Fala Produtor

  • Silvio Batista de Oliveira Vianópolis - GO 06/02/2011 23:00

    Com demanda alta, estoques baixos, e briga por área nos EUA, existe a possibilidade desse mercado se manter acima dos US$ 14 p/bushel no segundo semestre, mesmo que os EUA venha a colher safra recorde ?

    Comentário referente a notícia: [b]Grãos: Briga por área nos EUA será catalisador para alta dos preços[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=83373

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 06/02/2011 23:00

    SR. VILSON AMBROZI, de CHAPADINHA - MA, conte comigo para derrubar o artigo do Projeto de Lei do novo Código Florestal, caso seja incluido o artigo que presenteia a turma de ambientalistas mentirosos, tentando impor prejuízos a terceiros. Também sou possuidor de cerrados aptos para grãos no Maranhão e Piauí (Ribeiro Gonçalves) e já estrilei bravo aqui neste espaço com essa gracinha que os ambientalistas querem fazer, oferecendo nossas cabeças para compensar os desmatamentos além da conta que fizeram no MT.

    Foi o Dep Wagner Montes que propôs essa compensação. No meu comentário aqui, há mais de 1 ano, já disse: "Chega a ser engraçado ver um parlamentar dizer uma asneira dessas... Certamente, ele, parentes, amigos e seu Estado, já desfrutam do desmatamento e desenvolvimento realizados em suas terras há muito tempo, e agora, pegando carona na Lei de Gerson, quer levar vantagem sozinho, condenando o país, os estados e os proprietários de terras agricultáveis localizadas nessas regiões novas, ao subdesenvolvimento econômico e humano, demonstrando o seu desprezo e dasapreço pela sorte e bem estar das populações daquelas regiões, dando uma clara demonstração de falta de respeito ao direito do próximo e do limite do seu".

    Acham que "pimenta nos olhos dos outros" é refresco. Penso que, no final das contas, vão perceber que a inclusão retardaria a aprovação do Projeto e assim retirariam essa inconstitucionalidade do Projeto.

    Vou oficiar a CNA E AS FEDERAÇÕES DA AGRICULTURA DO TOCANTINS, MARANHÃO E PIAUÍ para que seus departamentos jurídicos façam o dever de casa, que é defender o interesse do emprego, da arrecadação de impostos e do desenvolvimento desses estados.

    Waldir Sversutti

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 06/02/2011 23:00

    O sr. André Nassar, do Ícone, não deixa de ter certa razão ao dizer que o agronegócio brasileiro não interessa ao governo brasileiro. Exagera, no entanto, quando inclui a sociedade brasileira nas más intenções já demonstradas pelo governo em relação à forma e ao sucesso do agronegócio brasileiro, alavancados pela Embrapa e pelos IAC, IAP, IAPAR, etc.

    Com a implantação do Programa Nacional de Direitos Humanos foram feitas tentativas para serem transformados em Lei alguns absurdos, como a censura prévia à imprensa, cerceando à liberdade de expressão, tolerando e dando maior força e dinheiro farto ao MST, cujos ativistas profissionais, em sua maioria, não saberiam como plantar um pé de qualquer hortigranjeiro ou grãos, em suas vidas; queriam tambem com uma canetada - de quem não leu e não sabia -, implementar a revolução marxista que até aqui esconderam do povo brasileiro.

    Embora muitos ainda não tiraram essa maluquice da cabeça, isso jamais seria aceito pelos brasileiros, produtores rurais ou populações urbanas; seria um mar de sangue derramado por uma causa já ultrapassada, desde a queda do Muro de Berlim em 1989. Vejam que até a presidente Dilma já é citada como ex-comunista, na imprensa.

    Porém não se pode descuidar, pois além de acoitarem ex-terrorista, como se fosse pensador político, há mesmo um forte ataque ao agronegócio e apoio ao movimento revolucionário marxista do MST,essa organização criminosa, que invade fazendas, mata o gado, mata pessoas, e destrói tratores e as plantações, e é financiada pelas Organizações Não-Governamentais com dinheiro público.

