Fala Produtor

  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 25/01/2009 23:00

    POR FAVOR JOÃO BATISTA E AMIGOS DO NOTICIAS AGRICOLAS ABRAM UM ESPAÇO PARA PODER EXPLICAR AO VIVO ESTE PROBLEMA QUE O CAFEICULTOR ENFRENTA COM OS CUSTEIOS E RETENÇÃO JUNTO AS COOPERATIVAS.

    POIS SE AS COOPERATIVAS FOREM BENEFICIADAS COM O ALONGAMENTO DE SUAS DIVIDAS (CÉDULAS MÃES) E , ESTE BENEFICIO NÃO FOR REPASSADO PARA O PRODUTOR, TODA ESTA LUTA SERÁ EM VÃO.

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 25/01/2009 23:00

    Ola João Batista, acabei de assistir (ouvir) a entrevista do Dep. Carlos Melles sobre o que esta sendo discutido la em Brasilia sobre a cafeicultura.

    Com certeza João, não podemos deixar de fomentar nossas cooperativas, não podemos deixar de pagar nossas contas, pois são elas que estão nos aguentando durante estes anos de crise.

    Entretanto, o que gostaria de deixar bem claro é que com a crise e com o nosso limite de crédito nos bancos totalmente tomados pelos nossos creditos pessoais (livres), a saída foi conseguir créditos de recursos obrigatórios e funcafé junto às cooperativas.

    A OPERAÇÃO É SIMPLES: A COOPERATIVA FAZ A PROPOSTA AOS BANCOS, E ESTES LIBERAM UM MONTANTE DE DINHEIRO (GERALMENTE, NO CASO DO CAFÉ, PROVENIENTE DO FUNCAFÉ), NA FORMA DE UMA CÉDULA-MÃE. ESTA CÉDULA-MÃE É TRANSFORMADA EM CÉDULAS-FILHAS E REPASSADAS PARA O CAFEICULTOR NA FORMA DE CUSTEIOS, E RETENÇÃO (COMERCIALIZAÇÃO).

    ASSIM CARO JOÃO, O PESSOAL AI EM BRASILIA TEM QUE ENTENDER QUE SE SAIR UMA PRORROGAÇÃO PARA OS RECURSOS OBRIGATÓRIOS (CUSTEIOS) E COMERCIALIZAÇÃO (FUNCAFÉ), PARA QUE ISTO CHEGUE ATÉ GRANDE PARTE DOS CAFEICULTORES É NECESSÁRIO QUE AS COOPERATIVAS REPASSEM ESTA PRORROGAÇÃO PARA O PRODUTOR.

    SENÃO JOÃO BATISTA, AS COOPERATIVAS SERÃO BENEFICIADAS COM A PRORROGAÇÃO, MAS CONTINUARÃO COBRANDO DOS COOPERADOS, E ESTES NÃO TERÃO SEUS CAFÉ LIBERADOS NO CASO DA COMERCIALIZAÇÃO PARA PODEREM QUITAR AS CONTAS PESSOAIS NOS BANCOS.

    É ISSO QUE QUEREMOS DEIXAR BEM CLARO PARA O DEPUTADO: NÃO QUEREMOS DEIXAR DE PAGAR AS COOPERATIVAS, MAS AVISÁ-LO QUE ISSO JA ACONTECEU UMA VEZ, QUANDO TEVE O ALONGAMENTO - SOMENTE AS DIVIDAS DO FUNCAFÉ NOS BANCOS FORAM ALONGADAS, ENQUANTO QUE AQUELAS QUE O PRODUTOR (CAFEICULTOR) TINHA COM AS COOPERATIVAS NÃO FORAM CONTEMPLADAS.

    O CAFEICULTOR CONTINUOU DEVENDO, TEVE QUE FAZER ACORDOS COM AS COOPERATIVAS E ATE HOJE NAO CONSEGUIU QUITAR AS DIVIDAS. E TENHO CERTEZA QUE ESTAS COOPERATIVAS PRORROGARAM SUAS CÉDULAS-MÃE.

    ASSIM, NÃO QUERENDO FAZER JUIZO DE VALOR DAS COOPERATIVAS, MAS SIM NO INTUITO DE AJUDAR A SALVAR OS CAFEICULTORES (E CONSEQUENTEMENTE AS COOPERATIVAS QUE DEPENDEM DE NOSSO CAFÉ), VAMOS REPASSAR ESTAS CONQUISTAS PARA OS VERDADEIROS NECESSITADOS QUE SÃO OS PRODUTORES DE CAFÉ.

