Boi Gordo: Margem da indústria melhora, mas preços da arroba demoram a subir
A melhora de margem das indústrias após a valorização da carne na última semana, movimento que continuou com os reajustes de hoje para os miúdos e subprodutos, não tem sido suficiente para puxar para cima, de forma consistente, as referências de preços da arroba.
As altas ocorrem, mas são pontuais e refletem a falta de oferta, comportamento que já era observado desde agosto.
As indústrias de grande porte, na maior parte das regiões pesquisadas pela Scot Consultoria, seguem imprimindo mais resistência aos pagamentos maiores. As escalas destes agentes geralmente são mais alongadas, já que contam com estratégias alternativas de compra de matéria-prima.
Em São Paulo, há quem opere com programações de mais de dez dias. Mas esta não é a realidade do mercado.
Os compradores que compram somente no mercado spot têm escalas completas por três dias, em média, isso já considerando um nível de ociosidade consideravelmente maior do que se vê normalmente.
Negócios acima da referência não têm sido incomuns. Em Marabá, por exemplo, há relato de negócios até R$2,00/@ acima da referência. Em Campo Grande os negócios chegam aos R$142,00/@, à vista, e em Belo Horizonte em R$145,00/@, nas mesmas condições.
Os preços da carne bovina ficaram estáveis. Depois da forte alta dos últimos dias, a segunda quinzena do mês diminui o espaço para novos reajustes.
Clique AQUI e confira as cotações do Boi.
0 comentário
Boi/Cepea: Altas seguem firmes; escalas são ainda menores que em outubro
Scot Consultoria: Alta na categoria de fêmeas em SP
Brangus repudia veto do Carrefour à carne do Mercosul
Boi tem fôlego para novas altas até o final do ano com arroba testando os R$400, alerta pecuarista
Radar Investimentos: Margens das industriais frigoríficas permanecem razoáveis
Goiás busca reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação