Fala Produtor

  • roberto mazali pacaembu - SP 19/01/2009 23:00

    Gostaria de saber onde voces coletam o preco do boi gordo diariamente, porque nos frigorificos que eu ligo o preço é sempre menor? Hoje, por exemplo, o preco no Friboi é de R$ 80,00 com 30 dias livre, em São Paulo e no MS é de R$ 73,00 livre do funrural com 30 dias. Aí foi publicado R$ 84,00 em SP e R$ 77,00 no MS. A coisa está mais feia!

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  • José Carlos Lermen Luis Eduardo Magalhães - BA 19/01/2009 23:00

    João Batista, sou produtor rural na região oeste da bahia e gostaria de saber quais as expectativas de mercado da soja e do milho para esse ano. Agradeço a atenção.

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  • Mário José Milani e Silva Cacoal - RS 19/01/2009 23:00

    João Batista, fato preocupante é a divergencia gritante entre as informações dos agricultores, no que se refere aos efeitos e a extensão da seca, e aquelas trazidas pelos orgãos oficiais que minimizam as consequencias da estiagem sobre a produção final. Como alertou recentemente um dos produtores, tal campanha de desinformação talvez vise propriciar maiores ganhos para os atravessadores e, na sequencia, ser reconhecido no fechamento das contas a significativa quebra de produção (em especial da soja e do milho), quando os produtores não terão mais nada para entregar. A repercussão das safras do Brasil e Argentina nos Estados Unidos é evidentemente superior àquela percebida pelas autoridades brasileiras do setor. Explique o que está ocorrendo.

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  • Roberto Bressan São Domingos - SC 18/01/2009 23:00

    João Batista parabéns pelo seu programa Noticías Agricolas... você esclarece muitas dúvidas que nós, agricultores, temos. Abração.

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 18/01/2009 23:00

    " NÃO SE FAZ UM BOM OMELETE , SEM QUEBRAR OS OVOS".

    Bom caros amigos produtores de café de todo o Brasil, venho hoje na condição de um quase ex-cafeicultor, dizer algumas verdades, mas antes disso quero corrigir algumas declarações que o nosso amigo Carlos Melles disse hoje à tarde em entrevista ao João Batista.

    1- Cara Deputado: a cafeicultura não esta há 3 samanas na agonia; ela ja veem em agonia há mais de 8 anos. Felizmente ou infelizmente como para um enfermo, está chegando a hora de descansarmos. Sim, muitos ja ouviram estas palavras, "coitado, não morreu descansou". Fiquem tranquilos ai em Brasilia, pois a nossa agonia como cafeicultores está acabando, vamos descansar...

    Agora, a agonia vai começar para aqueles que dependem do café para trabalhar.

    a- o empregado fixo e sua familia: aqui em minha propriedade são 3 famílias que estão comigo há mais de 20 anos. Total de 10 pessoas.

    b - trabalhadores temporários. Não contratei ninguem para serviço de capina (todos os anos eram 3), desbrota (mais 3).

    c- colhedores: como minha propriedade é pequena, sempre colhemos na mão, contratamos a média de 20 pessoas durante os meses de junho, julho, agosto, setembro. O mais engraçado que são baianos que vem para cá no mes de maio para aproveitar a arranca de feijão, ja fazem isso há mais de 7 anos e sempre os mesmos. Já somos amigos, nossa propriedade sempre foi um porto seguro para eles, pois ja chegam com pouso certo. No final da tarde tomamos aquela pinga, batemos bons papos, e nunca tivemos problemas.

    O mais importante, é que eles preferem vir para a colheita de café do que ir para o corte de cana, mesmo ganhando menos pois dizem que o trabalho aqui é mais humano.

    d- O caminhoneiro este ano só veio uma vez na fazenda trazer o adubo, antes eram 3 viagens no minimo.

    e- parei de trabalhar com a assistencia das cooperativas, pois devo e não consigo pagar, assim melhor ter vergonha na cara e não abusar. Coitado do agronomo, nem sabe mais o que fazer.

    f- Aquelas lojas aqui da cidade, tipo Pernambucanas, que vendem de tudo um pouco, principalmente para o pessoal que trabalha lá na roça, estão parados nas portas esperando o fregues chegar, quando.....

    g- O chapa acostumado a fazer um "pega" e ganhar um bico, esse coitado, esta com os dedos calejados de jogar dominó no banco da praça, onde esperam os serviços.

    h- Os vendedores das firmas, cooperativas, inventam serviço para não ficar parado. Aqui mesmo, fazem de tudo, faxinam, servem café, mas vender o que????/

    Bom, se continua,r passo a noite aqui.