    PRESIDENTES DE COOPERATIVAS: VCS SABEM MUITO BEM QUE SE SAIR ESTAS PRORROGAÇÕES, NÓS COOPERADOS (QUE FIZEMOS CUSTEIOS E RETENÇÃO COM VCS, UTILIZANDO RECURSOS DO FUNCAFÉ) TEMOS O DIREITO DE SERMOS TAMBÉM BENEFICIADOS.

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 25/01/2009 23:00

    João Batista e amigos do Notícias Agrícolas, pelo que estamos vendo a situação da cafeicultura vai ser resolvida sem se levar em conta os cdcs, cprs, papagaios, etc....

    Bom, pelo que estamos sabendo serão contemplados os custeios, funcafé (alongamento) e a estocagem. João Batista, por favor (pelo amor de deus) peço encarecidamente que seja lembrado lá em Brasília que muitos dos cafeicultores fizeram seus custeios e estocagem com suas cooperativas. Estas cooperativas captaram o dinheiro do funcafé e repassaram para o produtor na forma de estocagem e custeio. Só que quando chegam estas rolagens, as cooperativas não conseguem enquadrar o produtor.

    Isso aconteceu em 2001, quando muitos produtores ao invés de terem feito seus custeios junto aos bancos, fizeram com as cooperativas. Elas recebem o dinheiro do funcafé e repassam para o produtor, mas quando sai a prorrogação eles não repassaram este direito para os produtores.

    João Batista, pelo amor de Deus, não vamos deixar isso acontecer de novo, pois grande parte dos cafeicultores que fizeram estocagem e custeios neste ultimos anos não fizeram nos bancos (pois seus limites estavam tomados), eles fizeram diretamente com a s cooperativas. Só falta agora as cooperativas serem beneficiadas com a prorrogação dos custeios e estocagem e não repassarem para o produtor.

    Alerte o pessoal lá de Brasília, pois precisamos de um documento concreto para que não sejamos logrados novamente. Não adianta fazer liberação de estocagem para as cooperativas, precisamos liberar para o produtor.

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  • Wilson Costa Rodrigues Urubic - SC 25/01/2009 23:00

    À meteorologista Desirré Brandt: Inicialmente gostaria de lhe desejar um próspero e feliz 2009, que você com o seu trabalho continue nos trazendo imformações tão importamtes para o nosso dia-a-dia e a nossa atividade. Acompanhando o programa de hoje 26/02, fiquei atento ao aviso que passaste para a nossa Santa Catarina. Gostaria de saber qual será a previsão para o mês de fevereiro no município de Urubici, Serra Catarinense. Isgto porque iniciaremos a colheita da maçã (variedade Gala) no início de fevereiro e colher maçãs com muita chuva é um problemão. Desirré gostaria de presentear a todos vocês do programa Notícias Agricolas com uma caixa de saborosas maçãs, por favor me envie um endereço para que eu possa enviar as frutas via sedex ( este ano graças as chuvas previstas por voces elas estão muito bonitas e acredito que saborosas). Urubici SC,26 de janeiro de 2009. Att. Wilson Costa Rodrigues.

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  • Renato Ferreira Dourados - MS 25/01/2009 23:00

    Em qual ministro acreditar? Stephanes ou Minc? Publicado em O Globo: "Meio Ambiente pode usar resolução do Conama que impede a instalação de usinas de álcool" - Na tarde de ontem, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, demonstrou irritação com as críticas feitas por ambientalistas, que vêem no plano de zoneamento da cana-de-açúcar uma ameaça à sobrevivência das espécies do Pantanal. Stephanes admitiu ao GLOBO que o governo vai mesmo liberar o plantio de novos canaviais nas terras elevadas da Bacia do Alto Paraguai, mas contestou a expressão Planalto Pantaneiro, usada na região e nos estudos científicos sobre o ecossistema local.

    — Ninguém chama aquilo de Planalto do Pantanal. O que existe é a Bacia do Alto Paraguai — afirmou.

    Stephanes diz que há novas usinas de álcool em estudo

    Mapas oficiais mostram que a bacia ocupa áreas dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e inclui tanto a planície alagada quanto o Planalto Pantaneiro. Stephanes confirmou que a instalação de novas usinas de álcool na região também está em estudo. Mas descartou a possibilidade de que o vinhoto, um líquido tóxico liberado na fabricação do álcool, contamine os rios que correm no planalto e desça para as áreas alagadas do Pantanal.

    — Vai ser feito o que for ambientalmente correto. Hoje, a questão do vinhoto não é mais problema — afirmou.

    Leia mais em O Globo:

    "Após uma reunião fechada com a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, os ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e Reinhold Stephanes (Agricultura) deixaram ontem o Palácio do Planalto com versões diferentes sobre os planos do governo de liberar os canaviais e aumentar a produção de álcool na região do Pantanal. Stephanes confirmou que o projeto do governo prevê a ampliação da lavoura de cana em áreas mais elevadas da Bacia do Alto Paraguai, onde correm os rios que deságuam nas áreas alagadas do Pantanal.