    ---Querem tambem eles julgarem todas as invasões de propriedades como se fossem "direitos humanos", antes que o Judiciário possa fazer alguma coisa, impossibilitando uma reintegração judicial e justa, pois o ato da invasão automaticamente mudaria o status de propriedade da terra.

    Agora com a folgada maioria no Congresso, virão novas tentativas, e toda vigilância da CNA e FEDERAÇÕES, IMPRENSA, PRODUTORES, serão necessárias.

    Concordo com o sr. André quando diz que nosso País não merece que ao agronegócio seja impingido a pecha de algo ruim, porque é ele que a vem sustentando com os alimentos mais baratos do mundo, nesses últimos 16 anos, e ainda obrigados a suportarem uma reposição de inflação de 68% apenas, ante uma inflação pelo IPCA de quase 300% no período do Plano Real.

    Waldir Sversutti

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  • Joao Antonio Ferreira da Motta Candido Mota - SP 06/02/2011 23:00

    Parabéns João Batista, Dep. Aldo e André pelo debate tão importante e oportuno. Precisamos acabar com o terrorrismo que se instalou no campo, devido à atual legislação ambiental e aos abusos cometidos pelos órgãos ambientais e promotores "donos da verdade"... Quero lembrar ao Dep. Aldo que o cearense citado no debate é de Candido Mota, Joaquim Antonio da Rocha, 86 anos, falecido em dezembro/10, 12 ha de terra, condenado a recompor a reserva legal..., morreu revoltado com as injustiças sofridas. Obrigado Aldo Rebelo pelo seu empenho e dedicação.

    Comentário referente a notícia: [b]ENTREVISTA: Confira a entrevista com André Lima - Cons. Frente Parlamentar Ambientalista[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=83309

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  • Rogério Beltran Dias Tabaporã - Nova Fronteira - MT 06/02/2011 23:00

    Sou morador da cidade Tabaporã (Nova Fronteira), Estado de Mato Grosso, onde tenho um lote em uma area da reforma agraria, e venho solicitar às ongs ambientias que venham conhecer primeiro a realidade da agricultura, desde a familiar aos grandes, e que venham conhecer nossa realidade aqui do Mato Grosso. Aqui já estamos desprovidos de credito, tanto que tudo o que nós e nossos vizinhos (que possuem um lote da 55 ha), fazem são com recursos proprios e com auxilio das empresas revendedoras de insumos ou algumas empresas ligadas no setor de bioidiesel... Portanto eu gostaria de me dirigir a vocês, srs. ambientalistas, para que passem um mês aqui em nossas condições de trabalho e que parem de ficar sem argumento para a aprovação do novo codigo... outra coisa é que nenhum desses dito ambientalistas moram em areas de reserva ou mata, mas sim no grandes centros, em seu escritorios refrigerados por ar condicionado, e nos veem falar que nós somos os errados..., e, por fim, lhe pergunto: VC E SUA FAMILIA SE ALIMENTOU HOJE??? sim, é claro!! ENTÃO AGRADEÇA A UM AGRICULTOR!...... e fica ai meu desafio para que venham a nossa regiao e nos mostrem os acertos e os erros, mas creio que vcs nao terão argumento para nos converser que estamos errados, assim como nos debates que estão fazendo na TV onde só percebi que a toda pergunta feita a eles acabava sendo desviada...... ou pelo menos, não sejam tão incompetentes...

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  • CLEBER REYNALDO ARAUJO DA SILVA PALMAS - TO 06/02/2011 23:00

    Caros, creio que o sr. Edilson deve ser aquele tipo de cidadão urbano que conhece o meio rural através de livros. Por isso concordo com o sr. Schurt e revelo que já parei de produzir... e espero que os produtos agropecuarios fiquem mais caros todo dia. A situação do produtor é muito mais nefasta do que se tem dito, e a consequência é que os grandes grupos americanos, europeus e até argentinos estão comprando terras no Brasil, por meio de empresas de fachada.

