Ações de tecnologia impulsionam Wall Street após isenção de tarifas para eletrônicos
(Reuters) - Os principais índices de Wall Street subiam nesta segunda-feira, impulsionados por ganhos nas ações de tecnologia, depois que a Casa Branca isentou smartphones e computadores das tarifas sobre produtos chineses, embora taxas adicionais sobre semicondutores continuem iminentes.
Os Estados Unidos revelaram as isenções na sexta-feira, mas o presidente Donald Trump disse que anunciará as taxas tarifárias para semicondutores importados nesta semana.
Produtos de tecnologia isentos serão submetidos a novas tarifas nos próximos dois meses, disse o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick. Essas categorias de produtos representam cerca de 20% das importações norte-americanas vindas da China, de acordo com o Deutsche Bank.
O Dow Jones subia 1,13%, a 40.666,10 pontos. O S&P 500 tinha alta de 1,49%, a 5.443,23 pontos, enquanto o Nasdaq Composite avançava 1,74%, a 17.014,81 pontos.
O setor de tecnologia da informação liderava os ganhos com alta de 2,3%. A maioria das ações de megacaps avançava, com a Apple subindo 5,4%.
As ações de chips também avançavam, com o índice Philadelphia SE Semiconductor saltando 1,1%.
As isenções aliviarão algumas pressões sobre o custo de bens de consumo, principalmente sobre os produtos da Apple, que se tornariam "impossíveis de vender" se as tarifas entrassem em vigor, disse Kim Forrest, diretora de investimentos da Bokeh Capital Partners.
"Parece que o governo Trump está respondendo à pressão dos consumidores... as enormes tarifas impostas à China também poderão ser reduzidas", disse Forrest.
A isenção foi a mais recente mudança nas políticas tarifárias de Trump, que têm aumentado as tensões comerciais entre os EUA e a China e provocado as maiores oscilações em Wall Street desde a pandemia da Covid-19, em 2020.
Depois de cair no início da semana passada, o S&P 500 registrou seu maior ganho semanal na sexta-feira desde novembro de 2023. Mas o índice ainda estava cerca de 4,5% abaixo dos níveis observados antes do anúncio do "Dia da Libertação" em 2 de abril.
(Por Lisa Mattackal e Purvi Agarwal em Bengaluru)
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