    Minc voltou atrás e disse que, diferentemente do que havia afirmado anteriormente, não permitirá o plantio de novos pés de cana nem em áreas já degradadas do Planalto Pantaneiro.

    Pela manhã, antes das declarações de Minc, a ex-ministra do Meio Ambiente e senadora Marina Silva (PT-AC) se disse preocupada com o assunto, e condenou qualquer plano de avanço da cana na região do Pantanal.

    Leia mais em O Globo:

    A ex-ministra do Meio Ambiente e senadora Marina Silva (PT-AC) afirmou ontem que o possível avanço dos canaviais na Bacia do Alto Paraguai poria em risco todo o ecossistema do Pantanal:

    — As terras do planalto pantaneiro são frágeis. Tudo o que se fizer lá pode contaminar a água lá embaixo, na planície. O ecossistema do Pantanal é muito frágil. Não deve haver nenhum tipo de expansão da cana. O Brasil não pode se transformar na Opep dos biocombustíveis.

    Doutor em gestão de recursos hídricos pela USP, o diretor da ONG Ecoa, Alcides Faria, criticou as declarações do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.

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  • Renato Ferreira Dourados - MS 25/01/2009 23:00

    Agora sim, "o boi foi com a corda e a fazenda inteira!!!". João Batista, assisti pela internet ao vivo a 1ª edição do Notícias Agrícolas onde se falou da calamidade e absurdos das leis ambientais. Aqui na minha cidade estão instalando várias usinas de cana (em áreas onde se produziam grãos e por falta de rentabilidade a saída foi arrendar para plantio de cana), onde todas conseguem tirar a licença ambiental, mas ao contrário da facilidade e legalidade desta, os princípios de desmatamento e poluição não tem nada a ver de legal.

    situação n° 1 : derrubam "todas" as árvores que estão ao seu caminho;

    situação n° 2 : depois que estão ao chão cavam um buraco enorme e as enterram, concluindo assim 2 crimes contra a natureza. O de derrubar e o de desperdiçar a madeira, que em todos os cantos do mundo ja faz falta.

    No caso da reserva legal arbitrada sobre nós, produtores de alimentos, ela está totalmente contra os princípios de produtividade, rentabilidade e geração de alimentos para uma demanda de população crescente.

    Vou citar algumas das inúmeras injustiças: Fabricante de produtos que usam embalagens descartáveis tipo: refrigerantes, fralda, sucos, baterias, salgadinhos, fast-food (1 sanduíche de 300 gramas gera só de embalagem descartável (lixo) 150 gramas com embalagens até para palito de dente, etc).

    As montadoras e bancos que são tão protegidos pelo governo também deveríam imobilizar 20% do seu capital para ajudar na preservação ambiental.

    Não sou contra a preservação, mas sou contra de só nós, produtores, fazê-la, com nossos recursos e para o bem de todos. Porque, se não fosse nós nos aventurarmos e desbravarmos a terra e cuidar do solo produzindo alimento com raça e a qualquer custo - muitas vezes colocando o suor de uma vida inteira em risco, e o futuro da geração da família -, a fome estaria instalada em nosso país tropical rico em diversidade e apto para todas as formas de produção sustentável.

    Aqui fica a minha indignação com esse País que tem no governo pessoas insensíves e fora da realidade, que em apenas uma década destroem toda uma geração de conhecimentos de agropecuaristas valentes que não tem medo de trabalhar. O único medo que temos é da inconstância de nossos representantes que tiram e inviabilizam a terra de um produtor e dão de mão beijada à oportunistas URBANOS (sem-terra) que nunca puxaram uma enxada, e só sabem comer de graça às custas dos CAMELOS dos produtores.

    João Batista: Sou proprietário, não pago arrendamento, e faço economia enxuta.. mesmo assim não vejo horizonte viável para continuar na atividade. Será que sou tão mal administrador assim?? E ainda querem dar terra para índios e sem terra, nos tirar 20% de terra e 20% de renda.

    Estou desesperado, por isso é que digo: agora sim é que "o boi foi com a corda e a fazenda inteira... por brejo".

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  • Milton da Silva Terra Roxa - PR 25/01/2009 23:00

    João Batista, mais uma vez parabenizo seu programa por trazer as informações que tanto precisamos;

    acompanhei seu programa todos os dias na semana passada e e fiquei aliviado com a informação de que o governo estará prorrogando a parcela de 40% dos investimentos que deveriamos ter pago no dia 28 de dezembro. No meu caso, como não pude pagar, tinha negociado com o banco dando um cheque para 15 de março; mas não assinei o aditivo que o banco mandou porque foi mantido o mesmo juro do contrato original(de 12,5%) e o restante da parcela para 31 de março.