    Comentário referente a notícia: [b]Um funeral para o agronegócio[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=83352

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  • Gerd Hans Schurt Cidade Gaúcha - PR 06/02/2011 23:00

    Para terminar com essa ladainha contra o produtor rural sugiro que devemos parar de vez. O resultado, tenho certeza que vai aparecer, quando deixarmos de comprar e principalmente de produzir alimentos.

    Comentário referente a notícia: [b]Um funeral para o agronegócio[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=83352

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  • Silvio Batista de Oliveira Vianópolis - GO 06/02/2011 23:00

    Com esse cenário de redução nos estoques mundiais, demanda firme, e com possível redução na área de soja dos EUA, e se eles tiverem uma super safra, qual a possibilidade desse mercado para o segundo semestre subir ou cair ?

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  • Paulo de Tarso Pereira Gomes Brazópolis - MG 06/02/2011 23:00

    Eu que tanto lutei contra a ditadura militar não podia imaginar que, com a globalização, o sentimento nacionalista dos brasileiros fosse para o espaço..., hoje os produtores rurais são cidadãos de segunda classe enquanto os ecoterroristas da SOS Mata Atlântica e Greenpeace tem mais voz nesse nefasto governo petista com seus vagabundos "intelectuais de esquerda"..., que me desculpe o pessoal da esquerda ideologica e pura.

    Comentário referente a notícia: [b]Um funeral para o agronegócio[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=83352

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  • Maria A. de Paula Fartura - SP 06/02/2011 23:00

    Sr. João Batista Olivi! Acompanhando sua luta em favor de um meio ambiente justo e de uma agricultura sustentável, tomando a frente pelas causas injustas, denunciando, esclarecendo -- numa luta quase solitária, quando muitos que poderiam contribuir com uma parcela pelos meios favoráveis que lhe estão dispostos e não o fazem, numa atitude omissa --, digo-lhe: Ainda que, após todas as lutas, todos os acordos, restarem dores, que reste também meus eternos agradecimentos pela lealdade, pelo senso de justiça e acima de tudo, pela pessoa íntegra que é. O senhor é o máximo!

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  • Ciro Siqueira Dom Eliseu - PA 06/02/2011 23:00

    PT contra Relatório de Aldo Rebelo

    O relatório de Aldo Rebelo que altera o Código Florestal já tem data para ser votado, em março, garante o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia. Segundo o jornal Tribuna do Norte, as propostas de mudança não contam com o apoio da bancada do PT, que deve se aliar aos ambientalistas na defesa de um relatório alternativo. Na contramão do tenso enfrentamento que tem ocorrido no Congresso em torno desse tema, Maia diz que essa “é uma matéria tranquila”.

    Os ambientalistas das ONGs estão articulando com os ambientalistas do governo entrincheirados no MMA um voto em separado que apresentará um texto alternativo ao Relatório de Aldo Rebelo. O governo tem maioria absoluta no Congresso e pode impor, novamente, aos produtores o texto dos ambientalistas. Guiar o PT contra o relatório é um indício desse movimento do governo.

    O texto do governo não reconhece os conflitos de aplicação do Código Florestal no mundo real. A turma do MMA acha que destruir áreas agrícolas para reconstruir por engenharia florestas origianias é bom para a sociedade. O texto deve vir baseado na construção de facilidades para a aplicação da lei atual. O governo acha que passar uma vaselina no Código Florestal vigente fara com que os produtores o aceitem melhor.

    A única forma que os produtores têm de mudar essa pauta beócil é ir para as ruas, falar diretamente à sociedade urbana, mostras aquilo que os ambientalistas do governo e de fora dele são incapazes de enxergar: que o Código Florestal não é a melhor maneira de se conseguir um meio ambiente ecologicamente equilibrado.

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  • EDILSON PEREIRA Recife - PE 06/02/2011 23:00

    Caro André, Muito oportuno o seu artigo... Aproveito o contexto "Fúnebre" para afirmar que estou convicto de que os nossos "moradores do interior" estão mais para "carpideiras" do que para homens rurais. Um breve olhar sobre "Raízes do Brasil" poderia enterrar esse "mito" na mesma cova do Agronegócio. Aproveito para recomendar a leitura do Livro: "A Guerra Pelos Alimentos", de Walden Bello.

