Fala Produtor
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João Felipe Filho Grajaú - MA 29/01/2009 23:00
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Juliano Hermes Missal - PR 29/01/2009 23:00
Amigos, estamos novamente falando de prorrogaçâo de dividas..., será que ninguém ainda percebeu que nós, agricultores, não precisamos de prorrogação de dividas, e sim de garantia de renda. Isso para não precisarmos pedir prorrogação... porque senão isso vira uma divida impagavel (uma bola de neve)!!! Numa hora temos frustração de safra, noutra é o dolar baixo, e assim por diante. Olhando tudo isso dá vontade de mandar nossos politicos virem aqui no campo, debaixo de sol, para trabalhar para ver como eles vao se virar...
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Bruno Bosco Eburneo Pardinho - SP 29/01/2009 23:00
Olá, gostaria de postar a minha grande indignação com relação as medidas tomadas para a Cafeicultura Brasileira. Acredito que os cafeicultores deveriam sim cruzar os braços, dar um basta ao governo..., nossos custos aumentaram 1000% em média, enquanto que o valor de venda desde o inicio do plano Real subiu apenas 20%. Não bastasse nosso prejuizo, ainda tem as leis ambientais que estao ai, para quem quiser ver, com abusos de todos os níveis. Gostaria QUE ALGUEM TIVESSE CORAGEM DE DIZER NA TELEVISÃO QUE ESTAMOS VIVENDO UM REAL COMUNISMO OCULTO NA POLÍTICA NACIONAL, com um governo cheio de exilados políticos e baderneiros de plantão nos altos escalões do governo,... além do mais, como podemos trabalhar com um câmbio que o governo vive "injetando" dólares no mercado, fazendo o preço na moeda americana despencar, tirando o pouco da esperança que ainda nos resta de ter alguma rentabilidade nos produtos que vendemos..., nao é a toa que a balança comercial esta começando a ficar deficitária, em um país que depende de exportações, é vergonhoso e enojante.
Mas vamos lá, brasileiros, produtores rurais, criar onças e macacos nas reservas ambientais do Sr. minc, só para satisfazer alguns caprichos desse ministro e de algumas ONG´s estrangeiras que só querem o nosso território e as nossas riquezas e financiam a ociosidade do povo brasileiro.
Aqui fica registrado o meu Protesto.
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Luiz Vicente Kroetz Porto União - SC 29/01/2009 23:00
João Batista, tenho assistido quase que todos os dias ao seu programa.. ele é muito versátil, parabéns.., o que eu gostaria de comentar é que esse nosso governinho não está nem aí para o agricultor..., afinal, ele é do PT e o que eles sabem fazer, a nao ser pra eles??!!. O agricultor não tem renda, e a crise mal começou... espere pro segundo semestre, aí vc. vai ver o que é crise .... O Brasil é um país agricola e sempre será... só não ve quem não quer. abraços.
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Renato Archile Martini Cascavel - PR 28/01/2009 23:00
Olá amigos do Notícias Agrícolas, a questão "meio ambiente" é de extrema importância para nós, produtores rurais, pois este País é governado por pessoas de caráter e ideologia duvidosa (isso pra não dizer comunistas mesmo), portanto se levarmos em consideração...
1) o que esta acontecendo em Roraima, onde atitudes do governo federal, inviabilizaram o Estado,
2) as últimas declarações do presidente do Incra, dando conta de que é bom que o agronegócio vá a falência pois facilitaria a reforma agrária,
3) as atitudes do ministro do meio-ambiente, que todos sabemos quais foram suas ações no passado,
4) as Ongs que alegam defender causas justas, mas na verdade interagem politicamente com interesses próprios e obscuros e manipulam comunidades inteiras a seu favor e por fim,
5) um governo populista, em que suas atitudes são tomadas visando a permanência e a perpetuação no poder...
Por tudo isso é que nós, agricultores e acima de tudo cidadãos brasileiros, temos que ficar atentos, cobrar e tambem apoiar nossos representantes, sindicatos, federações, CNA, parlamentares, nessa questão do meip-ambiente.