    Veja a situação em que fiquei: dei um cheque no valor dos 40%, o banco mandou um aditivo mantendo os mesmos juros e ainda colocando o vencimento do restante da parcela para 31 de março...

    Foi a pior coisa que fiz, porque agora, com a estiagem, não consigo pagar nem os 40%; espero que onde teve problemas de estiagem o governo prorrogue as parcelas de investimento para o final do contrato e que seja feito um aditivo baixando os juros conforme determina a medida provisoria 432. Peço ajuda aos órgaos do governo para que possamos continuar plantando...

    Como vamos pagar parcelas de investimento, se nossas lavouras foram prejudicadas pela estiagem de novembro e dezembro??? Vamos ter muita dificuldade para plantar a safrinha, pois não vamos ter nem uma sobra de renda com as lavouras desta safra...

    João Batista, outro assunto: não concordo que nós, agricultores, tenhamos de fazer a reserva legal sem nem uma ajuda da sociedade, pois quem mais polui o ar são os moradores das cidades.

    Em minha opinião, o governo deveria indenizar o agricultor para ele ter condições de plantar a reserva legal, pois não é justo comprarmos nossas terras, pagarmos os impostos, produzirmos alimento para a mesa do cidadão e, agora, temos de doar 20% de nossas terras para se transformarem de uso público e, ainda. ter que plantar árvores?!! Sem ajuda, acho esta imposição um absurdo..., Por isso peço aos agricultores que acompanham seu programa para nos ajudar a levantar a voz em seu programa, exigindo que os deputados e senadores da bancada federal mudem esta situaçao. Não sou contra plantar árvores, mas acho que o agricultor já endividado nao pode ter mais este ônus sozinho.. só vamos conseguirmos mudar esta situação se tivermos união. Contamos com seu programa nesta luta... um grande abraço, TERRA ROXA, 26 de janeriro, 2009, MILTON DA SILVA, AGRICULTOR.

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  • Carlos Novaes São Joaquim da Barra - SP 25/01/2009 23:00

    Na verdade o pessoal que só chora, não se informa, não estuda, deveria vender sua fazenda e ir para cidade onde é seu lugar... garanto que no outro dia tem outro lá plantando... Gostaria tambem de perguntar se o pessoal que montou um negocio na cidade (a cada cinco, 4 fecham em 5 anos) teriam o direito tambem de não pagar suas dividas - ja que investiram e não existe seguro para isso).

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  • Carlos Novaes São Joaquim da Barra - SP 25/01/2009 23:00

    O agropecuarista como massa de manobra: Já foi falado aqui sobre as formas que os grandes devedores estão se utilizando para usar os pequenos para não pagar suas dividas; com isso acabam comprando ou arrendando as terras dos pequenos. Faço de novo um apelo para que os pequenos e medios lutem para a cobrança dos grandes. Sei que mudar um jeito de pensar de seculos é dificil, e que na nossa agropecuaria poucos lêem ou são informados, tendo que se contentar com informações passadas por pessoas com interesses obscuros. ESTAMOS SENDO USADOS!!! E meia-duzia estão rindo às custas de milhares. No Brasil os malandros sempre ganham porque os medrosos não tem coragem.

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 25/01/2009 23:00

    MAIS UMA VITORIA DESTE SITE - Amigos do Noticias Agricolas: Após nossas indagações neste site (no dia 21 de janeiro) acerca da suspeita compra do Banco Votorantin pelo BB e a aquisição, quase que imediata, de parte da poderosa Aracruz Celulose, também com recursos do BNDES, o Correio Brasiliense noticiou neste domingo, na coluna de Denise Rothenburg, que o TCU irá analisar todo o processo "com lupa".

    Não se quer aqui acusar quem quer que seja - sobretudo instituições importantes e do porte do BB e BNDES - mas que as compras foram estranhas e velozes (o que nao é normal), isto foram.

    Como a imprensa nada noticiou acerca após o dia 21, certamente, algum servidor ou ministro atencioso e atento leu aqui no "site" e resolveu abrir as necessárias investigações. Lembramos que o Ministro Nardes, por exemplo, - além de aguerrido - também é produtor rural e muito bem informado. Clímaco Cézar

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  • João Ademir da Conceição Barra do Garças - MT 24/01/2009 23:00

    João Batista, gostaria que vc. ou alguem pudesse me responder uma pergunta? Por que quando o petroleo diesel estava nos Estados Unidos a U$120 o barril aqui na regiao o diesel estava a R$1.85 /1.90 o litro. Depois o petroleo subiu para U$ 140 o BARRIL, e o diesel subiu para R$2.00/2.04. Mas hoje o petroleo encontra-se por volta de U$ 40 o barril, e até hoje o deisel não baixou..., e ninguem fala nada, nem vejo meus amigos internautas comentaren sobre isso. Cadê os politicos da bancada ruralista para nos defenderem sobre esse assunto. João Batista, por favor, veja se acha alguem para me responder essa pergunta, e muito obrigado. Um abraço a todos.