    2- Deputado Carlos, outro equivoco é acreditar que o Presidente Lula sabe de alguma coisa da cafeicultura. Não sejamos inocentes; o presidente só sabe aquilo que lhe convém, lembram do Mensalão (NÃO SEI, NÃO VI), PELO AMOR DE DEUS SEJAMOS REALISTAS.

    3- Outro equivoco é achar que o problema é o terceiro escalão, NÃO, O PROBLEMA É O GOVERNO TODO, ELES ESTÃO SEM DINHEIRO E SABEM QUE A CAFEICULTURA COMO O AGRONEGÓCIO COMO UM TODO VAI EXPLODIR. ELES NÃO FIZERAM A LIÇÃO DE CASA COM AS FIRMAS DE ADUBO, A REFORMA TRIBUTÁRIA, REFORMA TRABALHISTA, E AGORA TODOS ESTES CUSTOS VÃO EXPLODIR, E ELES (GOVERNO) NÃO TEM COMO ESTANCAR ESTA HEMORRAGIA

    4- Outro equivoco é achar que o problema para se tomar uma decisão sobre a dividas do café seja a questão dos custos de produção. Senhor Deputado, foi o próprio governo através da Conab que em juhlo de 2008 disse que o custo girava em torno de 270,00 naquela época. Como, acreditar neste governo que não acredita nem naquilo que eles fazem.

    E preço minimo para quê???, se não respeitam.

    5 - A unica coisa realmente que o senhor Deputado Carlos Meles disse e que realmente e verdadeira, é que o desemprego no campo é silencioso. Agora cabe a nós darmos som a este desemprego.

    Proponho a fazer o contrario do que o deputado quer: ao invés de irmos a Brasilia, vamos sair dai, vamos criar vergonha na cara, parem de pedir esmolas, parem de passar por tolos, é uma vergonha ver um homem da idade do senhor Gilson Ximenes passar por esta situação. Linderanças, além de nos chamar de caloteiros, mau- pagadores, chorões, agora estão nos chamando de mentirosos. Desculpe o palavriado, mas estamos parecendo raparigas em beira de estrada, vendendo nosso corpo a troco de esmola. LIDERANÇAS, SAIAMOS DE BRASILIA DE CABEÇA ERGUIDA, VOLTEMOS PARA NOSSAS TERRAS E AI SIM MOSTRAREMOS PARA ESSE GOVERNO COM QUEM ELES MEXERAM. VAMOS MOSTRAR O QUE REALMENTE É DESEMPREGO,

    VAMOS PARAR AGORA.

    CONVOCO AQUI AS COOPERATIVAS DE CAFEICULTORES DE TODO O BRASIL, QUE SEUS PRESIDENTES TOMEM SUA POSIÇÃO AO LADO DO CAFEICULTOR, NÃO PRECISAMOS MAIS DE PRESIDENTES DE COOPERATIVAS PARA FAZER DIPLOMACIA, O TEMPO DE DIPLOMACIA ACABOU HOJE, OU AS COOPERATIVAS ESTÃO AO LADO DE SEUS COOPERADOS, OU ESTÃO AO LADO DO MERCADO QUE NOS SANGRA HA MAIS DE 10 ANOS LUCRANDO COM NOSSO SUOR.

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 18/01/2009 23:00

    LEIAM ENTREVISTA COM O ECONOMISTA SUL-COREANO, HA-JOON CHANG, PROFESSOR DE CAMBRIDGE. ELE NOS MOSTRA QUE A NOSSA ELEVADA TAXA DE JUROS – DEFENDIDA POR ALGUNS TEIMOSOS - ESTÁ SUFOCANDO O PAÍS E TORNANDO TUDO MUITO DIFICIL PARA O AGRONEGÓCIO, ENQUANTO OS BANCOS GANHAM MUITO DINHEIRO. (publicado no site da CONAB) -

    Existem países na África e em algumas partes da Ásia que realmente não sabem o que fazer, mas o Brasil não é uma nação pequena e pobre que não tem recursos.

