áreas já degradadas do Planalto Pantaneiro.
Pela manhã, antes das declarações de Minc, a ex-ministra do Meio Ambiente e senadora Marina Silva (PT-AC) se disse preocupada com o assunto, e condenou qualquer plano de avanço da cana na região do Pantanal.
Leia mais em O Globo:
A ex-ministra do Meio Ambiente e senadora Marina Silva (PT-AC) afirmou ontem que o possível avanço dos canaviais na Bacia do Alto Paraguai poria em risco todo o ecossistema do Pantanal:
— As terras do planalto pantaneiro são frágeis. Tudo o que se fizer lá pode contaminar a água lá embaixo, na planície. O ecossistema do Pantanal é muito frágil. Não deve haver nenhum tipo de expansão da cana. O Brasil não pode se transformar na Opep dos biocombustíveis.
Doutor em gestão de recursos hídricos pela USP, o diretor da ONG Ecoa, Alcides Faria, criticou as declarações do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.
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Renato Ferreira Dourados - MS 25/01/2009 23:00
Agora sim, "o boi foi com a corda e a fazenda inteira!!!". João Batista, assisti pela internet ao vivo a 1ª edição do Notícias Agrícolas onde se falou da calamidade e absurdos das leis ambientais. Aqui na minha cidade estão instalando várias usinas de cana (em áreas onde se produziam grãos e por falta de rentabilidade a saída foi arrendar para plantio de cana), onde todas conseguem tirar a licença ambiental, mas ao contrário da facilidade e legalidade desta, os princípios de desmatamento e poluição não tem nada a ver de legal.
situação n° 1 : derrubam "todas" as árvores que estão ao seu caminho;
situação n° 2 : depois que estão ao chão cavam um buraco enorme e as enterram, concluindo assim 2 crimes contra a natureza. O de derrubar e o de desperdiçar a madeira, que em todos os cantos do mundo ja faz falta.
No caso da reserva legal arbitrada sobre nós, produtores de alimentos, ela está totalmente contra os princípios de produtividade, rentabilidade e geração de alimentos para uma demanda de população crescente.
Vou citar algumas das inúmeras injustiças: Fabricante de produtos que usam embalagens descartáveis tipo: refrigerantes, fralda, sucos, baterias, salgadinhos, fast-food (1 sanduíche de 300 gramas gera só de embalagem descartável (lixo) 150 gramas com embalagens até para palito de dente, etc).
As montadoras e bancos que são tão protegidos pelo governo também deveríam imobilizar 20% do seu capital para ajudar na preservação ambiental.
Não sou contra a preservação, mas sou contra de só nós, produtores, fazê-la, com nossos recursos e para o bem de todos. Porque, se não fosse nós nos aventurarmos e desbravarmos a terra e cuidar do solo produzindo alimento com raça e a qualquer custo - muitas vezes colocando o suor de uma vida inteira em risco, e o futuro da geração da família -, a fome estaria instalada em nosso país tropical rico em diversidade e apto para todas as formas de produção sustentável.
Aqui fica a minha indignação com esse País que tem no governo pessoas insensíves e fora da realidade, que em apenas uma década destroem toda uma geração de conhecimentos de agropecuaristas valentes que não tem medo de trabalhar. O único medo que temos é da inconstância de nossos representantes que tiram e inviabilizam a terra de um produtor e dão de mão beijada à oportunistas URBANOS (sem-terra) que nunca puxaram uma enxada, e só sabem comer de graça às custas dos CAMELOS dos produtores.
João Batista: Sou proprietário, não pago arrendamento, e faço economia enxuta.. mesmo assim não vejo horizonte viável para continuar na atividade. Será que sou tão mal administrador assim?? E ainda querem dar terra para índios e sem terra, nos tirar 20% de terra e 20% de renda.
Estou desesperado, por isso é que digo: agora sim é que "o boi foi com a corda e a fazenda inteira... por brejo".
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Milton da Silva Terra Roxa - PR 25/01/2009 23:00
João Batista, mais uma vez parabenizo seu programa por trazer as informações que tanto precisamos;
acompanhei seu programa todos os dias na semana passada e e fiquei aliviado com a informação de que o governo estará prorrogando a parcela de 40% dos investimentos que deveriamos ter pago no dia 28 de dezembro. No meu caso, como não pude pagar, tinha negociado com o banco dando um cheque para 15 de março; mas não assinei o aditivo que o banco mandou porque foi mantido o mesmo juro do contrato original(de 12,5%) e o restante da parcela para 31 de março.
Veja a situação em que fiquei: dei um cheque no valor dos 40%, o banco mandou um aditivo mantendo os mesmos juros e ainda colocando o vencimento do restante da parcela para 31 de março...
Foi a pior coisa que fiz, porque agora, com a estiagem, não consigo pagar nem os 40%; espero que onde teve problemas de estiagem o governo prorrogue as parcelas de investimento para o final do contrato e que seja feito um aditivo baixando os juros conforme determina a medida provisoria 432. Peço ajuda aos órgaos do governo para que possamos continuar plantando...
Como vamos pagar parcelas de investimento, se nossas lavouras foram prejudicadas pela estiagem de novembro e dezembro??? Vamos ter muita dificuldade para plantar a safrinha, pois não vamos ter nem uma sobra de renda com as lavouras desta safra...
João Batista, outro assunto: não concordo que nós, agricultores, tenhamos de fazer a reserva legal sem nem uma ajuda da sociedade, pois quem mais polui o ar são os moradores das cidades.
Em minha opinião, o governo deveria indenizar o agricultor para ele ter condições de plantar a reserva legal, pois não é justo comprarmos nossas terras, pagarmos os impostos, produzirmos alimento para a mesa do cidadão e, agora, temos de doar 20% de nossas terras para se transformarem de uso público e, ainda. ter que plantar árvores?!! Sem ajuda, acho esta imposição um absurdo..., Por isso peço aos agricultores que acompanham seu programa para nos ajudar a levantar a voz em seu programa, exigindo que os deputados e senadores da bancada federal mudem esta situaçao. Não sou contra plantar árvores, mas acho que o agricultor já endividado nao pode ter mais este ônus sozinho.. só vamos conseguirmos mudar esta situação se tivermos união. Contamos com seu programa nesta luta... um grande abraço, TERRA ROXA, 26 de janeriro, 2009, MILTON DA SILVA, AGRICULTOR.
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Carlos Novaes São Joaquim da Barra - SP 25/01/2009 23:00
Na verdade o pessoal que só chora, não se informa, não estuda, deveria vender sua fazenda e ir para cidade onde é seu lugar... garanto que no outro dia tem outro lá plantando... Gostaria tambem de perguntar se o pessoal que montou um negocio na cidade (a cada cinco, 4 fecham em 5 anos) teriam o direito tambem de não pagar suas dividas - ja que investiram e não existe seguro para isso).
João Batista, gostei da atitude do ministro da Agricultura em confrontar o ministro Minc. Acho que deveria ser feito um estudo ambiental caso-a-caso para cada produtor se adequar. Sou agricultor do sudoeste paranaense e defendo a preservaçao, mas com coerência.