Queremos sim, um meio- ambiente limpo, sadio, preservado, para que nossos filhos, netos e as gerações futuras possam desfrutar da natureza. Mas só podemos aceitar uma lei onde todos terão que assumir sua responsabilidade, independente de sua profissão, raça, religião, classe social.
Ficar atentos é nosso dever, pois estas ideologias escusas podem ainda estarem vivas e preparando o terreno sutilmente para nos dar uma bela rasteira.
Produzir alimentos é nossa tarefa, preservar o meio ambiente é dever de todos.
"E vamos em frente"!!!
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ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 28/01/2009 23:00
Sobre as exigencias de se manter a Reserva Legal – MP 2166-67 de 24/08/2001 [levantamento feito pela Abrasgrãos]:
ESTÃO DESOBRIGADOS: Na região onde a exigência de se manter a Reserva Legal é de 20%, quem possui menos de 30 ha estão desobrigados; Na região onde a Reserva Legal é de 35%, quem tem menos de 50 ha; e na região onde a Reserva Legal é de 80%, quem tem menos de 150 ha.
Quanto às Reservas Permanentes [APP] a obrigação é de TODOS, cidade e campo.
Diante da celeuma estabelecida pelo Decreto Federal 6514, alterado pelo 6686 e 6698, pela legislação em vigor, a Reserva LEGAL mínima consoante o item I, II e III [instituídos pelo Decreto 5975 de 2006], para os efeitos deste código entende-se por:
I - pequena propriedade rural ou posse rural familiar: aquela explorada mediante o trabalho pessoal do proprietário ou posseiro e de sua família, admitida a ajuda eventual de terceiro e cuja renda bruta seja proveniente, no mínimo, em oitenta por cento, de atividade agroflorestal ou do extrativismo, cuja área (tamanho) não supere:
a) cento e cinqüenta (150) hectares se localizada nos Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e nas regiões situadas ao norte do paralelo 13o S, dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano de 44o W, do Estado do Maranhão ou no Pantanal mato-grossense ou sul-mato-grossense;
b) cinqüenta (50) hectares, se localizada no polígono das secas ou a leste do Meridiano de 44º W, do Estado do Maranhão; e
c) trinta (30) hectares, se localizada em qualquer outra região do País;
II - área de preservação permanente [APP]: área protegida nos termos dos arts. 2o e 3o desta Lei, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;
III - Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas;
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2166-67.htm
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 28/01/2009 23:00
Olá amigos cafeicultores de todo o Brasil e amigos do Notícias Agrícolas, as medidas para ajudar a cafeicultura sairam, como já se informou, e todos entendem também que elas são insuficientes e não resolvem os problemas mais imediatos.
Nada ficou decidido sobre os verdadeiros debitos que estão acabando com a capacidade de pagamento dos cafeicultores, com sua capacidade de se manter na atividade, como as diidas com CPR, CDC, CHEQUE ESPECIAL, ETC...
Mas já cansamos de falar sobre este assunto. Mas o que mais me intriga é a posição que determinadas lideranças estão tomando em relação a tudo que esta acontecendo:
1- Onde está o Gilson Ximenes??!!!. Não que eu esteja cobrando a sua presença nessa luta, pois sei que, com certeza, ele está na linha de frente, defendendo nossos direitos... mas de uma hora para outra blindaram nosso representante, e parece que ele esta proíbido (?!) de dar sua opinião sobre estas decisões. MUITO ESTRANHOOOOOO...
2- Os representantes das cooperativas de café (aqueles que tem coragem de se manifestar), que deveriam estar nos ajudando em mostrar para o governo que estas propostas aprovadas pelo governo não ajudará em nada ao produtor sair da situação em que se encontra, estão agora se manifestando de uma forma como se as propostas são a solução de tudo , e que uma comissão irá estudar e resolver os problemas pendentes da cafeicultura.
MEU DEUS, COMO COOPERADO DE DUAS COOPERATIVAS DE CAFÉ ME SINTO ENVERGONHADO... POIS É INADIMISSIVEL QUE AS COOPERATIVAS DE CAFEICULTORES DE TODO O BRASIL NÃO TENHAM UMA RADIOGRAFIA COMPLETA DA SUA REGIÃO, DA REGIÃO ONDE ELA ATUA. ASSIM, PARA QUÊ PERDER TEMPO EM FAZER COMISSÃO, SE JÁ TEMOS ISSO PRONTO NAS COOPERATIVAS???