    O Brasil construiu uma base industrial gigante, tem empresas de porte global em setores como o aeroespacial, o de álcool, o de petróleo, o de engenharia civil. O maior problema do país tem sido do lado da demanda, uma dificuldade criada pela política monetária excessivamente conservadora, com elevada taxa de juros e enorme superávit primário.

    Entendo o porquê de ela ter sido adotada no começo.

    Havia a hiperinflação, e o espaço para decisões econômicas racionais era pouco. Mas o país está fazendo isso tudo há tempo demais. O fato de uma política ter sido correta em 1996 não significa que ainda é em 2009.

    Quem sofreu com a hiperinflação depois se torna excessivamente cauteloso, é compreensível. A Alemanha e Taiwan tiveram tal experiência.

    Mas o Brasil levou essa política longe demais. Se a taxa de juros de um país é alta demais, ninguém quer empreender, pois ter um negócio significa lidar com questões trabalhistas, de distribuição... É mais fácil comprar um título público.

    Então, as empresas se tornam conservadoras, não tomam nenhum empréstimo para investir, para incrementar sua atividade. As companhias brasileiras são as menos alavancadas do mundo - não que o endividamento seja necessariamente bom, mas ser a última em tomada de crédito mostra que tem algo errado.

    Na realidade, o Brasil não criou empresas novas nos últimos 10 ou 20 anos, enquanto os demais países seguem avançando rápido.

    Dez anos atrás, a China não era nada. Era grande, mas nem chegava perto do Brasil. Agora, compete com o país em muitos mercados. Eu fico realmente com raiva, porque o Brasil está desperdiçando o grande potencial que possui. É de cortar o coração que esteja voluntariamente se atrasando. Do jeito que é feito, o controle da inflação mata o crescimento.

    BANCOS CENTRAIS INDEPENDENTES –

    Os Bancos Centrais não devem ser independentes. Trata-se de uma instituição tão importante, precisa prestar contas. Dada a sua natureza, o banco central tende a favorecer o crescimento do sistema financeiro. Os seus executivos não estão deliberadamente aniquilando os outros setores, mas são naturalmente influenciados por outros banqueiros, com os quais se encontram regularmente.

    Sou contra a independência; porém, se ela é concedida, é preciso dar também os objetivos corretos. Na prática, tem sido um pouco diferente nos últimos anos, mas o mandato do Fed [Federal Reserve, o banco central dos EUA] diz explicitamente que a instituição deve cuidar da estabilidade de preços no contexto de crescimento e geração de empregos. O Brasil está pagando um preço muito alto pelo trauma da inflação -é como um cidadão que vivia feliz e, depois de ser assaltado na rua, tranca-se em casa e não quer sair mais. Agora é a hora de seguir em frente, especialmente se os outros países estão baixando os juros. Pode-se reduzir o superávit primário para zero. Neste momento de crise, é difícil para as nações ricas apontar o dedo para o Brasil e falar "Oh, essas medidas estão erradas, você é mau", porque o Brasil se encontra em posição muito melhor que a delas. Esta é a grande chance. Se o país perder a atual oportunidade, quando vai diminuir os juros? Daqui a três ou quatro anos, quando os outros países voltarem a subir suas taxas, será tarde.

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 18/01/2009 23:00

    Amigos --

    Pela importância para o agronegócio, segue artigo de autoria de minha sócia - especializada em responsabilidade social e Governança Corporativa de Empresas e também aposentada do BB. Nossos produtores rurais vêm sendo premidos por falta de uma politica de governança corporativa, real, em algumas grandes empresas, grandes bancos, pequenas e médias agroindustrias, cooperativas e a maioria das trading que ainda não conseguiram separar a ganância da parceria efetiva e transparente. Com isto, mais a nossa histórica dificuldade de associarmo-nos, somos cada vez mais fracos e tomadores de preços e nunca seus formadores.

    Prof. Clímaco Cézar

    www.agrovision.com.br

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    GOVERNANÇA CORPORATIVA: O HOMEM E A ATITUDE

    A crise tão propalada está aí para quem quiser ver. Muitos ainda não

    a admitem por influencia de discursos otimistas, ou simplesmente por não ter chegado em seus bolsos.