    Comentário referente a notícia: [b]Um funeral para o agronegócio[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=83352

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  • Nádia Vilela Ituiutaba - MG 06/02/2011 23:00

    Código Florestal

    Muito se tem falado, mas pouco se tem esclarecido.

    Sou produtora rural, temos licenciamento ambiental, fazemos plantio direto, instalamos energia solar, apesar de ter a elétrica, temos animais rastreados no SISBOV, que são exportados para a União Européia, e nossa reserva legal já está averbada em cartório. Digo isto para dar uma dimensão mais exata do que direi em seguida.

    Fico triste ao ver o quanto o produtor rural é maltratado e tratado, por alguns, como vilão neste país, apesar de produzir alimentos, que todos precisamos, ao mesmo tempo que também preserva a natureza, de uma maneira geral. Deveria ser mais bem considerado e respeitado.

    Discordo dos ambientalistas quando dizem que não protegemos nossas matas ciliares, nossas reservas, demonstrando preconceito por nós ou por nossa atividade e desinformacão. Há uns anos atrás, não havia consciência ambiental, como se tem hoje. Muitos erros foram cometidos, tanto na cidade, como no campo, mas as pessoas não tinham conhecimento disto. No campo, também houve uma mudanca na maneira de pensar, e as pessoas tem mais consciência ambiental do que no passado. Há mais e muita informacão, que chega a todos e de todos os lados, rapidamente. Hoje em dia, infelizmente, a cidade não sabe, não tem notícia do campo tanto como o campo sabe da cidade.

    Num processo que comecou nos anos 50, e no ínicio dos anos 60, a agricultura e pecuária se desenvolveram muito, se modernizaram, e cada vez mais, novas tecnologias, mais modernas, são aplicadas, aumentando a produtividade, e gerando mais empregos. A producão no campo mudou muito e, é claro, mudou também o perfil do produtor rural, seja ele pequeno, médio ou grande. Além disso, a renda do produtor caiu muito e quem não se adaptou às mudancas que se impunham, praticamente, ficou para trás ou foi expulso pela própria atividade. A ideia do fazendeiro-coronel já era, assim como a ideia do fazendeiro-jeca-tatú, descalco, com a barriga cheia de vermes, também.

    Se não havia mais matas ciliares, por erros passados, hoje o produtor rural preserva sim as margens dos rios e córregos, porque sabe muito bem da necessidade da preservacão dos mesmos, da importância da água nas nossas vidas, até na própria atividade. Hoje temos mais consciência ambiental e, assim como o pessoal das cidades, aprendemos com os erros, e não é justo que todo o ônus recaia só sobre o produtor rural, que tem feito sua parte na preservacão, ainda mais quando vemos muitos crimes ambientais serem cometidos nas cidades e pouca coisa sendo feita para evitá-los, bem como outros desastres anunciados, que poderiam ser evitados. No campo, alguns ainda continuam detonando a natureza, mas não me parece que seja a maioria dos produtores. Nota-se um preconceito contra o produtor rural, e um desconhecimento, aliás, um site ambientalista chama o projeto de alteracão de Código Florestal dos Opressores... Tá falando de que? Quem tá oprimindo quem? Por aí, vê-se a falta de respeito e consideracão, ficam querendo briga, quando as pessoas estão procurando um entendimento das partes, com este projeto.

    Discordo quando dizem que os parlamentares que apoiam estas mudancas no código fizeram terrorismo querendo aprovar “na canetada”, sem terem discutido nada. Não é verdade. Eles realizaram várias audiências públicas, em todo o país, por volta de 72, e promoveram muitos debates, por mais de ano. E os ambientalistas sabem disso, estavam também presentes. O relatório do deputado Aldo Rebelo está pronto desde junho de 2010 à espera de ser discutido. Ficou pra depois das eleicões e agora, adiado mais uma vez... E, a partir de junho de 2011, quem não estiver regular (hoje são por volta de 90%), de acordo com o código em vigor, vai sofrer multas pesadas e ficará, praticamente, impossibilitado de exercer a atividade rural. É muita gente. Isto teria um impacto muito grande na economia do país, na producão e nos precos dos alimentos. Por isso os deputados pediram urgência.