MAS POR INCRIVEL QUE PAREÇA, DEPOIS QUE O GOVERNO ANUNCIOU MAIS 700 MILHÕES PARA ESTAS COOPERATIVAS, A CONVERSA DELAS MUDOU... POR QUE SERÁ??? E NÓS, COOPERADOS, COMO FICAMOS???!!
AMIGO JOÃO BATISTA, ME DESCULPE MAS VC. JÁ PERCEBEU ISSO TAMBÉM, DESDE AQUELA ENTREVISTA COM O JOÃO ABRAO, VC ESTA LEMBRADO??
JOÃO BATISTA, SEI QUE VC É UM FERRENHO DEFENSOR DAS COOPERATIVAS, MAS NESTA QUESTÃO DO CAFÉ ESTÁ ME PARECENDO (E VC PERCEBEU) QUE TEM ALGO ESTRANHO. SERÁ QUE FORAM OS 700 MILHOES?????
E NÓS, OS COOPERADOS?????
OLHA JOÃO, FIQUEI ESPERANDO PARA FALAR COM VC NESTA QUINTA NO FALA PRODUTOR 2 EDIÇÃO, MAS NÃO ME LIGARAM. QUERO ACREDITAR QUE FOI POR FALTA DE ESPAÇO, POIS COMO VC MESMO DISSE É UM ESPAÇO DEMOCRATICO.
JOÃO, VAMOS COBRAR AO VIVO QUE AS COOPERATIVAS DE CAFÉ LUTEM COM MAIS FORÇA PARA QUE O GOVERNO DE UMA SOLUÇÃO DIRETA PARA O CAFEICULTOR, NÃO SOMENTE PARA ELAS (700 MILHÕES).
ONDE ESTA O PRESIDENTE DA MAIOR COOPERATIVA DE CAFE DO MUNDO???? SR. CARLOS PAULINO ONDE ESTA O SR., NESTAS HORAS AS LIDERANÇAS DEVEM OCUPAR SEUS VERDADEIROS LUGARES, NA FRENTE DE BATALHA JUNTO COM SEUS PARES.
JOÃO BATISTA, VC JA PERCEBEU QUE AS COOPERATIVAS DE CAFE E SEUS REPRESENTANTES ESTÃO RECUANDO, POIS PELO QUE ME PARECE JA CONSEGUIRAM O QUE QUERIAM (PARA ELES), RELEMBRE A ENTREVISTA COM O JOÃO ABRÃO, OTTO ETC...
GILSON XIMENES, APAREÇA E GRITE ESTAMOS AO SEU LADO
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Robledo Caraça Bordignon Passo Fundo - RS 28/01/2009 23:00
Gostaria de informar que com toda a previsão de chuva que tinha para o RS, aqui na região de Passo Fundo somente alguns poucos produtores receberam 20mL de chuva; mas a media ficou em 3 mL para grande maioria. Temos cidades da região com 26 dias sem chuvas significativas.
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José Francisco Piloto Junior Uberaba - MG 28/01/2009 23:00
Faemg, Núcleo dos Sindicatos Rurais do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas e Sindicato dos Produtores Rurais de Uberaba, convidam a todos para o II FÓRUM DE LEGISLAÇÃO AMBIENTAL EM UBERABA - APLICAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
DIA: 09 de Fevereiro de 2009
HORÁRIO: 13:30 horas
LOCAL: Centro de Convenções Rômulo Kardec de Camargos
Av.: Barão do Rio Branco, 1.717
Uberaba/MG
=> O objetivo do evento é promover uma discussão da questão ambiental e apresentar propostas do setor produtivo para as esferas federal e estadual, produzindo uma Agenda Positiva com ações conjuntas que promovam a preservação e garantam a produção.