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  • João Ademir da Conceição Barra do Garças - MT 23/01/2009 23:00

    Olá pessoal, sou o mais novo integrante dessa pagina, abraço a todos!

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 22/01/2009 23:00

    O Sr Telmo postou matéria do jornalista Mauricio Hashizume, sob o titulo “Agronegócio é favorecido por rolagem bilionária de dívidas” e pediu que os internautas reagissem e comentassem o que disse seu entrevistado.

    Quanto à manchete acho que está equivocada e revela o desconhecimento do jornalista sobre as causas do endividamento do setor. Acho que se ele fosse mais honesto e conhecedor do agronegócio a manchete seria assim:

    "Agronegócio é prejudicado por garfada homérica imposta pelo Plano Real com a manipulação do cambio durante 14 anos e provoca acúmulo e rolagem bilionária de dívidas".

    Quanto ao que disse o Sr Geraldo Sant´Ana de Camargo Barros, professor da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP, de que a “ renegociação feita ano passado não foi o bastante para bloco ruralista” e “até hoje não houve uma negociação séria". Estou de pleno acordo com ele porque:

    a)- Não foram retirados os índices ilegais cobrados nas dívidas oriundas do Plano Collor, securitizadas e no Plano Pesa, bem como os juros acima de 12% aa cobrados naquele tempo, apesar do STJ os terem julgados ilegais.

    b)- Não foram avaliados e compensados os prejuízos provocados na renda agrícola com a manipulação forçada do cambio desde a implantação do Plano Real, cuja inflação do período foi mais de 236%, embutida na implantação e condução das lavouras durante esses 14 anos e o valor contido do dólar em R$ 1,65 até há dois meses atrás, que significava uma reposição inflacionária de apenas 65% ante os 236% ocorridos, (prejuízo de 171% de inflação não capitalizada nos preços agrícolas das vendas anuais)

    c)- Não foram estipulados prazos adequados para os produtores conseguirem o dinheiro e pagarem os percentuais exigidos. (foram para época de gastos e não de vendas).

    Disse mais : “ Inclusão dos pequenos no bolo de devedores legitima ajuda aos grandes “ -

    O analista economista do Ipea parece desconhecer as causas do endividamento agrícola e o princípio da isonomia e da igualdade de direitos de todos os produtores perante as adversidades e armadilhas, do clima e dos governos, que tem prejudicado a todos indistintamente.

    Na minha opinião o Sr Geraldo Sant´Ana de Camargo Barros, professor da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) e coordenador científico do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), (vigi ) deveria usar seu profundo conhecimento para nos brindar com uma análise, ano a ano, inflação interna x dólar (flutuante apenas no gás metano emitido no prédio do BC com sua política de juros absurda) e nos apresentar o tamanho da roubalheira imposta ao setor com a manipulação cambial, os juros cobrados aqui para se produzir ante os juros e subsídios em vigor nos EUA e países da Europa, praticados na agricultura com objetivos e preocupações maiores de garantir a segurança alimentar de suas nações, o que não observamos aqui.

    [email protected]

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  • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR 22/01/2009 23:00

    A Bolsa de Cereais da Argentina passou a faca em 15 milhões de toneladas de soja, numa tacada só.

    Vejam o tamanho do rombo. Não é á toa que as traders sairam do "tumbale das catatumbas" e vieram para o claro. Bem não muito para o claro, pois como são da família dos " vampirideos sanguinolentos", se vierem para a luz onde o agricultor vive, pegam fogo igual a filme de terror. Mas a verdade que é todo dia aparece algum contrato de soja. R$50,00 por saca já virou chatice. Todo mundo tem. E é para entrega e pagamento em março. Não é para a primeira soja não.

    Mas eu estou curioso. Será que a seca Argentina não foi a mesma aqui do Paraná , Mato Grosso do Sul, Rio Grande, Santa Catarina e Paraguai??? Qual o tamanho do buraco???

    Taí um bom exercício para os analistas. Construir cenários com várias reduções na safra sul americana. Qual o preço da soja se quebrar 20 milhões de ton. ?? E se for 25 ???Qual a relação estoque?consumo???Vai dar pra quantos dias???