    As indagações sobre como aconteceu este efeito dominó intriga até as cabeças mais iluminadas. Não que desconhecessem a grande

    probabilidade deste risco se materializar, mas pela rapidez com que aconteceu e sua abrangência.

    Especialistas em Análise de Mercado e Riscos examinaram e reviram suas

    planilhas e ainda não chegaram a grande conclusão de que está faltando um Vetor de peso, essencial para compor seus cálculos: o Ser Humano.

    O Ser Humano e sua relação com o Dinheiro.

    Este é o responsável por tudo. É ele quem decide se vai ou não cumprir

    as regras, normas, leis; é de onde saem Atitudes de deliberações sobre

    qual estratégia será adotada; é quem diz qual será o número a ser

    digitado para compor os resultados, qual relatório será utilizado, se

    os riscos devem ou não ser publicados.

    Cabe ao Ser humano, o homem,o centro do Universo, a decisão de ser

    ético ou não. É nele que se encontra o presente e o futuro da

    humanidade.

    Hoje é inconcebível pensarmos em Gestão sem Tecnologia. É ela que nos fornece relatórios e complexos cálculos, resultados de inusitadas

    matrizes, combinações e simulações fantásticas, em que nos embasamos

    para tomar decisões. Mas junto com a tão importante Tecnologia está quem a faz funcionar com informações, dados e programas, e,

    principalmente Atitudes.

    Muitas vezes por ganância (ter mais só para si), o Homem não exita em

    violar suas convicções, manipulando o poder que possui para modificar

    resultados.

    Quando analisamos as Melhores Práticas da Governança Corporativa

    encontramos os melhores dos mundos em Gestão.

    Se realmente for praticada, isto é, se o(s) responsável(eis) humano decidir ser totalmente sincero (Ética é Sinceridade), e tomar a ATITUDE de construir todas as estratégias e desempenho das companhias com total honestidade e transparência, simplesmente não existirá Crise por

    ausência de credibilidade.

    A Governança precisa de lideres que tenham e transmitam respeito pela sua estória de vida e profissional. Onde a integridade e as suas ações sejam reconhecidas simplesmente pela sua presença.

    O Conselho de Administração é parte essencial neste processo.

    Este é o motivo para que os membros realmente sejam independentes, com

    políticas claras, de diversas áreas, comprometidos com a empresa,

    dedicados, com rotinas, fluxos de informações objetivas, úteis e

    imediatas.

    Por exemplo, como os bancos explicarão as perdas com o esquema

    fraudulento do investidor Bernard Madoff?. Antes de sair algemado,

    pelo FBI, freqüentava regularmente as festas do jet set e era sempre

    fotografado com os chefões do mercado financeiro.

    Agora vem a conta dos prejuízos provocados aos investidores de grandes bancos. O HSBC

    perdeu US$ 1 bilhão, o Royal Bank of Scotland US$ 400 milhões, o BBVA

    e o Nomura (Japão) cerca de US$ 300 milhões cada um. O BNP-Paribas

    perdeu US$ 408 milhões. Tais prejuízos foram provocados junto a

    clientes ou diretamente aos bancos. Geralmente, os bancos afirmam que

    analisam cuidadosamente as operações de fundos de terceiros vendidos nas redes de agências/clientes.

    É surpreendente que essa fraude tenha acontecido por tanto tempo, talvez durante décadas, enquanto os investidores continuavam investindo mais dinheiro nos fundos de Madoff.

    Não existe milagre. Se a rentabilidade das aplicações de Madoff era tão superior a qualquer outra do mercado é lógico que havia algo errado; mas os investidores queriam ganhar mais e mais, e mesmo sabendo bem lá no fundo, com seus cérebros alertando para o perigo, o incontrolável TER mais para si, dominava. Aqui cabe uma citação de Sólon: "Quanto mais se tem mais se quer".

    E a pirâmide desabou porque um Homem, cidadão ético, observou a

    informação de que a matemática não batia e tomou a Atitude de

    denunciá-lo a SEC durante anos e anos (quase dez), pois mesmo com

    muitas informações palpáveis, o órgão fiscalizador não considerava

    várias provas como concretas.

    Também assistimos a mídia publicar desde 2000 que havia a probabilidade de uma Crise desproporcional mundial porque havia algo distorcido no mercado de subprime, mas os responsáveis pela

    classificação de riscos continuavam a publicar (mesmo sendo sabedores

    da verdade) indicadores otimistas, sem mencionar que utilizavam estes

    indicadores para uso próprio em claro conflito de interesse. E

    contavam ao mundo que as suas eram as melhores práticas de Governança.