PALESTRANTES:
->Evaristo Eduardo de Miranda - LEGISLAÇÃO NA ESFERA FEDERAL
->José Batuíra de Assis - LEGISLAÇÃO NA ESFERA ESTADUAL
PRESENÇAS JÁ CONFIRMADAS:
->MINISTRO DA AGRICULTURA - Reinhold Stephanes
-> SECRETÁRIO DE MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - José Carlos Carvalho
-> SECRETÁRIO DE AGRICULTURA DO ESTADO DE MINAS GERAIS - Gilman Viana Rodrigues
->PRESIDENTA DA CNA E SENADORA - Kátia Abreu
-> PRESIDENTE DA FAEMG - Roberto Simões
MAIS INFORMAÇÕES:
SITE: www.sru.com.br
TEL.: (34)3332-3777
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Rui Ottoni Prado Cuiabá - MT 28/01/2009 23:00
Em recentes divergências entre as políticas desenvolvidas pelos ministros Carlos Minc (meio ambiente) e Reinhold Stephanes (agricultura), a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) encaminhou esta semana para o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, um ofício em reconhecimento aos trabalhos prestados pelo Ministério da Agricultura ao setor produtivo não só mato-grossense, mas brasileiro.
Copie o endereço e cole em seu navegador para ler o documento : http://www.noticiasagricolas.com.br/dbarquivos/CartapresidenteLula.JPG
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Cesário Ramalho da Silva Barueri - SP 28/01/2009 23:00
A Sociedade Rural Brasileira (SRB) manifesta apoio ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, pela sua coragem em tratar de um tema impopular e difícil ao esclarecer ao governo, Congresso Nacional e sociedade a necessidade de modernização do Código Florestal Brasileiro, datado de 1965.
Diferente do que o articulista Marcos Sá Correa escreveu em sua coluna de 28 de janeiro, o ministro Stephanes não está em silêncio acerca da questão ambiental. Stephanes tem trabalhado para estimular o diálogo, com o objetivo de estabelecer um novo marco regulatório, que promova o equilíbrio entre produção e preservação. E este equilíbrio passa necessariamente pela atualização do Código Florestal Brasileiro, tarefa que cabe ao Congresso Nacional.
O fato é que se a legislação ambiental for aplicada à risca, 68% do território nacional estará bloqueado, restando para todos os usos, sejam eles, urbanos, industriais, agrícolas, transportes, apenas 32% do País, revelou recentemente estudo da Embrapa. O Brasil já utiliza área muito superior a esta.
Para cumprir a legislação vigente, teríamos que paralisar todos os empreendimentos que fossem ocupar novas áreas e devolver à natureza muitas das áreas que ocupamos atualmente. Tomando-se como exemplo na área rural, grande parte da produção de maçã em Santa Catarina, de café em Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo e de arroz no Rio Grande do Sul, não poderia continuar existindo. Na verdade, não há no mundo nenhuma nação que reserva para proteção da natureza porcentual sequer próximo ao mencionado. Se o fizéssemos, a deterioração da balança comercial seria rápida, comprometendo completamente a economia nacional.
A questão é que o assunto meio ambiente ganhou uma conotação romântica, emocional, enraizada de mitos, no coração e mente das pessoas. Firmou-se de tal forma nos meios de comunicação, que qualquer pessoa que tenta explicar a necessidade de mudanças nas leis ambientais, com foco na sustentabilidade e não na "intocabilidade" dos recursos naturais, não é ouvida. É considerada, de plano, criminosa ambiental. A SRB pensa diferente, por convicção, não por conveniência, e por isso apóia o ministro Stephanes nesta jornada.
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 28/01/2009 23:00
Olá amigos cafeicultores de todo o Brasil, hoje vou relatar o que acabou de acontecer há poucos instantes.
Sempre colhi meu cafe na forma tradicional, com pessoal vindo da Bahia; estes amigos já nos ajudam a colher o café há mais de 7 anos. O lider deste pessoal, Francisco de Assis Dutra, que vem lá de João Dourado, acabou de me ligar para saber se realmente eles podem se preparar para este ano. E ainda, ligou pedindo uma ajuda de R$ 100,00 para passar o mes de fevereiro e março, pois eles estão sem nada para fazer.
Como é de costume, eles costumam chegar mais cedo para aproveitar a colheita de feijão, e depois começam a do cafe. Eu não planto feijão, mas como a região (que há 10 anos tinha mais de 15.000 ha de café e hoje só tem 5.000 ha) perdeu espaço na cultura do café, agora temos também a lavoura branca. Só que agora o pessoal daqui também comprou uma maquina que colhe feijão - não é batedeira não, é uma maquina que não precisa de arrancador de feijão.
