Governo aprova lei que autoriza tabelamento dos fretes para atender caminhoneiros e produtor rural é quem vai pagar a conta
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Entrevista com Luiz Cornacchioni - Diretor Executivo da Abag sobre o tabelamento dos fretes
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Nesta quarta-feira (30), Luiz Cornacchioni, diretor-executivo da Abag, conversou com o Notícias Agrícolas sobre o projeto de lei que impacta diretamente no agronegócio e diz respeito ao tabelamento dos fretes rodoviários.
Esse projeto, que em meio à greve que já dura dez dias virou uma Medida Provisória (MP) e foi aprovado, vem sendo discutido há um tempo, segundo Cornacchioni. Para ele, isso deve influenciar na economia de livre-mercado.
Do ponto de vista operacional, ele também visualiza que a situação não será das melhores. Ele aponta que o custo de logística já é caro no país por conta da deficiência de infraestrutura, de forma que o tabelamento viria para encarecer os fretes.
O projeto não pode ser mais combatido, como ele salienta, mas agora, seus efeitos têm de ser minimizados. "Realmente, é muito preocupante. A gente convive hoje, no Brasil, com as consequências de problemas estruturais que a gente tem", avalia.
Além do agronegócio ser prejudicado, Cornacchoni lembra que também pode existir uma dificuldade de se implantar o projeto de forma justa para os caminhoneiros.
3 comentários
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Juarez Rezende Araujo Balneário Camboriú - SC
Este é o Maggi que conhecemos: inimigo numero um do meio ambiente onde ele passa não fica uma árvore em pé. Infra estrutura pode ate aceitar, mas nunca fale de ferrovias perto dele, pode matar só de ouvir, e por fim, se não é a favor também não é contra o trabalho escravo nas fazendas...
Juarez, tudo que você falou aí é bobagem, agora, se você tivesse falado que ele pegou 3 bilhões do BNDES em empréstimos que são mantidos em sigilo até hoje, o que é proibido por lei, no tempo em que ele apoiava o Lula e Dilma. Aí sim, você estaria falando algo de fundamento.
Juarez, não vou defender o Maggi, que tem seu reduto maior no Mato Grosso, ele passou e está lá, no entanto, o Estado de Mato Grosso continua com mais de 60% de seu território em mata nativa, igual a 1.500, o Maggi e todos demais agricultores só conseguiram cultivar 8,2% do território com grãos e mais 13% de pecuária. Trabalho livre mesmo e bom é dos contribuintes brasileiros: trabalham 50% do seu tempo para o Estado, sem receber nada em troca, isto sim é trabalho escravo.
Rodrigo é um mentiroso, a empresa Amaggi obteve empréstimos de R$ 250 milhões, mas tem patrimônio liquido pelo menos 30 vezes superior ao valor do emprestimo tomado, contrastando com a OI, Vivo e outras empresas telefonicas que tomaram 600 milhões ( e a Petrobras que tomou 5 bilhões na esteira desses privilegiados)... tudo foi para salvar a Claro.
Nem os números da tua área, que é a soja, você acerta Liones, que dirá saber de empréstimos mantidos sob sigilo...
Edmeu Levorato Uberaba - MG
Ora, parem com essa bobagem de tabela de fretes. Isso nunca funcionou. Na hora de contratar - seja produtor rural ou quem for - vai procurar quem faz mais barato. Nesse universo imenso de fretistas é impossível obedecer uma tabela. Sempre haverá alguem que vai trabalhar mais barato.
Dalzir Vitoria Uberlândia - MG
E quem não sabia que o produtor iria pagar a conta??? só os inocentes...trouxas...bobos...que não sabiam... agora só resta pagar... a maioria dos brasileiros jogou gasolina...apoiou caminhoneiro mas não teve capacidade de entender e saber que ia pagar a conta... estes produtores imaginaram que a conta ia ser paga por quem??? pelos japoneses..cubanos??... por isto que no Brasil se deixam enganar por politicos... compradores... vendedores...etc... agora vem o chororó... só existe esperto se existir trouxas..
Dalzir, a manifestação inicial era legítima mas se desvirtuou... o apoio dos produtores também foi legítimo na medida que se solicitava uma política de preços para o diesel que levasse em consideração a importância estratégica deste combustível para nossa economia... o problema, como sempre, é que a máquina do estado nunca diminui, os privilégios do funcionalismo são intocáveis e a eficiência dos serviços públicos não é cobrada... Enquanto não houver ações nesse sentido, seguimos, como sempre, pagando a conta! Outubro está aí: que tudo isso tenha pelo menos servido de inspiração para elegermos representantes à altura da grandeza de nosso país!
Como eu disse lá atras, toda a classe vai pagar essa conta... em primeiro momento, os criadores e os laticinios..., o sr carlos nascimento me pediu pra explicar onde estaria o prejuizo dos produtores de soja, trigo e milho... entao agora comece a ver, alias se vc conseguir ver alguma coisa que nao seja só de seu interesse proprio..., estamos todos no mesmo barco, repito primeiramente os criadores e pessoal do leite, em seguida toda a classe...
Eu penso que o transportador não pode ficar pagando aumento de diesel todo dia e o frete ficar no mesmo valor. Então aconselho os produtores a comprar caminhão e contratar motorista. Assim poderão fazer suas reclamações diretamente, sem colocar a culpa nos transportadores... Combinado?
Caro Tumeleiro... compra caminhão quem quer e sabendo da regra do jogo... logo, depois que comprou, que se vire... por acaso você tem garantia de alguma coisa ai na sua propriedade??? te garantem lucro de milho.. soja.. leite e suínos... no passado talvez meu amigo Pedrinho Sangali garantia ai na sua cidade o preço do porco... tchsvava cinque quili por cabeca...
Sou produtor e tenho caminhão. Os caminhoneiros tem seus fretes achatados há mais de um ano quando a Petrobras começou a fazer aumentos constantes do Diesel e não vi nenhum produtor reclamando que o frete estava barato!!!