    E todos compartilharam na farsa, fingindo que tudo era verdade.

    Porque a verdade é que todos ganhavam muito dinheiro com todo este teatro. E no epicentro estava o Homem egoísta conduzindo a vida de outros milhões, que para o ter, ser socialmente aceito e assimilado, aceita perder sua autenticidade, individualidade e saúde.

    Acostumamos a viver em um mundo em que o que vale é ganhar a qualquer custo, numa passividade intensa, vivida em submissão ao poder exclusivo do capital

    e do poder. Afinal já dizia Russel que nossa inteligência é medida por

    quanto ganhamos (infelizmente).

    Conforme conceitos de Michael Jensen e William Meckeling - Teoria de Agência, que é base da governança corporativa, é necessário controlar todos os mecanismos de controles recíprocos entre executivos,

    conselheiros, auditores, acionistas e reguladores.

    Os investidores precisam não confundir meios com fins e a empresa valorizar e acompanhar as estruturas de Governança. Já é comum nas empresas o cargo de Diretor de Governança Corporativa para organizar todo o processo.

    Quem só fazia teatro de Governança, no momento que a verdade apareceu, perdeu a credibilidade e valor, e esperamos que seja penalizado pelos

    órgãos fiscalizadores competentes,

    Com a crise, a Governança Corporativa se expôs e mostrou que só é válida para quem faz o dever de casa e que continua sendo um

    excelente sistema de gestão para aqueles que têm a coragem de ter

    ATITUDE ética e transparente na direção executiva de suas empresas.

    O momento agora pertence aos executivos que respeitem leis e ao próximo, e produzam resultados confiáveis sem ser a qualquer custo.

    Sueli Berselli

    Diretora de Governança Corporativa e Novos Negócios -

    SBM Consultoria & Associados

    Matemática com especialização em Economia - Politica Industrial,

    Governança Corporativa. Foi membro do Conselho Deliberativo da PREVI –Fundo de Pensão dos Funcis do Banco do Brasil, membro do Conselho de Administração de diversas empresas de Energia como Bandeirante, CPFL, Serra da Mesa, Celesc, HSM; atualmente vice-presidente do Conselho Fiscal das Aldeias Infantis,membro do Conselho Fiscal da Odontroprev, do Grupo de excelência em Estudos de Governança

    Corportiva do CRA-Conselho Regional de Administração de São Paulo.

    SBM CONSULTORIA & ASSOCIADOS

    Av. Brigadeiro Luís Antônio, 2.999

    (11) 3299-5998 / 7140-7420

    www.sbmconsultoria.com.br

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  • Jurandir Alexandre Lamb Cascavel - PR 18/01/2009 23:00

    Joao Batista, começamos a colheita do soja aqui no Oeste do Paraná, e adivinhe o rendimento??: 22 a 30 sacas por hectare, isso conforme o dia de plantio e o nivel de tecnologia. Aí eu fui solicitar o seguro no Banco do Brasil e, para minha surpresa, o perito veio fazer o levantamento da soja e disse que a produção daria para pagar o banco... Que legal!!! vamos poder pagar o banco... E o meu trabalho?? e o colegio das minhas filhas?? e a minha saude?? e o da minha esposa???

    Não importa eu produzo alimento para o Pais, se nao tenho renda, o problema é só meu??!! Essa é a ideologia do nosso governo?? e o do Banco do Brasil??!!

    TRABALHEI MAIS DE 120 DIAS, PLANTANDO, APLICANDO AGROTOXICOS, CUIDANDO DE SOL A SOL, PARA NAO TER PROBLEMA COM PRAGAS E AS DOENÇAS, E QUANDO A COLHEITA CHEGA E, ENFIM PODERIAMOS TER O GOSTO DE TER RECOMPENSA, UM LUCRO MINIMO PARA DAR UM CONFORTO MELHOR A MIM E A MINHA FAMILIA, O QUE FOI O QUE ESCUTEI?: QUE A PRODUÇÃO DARIA PARA PAGAR O BANCO!!!... E A MINHA VIDA, QUEM VAI PAGAR??????