    E o Stephanes hein! Parece uma múmia paralitica, como dizia um personagem do Chico Anysio. Ele estudou na mesma escola do Mantega. Tenta de toda maneira maquiar a realidade. Ministro da Maquiagem. HAHAHAHAHA. Para ele , a safra vai ser normal, com quebra de só 7%, mas como ano passado aumentou 9%, ainda tem 2% de lambuja. Daqui a pouco vem a Conab dizer que " ACHOU " milho nos estoques da safra de 1987. É , porque de 2004 eles já acharam muitas vezes.

    Bom, ministro é para mentir mesmo, mas cade a CNA e Federações, que não contestam estes números?? Não percebem que estas mentiram tiram mais dinheiro do bolso do agricultor que qualquer juro bancário ???

    João, em respeito á você não vou soltar um palavrão aqui, mas fica o convite aos leitores para, no conforto do seu lar, soltar um belo F.........

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 22/01/2009 23:00

    Gente, precisamos reagir. Leiam o texto abaixo e comentem esta matéria, totalmente pejorativa para o nosso setor, do pequeno ao grande agricultor.

    Agronegócio é favorecido por rolagem bilionária [sic?] de dívidas.

    Renegociação feita ano passado não foi o bastante para bloco ruralista. Dívida dos grandes produtores atinge R$ 74 bilhões. Inclusão dos pequenos no bolo de devedores legitima ajuda aos grandes, analisa economista do Ipea

    Na opinião de Geraldo Sant´Ana de Camargo Barros, professor da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) e coordenador científico do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), até hoje não houve uma "negociação séria".

    Por Maurício Hashizume

    Seja qual for o tamanho da safra ou a cotação das commodities agrícolas, praticamente não há virada de ano sem renegociação das dívidas agrícolas. O governo publicou uma medida provisória (MP 432/2008) em maio de 2008 para tratar das reivindicações ruralistas. A ajuda possibilitaria, segundo cálculos do governo, a rolagem de cerca de R$ 75 bilhões - valor total do conjunto inicial de recursos liberados para tentar conter a crise econômica, anunciada pelo Planalto em outubro passado.

    Na época das negociações que resultaram na MP, de acordo com o Ministério da Fazenda, a dívida total alcançava R$ 87 bilhões, sem contar as dívidas de custeio da safra 2007/2008 e os investimentos desde a safra 2006/07. Desse total, R$ 74 bilhões (85%) recaíam sobre o agronegócio e R$ 13,4 bilhões sobre produtores familiares. São muitas as categorias diferentes de dívidas acumuladas pelos produtores agropecuários ao longo das últimas décadas.

    Só em débitos antigos contratados nos idos de 1980 e 1990, a conta dos ruralistas chega a R$ 27,38 bilhões - R$ 14,43 bilhões do Programa Especial de Saneamento de Ativos (Pesa), criado em 1989 para atender devedores de mais de R$ 200 mil, com alto índice de inadimplência e rolado mais de dez vezes; R$ 10,45 bilhões dos programas Securitização 1 e 2; e cerca de R$ 2,5 bilhões de outras dívidas antigas como Programa de Revitalização do Setor Cooperativo (Recoop), Funcafé, Cacau e Prodecer 1 e 2.

    As dívidas de custeio somam mais R$ 10,5 bilhões (R$ 7,3 bilhões do Custeio rural, R$ 3 bilhões do FAT Giro Rural e R$ 158,4 milhões do Proger Custeio) e as de investimento chegam a R$ 17,3 bilhões (R$ 7,7 bilhões do Moderfrota, R$ 4,78 bilhões de outros financiamentos do BNDES, R$ 2,4 bilhões do Finame Especial e R$ 2,48 bilhões nos demais investimentos).

    Os fundos constitucionais também financiaram muitos empreendimentos agrícolas que não foram ressarcidos. São R$ 12 bilhões não pagos. O "buraco" total no Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) é de R$ 5,9 bilhões. O desfalque no Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e no Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) consiste, respectivamente, em R$ 3,6 bilhões e R$ 2,5 bilhões.

    A parcela referente aos produtores agrícolas que está na dívida ativa da União atinge R$ 7,1 bilhões. E como já citado anteriormente, as operações de crédito em aberto da agricultura familiar e da reforma agrária, vinculadas ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), não ultrapassam R$ 13,4 bilhões. Não é demais lembrar que 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros vêm dos pequenos produtores.

    "A rolagem e anistia aos devedores do Pronaf acaba sendo legitimadora do tratamento geral dado ao setor agrícola. Fazem tudo junto para que o pacote de renegociação seja apresentado à opinião pública como um só", analisa Guilherme Delgado, do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea). A unificação das dívidas, complementa, faz com que as diferenças entre os grandes e os pequenos produtores sejam camufladas. "Assim, quem quiser aplaudir [a renegociação como um todo], que aplauda. Quem quiser criticar, que critique", declara. Grande parte da dívida está concentrada em contratos de grandes fazendeiros que devem acima de R$ 200 mil cada um. E a inadimplência entre os pequenos costuma ser menor que entre os grandes.