Por isso os trabalhadores da Bahia estava desesperado para poder arrumar um lugarzinho na colheita de cafe, por isso me ligaram.
Minha resposta foi a seguinte: Das 30 pessoas que todos os anos eu empregava vindo da Bahia, pedi a ele somente 7, pois também vamos mecanizar tudo. A proposta é sair com um custo minimo desta colheita, manter a irrigação para 2.010 e, ai sim, sangrar tudo que puder do pé de café...
Resumo: pagar as contas, e nada de assumir dividas com 20 anos para pagar, e sair o quanto antes desta atividade.
Se quiserem, podem tentar entrar em contato com o pessoal de João Dourado, na Bahia, e perguntem da importância do nosso café para suas vidas.
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Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 27/01/2009 23:00
Gostaria de agradecer ao sr. Otto Villas Boas, da Cooxupé, pela entrevista ao Notícias Agrícolas 1a. edição. Considero o sr. Otto um grande homem, de principios, e um dos pilares da Cooxupé - junto com o estimado dr. Isaac. Entretanto, sr. Otto, esta idéia de fazermos um levantamento de custos por região sempre foi um grande sonho de nós, cooperados aqui do Cerrado.
Isso porque nosso produto sempre teve um preço diferenciado - em torno de 20 a 30 reais quando comparado com o café de outras regiões, devido ao tipo de café que é produzido aqui no cerrado mineiro.
Hoje, todos os preços se igualaram. Não que o café do Sul de Minas ou de outras regiões não mereçam, pois os cafeicultores destas regiões lutaram muito e melhoraram suas bebidas, graças a Deus.
Mas sr. Otto, o senhor deve-se lembrar, quando fazia parte da diretoria da Cooxupé, o quanto nós pedimos para que foose feito algo para rever nossos preços, aqui do Cerrado, pois não podiamos aguentar com os custos da irrigação. Hoje fico feliz em saber que o senhor reconhece que cada região tem seu custo e seus problemas. Os tempos mudam... Obrigado.
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Telmo Heinen Formosa - GO 27/01/2009 23:00
Pergunta do Sr. Nilton Pinheiro de Melo:
Telmo Heinen, sou produtor, minha produção de soja, que vou iniciar a colheita dentro de 30 dias, é de 280.000 sacas de soja, 60.000 sacas de milho. Também plantamos arroz, sorgo, milho doce. Gostaria de saber como faço pra garantir o preço de soja que tenho hoje, e poder participar de eventual alta. Sabemos que se continuar havendo perdas por razões diversas, a tendencia é alta no preço. Até esta data não travei nada, nem vendi. A lavoura está ótima e muito bem conduzida.
Minha resposta:
Prezado Nilton,
O SONHO de todo produtor de soja é, por exemplo, vender agora para a Bunge ou a ADM sua soja para pgto em 30 de abril a R$ 45,00 e, se subir, não precisar entregar - ou, para não romper o contrato, receber a diferença... Seria isto possivel? Seria, fazendo-se contratos a termo com este tipo de Trading e, ao mesmo tempo, adquirir Contratos de "Opção de Compra" no Mercado Futuro, de tal maneira que se o soja fosse para 50,00/sc o senhor exerceria suas opções de compra [Equivalente a 45,00/sc]e no mesmo instante venderia esta soja virtual por 50,00 [Embolsando a diferença]. Por outro lado, esta operação não é possível em São Paulo (na BM&F) pela simples razão que não há vendedores de opções no pregão.
Ainda por outro lado, a pergunta é: Quanto o senhor estaria disposto a pagar por esta opção? Pois é, agentes do mercado se acusam mutuamente, uns porque não há opções de compra à disposição e outros, porque não há opções de venda à disposição. Enquanto os agricultores não ofertarem "Opções de Venda" ao mercado, seguiremos com este marasmo. Para atuar em CBoT [Chicago],onde há este tipo de opções à venda, a atuação tem que ser através de escritórios [Consultorias]especializados. Aqui na nossa terrinha lhe sugiro aproveitar a sua intuição e ir vendendo aos poucos. Lembre-se, os preços só sobem quando há comprador. Quando este comprador parar de comprar, o preço não fica estacionado onde se encontrava... ele cai ou despenca...!
Informação Adicional: O Preço das opções, dependendo do prazo de vcto pode até ultrapassar 5,0 % do valor da mercadoria. Procure uma Corretora de sua confiança ou simpatia, aqui no site mesmo e inicie as operações. Só se aprende se "passar pelo bolso" então a dica é começar com alguns contratos se é que já não ultrapassou esta fase. Atenção: Dias nove a 11 de fevereiro serão divulgados relatórios de plantio e colheita no Brasil, Argentian e EUA. Neste(s) dia(s) as cotações cairão embora haja anúncio de perdas significativas. Cirão por quê? Porque na semana anterior os boatos farão as cotações subir além da conta... Posso me enganar mas geralmente é isto que acontece. Preços sobem com o boato e caem com o fato...
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Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 27/01/2009 23:00
Por várias vezes critiquei aqui o Ministro Stephanes. Mas quando alguém faz algo louvável, merece elogio. E o Ministro merece elogio. E apoio dos agricultores e lideranças do setor.
Confrontou o ministro factóide Carlos Minc com números e dados. Disse com razão que tem mais doutor no Ministério da Agricultura do que no Meio Ambiente, e chamou todo mundo pra briga. Isso mesmo, vamos trazer a discussão para a claridade. Quem polui mais?? O campo ou a cidade??? O que significa retirar 20, 50, 80% de terras em produção das diversas regiões do Brasil? É correto? É eficiente???
Existe uma tese de doutorado defendida em Harvard, pelo professor Efrain, do departamento de ciências agrárias da Universidade Estadual de Londrina, que diz que estas ilhas de proteção, distantes uma das outras de nada servem para recompor a flora e a fauna da região. Do ponto de vista ecológico, é um fracasso.
Caro João, o primo Zé vai pra cidade tô pensando em ir também, pois lá a coisa parece que tá + fácil. Leia a carta do Zé vê se num é melhor na cidade do que na roça..
Carta do Zé agricultor para Luis da cidade
Luis, Quanto tempo. Sou o Zé, seu colega de ginásio, que
chegava sempre atrasado, pois a Kombi que pegava no ponto
perto do sítio atrasava um pouco. Lembra, né, o do sapato
sujo. A professora nunca entendeu que tinha de caminhar 4 km
até o ponto da Kombi na ida e volta e o sapato sujava.
Lembra? Se não, sou o Zé com sono... hehe. A Kombi parava às
onze da noite no ponto de volta, e com a caminhada ia dormi lá
pela uma, e o pai precisava de ajuda para ordenhá as vaca às
5h30 toda manhã. Dava um sono. Agora lembra, né Luis?!
Pois é. Tô pensando em mudá ai com você.
Não que seja ruim o sítio, aqui é uma maravilha. Mato,
passarinho, ar bom. Só que acho que tô estragando a vida de
você Luis, e teus amigo ai na cidade. To vendo todo mundo fala
que nóis da agricultura estamo destruindo o meio ambiente.
Veja só. O sitio do pai, que agora é meu (não te contei, ele
morreu e tive que pará de estuda) fica só a meia hora ai da
Capital, e depois dos 4 km a pé, só 10 minuto da sede do
município. Mas continuo sem Luz porque os Poste não podem
passar por uma tal de APPA que criaram aqui. A água vem do
poço, uma maravilha, mas um homem veio e falo que tenho que
faze uma outorga e paga uma taxa de uso, porque a água vai
acabá. Se falo deve ser verdade.
Pra ajudá com as 12 vaca de leite (o pai foi, né ...)
contratei o Juca, filho do vizinho, carteira assinada, salário
mínimo, morava no fundo de casa, comia com a gente, tudo de
bão. Mas também veio outro homem aqui, e falo que se o Juca
fosse ordenha as 5:30 tinha que recebe mais, e não podia
trabalha sábado e domingo (mas as vaca não param de faze leite
no fim de semana). Também visito a casinha dele, e disse que o
beliche tava 2 cm menor do que devia, e a lâmpada (tenho
gerador, não te contei !) estava em cima do fogão era do tipo
que se esquentasse podia explodi (não entendi ?). A comida que
nóis fazia junto tinha que faze parte do salário dele. Bom,
Luis tive que pedi pro Juca voltá pra casa, desempregado, mas
protegido agora pelo tal homem. Só que acho que não deu certo,
soube que foi preso na cidade roubando comida. Do tal homem
que veio protege ele, não sei se tava junto.
Na Capital também é assim né, Luis? Tua empregada vai pra uma
casa boa toda noite, de carro, tranquila. Você não deixa ela
morá nas tal favela, ou beira de rio, porque senão te multam
ou o homem vai aí mandar você dar casa boa, e um montão de
outras coisa. É tudo igual aí né?
Mas agora, eu e a Maria (lembra dela, casei ) fazemo a ordenha
as 5:30, levamo o leite de carroça até onde era o ponto da
Kombi, e a cooperativa pega todo dia, se não chove. Se chove,
perco o leite e dô pros porco.
Té que o Juca fez economia pra nóis, pois antes me sobrava só
um salário por mês, e agora eu e Maria temos sobrado dois
salário por mês. Melhoro. Os porco não, pois também veio outro
homem e disse que a distancia do Rio não podia ser 20 metro e
tinha que derruba tudo e fazer a 30 metro. Também colocá umas
coisa pra protege o Rio. Achei que ele tava certo e disse que
ia fazê, e sozinho ia demorá uns trinta dia, só que mesmo
assim ele me multo, e pra pagá vendi os porco e a pocilga, e
fiquei só com as vaca. O promotor disse que desta vez por este
crime não vai me prendê, e fez eu dá cesta básica pro
orfanato.
O Luis, ai quando vocês sujam o Rio também paga multa né?
Agora a água do poço posso pagá, mas to preocupado com a água
do Rio. Todo ele aqui deve ser como na tua cidade Luis,
protegido, tem mato dos dois lado, as vaca não chegam nele,
não tem erosão, a pocilga acabo . Só que algo tá errado, pois
ele fede e a água é preta e já subi o Rio até a divisa da
Capital, e ele vem todo sujo e fedendo ai da tua terra.
Mas vocês não fazem isto né Luis. Pois aqui a multa é grande,
e dá prisão.
Cortá árvore então, vige. Tinha uma árvore grande que murcho e
ia morre, então pedi pra eu tira, aproveitá a madeira pois até
podia cair em cima da casa. Como ninguém respondeu ai do
escritório que fui, pedi na Capital (não tem aqui não), depois
de uns 8 mes, quando a árvore morreu e tava apodrecendo,
resolvi tirar, e veja Luis, no outro dia já tinha um fiscal
aqui e levei uma multa. Acho que desta vez me prende.
Tô preocupado Luis, pois no radio deu que a nova Lei vai dá
multa de 500,00 a 20.000,00 por hectare e por dia da
propriedade que tenha algo errado por aqui. Calculei por
500,00 e vi que perco o sitio em uma semana. Então é melhor
vende, e ir morá onde todo mundo cuida da ecologia, pois não
tem multa ai. Tem luz, carro, comida, rio limpo. Olha, não
quero fazê nada errado, só falei das coisa por ter certeza que
a Lei é pra todos nois.
E vou morar com vc, Luis. Mais fique tranqüilo, vou usá o
dinheiro primeiro pra compra aquela coisa branca, a geladeira,
que aqui no sitio eu encho com tudo que produzo na roça, no
pomar, com as vaquinha, e ai na cidade, diz que é fácil, é só
abri e a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de
nóis, os criminoso aqui da roça.
Até Luis.
Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com papel reciclado
pois não existe por aqui, mas não conte até eu vendê o sitio.
(Todos os fatos e situações de multas e exigências são
baseados em dados verdadeiros. A sátira não visa atenuar
responsabilidades, mas alertar o quanto o tratamento ambiental
é desiqual e discricionário entre o meio rural e o meio
urbano.)
Um abraço João, e parabéns pelo excelente trabalho na defesa da produção e dos produtores.