    Este debate é muito importante, não só para ambientalistas e produtores, mas para toda a sociedade, porque disto depende nosso futuro, do planeta, inclusive. Por isso mesmo, ele tem de ser sério, honesto, sem mentiras, como tenho visto, em alguns sites, dizendo, por ex, que a comissão pretende deixar de pé apenas 25% da floresta amazônica! Esta é demais! Estive na audiência pública em Uberaba, e em outros eventos na região do triângulo e no estado de SP, tenho acompanhado o trabalho destes deputados e eles não dizem isto!

    Um dos pontos polêmicos, é a questão de Mato Grosso no bioma amazônico. Pela lei, até alguns anos atrás, a reserva legal era 50% da propriedade e a área útil os outros 50%. Hoje, a reserva legal é de 80% e a área útil 20%. Os produtores têm de replantar sozinhos 30% da área onde antes produziam alimentos, que estava consolidada, e de onde tiravam sustento e renda. Além de “perderem” a área, gerando com isso desemprego e diminuicão de alimentos, têm de arcar com todos os custos, sozinhos. Na época, quando desmatou-se os 50%, não era ilegal, era lei, e portanto não é justo hoje penalizar os atuais proprietários, que muitas vezes nem foram os que desmataram, no passado. Então, eles propõem que de um lado, estes produtores não sejam punidos, o que os ambientalistas entendem como anistia aos desmatadores, e de outro lado, que se mantenham os 50% nas áreas consolidadas como produtoras de alimentos, e defendem desmatamento zero, dali pra frente. Parou aí, e que se aumente a fiscalizacão na região para evitar, e fazer cair ainda mais o indice de desmatamento até atingir a meta: zero.

    Alguns ambientalistas, infelizmente, têm passado através da mídia, uma ideia errada e alarmista do projeto relatado pelo deputado Aldo Rebelo, com o intuito de manipular a opinião pública e impedir que o projeto seja aprovado. A impressão que fica é que muitos nem sequer devem ter lido o projeto, pois deturpam o que se propõe. É uma pena que uma questão de tamanha relevância para o país, seja tratada de uma maneira, no mínimo, irresponsável.

    O relatório pretende harmonizar estas duas demandas fortes e mundiais, a producão de alimentos e a preservacão do meio ambiente. E não é verdade quando os ambientalistas dizem que o projeto não tem base científica, vários pesquisadores da Embrapa participaram, deram palestras, fundamentaram as mudancas, tecnicamente. O relatório entende que um país como o nosso, de dimensões continentais, de tamanha diversidade regional, não pode tratar um problema de uma mesma e única maneira, uma lei única, federal. É mais eficiente mesmo, ser estadual e municipal, adaptando-se a cada região, bioma, e supervisionada, controlada também pelo federal. Temos que preservar sim, mas também continuar produzindo alimentos e energias limpas. E o Brasil é muito competitivo. O que explica muita coisa.

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  • Gerd Hans Schurt Cidade Gaúcha - PR 06/02/2011 23:00

    Solução para resolver essa pendenga de uma vez é pararmos mesmo... Só assim vão entender a importancia do produtor de alimentos.

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  • José Augusto Baldassari Franca - SP 06/02/2011 23:00

    Caro João Batista,será que tem jeito? Caros companheiros (as), estas ongs internacionais, WWF, e inúmeras outras, estão diariamente na mídia e também trabalhando sem tréguas nos chamados "bastidores". Nossas Entidades Representativas, oficiais ou não, que tem meios para isto, precisam prontamente rebater reportagens improcedentes como esta, publicada em 05/02/2011 no jornal "O Estado de São Paulo". Quanto à reportagem abaixo: É preciso explicar publicamente que no "Relatório Aldo Rebelo" consta que ficam suspensos durante CINCO ANOS os desmatamentos, até que se faça um completo estudo geotécnico, e que nas regiões agrícolas há muito já consolidadas todas as matas existentes serão mantidas e conservadas.