    Peso político

    Guilherme assinala a contradição embutida na renegociação de dívidas diante da conjuntura de recordes econômicos e de produção alcançados na safra 2007/2008. Mesmo com todos os problemas, os ganhos obtidos pelo agronegócio nos últimos anos têm sido bastante significativos. Esse bom desempenho, por mais lucrativo que seja, parece não ser contabilizado na hora das rolagens. Na visão dele, o peso político dos ruralistas como integrantes da base de apoio ao governo Lula - que permite que a capacidade deles de impor a sua agenda seja significativa - é maior que a representação política e econômica real do setor na sociedade como um todo.

    "É verdade que o setor agropecuário exportador tem grande importância na balança comercial, mas a sua relevância do ponto de vista do conjunto da economia [para a criação de empregos de qualidade e distribuição de renda, por exemplo] não é tão grande quanto parece", avalia o pesquisador do Ipea. Esse status de segmento "especial" é histórico - assim como as dívidas, uma tradição desde ciclos passados como o do café - e permanece até hoje. "Criou-se a idéia de que não se faz nada sem os ruralistas".

    O economista sugere que as dívidas dos grandes e dos pequenos produtores, que têm características diferentes, sejam tratadas separadamente. Segundo ele, o agronegócio é beneficiado por vantagens "extraordinárias". Além dos incentivos oficiais para a produção e a exportação voltados a grandes produtores, há um vácuo de regulação do Estado com relação à grilagem de terras, ao descumprimento de leis ambientais e à exploração de mão-de-obra.

    O grande problema dos produtores empresariais está no alto custo do financiamento, sublinha Guilherme. Mudanças tributárias combinadas com um sistema mais eqüitativo de intervenção da política agrária poderiam incentivar a constituição de um fundo de reserva com recursos captados em períodos de bonança para assegurar eventuais quebras de safra, uma vez que a agricultura é uma atividade que envolve riscos naturais. Esse "colchão" já foi proposto na forma do "Fundo Catrástrofe" (confira abaixo as medidas apresentadas pelo Ministério da Agricultura), encaminhado pelo Executivo ao Parlamento, em setembro passado, por meio do Projeto de Lei Complementar (PLP) 374/08, que pretende atrair seguradoras privadas a esse negócio.

    Para os pequenos produtores, um dos principais problemas é a dificuldade no escoamento. Proporcionalmente, a renda desse grupo (que tem bem poucos ativos e baixa capacidade de endividamento) está mais comprometida. "O pequeno não tem garantia nenhuma", frisa, lembrando que o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) já está sendo aplicado há anos, mas não tem o volume nem o raio de ação ampliado (confira abaixo).

    A discussão desse tema deveria ser, na opinião do economista do Ipea, mais disseminada de debatida publicamente. Ele observa que a sustentação ao agronegócio faz parte de um pacto conservador entre as elites e tem como pano de fundo um modelo de inserção econômica marcado pela dependência externa com base no setor primário-exportador. "Quais são os custos e os benefícios da opção por esse modelo?", indaga.

    Improvisações

    A Secretaria do Tesouro Nacional estima que, entre 2002 a 2005, o governo tenha gasto R$ 15,9 bilhões com financiamentos e equalização de taxas de juros do crédito rural. As despesas com as renegociações das dívidas chegaram durante o mesmo período a R$ 9 bilhões, total dos recursos que o Ministério da Educação (MEC) terá a mais para gastar no orçamento neste ano em comparação com 2008.

    No Congresso, as reclamações dos ruralistas continuam. Para ele, as concessões feitas pelo governo federal na MP 432/08 - que contempla cerca de 2,8 milhões de contratos e foi convertida na Lei 11.775/08 em setembro pelo presidente Lula - não são suficientes. O bloco quer mais recursos para a garantia de preços, redução de impostos e subsídios adicionais, diante da dificuldade de financiamento e da alta dos custos. Estimativas dos produtores calculam que a dívida agrícola já bateu em R$ 100 bilhões.

    Na opinião de Geraldo Sant´Ana de Camargo Barros, professor da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) e coordenador científico do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), até hoje não houve uma "negociação séria".

    "São sempre improvisações de última hora, com medidas paliativas que apenas postergam o problema para o futuro", descreve. Ele reconhece que pode até haver alguns produtores que teriam condições de pagar suas dívidas e não o fazem por "má-fé", mas assegura que a maioria não o faz por "falta de condições concretas". "A renegociação deve ser feita com base em estudos técnicos, que levem em conta as probabilidades de quedas de preços dos produtos, elevações de preços de insumos, oscilações de produtividade e efeitos climáticos. A partir daí será possível estabelecer plano de repagamento com um risco mínimo pré-estabelecido", acrescenta.

