Plantas daninhas, fungos e pragas estão cada vez mais resistentes. Combate depende da integração de boas práticas de manejo e do uso correto dos inseticidas, herbicidas e fungicidas
Com a resistência cada vez mais presente em fungos, pragas e plantas daninhas, a integração de boas práticas de manejo e o uso correto de inseticidas, herbicidas e fungicidas é essencial para reduzir os casos de resistências nas lavouras.
Esse assunto foi amplamente discutido durante o VII Congresso Brasileiro de Soja, realizando dos dias 22 a 25 de junho, em Florianópolis, Santa Catarina. Recentemente a principal planta daninha dos algodoais nos Estados Unidos, com o nome científico de Amaranthus palmeri, foi identificada em lavouras da região Centro-Norte, que abrange os municípios de Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Santa Rita do Trivelato e Tapurah, em Mato Grosso.
De acordo com o engenheiro agrônomo, Dirceu Gasen, quando a casos de resistência "a primeira pergunta sempre é, o que aplicar, e pouco fazemos do ponto de vista de manejo no sistema", explica. Seria necessário o incentivo de práticas como a rotação de cultura, a cobertura de solo no período de outono/inverno, para que haja a supressão de plantas daninhas, o estimulo da atividade biológica e o controle natural das pragas.
A resistência da ferrugem asiática da soja também tem sido uma grande preocupação dos produtores. A utilização de fungicidas com ação multissítio, ou conhecidos como fungicidas protetores, é uma alternativa que pode trazer benefícios se combinados com boas técnicas de manejo. "A volta dos fungicidas protetores mostra a dificuldade que estamos vivendo com o uso dos fungicidas tradicionais", declara Gasen.
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