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  • Paulo Henrique Santos Lunardelli - PR 16/01/2009 23:00

    Amigo João Batista e senhores do agronegocio. Gostei das palavras e do pensamento do amigo Renato, de Dourados (MS). Leiam suas colocações, agricultores do Brasil, e abram os olhos... estamos engolindo gato ensacado muitas das vezes até de empresas que se dizem nossas parceiras!!! um abraço, Paulo Henrique Lunardelli (PR).

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  • Milton da Silva Terra Roxa - PR 16/01/2009 23:00

    AO PROGRAMA NOTICIAS AGRICOLAS - João Batista, gostaria de parabenizar seu programa por ser o único programa da televisão brasileira que mostra a realidade do agricultor. João, quero relatar a situação que estou vivendo com minha familia: sou agricultor desde criança; com 7 anos de idade já ia prá roça com meus irmaos e meu pai em Pacaembu, interior paulista, onde vivemos ate os 14 anos. Daí meu pai veio morar no Paraná, aqui em TERRA ROXA, onde vivemos até hoje.

    João, sempre vivemos do trabalhando na lavoura; Na década de 80 eu e meus irmãos conseguimos comprar 90 alqueires de terra, tudo picadinho... meu pai tinha comprado 5 alqueires, depois fomos arrendando mais terras, plantando areas maiores e comprando terras dos vizinhos, num ano comprava 5 alqueires de um, no outro ano comprava 10, e assim foi até o ano de 1994, qdo. chegamos a ter uma area de 90 alqueires, com 2 colheitadeiras, mais 3 caminhões e 5 tratores.

    Com 60 vacas de leite holandesas, leiteria instalada, e com uma ótima produção, tanto no leite como nos grãos, eu e meus irmãos trabalhamos de cedo à noite. Mas de 1994 pra cá começaram as dificuldades. Atualmente não conseguimos comprar mais nada, mas ate 2004 ainda vinha mantendo as parcelas do finame todas pagas até 2004.

    Mas na safra 2004/2005 tivemos aqui em TERRA ROXA uma estiagem muito grande, que tirou parte de nossa colheita. E com os preços baixos, mais o câmbio desvalorizado e o alto custo dos insumos, começamos a entrar em dificuldades, não conseguindo pagar os custeios nem os investimentos que tinhamos na época.

    Olha, João, agora não sei mais o que fazer. Esta safra está comprometida com a atual estiagem, e o Banco do Brasil já está nos cobrando judicialmente. Acabei contratando uma assessoria jurídica de Maringá, a Lybor, para fazer minha defesa, mas não sei o que vai acontecer... como nós temos um finame de um trator que comprei em 2004, teria que ter pago os 40% em dezembro para prorrogar o restante da dívida, mas não consegui dinheiro. E agora, com esta estiagem, não sei como vão ficar estas parcelas de investimentos que estão vencendo. E as que vencem este ano??? como vamos resolver esta situação???

    Será que ainda vamos conseguir continuar plantando os 90 alqueires que conseguimos com muito esforço e trabalho??? Só nos restam 45, e o banco está querendo toma-los.

    Ainda por cima tem as pessoas da cidade, desinformadas, que nos chamam de caloteiros e malandros...

    Eu penso que só teremos solução para os problemas do endividamento quando tivermos um governo sério, que valoriza a produção de alimentos e que implante um seguro que, de fato, cubra os custos de produção e garante uma renda para o produtor continuar vivendo. Não este seguro que cobre 70% da divida no banco mas deixa produtor com dívida na cooperativa, no posto de gasolina, no supermercado, na farmacia, e assim por diante...

    Ai de nós se vier outro problema na póxima safra?!! Aí o produtor desaparece de vez...

    Olha, João, eu estou com medo de perder todo o patrimonio que herdei do meu pai e o que conseguimos juntos com meus irmãos... João, precisamos mudar esta situação... precisamos brigar por renda, por um seguro que realmente cubra os custos e deixe uma margem para a sobrevivencia do produtor, e precisamos tambem que o governo indenize as áreas que serão transformadas em reserva florestal. Não é justo que nós, do campo, tenhamos que abandonar parte de nossa area e ainda plantar arvores, para que as pessoas da cidade continuem poluindo...

    Precisamos nos unir e apoiar a senadora Kátia Abreu, na CNA, e contar com sua força ai no canal Terraviva e ir em frente... acredito muito na minha vontade de vencer, tenho muita fé em DEUS, que vai os abrir um caminho, e aí vamos dar a volta por cima.