    O professor Geraldo discorda, porém, da idéia de que a sociedade sustenta o agronegócio por meio de benefícios estatais. Ele calcula que, de 1994 a 2005, o aumento da produtividade do agronegócio (incluídos aí pequenos e grandes produtores) permitiu que cerca de R$ 1 trilhão - valor correspondente ao aumento de produção multiplicado pela queda real de preços observados no período - ficasse na sociedade. O valor da terra (que não é renda) foi excluído desse cálculo, justifica o coordenador do Cepea. "Certamente o setor industrial teve e ainda tem maior apoio e proteção pública do que o agronegócio".

    Aproximações

    Para consolidar o seguro agrícola no Brasil, o Ministério da Agricultura ainda aguarda a aprovação do projeto de lei complementar (PLP 374/2008) que cria o Fundo de Catástrofe, em substituição ao Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR). Previsões governamentais apontam que o novo fundo, sob formato de consórcio privado e estimulado por subvenção pública, permitirá que as seguradoras aumentem sua cobertura para segmentos em que o risco desestimula a atuação da iniciativa privada. Com isso, espera-se que a oferta de seguros seja elevada e dê conta da demanda crescente. O volume de prêmios pagos pelos seguros rurais saltou nos últimos anos: R$ 88,7 milhões em 2006, R$ 138 milhões em 2007 e, para 2008, estavam previstos R$ 160 milhões no Orçamento da União.

    O Fundo Catástrofe, juntamente com as leis já sancionadas que permitiram a subvenção ao prêmio do seguro rural e a abertura do mercado de resseguros brasileiro, deve viabilizar "as condições para tornar atrativos a oferta e a demanda para o seguro agrícola", nas palavras de Wilson Vaz Araújo, diretor do Departamento de Economia Agrícola da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Sob responsabilidade do deputado federal Moacir Micheletto (PMDB-PR) na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara, a matéria ainda precisará ser aprovada nas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição, Justiça e Cidadania antes de chegar ao plenário.

    "Além disso, o Ministério realiza levantamentos de riscos agroclimatológicos que definem os períodos apropriados para os ciclos produtivos de diversas culturas e trabalha na dinamização de mecanismos de proteção de preços", completa o representante da pasta. Para Wilson, o ponto sensível da produção agrícola brasileira é a dependência da importação de fertilizantes, que chega a cerca de 70% da demanda interna. "Algumas culturas respondem por até 50% dos custos de produção. A oferta mundial desse insumo é concentrada e, além disso, a produção interna é limitada e responde por cerca de 35% da demanda dos brasileiros", adiciona o diretor do Mapa.

    O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Daniel Maia, também espera que a consolidação do seguro agrícola ajude a dar mais segurança e aumentar a capacidade produtiva dos produtores familiares. Ele lembra, contudo, que os instrumentos previstos - que incluem ainda a garantia do custeio e de investimentos e a política de preços - não devem trazer resultados "de um dia para outro".

    Sobre a possibilidade de que o socorro aos pequenos esteja servindo para justificar a rolagem das dívidas maiores dos grandes, Daniel afirma que o funcionamento do seguro poderá inclusive fazer uma separação entre os devedores que estão mesmo em apuros e os pretensos aproveitadores. Com a aplicação da política a produtores em geral, haverá, segundo ele, menos espaço para quem, mesmo dispondo de recursos, se vale das sucessivas renegociações para não cumprir com suas obrigações.

    A comercialização continua sendo um gargalo. Dos R$ 132,7 milhões previstos para a ação e operacionalização do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), R$ 1 milhão foi executado, ou seja, apenas 0,75%. Em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o MDA mantém o Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF).

    Daniel destaca que, apesar das especificidades de cada pasta, o entrosamento existente entre o MDA e o Mapa é essencial para garantir o abastecimento do país. O governo aposta no Programa Mais Alimentos, que busca resultados econômicos (evitando que se repita a alta de preços de alimentos ocorrida no ano passado) por meio do incentivo à produção de alimentos. "Existe mercado para a pequena e a grande produção", completa o secretário-executivo. "Se reduzirmos as vulnerabilidades, poderemos ganhar em produtividade. A agricultura familiar tem ainda um espaço muito grande para crescer".

    "Ainda que as diferentes necessidades de cada grupo de produtor exijam um elenco de políticas públicas de apoio em dimensão diferente, a integração destes grupos de produtores já ocorre quando estes comercializam suas produções, cujo mercado não segrega a origem do produto", completa Sílvio Farnese, coordenador-geral de Cereais e Culturas Anuais do Mapa.

    Coletada, compilada, formatada e re-enviada por Telmo Heinen da ABRASGRÃOS – Formosa (GO)

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