    "Mata Atlântica tem 80% de sua área em terras privadas, mostra estudo" -- Mais ameaçado dos biomas brasileiros, 80% dos remanescentes da Mata Atlântica estão concentrados nas mãos de proprietários privados, o que torna o bioma mais suscetível a desmatamentos - principalmente se for adiante a proposta de alteração do Código Florestal, que tramita no Congresso Nacional.

    Há no País pelo menos 17 milhões de hectares que descumprem as premissas do atual Código Florestal e podem ser recuperados. São áreas de preservação permanente (APPs), como margens de rios e topos de morros e de reserva legal nas propriedades agrícolas. Caso seja reduzida a área destinada à proteção permanente, como prevê a proposta do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), o País não cumprirá os compromissos internacionais firmados em outubro na Convenção de Biodiversidade da ONU, realizada em Nagoya, no Japão.

    É o que mostra o estudo Convenção sobre Biodiversidade Biológica - Metas 2010 Mata Atlântica, elaborado pela ONG WWF-Brasil e o Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e apresentado ontem, em São Paulo.

    "O principal desafio hoje para a recuperação da Mata Atlântica é reverter a proposta de mudança no Código Florestal. Se isso ocorrer, como querem entidades ligadas ao agronegócio, não cumpriremos a meta firmada em Nagoya de proteger 17% do bioma até 2020", afirma Cláudio Maretti, superintendente de conservação do WWF-Brasil.

    Ele explica que na situação atual o País já não cumpriria o acordo, pois o bioma está restrito a 7,9% da cobertura original, num total de 102 mil km². Quando o Brasil foi descoberto, em 1500, a Mata Atlântica cobria nada menos que 1,3 milhão de km², em toda a sua extensão. O bioma é importante também por abrigar 65% das espécies ameaçadas de extinção no Brasil - muitas são endêmicas, ou seja, só existem no bioma.

    Reservas privadas. Para o WWF-Brasil, uma das maneiras de aumentar a proteção do bioma é estimular a criação de unidades de conservação em áreas privadas. Hoje existem 627 reservas privadas (RPPNs) de Mata Atlântica em todo o País, que protegem 0,1% do bioma. Parques nacionais e estaduais somam apenas 2,3% da área protegida da Mata Atlântica.

    "Os proprietários privados são fundamentais para se resguardar o que resta da floresta. Mas praticamente não existe política pública para incentivar a criação de reservas particulares", diz Luciana Simões, coordenadora do Programa Mata Atlântica do WWF-Brasil. Ela também defende o uso de ferramentas econômicas para estimular a preservação, como o pagamento a agricultores que preservarem seus remanescentes de floresta.

    Só em São Paulo, existem73 mil hectares de remanescentes de Mata Atlântica que podem ser transformados em áreas de proteção. Segundo Clayton Ferreira Lino, presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, há no Estado áreas ainda intocadas do bioma.

    É o caso da mata que abriga as nascentes do Rio Paranapanema, na região de Capão Bonito, no sudeste do Estado. "É uma área bastante preservada, que abriga nascentes e espécies ameaçadas de extinção, como o cachorro-vinagre. Também há um casal de onças-pintadas vivendo lá", diz.

    Lino explica que a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica é hoje a maior dentre todas as 564 Reservas da Biosfera reconhecidas pela Unesco em 109 países. "A Mata Atlântica está entre as 35 áreas prioritárias do mundo."

    Outro levantamento divulgado nesta semana, pela ONG Conservação Internacional, apontou a Mata Atlântica como o quinto mais ameaçado do mundo, atrás apenas de florestas localizadas na Nova Zelândia, Indonésia, Malásia e Filipinas.

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