    Já passamos por outras crises e DEUS sempre nos ajudou a supera-las; e agora tambem vamos vencer...

    TERRA ROXA, 17 DE JANEIRO DE 2009, MILTON DA SILVA, AGRICULTOR.

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  • adegildo moreira lima presidente medici - SC 16/01/2009 23:00

    João Batista, no Estado de Rondônia existe uma região que compreende os municipios de Cerejeiras, Corumbiara e Chupinguaia dotada de terras férteis em área de transição entre o cerrado e a mata onde abriu-se uma promissora fronteira agricola e onde a soja apresenta medias de produtividade superiores a do pais totalizando atualmente 90.000 hectares de plantio de soja nesta safra, com excelente desenvolvimento das lavouras. Tal região tem despertado o interesse de pequenos agricultores do sudoeste do Parana e Noroeste do Rio Grande do Sul que, para fugirem das secas e ampliarem suas areas de plantio, buscam uma nova oportunidade. A safra é escoada pelo porto de Porto Velho e como ninguem menciona tal situação resolvi inserir tal região nas analises sobre a safra 2008/09. Continue lutando por nós, produtores rurais.

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  • Elecir Trevisan Capanema - PR 16/01/2009 23:00

    É pena que o "Deral" do Paraná não nos ensina a plantar soja, já que nas estimativas deles com quase 60 dias de sol a perda é de apenas 8%. Deve ser a soja convencional do Requião, que tambem nas estimativas deles ocupa quase 60% da área de plantio do Paraná.

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  • Cooperativa de Agronegócios do RS Ltda São Borja - RS 15/01/2009 23:00

    Participamos dia 14/01/09 do programa Notícias Agrícolas, 2a. edição (na seção "fala produtor", no horário das 20 hs, com o apresentador João Batista Olivi), e conforme combinamos estamos informando como poderemos ajudar na solução dos problemas do agronegócio brasileiro. Como estabelecemos uma cooperativa para reduzir os nossos custos e melhorar a nossa performance na comercialização dos nossos produtos, temos absoluta certeza de que o modelo de gestão que operamos é uma bela ferramenta que dispõe o produtor para enfrentar os oligopólios de fornecimento de insumos, bem como as agroindústrias compradoras, além de beneficiar-se dos recursos do crédito rural oficial. A nossa cooperativa tem gestão terceirizada em todas as áreas (técnica, comercial, jurídica, contábil e operacional), portanto o nosso modelo é inédito. A empresa M&M administra a nossa cooperativa. Esta empresa forma uma cooperativa em 90 dias, contando o prazo desde a reunião de motivação até a constituição jurídica nas juntas comerciais específicas. A nossa motivação dá-se porque este modêlo é simples, transparente, e o produtor sabe antecipadamente o que vai custar o funcionamento do seu negócio no ato de cada operação. Portanto, caro João, estamos à disposição para qualquer informação pelo tel: 055-3430-4272 ou pelo nosso e-mail [email protected]., na cidade de São Borja no RGS.

    Um forte abraço

    Sergio Malgarim

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  • josé Luiz Sanchez Vilar Bandeirantes - PR 15/01/2009 23:00

    João Batista, Gostaria de passar uma sugestão para o Fórum de Agronegócios que vocês estão planejando: É que nós produtores temos um só tipo de moeda - grãos -, e então eu pergunto: Por que as cooperativas e as empresas que vendem insumos não comercializam seus produtos nessa nossa moeda? Se tivermos que pagar em grãos e as cooperativas tiverem que receber em grãos tenho certeza que os preços das mercadorias nunca mais desceriam e só iriam subir. Isso não resolveria os problemas dos agricultores do Brasil??? Abraço e parabens pelo programa.

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  • Giovani Giotti Luis Eduardo Magalhães - BA 15/01/2009 23:00

    Olá amigos encontrei um video no youtube que todos com certeza vão gostar de ver! Trata-se de um lindo discurso do Dep. Jair Bolsonaro sobre o pessoal da esquerda, vale a pena ver.

    É só copiar o endereço e coloca-lo no campo do endereço:

    www.youtube.com/watch?v=AlFBhyTvRPU

    Um abraço a todos.

    Giovani Giotti

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